Testes de aferição de Covid têm até 99% de precisão

É o que revela uma pesquisa da Universidade de Brasília (UnB) com a parceria da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF)

Uma pesquisa da Universidade de Brasília (UnB) com a parceria da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) que avaliou a confiabilidade dos testes que detectam se a pessoa está ou não infectada com a Covid-19 revela que eles têm até 99% de precisão.

O estudo denominado de “Validação de Métodos para Diagnóstico e Estimativas de Prevalência pela Infecção por SARS-CoV-2” é coordenado pelo professor Wildo Araújo, que usou a população da Estrutural como base para chegar a essa constatação da acurácia dos testes rápidos.

Segundo o docente, o primeiro modelo analisado foram os testes rápidos de diagnóstico sorológico, em que se punciona a ponta do dedo e a partir de uma gota de sangue realiza-se o teste – e o outro modelo de teste analisado foi o que tem como princípio a quimioluminescência; neste exame utiliza-se o soro do sangue que é coletado por meio de uma punção venosa [coleta de sangue na veia].

A primeira forma de testagem, ou seja, o teste rápido para verificação de anticorpos, foi menos eficaz (52,0%) do que o teste de quimioluminescência (80,7%) que também é utilizado para detectar anticorpos (células responsáveis pela defesa do organismo) no organismo humano.

Quando a avaliação foi realizada sobre o teste de antígeno, que é comparado ao RT-PCR – teste conduzido no laboratório da UnB – nas pessoas residentes da Estrutural que estavam com sinais e sintomas clínicos e procuraram para atendimento clínico na UBS da Estrutural, o resultado apresentou ter sensibilidade de 77%.

A sensibilidade corresponde a porcentagem que um teste tem de positivar quando a pessoa tem a doença quanto maior a sensibilidade, menor a chance de resultados “falso-positivos”, enquanto a especificidade está relacionada a capacidade desse mesmo teste gerar resultados negativos nos indivíduos que não apresentam a doença que está sendo investigada quanto maior a especificidade, menor a chance de resultados “falso-negativos”.

“Esse tipo de testagem rápida de antígeno (que faz com amostra do nariz) detectou menos o vírus entre os doentes com Covid-19, mas consegue ter alta especificidade (99%), ou seja, se a pessoa não tem a Covid-19. O teste rápido se demonstrou excelente em conseguir gerar resultados negativos entre pessoas que de fato não tinham Covid-19”, explicou Wildo Araújo.

“Toda vez que surge uma nova doença infecciosa, precisamos entender, como política pública, quantos já adoeceram. Isso serve para entender o perfil de quem fica doente, quais testes funcionam e quantas vacinas devemos comprar”, emenda ele.

A pesquisa tem dois interesses: o primeiro é verificar o chamado grau de acurácia dos testes sorológicos da Covid-19. Depois, descobrir quantas pessoas de fato se infectaram com o Sars- CoV-2 no Distrito Federal.

A ideia do professor é visitar pelo menos 6.800 domicílios no Distrito Federal e fazer um verdadeiro raio-X da infecção do novo coronavírus em regiões administrativas como Taguatinga, Ceilândia, Setor Sol Nascente, Plano Piloto e Estrutural.

Finatec: “Importante papel de gerenciar e cuidar da parte burocrática”

O projeto conta com o recurso de R$ 6,5 milhões e tem gestão da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). “A Finatec tem o importante papel de gerenciar e fazer todo o processo licitatório de contratação, compra de produtos, insumos e equipamentos. A parte burocrática”, avalia o coordenador da pesquisa.

Finatec inicia o ano no azul

Mesmo nesse cenário incerto de pandemia, fundação consegue bater meta de cortar gastos e aumentar execução de projetos: em 2021 conseguiu utilizar quase 80% da verba orçada, que foi da ordem de R$ 126 milhões, superando o ano anterior, que, dos R$ 172 milhões, foram gastos com as pesquisas apenas R$ 70 milhões

O ano de 2022 também não será fácil para a economia brasileira. E não é preciso recorrer aos astros para prever isso, como muitas pessoas fazem em início e término de ciclos. Além de estarmos sob o fantasma de uma pandemia, que vive a nos assustar com a iminência de um novo lockdown por causa da sua nova variante Ômicron, ainda haverá eleições majoritárias, uma delas para presidente da República. Com isso, aqueles setores que dependem de verba da máquina pública para sobreviver vão sentir mais, uma vez que o período de execuções orçamentárias será curto.

Apesar de ter em sua carteira de parceiros financiadores dos projetos ministérios, autarquias e outros órgãos que compõem os governos federal e local, a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) fez o chamado dever de casa e conseguiu se preparar para esse período difícil. Por isso, a entidade vai passar ao largo dessa crise, caso venha de fato.

A previsão é do presidente da Finatec, Augusto Brasil, que, numa espécie de balanço anual, abriu com transparências a contabilidade da fundação para dar a boa notícia. “Muitos projetos geridos pela Finatec são financiados por meio de TED (Termo de Execução Descentralizada). Então, o orçamento dos ministérios é deslocado para estudos e pesquisas dentro da Universidade de Brasília (UnB). Por ser um ano eleitoral, haverá problemas orçamentários para o governo, que terá período curto em termo de execução orçamentária. Então, todo trabalho que a gente fez em 2021, foi tentar captar ao máximo possível de recurso para equilibrar o orçamento de 2022. E conseguimos deixar essa gordurinha para este ano”, revelou Brasil.

Por estar conectado de forma financeira e orçamentária ao ano anterior, o balanço de 2021 é na verdade referente ao biênio 2020/2021. Uma das importantes metas tomadas pela gestão de Brasil, que também é professor, foi o corte de despesa. Mas sem impactar no apoio e execução dos projetos. A medida foi um dos importantes braços para equilibrar 2022. “Tentando cortar gordura e, ao mesmo tempo, executando cada vez mais os recursos destinados para os projetos”, explica ele.

Aliás, esse foi outro fator importante nesse cenário de retomada do equilíbrio financeiro da Finatec: o aumento do uso de recursos destinados aos projetos. Em 2021, a fundação conseguiu utilizar quase 80% da verba orçada para aquele ano, que foi da ordem de R$ 126 milhões, superando o ano anterior, que, dos R$ 172 milhões, foram gastos com as pesquisas apenas R$ 70 milhões.  

“Em 2020, tínhamos de recursos a serem geridos, R$ 172 milhões – recursos que estão na Finatec para serem executados em dois ou três anos de projeto. A gente executou R$ 70 milhões em 2020. Em 2021, a gente passou a ter R$ 126 milhões. Só que a gente executou muito mais: R$ 103 milhões”, comemora o presidente.

O total de projetos desenvolvidos pela Finatec nesse período é impressionante: cerca de 600 pesquisas financiadas pelos chamados parceiros financiadores. Em 2020 eram 295 projetos. Já no ano seguinte, não só manteve a notável quantidade de projetos como subiu para 309.  “Esse foi o nosso trabalho: o de materializar esses recursos que estão disponíveis, aumentando a nossa eficiência nessa execução orçamentária para poder equilibrar mais ainda as contas”, ressalta Augusto Brasil.  

Pandemia

Ao longo dos anos, a Finatec precisou se renovar. A fundação deixou de ser a apenas gestora e passou a captar recursos e encontrar o pesquisador dentro da faculdade, para ampliar o seu papel fundamental que é o apoio à universidade.

Essa nova vertente da fundação foi base para enfrentar anos difíceis como esses inseridos em tempos de pandemia de Covid-19. Apesar de o balanço de 2018, 2019 e 2020se apresentar no vermelho, em 2021, houve uma melhora significativa. “Em 2019 a gente estava caminhando para um bom equilíbrio em 2020 e 2021, mas veio a pandemia. Fomos fortemente impactados pela pandemia”, avalia Brasil. 

Embora a pandemia tenha provocado impacto negativo em boa parte das instituições brasileiras – e com a Finatec não foi diferente -, tendo diminuído os investimentos em ciência, tecnologia e inovação, áreas afins da fundação, a Finatec conseguiu captar dois projetos mesmo em meio a esse cenário ruim.

Um deles ligado diretamente à pandemia, que foi o convênio com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal – FAPDF, denominado de “O Distrito Federal no combate à Covid-19”, que teve um aporte de R$ 30 milhões.  Junto à UnB, a Finatec passou a apoiar projetos de professores voltados a fomentar estudos, pesquisas e ferramentas que pudessem amenizar e combater a pandemia, como compartilhamento de respiradores em hospitais, máscaras especiais e até a manipulação de proteínas em seres vivos capazes de abater o novo Coronavírus, o transmissor da Covid-19.

“Curioso é que, se por um lado a gente perdeu em investimento como todo, mas também ganhou de um lado que não existia. Esse projeto é importante porque a própria FAP-DF teve interesse em financiar e apoiar projetos em função da Covid-19. Nele, a Finatec cumpre o seu papel, que é o de apoiar e captar recursos para investimento em ciência e tecnologia para UnB”, disse o presidente.

As pesquisas apoiadas pela Finatec, que está vinculada à Universidade de Brasília (UnB), são vastas e estão por toda parte. Desde tecnológicas até a área da construção civil, de petróleo e meio ambiente. Como é o caso do projeto Conexão Mata Atlântica, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

O convênio foi prorrogado também em meio aos anos de pandemia: no biênio 2020/2021. Considerado um sucesso, ele consiste em financiar e capacitar agentes de proteção e recomposição à floresta. “Ele financia a pessoa que está lá na terra protegendo a floresta ou recompondo a floresta. Agentes de proteção e recuperação dessa terra. Nós temos muito carinho por esse projeto. Pelo seu significado. Estamos tentando expandir essa mesma metodologia para outros biomas”, antecipa Brasil.

Esses contratos firmados não só atendem aos órgãos financiadores dos projetos de interesse, mas também capacita e a ajuda na formação de universitários para o mercado de trabalho. No biênio 2020/2021, a Finatec pagou, com recurso de projetos, aproximadamente 1,6 mil bolsas de pesquisas a estudantes e contratou 263 estagiários, somando os dois períodos.

“São momentos difíceis. Quando o país deposita os recursos para a tecnologia, essas entidades, como fundações, universidades, pesquisadores, correspondem com ciência e tecnologia, dando soluções muito boas para o país”, conclui Augusto Brasil.

Programa de pré-incubação da FAP-DF ajuda qualquer pessoa a virar um empreendedor

Com apoio da Finatec, UnB, IFB e Sebrae-DF, o CocreationLab DF oferece mentoria com direito a networking que possui uma metodologia própria a TXM Business. Tudo de graça.

É um sonho da maioria das pessoas o de trocar da condição de um simples funcionário para a de patrão montando seu próprio negócio. Mas muitos desejos se perdem pelo caminho por esbarrar naquela máxima de que, para isso, precisa de “tino para negócios”. 

Uma iniciativa da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), com apoio da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), da Universidade de Brasília, Instituto Federal de Brasília (IFB) e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF) tem desmistificado essa afirmação popular e ajudado empreendedores e sonhadores, nas áreas de tecnologia e economia criativa a abrirem seu próprio negócio.

Trata-se do CocreationLab DF, maior pré-incubadora de ideias do Brasil. O projeto oferece todas as ferramentas para transformar as ideias em negócios de verdade.  A segunda turma do DF está com inscrições abertas, com 75 vagas.

Para participar, o interessado tem de apresentar uma ideia ou um projeto. As ideias que têm potencial para virarem negócios passam por um processo de seleção e, depois de aceitas, recebem apoio para se transformarem em empresa, graças ao networking desenvolvido ao longo do processo, que possui uma metodologia própria, a TXM Business, desenvolvida e validada em Florianópolis – um dos principais pólos de inovação do Brasil – pelo professor Luiz Salomão Ribas Gomez, da Universidade Federal de Santa Catarina.

Um detalhe importante. Tudo é gratuito: desde a inscrição até os cinco meses de mentorias, palestras, workshops e o networking com o ecossistema do DF. Os participantes entram com uma ideia e saem com um plano de negócio estruturado.

Então, o que você, empreendedor, está esperando? As inscrições podem ser feitas até o dia 6 de fevereiro e qualquer pessoa pode participar. O projeto acontece em cinco polos: Campus Samambaia/IFB, Faculdade Gama da Universidade de Brasília (FGA/UnB), Universidade de Brasília Edifício CDT/UnB, Instituto Federal de Brasília – Campus São Sebastião e SebraeLab Parque Tecnológico de Brasília (Biotic).

Edital pode ser acessado em:  finatec.org.br/noticia/cocreation-lab-df-edital-2021-2/

Cases de sucesso

A primeira turma formou 37 projetos inovadores para o DF. Destes, destacamos dois cases de sucesso. O Chame a Lu e Vem Sem Glúten.  O primeiro é um aplicativo de contratação e prestação de serviços domésticos. Oferece pagamento por hora trabalhada com métricas e funções inteligentes. Além disso, também capacita os profissionais prestadores e intermedia o contato entre os clientes. “o cocreation foi a principal ferramenta de propulsão do nosso projeto”, destaca Thiago Rodrigues Silva, um dos sócios do Chame a Lu. Ao final dos cinco meses de mentoria já está com previsão de um primeiro aporte de 500 mil, para fevereiro.

O Vem Sem Glúten é oferece kits com alimentos totalmente sem glúten para o desenvolvimento de receitas seguras para pessoas celíacas (com intolerância ao glúten). Além do mix pronto de farinhas e açúcares, também é disponível uma receita em vídeo, que pode ser acessada via QR Code. “Eu tinha muitas ideias e queria fazer tudo. No fim, não fazia o que gostaria e não conseguia me organizar. O CocreationLab me ensinou a pôr o preço no meu produto e saber quais as etapas para desenvolver o meu negócio”, destaca a estudante de nutrição Marina de Carvalho Bueno, criadora do projeto.

“Atuante como sempre, necessária como nunca”: começam as comemorações dos 60 anos da fundação da UnB

Começaram hoje, 15/12, as comemorações aos 60 anos da Universidade de Brasília. O aniversário da instituição é só em 21 de abril, mas a data da primeira solenidade foi escolhida em referência ao dia em que a lei de criação da UnB foi assinada, em 1961.

Os representantes da Comissão UnB 60 Anos aproveitaram a oportunidade para reafirmar que a criação da Universidade foi um marco histórico na educação do Brasil. 

Fizeram parte da mesa a reitora e o vice-reitor da UnB, Márcia Abrahão e Enrique Huelva, o presidente da Fundação Darcy Ribeiro (Fundar), José Ronaldo, a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, o presidente do Instituto João Goulart, João Goulart Filho, a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brelaz, a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Flávia Cale e o professor José Geraldo de Souza Junior, representante da Comissão UnB 60 Anos. Mediados pela Decana de Extensão, a Profa. Olgamir Amancia Ferreira.

Nova marca: UnB 60 Anos

A Universidade de Brasília apresenta campanha institucional que rememora sua missão de ser “atuante como sempre, necessária como nunca” e ratifica seu compromisso com a pesquisa, o ensino, a extensão e com a sua dedicação ao país.

A identidade visual se baseia num farol que orienta, um radar que informa e uma antena que alcança. Os arquétipos balizaram a construção da marca da campanha UnB 60 anos, desenhada pela Secretaria de Comunicação (Secom) da Universidade de Brasília. A identidade visual também foi inspirada por outros elementos, como a natureza, o território brasiliense e a noção de movimento.

“Além de ressaltar os aspectos científicos e sociais da Universidade, a campanha visa aflorar o sentimento de pertencimento das pessoas à UnB, bem como explorar os vínculos entre a identidade do Distrito Federal e da instituição, que são muitos”, explica o coordenador de Comunicação Visual, Marcelo Jatobá.

Atenção, empreendedores: está aberta a seleção de projetos para segunda turma do Cocreation Lab Distrito Federal

Iniciativa da FAPDF, com apoio da Finatec, UnB, IFB e agora também Sebrae DF, programa já desenvolveu 37 ideias inovadoras na área de economia criativa

A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) publicou nesta quarta-feira (1/12) o edital de chamada para empreendedores interessado em participar do CocreationLab no Distrito Federal. O projeto é uma iniciativa da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-D)F e tem como apoiadores Finatec, Universidade de Brasília (UnB), Instituto Federal de Brasília (IFB) e Sebrae- DF. O objetivo é auxiliar no desenvolvimento de negócios inovadores por meio de metodologia própria.

O CocreationLab é o maior laboratório de ideação do país e ajuda empreendedores a transformarem suas ideias em realidade. O programa, que completou cinco anos em junho, oferece cinco meses de mentorias, palestras, workshops e networking, em encontros presenciais e metodologia própria, a TXM Business.

Presente em várias cidades do Brasil, o CocreationLab surgiu no Laboratório de Design da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mas rapidamente expandiu sua presença para outras regiões do País, por meio de parcerias firmadas com instituições públicas e privadas, Governos, Prefeituras e Universidades.

Esta será a segunda turma no Distrito Federal e qualquer pessoa pode inscrever sua ideia. Para participar do CocreationLab, o projeto dela tem de ser selecionado. O postulante terá acesso gratuito a mentorias com profissionais do mercado, palestras, encontros, seminários e muito networking ao longo de cinco meses.

Além dos quatro pólos da edição anterior, haverá uma novidade: será oferecido um polo no Sebrae Lab-Biotic, aumentando para cinco: Ipê Branco (UnB Darcy Ribeiro), Ipê Roxo (UnB Gama), Ipê Amarelo (IFB São Sebastião), Ipê Rosa (IFB Samambaia) e agora também Ipê Verde (Sebrae Lab – Biotic). Da primeira turma, encerrada há uma semana, saíram 37 projetos de inovação na área da economia criativa do Distrito Federal e Entorno.

 “O Governo do Distrito Federal acredita que a inovação aberta e o empreendedorismo inovador integram uma fórmula de sucesso para o desenvolvimento sustentável de Brasília. Por isso, a FAP-DF está investindo em ações e projetos voltados para o aquecimento do nosso ecossistema de inovação, seja para o desenvolvimento e ativação de soluções efetivas para necessidades e problemas da nossa sociedade, seja para a geração de oportunidades e para a construção da trilha que levará Brasília ao patamar de cidade inteligente. Projetos como o Cocreation Lab são nossas ferramentas para a promoção dessa inovação e contar com a expertise da maior rede de pré-incubadoras do País para ajudar os empreendedores do DF a desenvolverem seus negócios nos dá a segurança de que nossos investimentos estão sendo qualificados e resultarão em benefícios para a cidade e para a população”, afirma o diretor-presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior.

“No Cocreation Lab o conhecimento é disseminado através de mentoria e orientação, ajudando empreendedores a estruturarem suas ideias no papel antes de realizá-las. Promover e apoiar o desenvolvimento de inovação, atendendo à sociedade, é missão da Finatec. O Cocreation Lab DF, uma concretização dela. O propósito da Fundação é esse: conectar e apoiar pessoas interessadas em melhorar o mundo através do conhecimento aplicado”, comenta o diretor presidente da Finatec, Augusto César de Mendonça Brasil.

A Diretora do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da UnB, Marileusa Chiarello, disse que a equipe está muito entusiasmada com a segunda turma. “Iniciativas como essa, que conectam a universidade com a sociedade, têm potencial para gerar oportunidades para todos e promover o desenvolvimento socioeconômico do DF. A experiência de contribuir para transformar ideias em negócios inovadores viáveis é muito enriquecedora e fortalece o ecossistema de inovação”, destaca ela.

O gestor do SEBRAE LAB para economia digital, startups e TIC, Johann Bischof, acrescentou que a Cocreation Lab conseguiu proporcionar um novo capítulo na história do ecossistema de inovação do DF ao disseminar conceitos e estimular o desenvolvimento de ideias em projetos de verdade. “Mostrou o potencial que os empreendedores do IFB e UnB possuem para a inovação. Para 2022, com o lançamento da nova turma, se consolida ainda mais como o ponto de referência de encontro e promoção à inovação no ecossistema do DF”, disse.

“O CocreationLab DF trouxe uma proposta inovadora de desenvolver o empreendedorismo e transformar ideias em negócios. A primeira turma mostrou que o projeto foi um sucesso, transformando a realidade dos participantes. Em 2022 vamos ampliar o projeto e trazer mais empreendedores para os nossos laboratórios”, comenta Giovanna Tedesco, Pró-Reitora de Pesquisa e Inovação do IFB.

Idealizador do CocreationLab, o professor Luiz Salomão Ribas Gomez comemorou o sucesso da iniciativa pioneira no DF. “Tínhamos um desafio, que era ajudar a aquecer o ecossistema da Capital Federal e o número expressivo de ideias que avançaram para a próxima etapa, que é a de validação no mercado, mostra que fomos bem sucedidos”, afirmou.

Brasília produzirá primeiro teste de Covid-19

 Departamento de Biologia Celular da UnB está realizando pesquisa de diagnóstico da doença com proteínas desenvolvidas em células de insetos e plantas

A Universidade de Brasília está muito perto de começar a produzir o primeiro kit de diagnóstico de Covid-19 com proteínas desenvolvidas em células de insetos e plantas a partir da aplicação de gene do Coronavírus (transmissor da doença) nesses seres vivos.

Com a gestão da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), o Projeto “Geração de insumos biotecnológicos utilizando diferentes sistemas” deve levar  seis meses para liberar os primeiros protótipos de teste de Covid-19 nas pessoas.

O exame que identificará se uma pessoa está contaminada pela doença é o resultado de uma pesquisa iniciada no ano passado pelo Departamento de Biologia Celular da UnB. Os biólogos conseguiram clonar o gene que codifica as proteínas da capa do Coronavírus.

A partir da coleta dessas amostras, introduziram o material em células de plantas e insetos e começaram a obter um novo tipo de proteína capaz de reagir à presença do vírus em sangue contaminado, detectando, assim, a presença do Coronavírus, que é o vetor da Covid-19.

O trabalho científico é coordenado pelo professor Bergmann Ribeiro, da UnB, em parceria com o professor Tatsuya Nagata (também da universidade) e com outros professores da Universidade Federal de Goiás, onde estão os soros (com amostras de sagues) de pessoas infectadas com o Coronavírus disponíveis para a experiência.

“A principal vantagem é o custo e o encerramento da demora para ser aprovada por um controle de qualidade. O teste será bem mais em conta. E a detecção, muito mais rápida. Esse vírus veio para ficar. Então, vamos precisar desses teste o tempo inteiro”, salienta o docente.

A pesquisa já rendeu reconhecimento internacional. A revista científica Journal of Virological Methods  publicou um artigo na semana passada sobre o procedimento de purificação dessa proteína em células e insetos. “Ninguém tinha ainda publicado um trabalho numa revista científica relacionada à purificação dessa proteínas do Coronavírus em células de insetos”, enfatiza Bergmann.

Equipamentos

O coordenador da pesquisa destaca a importância do apoio da Finatec no trabalho. A fundação agiliza o papel de gestão dos recursos na aquisição de material, insumos e equipamentos utilizados pela equipe de pesquisadores, fazendo pesquisa de preços e cotação. “O pesquisador não tem dor de cabeça com a burocracia. Vai ter mais tempo para se dedicar à pesquisa”, ratifica.

Um dos maquinários adquiridos pela Finatec com serventia ao trabalho foi a Leitora de placa, responsável por fazer a interação da proteína produzida em plantas e insetos com o anticorpo que está no sangue da pessoa. “Se tiver anticorpo com o vírus nessa pessoa, a máquina detecta”, explicou o docente.

O projeto “Geração de insumos biotecnológicos utilizando diferentes sistemas” faz parte do convênio 003/2020, celebrando entre a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (Fap-DF) e a Finatec, que tem como objetivo a conjunção de esforços entre os partícipes, por mútua cooperação técnico científica, visando apoiar a execução e o desenvolvimento de projetos e ações de Pesquisa, Inovação e Extensão destinadas ao combate à COVID-19.

Economia criativa: Cocreation Lab DF forma primeiras turmas de empreendedores

Ao todo, 37 projetos apresentam seus pitches finais a partir desta segunda-feira (22)

Parte de um amplo programa de fomento à inovação no Distrito Federal, o Cocreation Lab conclui as primeiras turmas a partir desta segunda-feira (22), com o início dos pitches finais de 37 projetos de economia criativa. As apresentações serão transmitidas ao vivo e seguem até quinta-feira (25).

Durante cinco meses, os projetos receberam apoio de 130 mentores, que ajudaram os futuros empreendedores na formatação dos negócios, com centenas de horas de mentoria, diagnósticos e mais de 50 eventos gratuitos. Nesse período, especialistas em diversas áreas da economia criativa ajudaram a tirar sonhos da cabeça e a colocá-los no papel, em áreas como moda, agronegócio, design, games e nanotecnologia.

 “Mais de 60% dos projetos inscritos chegaram a esta fase, o que é um número extraordinário, que mostra o potencial do ecossistema do Distrito Federal”, comemora Luiz Salomão Ribas Gomez, idealizador do CocreationLab e consultor da TXM Business, startup responsável pela metodologia usada no projeto.

O CocreationLab do Distrito Federal é parte integrante do programa de animação do Ecossistema de Inovação do Distrito Federal, uma parceria entre a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), com apoio da Universidade de Brasília – através do CDT (NIT DA UnB) – e do Instituto Federal de Brasília.

No DF, dois polos de Cocreation Lab estão localizados na UnB: um no campus Darcy Ribeiro e outro no campus FGA. Os outros dois ficam nos campus do IFB: em Samambaia e São Sebastião. Ainda em 2021, será lançado o edital de seleção para cinco novas turmas, uma delas com apoio do Sebrae.

Veja os projetos que serão apresentados em cada espaço do DF:

Ipê Rosa

Bio Farm

Kursay

EntregaFer

Chayim

Coopertronik

Ipê Roxo

Akvofluo

Chame a Lú

Conecta Jobs

Dyona

Foodtech

IdeiaSpace

Nutriva Kids

Sócius

Veggi e Taís

VibeUp!

Ipê Branco

ProSenior

Bamburiti

Cromática

Escrita Consciência

Groof

Nanosensors

Levare Bioprocessos

BUMI

Experience Box

EngiTech

P-Last

Arena Gamer BSB

Recarregue

Envoltoria Embalagens Agroecológicas

Ipê Amarelo

Virtual Design Fla´s

Vem Sem Glúten

Venda Mais na Sua Região

Fenix Pintura por Elas

Reforço e Acompanhamento Escolar e Inovação

Digital Startups Inovação e Consultoria

Projeto apoiado pela Finatec desenvolve ferramenta que conecta alunos à escola em tempo real

A ferramenta está no pacote de produtos desenvolvidos para aproveitar tecnologia adquirida na pandemia. Governo Federal investe R$ 3,5 bilhões com a conectividade nas escolas públicas do País. Objetivo é não deixar que esse recurso vá para o ralo.

O agravamento da pandemia de Covid-19 fez com que a nossa sociedade se adaptasse aos novos tempos impostos pela expansão da doença. Muitos paradigmas foram quebrados. Como por exemplo, as atividades presenciais. Uma das formas encontradas para compensar a ausência de trabalhadores, artistas, professores, alunos foi a aquisição de tecnologia.

O afastamento das crianças das escolas gerou gastos no sistema educacional, acelerando a introdução de certa tecnologia que pode auxiliar no processo de aprendizagem. O governo federal está gastando agora R$ 3,5 bilhões em conectividade de alunos com as escolas.

Mas, com a volta à normalidade, o desafio agora é evitar que, após o retorno das atividades presenciais, esse dinheiro público que foi gasto com tecnologia seja perdido com o abandono dela.

Ao aceitar o desafio, a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE), está apoiando o “Projeto Desenvolvimento Regional Governo Pós Pandemia”.

Um dos objetivos do projeto é fazer com que a tecnologia utilizada no período da pandemia seja útil daqui para frente. “Se você não tem escola envolvida na execução daquela nova tecnologia, o desenvolvimento é pífio. Para que tenha utilidade no pós-pandemia, o resto precisa funcionar também. Essa é uma das preocupações do projeto”, explica o coordenador técnico, o professor José Carneiro da Cunha.

Iniciado em abril de 2020, quando o número de mortes provocadas pela pandemia aumentava, o projeto voltado para a educação básica, que vai

da primeira série da alfabetização ao ensino médio, começou a estudar os desdobramentos da pandemia sobre a educação.

Entre os aspectos diagnosticados no âmbito educacional, está a violência contra crianças cometida em casa, a necessidade de obras de tecnologia para colégios, novos conceitos arquitetônicos, melhorias na segurança do transporte escolar, entre outros.

Então, a iniciativa apoiada pela Finatec desenvolveu uma série de 35 produtos que visam solucionar os fatores diagnosticados na pesquisa. Vão desde o emprego de tecnologia capaz de constatar se uma criança sofre violência em casa a melhorias para as escolas, como o emprego de tecnologia, uso de tabletes e sistemas capazes de conectar os alunos ao corpo docente em tempo real.

O Projeto que tem recurso da ordem de R$ 90 milhões do FNDE está sendo implementado em 200 escolas públicas do País (três delas no Distrito Federal).

Uma das ferramentas permite fazer um acompanhamento em tempo real do desenvolvimento cognitivo do estudante. “Dá para saber, por exemplo, em qual disciplina ele tem mais dificuldade, pela quantidade de vezes que ele tentou resolver uma questão ou exercício. Vai ficar disponível na rede. Ao final, o professor recebe um e-mail com uma série de materiais relacionados com a dificuldade diagnosticada do aluno, que vai ter acesso via professor”, explica Carneiro. Segundo ele, até abril de 2023, serão contemplados 11 mil alunos.

A tecnologia será um importante aliado do professor, mas não vai suprimir sua importância em sala de aula. “Uma coisa que fica clara no projeto é que não se substitui o professor”, afirma o coordenador do projeto, José Carneiro.

Descarte Correto

Resíduos gerados na produção de face shields são doados para cooperativa de catadores

Alunos e professores da graduação e pós-graduação de engenharia da Universidade de Brasília (UnB) produziram mais de 20 mil protetores faciais (face shields), desde o primeiro caso de Covid-19. As máscaras foram doadas para médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes da segurança pública, profissionais que estão linha de frente no combate a pandemia desde o início.

Depois de 18 meses de trabalho, os resíduos gerados pelo projeto Produção Vida 2020 foram doados para a Recicla Vida, uma cooperativa de catadores de lixo. Foram entregues milhares de carretéis de plástico, placas de petg e papelão, que deverão ser triturados e vendidos.

“Ajudamos a proteger vidas, sem deixar de lado o cuidado com o meio ambiente”, afirma a Andrea Santos, professora Doutora em Engenharia de Produção, coordenadora do Laboratório Aberto de Brasília da UNB.

A ação contou com o apoio da Fundação de Empreendimento Científicos e Tecnológicos (Finatec), responsável pela gestão do projeto e transporte do material. Entre as prioridades da Finatec está o gerenciamento correto dos resíduos sólidos, por isso desde 2019, possui um plano estratégico para reduzir a sua produção de lixo e, também, realizar a reciclagem e a destinação correta dos rejeitos gerados pela fundação. Parte dos recursos investidos no projeto foi disponibilizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).

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