Por meio de edital, foram selecionados 100 empreendedores do Distrito Federal que receberão capacitação durante seis meses
O Instituto Federal de Brasília (IFB) está investindo R$250 mil na capacitação de 100 micro e pequenos empreendedores do Distrito Federal. Os cursos, com duração de seis meses, são ministrados por professores e alunos bolsistas e os recursos são fruto de uma emenda parlamentar da deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF).
O programa abriga 10 projetos de extensão coordenados por docentes do IFB. Cada um tem uma destinação, desde desenvolvimento de planos de negócios até estratégias digitais. Alguns apoiam na área de alimentos e gastronomia, oferecendo consultoria de desenvolvimento de rotulagem, por exemplo.
A coordenadora do programa, Carla Simone Castro explica que o grupo foi selecionado por meio de edital e de uma parceria com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). E cada projeto atende entre cinco e 10 empreendedores por meio do desenvolvimento do negócio e suporte técnico-operacional que visem ao aprimoramento das atividades empresariais.
A primeira iniciativa de apoio aos micro e pequenos empreendedores ocorreu em 2020, ainda na pandemia. Em 2022, houve uma proposta nacional, e o IFB Brasília participou apoiando sete projetos de iniciativa nacional da rede federal. “Este ano tivemos a iniciativa de fazer nosso próprio projeto de empreendimento, o que se tornou possível graças à emenda da deputada Paula Belmonte. As iniciativas anteriores se mostraram muito eficazes, com cerca de 42% dos participantes partindo para a formalização”, comemora.
Parque Científico e Tecnológico da UnB se consolida com investimentos de R$ 30 milhões e terá até hotel
O Parque Científico e Tecnológico (PCTec) de Brasília passa por um processo de consolidação e crescimento com investimentos que totalizam cerca de R$ 30 milhões ao longo de 2023 exclusivamente em infraestrutura e modernização. Além da construção de novos espaços, parte da estrutura que existe está em reforma.
A grande novidade é o estudo, já iniciado, para a construção de um hotel moderno no PCTec, que será um laboratório e escola de inovação para a área de turismo e hotelaria. Se aprovado, o prédio será erguido ao lado da Finatec e atende ao Marco Legal da Inovação, que sugere a existência de estrutura de apoio em parques tecnológicos para facilitar a vinda de empresas estrangeiras para o PCTec. Além disso, o hotel impulsiona a internacionalização da UnB abrigando pesquisadores e alunos estrangeiros no Campus.
Segundo Carlos Gurgel, diretor do Parque Científico e Tecnológico da Universidade, e professor do Departamento de Engenharia Mecânica da UnB, o hotel terá o conceito self-service em que o cliente contrata tudo pelo celular. “A pessoa faz o check-in, contrata a comida num mini-mercado dentro do hotel; contrata o serviço de lavanderia, aluga bikes, enfim, todos os serviços disponíveis, ela tem acesso e resolve tudo pelo celular”, adianta Gurgel que também é conselheiro na Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec).
Ambiente de inovação
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) aprovou a construção da sede do Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído (Pisac), que é a plataforma de inovação tecnológica do PCTec. O investimento é de aproximadamente R$ 4,5 milhões. O Pisac tem uma atuação ampla e autossustentável, que vai desde a concepção de projetos até a operação do ambiente construído. É parte de suas atribuições ser “um catalisador de capacidades técnicas consolidadas dentro e fora do país, visando à pesquisa e ao desenvolvimento com foco na inovação e na sustentabilidade do ambiente construído”.
Divulgação PISAC
O professor Carlos Gurgel explica que esse projeto já está nas mãos da Finatec, que vai licitar e executar a obra. A construção do Centro de Biotecnologia Molecular (C-Biotech), também está em andamento e vai funcionar ao lado do Pisac, segundo ele.
Perspectiva – Centro de Biotecnologia Molecular C-BIOTECH – Divulgação UnB
Outra novidade é que, uma parceria entre o PCTec e a Finatec, vai possibilitar que empresas e startups ocupem o Bloco H. Os interessados podem concorrer por meio de um edital que está aberto. “A Solar Bolt, que já está no parque, manifestou interesse em montar uma oficina no Bloco H”, conta Gurgel.
O antigo prédio da Fubra está sendo reformado, com previsão de término da obra para o fim do ano. A Samsung demonstrou interesse em ocupar parte do imóvel, cuja área total é de 1,4 mil metros quadrados. Em breve será aberto um edital para a seleção de outras empresas da área de inovação e tecnologia interessadas em ter uma sede no Parque Tecnológico. Outro espaço que está em reforma é a atual sede do PCTec, ao lado da Finatec. Para este espaço também há um edital no ar para a seleção de interessados em ocupar o prédio.
Todos ganham
Mas como se dará a conexão do Parque Tecnológico com o mercado? Segundo Gurgel, a ideia é atrair empresas para a UnB e estabelecer ligação direta da universidade com o mercado. “É uma troca: a empresa leva soluções para o mercado e o mercado traz suas demandas para a universidade que podem ser solucionadas com apoio de sua estrutura de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. É a essência do apoio à inovação”. Na outra ponta, ganham os estudantes que, além de divulgar trabalhos científicos, atuam de forma mais forte na busca prática de soluções de inovação e tecnologia.
Memória
O PCTec/UnB foi criado pela Resolução 14/2007 do Conselho Diretor da Fundação da Universidade de Brasília, tendo como propósito estabelecer a construção de novas relações institucionais entre a universidade, o setor privado, o governo e a sociedade.
Conforme a Resolução nº 06/2020 do Conselho Universitário, o PCTec é responsável por estabelecer relacionamentos com instituições externas, públicas ou privadas, visando a atrair investimentos para inovação, criar e apoiar parcerias com a universidade e promover o desenvolvimento do ambiente de inovação
Divulgação UnB Notícias
Principais ações
Incentivar a interação entre empresas, governo e a comunidade científica, estabelecendo parcerias com instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais com foco em PD&I;
Fomentar a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação;
Atrair investimentos públicos e privados para inovação tecnológica, visando geração de riqueza e bem estar social;
Abrigar e apoiar o desenvolvimento de empresas de base tecnológica;
Gerar novos padrões de empregabilidade nas empresas parceiras do PCTec/UnB, focando na inserção de mão de obra qualificada;
Transformar os resultados de PD&I em produtos, processos e serviços tecnológicos para atender a demandas da sociedade e do mercado;
Contribuir para a transformação do Distrito Federal em um dos grandes centros econômicos do País e pólo gerador de alta tecnologia.
Painel vai apresentar boas práticas de Lisboa e de Brasília, além de trazer informações sobre tendências de mobilidade sustentável
As boas práticas em mobilidade urbana são o tema de um painel promovido pelo Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes (Ceftru/UnB) em parceria com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). O painel “Mobilidade Urbana – Desafios e melhores práticas – Estudo de caso Lisboa e Distrito Federal” é o primeiro passo para as ações do HUB de Mobilidade Urbana, iniciativa que tem como missão reunir pesquisadores e gestores públicos para a formulação de políticas que, de fato, promovam o ir e vir da população com segurança, de forma sustentável, saudável e prazerosa.
O evento vai acontecer em 25 de abril, das 9h às 11h, na Finatec e é aberto ao público e gratuito, mas é necessário fazer a inscrição pelo Sympla. Entre os convidados estão o professor doutor Tiago Lopes Farias, da Universidade de Lisboa – Instituto Superior Técnico; a professora doutora Fabiana Serra de Arruda, da Universidade de Brasília; o professor doutor Augusto César de Mendonça Brasil, diretor-presidente da Finatec, Valter Casimiro Silveira, servidor de carreira do DNIT e Osório Coelho, da Setec/MCTI.
Anfitrião do evento, o professor Augusto Brasil explica que este é o primeiro passo para a formação de um Hub na área de mobilidade. “O objetivo é colocar as pessoas em contato para conversar sobre esse assunto e identificar boas práticas. Neste sentido, estamos trazendo o Tiago Farias que já atuou como gestor da empresa de estacionamentos superficial e subterrâneos, além de ter sido do conselho da operadora de ônibus, bondes e elevadores de Lisboa”, explica. Já Valter Casimiro vai falar sobre o que tem sido feito para melhorar a mobilidade do no Distrito Federal.
Conexões
Com o evento, a Finatec cumpre sua missão de conectar o conhecimento da universidade com a sociedade e, ao mesmo tempo, trazer as demandas da sociedade para serem solucionadas pela academia. O Ceftru é um centro de produção de conhecimentos na área de transportes e vai apresentar as principais linhas de pesquisa neste setor.
O próximo passo do Hub Mobilidade Urbana será a promoção de eventos e cursos de imersão de pesquisadores e tomadores de decisão em países onde o sistema está mais avançado, como Alemanha, Espanha, Portugal e França, como cita o professor Augusto Brasil. “Pensamos em capacitar as pessoas, mandá-las para a Europa, por exemplo, para que possam conhecer e identificar os sistemas de mobilidade em Berlim, Lisboa, Paris, Madri e, assim, desenvolver a formação de alto nível para as pessoas envolvidas com mobilidade”, defende. Por isso, segundo Augusto Brasil, também é importante o diálogo e o engajamento de integrantes do governo que possam financiar estudos e projetos nesta área para que a mobilidade no país se desenvolva de forma mais rápida e sustentável.
Na Europa, boa parte do debate é guiado pela necessidade de redução da emissão dos gases de efeito estufa, por exemplo. No Brasil, não é assim. Tem se falado sobre planos de transporte sobre trilhos, especialmente com trens e metrôs, que reduzem a emissão desses gases, mas este não tem sido um balizador, especialmente no DF, afirma Augusto Brasil. “O metrô não teve investimento na última década. A implantação do BRT não foi concluída e é apenas uma via segregada para ônibus. Os investimentos feitos – o Trevo de Triagem Norte, o viaduto do Sudoeste e o túnel de Taguatinga – são, especificamente para os veículos particulares. Enquanto forem priorizados investimentos para veículos particulares, o transporte público fica do jeito que está”, alerta Augusto Brasil.
Painelistas Prof Dr. Tiago Lopes Farias – Universidade de Lisboa – Instituto Superior Técnico Profa Dra. Fabiana Serra de Arruda – Universidade de Brasília (mediadora) Prof Dr. Augusto César de Mendonça Brasil – Finatec (anfitrião) Valter Casimiro Silveira – Servidor de carreira do DNIT Osório Coelho – Setec/MCTI
As inscrições para a quarta turma do CocreationLab DF abrem nesta quinta-feira (26). O maior programa de pré incubação do país é uma iniciativa da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF), com apoio da Finatec, UnB, IFB e Sebrae DF e utiliza a metodologia TXM (Think, Experience, Manage) para ajudar a tirar ideia do papel e transformá-las em negócios, por meio de mentorias, workshops, palestras e outras atividades, tudo gratuito. As inscrições podem ser feitas pelo inscrever.txm.business.
O programa é para qualquer pessoa que queira tirar do papel suas ideias e começar a empreender. É necessário preencher o formulário e informar qual é a sua ideia. Todos os participantes passarão por uma seleção, que irá escolher as 75 com maior potencial para se transformarem em negócios. O programa já ajudou a formar 114 empresas de economia criativa no DF.
A última turma, realizada no segundo semestre de 2022 apresentou projetos de inovação em diversas áreas: tecnologia, vestuário, cosméticos, gastronomia, audiovisual, saúde, educação, arquitetura e artesanato. O trabalho foi concluído com o Pitch dos Pitches, que aconteceu no Sebrae Lab e reuniu os ganhadores de cada polo.
As atividades são divididas em cinco polos: Campus Samambaia/IFB; Faculdade Gama da Universidade de Brasília (FGA/UnB); Universidade de Brasília Edifício CDT/UnB; Instituto Federal de Brasília – Campus São Sebastião e Parque Tecnológico de Brasília – BIOTIC. Marileusa Chiarello, Diretora do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da UnB.
No dia 06 de julho, foi publicada no Diário Oficial da União, a Portaria Conjunta nº 103, de 4 de julho de 2022, por meio da qual o MEC/MCTI autoriza a Finatec a apoiar o HUB/UnB/EBSERH por mais 1 (um) ano. A Portaria entrou em vigor na data da sua publicação.
A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – Finatec – comunica que seu Conselho Superior irá se reunir para eleger 01 (um) membro para compor o Conselho Superior da Fundação, cujo mandato expira em 26.11.2022, podendo ser reconduzido por um período de mais 02 (dois) anos.
A Finatec convida a comunidade acadêmica, científica, tecnológica e empresarial de Brasília a se candidatar.
Os interessados deverão encaminhar carta de manifestação dirigida ao Conselho Superior da Finatec, contendo o nome completo, dados pessoais e a qualificação profissional, acompanhada de curriculum vitae para o endereço eletrônico finatec@finatec.org.br até o dia 01 de julho de 2022.
O resultado da eleição será divulgado no site da Fundação.
O F2DSys é uma ferramenta de reconhecimento biométrico facial que utiliza dados de GPS para comprovar que determinado usuário realmente encontra-se no local informado
A Universidade de Brasília (UnB) lançou no último dia 18 (segunda-feira) um aplicativo que faz reconhecimento facial por meio do celular e promete auxiliar no combate às fraudes em faculdade, cursos e até em concursos públicos. A ferramenta foi desenvolvida com recursos do Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e o apoio da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec).
Para utilizá-lo, basta que a pessoa verificada – aluno, concursando – tenha um dispositivo móvel (celulares) em mãos com câmera e GPS. O aplicativo desenvolvido pelo Instituto de Ciências Exatas juntamente com o Departamento de Ciência da Computação da UnB opera um sistema gerenciador baseado em microsserviços, com acesso web. Todas as comunicações, dados e protocolos do sistema são rastreáveis e auditáveis, garantido a confiabilidade do processo.
O projeto surgiu a partir de uma demanda da FAP-DF: de substituir as folhas de chamadas de alunos em cursos de capacitação por um programa ou aplicativo mais moderno. “Nos apresentaram esse problema de como conferir a presença real dos estudantes nos cursos de capacitação e criamos o F2DSys”, disse o coordenador do projeto, professor Marcus Lamar.
O sistema pode ser aplicado em qualquer caso em que se requeira garantir que uma determinada pessoa esteja presente fisicamente em um local, data e hora definidos. Então, além da aplicação no controle de frequência dos cursos de capacitação da FAP-DF – que envolvem aulas em diferentes horários e nos mais diversos locais do DF, pode ser usado como ponto eletrônico, gerenciamento de pessoal, acompanhamento de comitivas e eventos.
O projeto passou no teste. “Foi feito um estudo de caso em quatro disciplinas da UnB (cerca de 200 usuários) para aferir a presença do aluno nas aulas durante o semestre 2021/2. No entanto devido à pandemia de Covid-19, o critério de validação da localização do aluno não foi testado exaustivamente, tendo sido possível registrar apenas onde o aluno estava geograficamente em cada aula”, disse Lamar.
A pesquisa foi totalmente financiada pela FAP-DF, que investiu mais de R$ 2,5 milhões. Para se isentarem da preocupação e burocracia de aquisição de materiais e gerenciamento do recurso, a equipe de pesquisadores liderada por Marcus Lamar contou com a ajuda da Finatec, que emprestou sua expertise no assunto.
“É importante salientar que a intenção não é monitorar ninguém. Mas sim verificar. Então, a pessoa que irá fazer uma prova ou concurso baixará o aplicativo pelo QR Code fornecido pela banca ou professor para registrar sua presença. A pessoa aponta para o rosto. É coletada a imagem. Ela é computada e verificada e é feita a devolutiva ao aluno com a menção se houve sucesso ou não na verificação de sua identidade visual. Em caso de negativa, o sistema gera um alerta”, emenda o professor Flávio Vida, que também integra a equipe de Marcus Lamar.
Além deles, a equipe de pesquisadores mobilizada no projeto é composta pelas professoras Carla Koike e Aleteia Araújo, dois pesquisadores graduados, um aluno de doutorado e sete outros estudantes de graduação dos cursos de Bacharelado em Ciência da Computação, engenharia Mecatrônica e da Computação.
O projeto teve duração prevista inicialmente para 18 meses, mas teve de ser estendido para 25 meses devido aos efeitos da pandemia.
São 20 mil vagas para jovens negros e mulheres entre 18 e 29 anos interessados em aprender as técnicas do empreendedorismo e aplica-las na região onde moram
Despertar o lado empreendedor em jovens interessados em montar ou tirar da informalidade seu próprio negócio em regiões consideradas áreas de vulnerabilidade. Esse é o principal objetivo de um programa inclusivo oferecido gratuitamente pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) – Secretaria Nacional da Juventude.
A região escolhida para ser piloto desse curso é a do Centro-Oeste. O início da capacitação está previsto para o dia 23 de maio, quando haverá a primeira etapa. A fase inicial consiste em curso on-line com duração de 40h. Podem se inscrever pessoas do Distrito Federal, Goiás, Matogrosso e Matogrosso do Sul.
A Finatec é a executora do projeto, que é financiado pelo MMFDH. A fundação é a responsável por todo o programa. A primeira etapa foi o planejamento, que consistiu na coleta de dados e na análise do território, do perfil desse jovem negro e dessa mulher do Centro-Oeste e nas estratégias de atuação.
As inscrições começam nesta segunda-feira (14/3) e a capacitação está prevista para 23 de maio. O programa é divido em grupos. Serão 20 mil alunos, sendo dez mil do sexo feminino e dez mil jovens e negros.
Ao término da primeira etapa, que consiste no curso on-line de 40h de duração, serão selecionados mil alunos de cada grupo, que irão para uma segunda fase dessa chamada jornada, participando de oficinas, encontros e mentoria junto à Rede de Acolhimento Horizonte do Empreendedor, formada por técnicos, pesquisadores e especialistas da Finatec e parceiros locais.
Lá, esses dois mil jovens serão incentivados a tirar seus projetos do campo da ideação ou da informalidade – para aqueles que já realizam atividades comerciais em seu local de moradia, como costureira que faz pequenos consertos, vendedor de lanche. Eles vão receber orientações visando a elaboração de um plano de negócios, que irá possibilitá-los a ter acesso a microcrédito orientado.
Jornada
Os 100 melhores planos de negócios vão participar durante seis meses de uma mentoria mais próxima e personalizada, visando o acesso ao microcrédito orientado. “O curso possibilitará o contato com conceito de empreendedorismo e tudo o que envolve o empreender, como canais de venda, relação comercial com o próprio território em que ele está inserido, de que forma se posicionar no mercado. Também possibilitar acesso a parceiros que vão ofertar o microcrédito orientado. É uma verdadeira jornada”, explica a coordenadora do programa Jornada e Rede de Acolhimento Horizonte do Empreendedor, Sandra Fernandes.
O Ministério da Mulher, da Família e do Direitos Humanos (MMFDH) formalizou, no dia 23 de dezembro de 2021, uma parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec).
A parceria visa proporcionar a realização de estudos, pesquisas e relatórios que vão apoiar o Governo Federal na promoção de um melhor atendimento a crianças e jovens indígenas em situação de vulnerabilidade social. O acordo foi firmado durante a 14ª reunião do Grupo de Trabalho designado para tratar sobre o tema. O investimento do Governo Federal será de R$1,6 milhão.
“Historicamente, temos quase 70 projetos realizados com o MMFDH e o PNUD. O tema da criança e do jovem indígena é importante porque podemos impactar diretamente na vida de milhares de pessoas e nos deixará com a sensação de missão cumprida, de um legado que ficará para a população”, apontou o diretor-presidente da Finatec, Augusto Brasil.
As 10 iniciativas integram o Projeto Estratégico Plano de Ação de Defesa das Garantias de Direitos das Crianças e Jovens Indígenas, que é composto por quatro eixos e 38 ações. O Grupo de Trabalho sobre Crianças e Jovens Indígenas em Situação de Vulnerabilidade, criado pela Portaria nº 869, de 22 de março de 2021, é um órgão de assessoramento, consultivo e de estudo, destinado também a fomentar discussões sobre o tema.
O Plano de Ação de Defesa das Garantias de Direitos das Crianças e Jovens Indígenas será implementado, inicialmente, em comunidades indígenas dos estados de Mato Grosso (Xavante), Mato Grosso do Sul (Dourados-Guarani Kaiowá) e Roraima (Yanomami).