Informamos que no dia 12 de dezembro de 2024 (quinta-feira), não haverá expediente na Finatec. Retornaremos às atividades normais no dia 13/12/2024 (sexta-feira).
O projeto está em fase de contratação da Finatec e recebimento de recursos. O estudo é uma demanda aprovada durante a 7ª Marcha das Margaridas ocorrida em agosto deste ano
A Universidade de Brasília está prestes a começar uma pesquisa para, entre outras coisas, criar o Observatório de políticas públicas para mulheres do campo, águas e floresta. O projeto está em fase de contratação da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) — que vai gerenciar os recursos— e de recebimento da verba. O estudo é uma demanda aprovada na 7ª Marcha das Margaridas ocorrida em Brasília nos dias 15 e 16 de agosto deste ano.
O estudo denominado Projeto de Pesquisa Margaridas do Campo, água e floresta: formação e construção do Observatório de Políticas Pública, é articulado pelo movimento social que organiza a Marcha das Margaridas – a Secretaria de Mulheres da CONTAG que será parceira deste Projeto com a UnB. A pesquisa, prevista para iniciar em janeiro e terminar em dezembro de 2024 vai analisar se o Caderno de Resposta da Margaridas e as políticas a serem desenvolvidas estão articuladas com o plano plurianual; além de organizar o banco de dados das Margaridas, entre outras (leia Quadro Metas). A coordenação é da Professora da UnB, Eliene Novaes Rocha, que atua como professora da Licenciatura em Educação do Campo (LEdoC) e no PPG-MADER na Faculdade UnB Planaltina (FUP).
O projeto de pesquisa vincula-se às demandas geradas de dois Projetos de Extensão que tramitaram na Universidade de Brasília (UnB): Curso de Extensão em comunicação, gênero e Agroecologia e Organização produtiva e autonomia econômica das mulheres rurais: um diálogo com as Margaridas também executados pela UnB e coordenados pela Professora Eliene Novaes.
Foco
O principal problema a ser abordado é a retomada das políticas públicas para as mulheres que enfrentam uma precarização das condições de vida da maioria do povo, em especial as mulheres do campo, águas e floresta. Elas saíram da pandemia com menos renda; mais sobrecarga de trabalho doméstico e mais violência no cotidiano.
Metas
Acompanhar e monitorar as políticas públicas em resposta à Marcha das Margaridas
Reestruturar o site do movimento social criando um tópico Observatório de Políticas Públicas
Analisar a política pública proposta a partir da Marcha das Margaridas
Formar mulheres do campo, floresta e águas com domínio em agroecologia nas suas múltiplas dimensões (ecológica, econômica, cultural, política e ética) incentivando os quintais produtivos e agroecológico, que inclusive é um ponto de pauta da marcha
Eliene Novaes destaca que esse é o papel da universidade. “Talvez esse seja um dos elementos mais inéditos desta pesquisa, que é uma interlocução permanente da luta das mulheres com perspectiva de organização social com o trabalho de uma universidade pública. A universidade precisa trazer o debate, as questões prementes desses movimentos para dentro da universidade no campo da pesquisa”, defende.
Outro ponto ressaltado pela pesquisadora é a aproximação da universidade com o movimento (Marcha das Margaridas) que se tornou internacional e que possibilidade às mulheres do campo, das águas e da floresta virem até Brasília numa mobilização de luta por direitos. “A pesquisa permite à universidade fazer aquilo que socialmente é sua responsabilidade: aproximar a pesquisa, ensino e extensão das lutas, dos movimentos, dos coletivos”, finaliza.
O Programa + Mulheres profissionais na área da saúde e Empreendedorismo, executado pelo Instituto Federal de Brasília, busca qualificar mulheres para trabalharem como doulas, além de oferecer cursos para mulheres que já atuam no mercado da doulagem.
Embora a atividade de doulagem seja milenar, no Brasil a atividade da doula ainda não é reconhecida como uma ocupação. Mesmo assim, a falta de reconhecimento profissional da doulagem não impede que milhares de mulheres atuem orientando e auxiliando outras mulheres durante a sua gestação, parto e pós-parto. O Programa reconhece a necessidade de regulamentação da profissão e está atento às discussões que acontecem no âmbito do legislativo.
O Programa, cuja execução financeira tem sido realizada pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), iniciou suas atividades em 13 de dezembro de 2023 com o curso de massagem para gestantes que têm carga horária de 30h. A partir de 2024, serão ofertados outros cursos de extensão como o de Pintura na Barriga e o de Chá de Bênçãos. O Chá de Bênçãos é um momento oferecido à gestante e ocorre num espaço ambientado para a mulher se vincular com o bebê que vai nascer e para que ela possa se despedir da barriga. “Quando o filho nasce, a mulher vive uma espécie de luto. Ela sai da condição de gestante e nasce na condição de mãe”, explica Êrika Barretto Fernandes Cruvinel, coordenadora geral do Programa + Mulheres Profissionais na área da Saúde e Empreendedorismo. Êrika, que é professora da área de Ciências Ambientais do IFB, campus Gama, explica que o curso de formação inicial de doulas leva entre 80h e 220 horas, “Uma doula precisa ter sensibilidade, empatia e uma escuta afetiva. O conhecimento técnico necessário ela recebe durante o curso”. O recurso financeiro para a realização do Programa é fruto de emenda parlamentar da Deputada Erika Kokay no valor de R$ 200 mil. Ao todo serão abertas 280 vagas para qualificação de mulheres que não são doulas. As vagas serão distribuídas em três campus do IFB. Quem tiver interesse, todas as orientações para processo seletivo serão publicadas no site do IFB a partir de janeiro de 2024.
Empreendedorismo
Mais do que qualificar e requalificar mulheres que atuam com a doulagem, o Programa do IFB tem como meta formar profissionais empreendedoras. “A gente precisa que a profissão seja regulamentada para que a mulher nos estágios gravídico e puerperal sejam acompanhadas, e que exerça seu direito à presença da doula no momento do parto”, explica a professora Êrika Fernandes Cruvinel.
Até o momento, a profissão não existe na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Mas no Senado já foi aprovado o PL que caminha para isso. “No texto exige-se que a mulher, para ser doula, precisa ter o ensino médio. No nosso entendimento — e no entendimento da deputada Erika Kokay que tem nos ajudado muito nisso — não deve ser exigido o ensino médio. Mulheres com ensino fundamental, Brasil à fora, já exercem a profissão. Se o PL for aprovado com a exigência do ensino médio, deixaremos de fora muitas mulheres que já atuam na doulagem”, alerta Êrika Fernandes Cruvinel. O projeto está na Câmara dos Deputados e a luta é para adequar o texto eliminando essa exigência.
Numa sessão entre a Associação dos Magistrados do Brasil – AMB e o Conselho Nacional de Justiça – CNJ, pesquisadores das entidades indagaram a seguinte questão: quais os fatores que colocam o Brasil no topo das demandas judiciais sobre o transporte aéreo?
O Instituto Brasileiro de Direito Aeronáutico – IBEAR apurou que 98,5% das ações cíveis no mundo de passageiros contra as companhias aéreas estão concentradas no Brasil. Esse percentual alarmante consta expressamente na Cartilha do Transporte Aéreo, publicada em 25 de maio de 2021, pelo Conselho Nacional de Justiça.
Nesse contexto a AMB, a partir do Centro de Pesquisas Judiciais, em parceria com as Associações de companhias Aéreas IATA, ALTA, ABEAR e JUCAIB, convidaram a Universidade de Brasília, na pessoa do professor Victor Celestino, pesquisador com vasta atuação na área, para compor a equipe de pesquisa do projeto “Diagnóstico sobre a Judicialização do Transporte Aéreo no Brasil: uma aplicação de Aprendizado de Máquina.”
“Nós estamos aqui justamente para pesquisar e verificar se, de fato, a hipótese que foi postulada é verdadeira ou falsa. E a hipótese que foi postulada, justamente, desse excesso de judicialização no Brasil. Então, o nosso trabalho se propõe a ser um diagnóstico sobre a judicialização do transporte aéreo no Brasil. E, para isso, nós vamos aplicar uma metodologia de inteligência artificial com uma aplicação de aprendizado de máquina. Também, estamos propondo inovação na maneira que estamos fazendo um estudo de um diagnóstico de um fenômeno social, digamos assim, mas utilizando as ferramentas mais modernas do estado de arte da ciência.”, explica a Profa. Inez Lopes Matos Carneiro de Farias, da Faculdade de Direito da UnB.
O objetivo da pesquisa, além de contribuir para uma boa gestão do transporte aéreo, com aumento da eficiência e da eficácia, contribuindo para a melhoria da qualidade dos serviços públicos, também visa o desenvolvimento econômico e social no Brasil e para a formulação de políticas públicas adequadas a todos os stakeholders envolvidos na prestação de serviços de transporte aéreo.
A Finatec entra na pesquisa como gestora dos recursos e propositora de relações entre a academia e o mercado. O diretor financeiro da Fundação, professor Daniel Monteiro, explica como tudo isso se dá: “Nós temos o objetivo principal, o apoio à nossa instituição, que é a Universidade, para que possamos fazer a conexão entre o mercado, seja a iniciativa pública ou a iniciativa privada, principalmente a iniciativa privada, com o projeto de pesquisa dentro da Universidade. Isso seria muito mais complexo quando a gente fala principalmente de recursos privados, mas a Fundação, em sua constituição, permite com que a gente consiga gerir esses recursos privados para projetos de pesquisa dentro da Universidade, contribuindo assim para fazer com que a Universidade possa trazer uma contribuição direta para a sociedade.”, finaliza Monteiro.
“Para nós é muito importante esse trabalho junto com a Finatec, porque normalmente nós como professores, os nossos alunos de graduação e pós-graduação, estamos muito concentrados nos aspectos mais técnicos e metodológicos da pesquisa. Mas a gestão de projetos, sem dúvida nenhuma, é um fator crucial para o sucesso de qualquer projeto de pesquisa, especialmente considerando que nós precisamos atender a um parceiro, a um cliente que tem expectativas. Nesse aspecto, a nossa experiência de trabalho, e a minha em particular, de trabalhar com a Finatec tem sido excepcional no sentido de todo o suporte, desde a captação do projeto até os aspectos de recrutamento da equipe e da execução e finalmente da prestação de contas. Então, sem dúvida nenhuma, todos estamos muito satisfeitos com essa parceria com a Finatec. Queremos fazer esse e muitos outros projetos!”, exclama o Prof. Victor Celestino, professor da Face e coordenador do projeto.
Curso de verão da UnB aborda as diferentes formas de toxicologia. Temas são variados, assim como os profissionais que ministram as aulas que quase nunca se repetem
Há 15 anos, um aluno da graduação em Farmácia sugeriu a professora Eloisa Dutra Caldas, um curso mais abrangente de toxicologia. Ela, por sua vez, já sentia a necessidade de aprofundar o tema dentro do curso. “Três meses depois da nossa conversa já tínhamos pronta a primeira versão deste curso que acontece desde 2009. Só pulamos 2021 por conta da pandemia por não fazer sentido um curso como esse na plataforma on-line”, orgulha-se Eloisa que é professora titular de toxicologia do Departamento de Farmácia da Universidade de Brasília (UnB)
O curso de verão em toxicologia acontece a cada dois anos desde então. O VII Curso de Verão em Toxicologia é o mais recente (aconteceu em março deste ano) e teve recorde de alunos: entre 190 e 200 inscritos. Este ano, além de professores da UnB, ministraram o curso docentes de outras instituições de ensino superior do Brasil, além da participação de dois pesquisadores do exterior (que participaram de forma on-line). Integrantes da polícia civil e profissionais da Anvisa também participaram. Entre os temas abordados este ano estão a toxicologia ambiental, de medicamentos, de alimentos, forense, entre outros. “São 40 horas de curso e, alguns dos temas têm duas ou mais aulas. Então, aprofundamos bastante e temos a oportunidade de trocar experiências com diferentes profissionais. Temos ainda a preocupação de trazer temas novos, como a toxicologia por nano plásticos no meio ambiente, que abordamos este ano. Veio um professor da Inglaterra para falar sobre isso”, explica a professora.
Segundo Eloisa Dutra, o curso é sempre muito bem avaliado pelos alunos. Alguns, já fizeram quatro, cinco vezes justamente porque cada edição tem temas novos. Perguntada porque o curso acontece a cada dois anos e não anualmente, a professora diz que é humanamente impossível aumentar a frequência porque sobrecarrega o laboratório. “O intervalo de dois anos também é importante para trazermos novos temas e incorporá-lo ao curso”, defende.
Este ano, pela primeira vez, gestão financeira foi feita pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). “Quando era com a UnB, só podíamos acessar os recursos após o término do curso. Com a gestão da Finatec, tivemos mais liberdade e rapidez e conseguimos usar os recursos durante o curso”, explica. A Anvisa apoiou o projeto com passagens e diárias para os convidados.
O público alvo do Curso de Verão em Toxicologia são principalmente alunos de graduação e pós-graduação em química, farmácia, medicina e biologia. Podem ser graduandos ou profissionais. A próxima edição acontece em 2025. Fique ligado!
Na última quinta-feira, 07, professores e representantes de parlamentares reuniram-se na Cobertura da Finatec para a cerimônia do Prêmio Finatec Parlamentar Parceiro 2023. O objetivo da premiação é evidenciar o quanto os projetos apoiados são importantes e mais, ainda, mostrar para a sociedade, através do reconhecimento, que seus parlamentares estão apoiando a ciência, tecnologia e inovação no DF e Ride.
A primeira edição trouxe projetos dos anos de 2021, 2022 e 2023, com recorte especial para 2021, onde 29 projetos com o tema central COVID, receberam recursos e deram sequência aos seus respectivos estudos/pesquisas.
“Esse prêmio é uma oportunidade de agradecer o apoio, dar visibilidade e mostrar de modo concreto e significativo, a importância dessa parceria entre os nossos representantes eleitos e tudo o que as apoiadas entregam para a sociedade com o devido apoio e envolvimento da Finatec.”, explica a diretora secretária da Finatec, professora Renata Aquino.
Professora Renata Aquino, diretora secretária da Finatec.
No total 56 projetos estão sendo geridos pela Finatec, via recursos de emendas parlamentares, sendo 06 firmados via Instituto Federal de Brasília – IFB e 50 por meio da Universidade de Brasília – UnB, distribuídos em: 2021: 29 projetos, 2022: 18 projetos e 2023: 9 projetos até o momento. Sendo 23 projetos via emenda individual e 23 projetos via emenda de bancada.
“A missão da Finatec é viabilizar o recurso chegar lá na ponta e é necessário alguém interessado em aportar o recurso e um time que a Universidade de Brasília e o Instituto Federal tem plena capacidade de executar. Um projeto, um estudo. Bem, e aí a importância dos senhores parlamentares. E isso não se dá só da forma acadêmica.”, comenta o professor Augusto Brasil, diretor presidente da Finatec.
Professor Augusto Brasil, diretor presidente da Finatec.
Na UnB, os Centros contemplados foram: CEAM/NESP, ICS/SOL, FUP, FS, FCE, FGA, ICH, FE, IP, FAU, IE, UnB TV e DPI. Já no IFB, tivemos a Gerência de Projetos, IFB Labs, Lab Tec e CFT.
“Queria começar agradecendo muito a Finatec por ter idealizado esse prêmio. É muito importante que a gente possa reconhecer a parceria daquelas pessoas que nos ajudaram no período mais difícil, que foi o período de 2019 a 2022. E no momento que a Finatec faz essa proposta, ela também permite que a gente trabalhe numa perspectiva muito leve e mais séria de transparência. Porque se o recurso público for investido numa instituição pública, ele precisa ser executado com toda a responsabilidade possível. E é por isso que a gente escolhe a Finatec para trabalhar junto. Porque é uma fundação que é séria, que nos acolhe e que sempre está pra nos socorrer.”, exclama Veruska Machado, reitora do IFB.
Veruska Machado, reitora do IFB.
Na ocasião, a diretora secretária apresentou a Chamada Prospectiva Contínua para portfólio Finatec e Apoiadas, um espaço no site onde os membros das apoiadas podem apresentar, voluntariamente, ideias ou propostas para projetos científicos, tecnológicos e de inovação de modo a constituir um portfólio para prospecção de possíveis apoios e financiamentos.
“Estamos aqui junto com a Finatec, demonstrando o portfólio desses resultados, eu acho que é importante e a importância do aporte desses recursos vindos da nossa bancada, dos nossos deputados e deputadas, senadores e senadoras, em adição aos recursos do Governo Federal, porque a gente tem uma necessidade enorme, por conta do volume de projetos de pesquisa e pesquisa de ponta. Esses laboratórios são extremamente caros, então a gente tem um esforço enorme de fazer a manutenção e atualização deles.” comenta Maria Emilia Telles Walter, decana de Pesquisa e Inovação da UnB.
Maria Emilia Telles Walter, decana de Pesquisa e Inovação da UnB
“Nós temos na Finatec uma grande parceira, uma excelente parceira, nós confiamos na Finatec, ficamos felizes em ver o crescimento da Finatec. Hoje em dia com mais instituições apoiadas e isso é fundamental para que a gente consiga avançar com os nossos projetos e aí entra a parceria com os parlamentares porque eles têm também confiado na Universidade de Brasília na execução de projetos. É muito importante que essa confiança continue e também que a gente consiga, deputado Cabrera, avançar nas parcerias com a Câmara Distrital porque nós sabemos do potencial da Câmara Distrital. Então nós só temos também a agradecer a Finatec, parabenizar pelo lindo evento, agradecer todos que trabalham e estão trabalhando para nós estarmos aqui neste evento.” agradece, Márcia Abrahão, reitora da UnB.
Márcia Abrahão, reitora da UnB.
Conheça os premiados:
Educação
Instrumentação para Ampliação do Laboratório de Geoiconografia e Multimídias (LAGIM) – Bancada
Memória e História da Educação de Jovens, Adultos e Idosos Trabalhadores – Pegadas de Paulo Freire – Erika Kokay
Implantação do laboratório de estudos anatômicos com cenários de simulação realísticas para os cursos da saúde do campus UNB Ceilândia – Erika Kokay
Ampliação das atividades de angiogênese e vasculogênese estimuladas por terapia de fotobioestimulação associada a fração proteica do biomaterial látex em plataformas de ensaio Organ-on-a-chip para melhorais de feridas crônicas de pele. – Erika Kokay
Projeto Institucional para os Jogos das Instituições Federais-JIFs 2023 – Paula Belmonte
Programa de Pós-Graduação de Políticas Públicas para Infância e Juventude – Mestrado Profissional – Erika Kokay
Introdução a Programação e Robótica para Crianças e Adolescentes e Letramento Digital Familiar – LABTEC – Laerte Bessa
IFB Labs – Tecnologia, Informação e Comunicação – Israel Batista
Doutorado Interinstitucional em Educação com a Universidade Estadual de Montes Claros – Bancada
Apoio a projetos de utilização e modernização de laboratórios multiusuários da UnB – Erika Kokay
UnBTV EM REDE: produção e circulação audiovisual da comunidade acadêmica da UnB para o DF – Erika Kokay
Projeto “Conecta IF 2022″ – Flávia Arruda
Infra/CFT – Centros de Formação Tecnológica do IFB – Israel Batista
Desenvolvimento de jogos matemáticos: Físicos e virtuais – Erika Kokay
Conversas de lugar nenhum: construindo saberes e práticas para a educação em época de pandemia” – Bancada
Saúde
Escola Cidadã: promovendo saúde e educação para o exercício da cidadania”. Parte de PJ – Luiza Erundina
Condução térmica ativa derivado do biomaterial látex natural da Hevea brasiliensis associado a nanopartículas aplicado na prevenção da fístula átrio-esofágica para maximizar a segurança da ablação cardíaca por radiofrequência – Erika Kokay
Revitalização e modernização da estrutura multiusuário de pesquisa e inovação em saúde humana – Bancada
Centro Interdisciplinar de Telessaúde para atendimento pacientes com risco de morbiletalídade para Covid19 – Bancada
Eficácia de um protocolo de testagem RT-PCR para SARS CoV-2 sobre a preservação da força de trabalho em saúde, durante a pandemia COVID 19 no Brasil: ensaio clínico randomizado, de grupos paralelos – Bancada
Prevenção da infecção viral dos SARS-CoV mediante inibição das serinoproteases transmembrana II humana (TMPRSS2) e 3CLpro por um inibidor de proteases Bowman-Birk e peptídeos derivados – Bancada
Avaliação de neurodesenvolvimento em recém-nascidos de mulheres expostas ao SARS-CoV-2 no período gestacional – Bancada
Impacto dos Polimorfismos Genéticos na Avaliação e Manejo da COVID-19 – Bancada
Método de diagnóstico para SARS-CoV-2 baseado em Ribozirnas e DNA beacon – Bancada
Pocket Rehab – Programa de Reabilitação baseado em mHealth para pacientes com doença cardiovascular como estratégia de prevenção e tratamento às vítimas do COVID-19: um estudo colaborativo multicêntrico internacional – Bancada
Avaliação sensorial olfativa em recém- nascidos filhos de gestantes com COVID19 – Bancada
Condições emocionais, comportamentais e psicológicas de crianças e adolescentes durante a pandemia COVID-19: uma revisão sistemática – Bancada
Análise de variabilidade e funcionalidade de genoma de SARS-CoV-2 circulantes no DF – Bancada
Saúde Pública
Impactos da pandemia de Covid-19 na vida de mães periféricas do Distrito Federal: trabalho, cuidado e estratégias de sobrevivência – Erika Kokay
Escola da Família: Promovendo Saúde Mental na Parentalidade – Erika Kokay
Programa de Residência Multiprofissional CTS – Habitat, Agroecologia, Economia Solidária e Saúde Ecossistêmica: Vivências Territoriais – Erika Kokay
Projeto Atena: Construção de evidências para a ação e tomada de decisão em IST e outras doenças infecciosas no Distrito Federal – Erika Kokay
Fortalecimento das Salas de Situações de Saúde (EPIRIDE) – Erika Kokay
Colaboração para a Vida – Bancada
Sistema integrado de rede de atenção à saúde mental no Distrito federal frente a epidemia covid-19 – Bancada
Análise de desfechos clínicos e de marcadores inflamatórios em recém-nascidos filhos de gestantes expostas ao SARS-CoV-2: um estudo de caso controle – Bancada
Amamentar em tempos de pandemia de COVID-19: um protocolo para avaliação do impacto do SARS-COV-2 no sucesso do aleitamento materno – Bancada
Projeto ATHOS – Assessoria Técnica para o Habitar de Origem Social – Bancada
Valor diagnóstico dos testes salivares para COVID- 19: uma revisão sistemática com meta-análise” – Bancada
Design Computacional de Inibidores de Peptídeos para o SARS-Cov-2: Um Estudo de Dinâmica Molecular” – Bancada
Prevalência de manifestações cutâneas em pacientes infectados com SARS-CoV-2: revisão sistemática e metanálise” – Bancada
Inovação Tecnológica
“Para onde vai o trabalho humano na era digital?” – Rubens Otoni
Projeto AMORIS – Aplicativo Móvel e Central de Comando e Controle sobre Rede IoT para Suporte a Ações de Solidariedade no Combate ao COVID-19 e outros Surtos – Bancada
Desenvolvimento de Tecnologia a Plasma para Descontaminação Microbiana e Virológica – Bancada
Infra/CFT – Centros de Formação Tecnológica do IFB – Israel Batista
Ciências Sociais
A comunicação no enfrentamento da COVID-19: identificação e monitoramento de desigualdades informacionais em segmentos sob risco – Bancada
Consequências da pandemia de Covid-19 para estrangeiros (imigrantes e refugiados), indígenas e pessoas com deficiência: como tornar o sistema de proteção social responsivo a choques – Bancada
Cartografia da Covid-19 a partir da notificação das mulheres no Distrito Federal – Bancada
Políticas Públicas e Sociais
Reabilitação e Humanização de Unidades Básicas de Saúde – Bancada
Centro de educação, desenvolvimento e inovação de produtos para a saúde – CEDIPS – Erika Kokay
Comunicação
Renovação e qualificação do parque tecnológico da UnBTV – Erika Kokay
Meio Ambiente
Análise da qualidade do ar em habitações – Bancada
Fitoterápicos de Plantas Medicinais do Bioma Amazônico e Cerrado em Abordagem Alternativa como Terapia Preventiva e/ou Curativa para Doenças por Variantes Emergentes de Coronavírus – Bancada
O segundo dia do 6º CONFIES contou com a participação do presidente Honorário do CONFIES, Fernando Peregrino, que atualmente está à frente do gabinete da FINEP. Na ocasião, ele mencionou o orçamento inédito de R$ 10 bilhões da agência este ano para o desenvolvimento da ciência e tecnologia.
Para ele, o orçamento deixou de ser o vilão da ciência no atual governo. “A burocracia tem se tornado a inimiga ‘número um’ da ciência, não é mais a falta de recursos. É sobretudo a burocracia que consome 35% do tempo do cientista com emaranhado de leis que se chocam umas contra outras e que, no fim, quem perde são a ciência e o cientista”, criticou Peregrino
Peregrino também enalteceu o papel crucial das fundações de apoio para o avanço científico e tecnológico do País. “As fundações preenchem o vazio da chamada tríplice hélice: governo, universidade e empresa. Sem a fundação não há projeto”.
Ele finalizou sua participação no evento, defendendo ainda um assento das fundações de apoio no Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) da Presidência da República, ao lado de outras entidades do setor que já participam do órgão.
Comemoração dos 35 anos do CONFIES
À noite, os congressistas foram recebidos para uma festa de comemoração dos 35 anos do CONFIES com direito a show e “parabéns”. O CONFIES nasceu em 18 de dezembro de 1988 com o objetivo de lutar para viabilizar a Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994 – a 1ª legislação das Fundações de Apoio que trata das relações entre as instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica.
A trajetória do CONFIES, entre outros pontos, é marcada pelo fortalecimento das fundações de apoio e pela desburocratização da ciência brasileira. “São 35 anos de união da família CONFIES. Esse é o momento para fortalecer a nossa união para os próximos 35 anos! Parabéns ao CONFIES”, saudou o presidente do Conselho, Antônio Fernando Queiroz, também Professor Titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e diretor da Fundação Fapex que apoia a UFBA e outras ICT´s do Estado.
Prêmio Boas Práticas 2023
A entrega do 5º Prêmio Boas Práticas de Gestão das Fundações de Apoio foi realizada, na noite de 30 de novembro, aos melhores projetos científicos e tecnológicos gerenciados e executados no ano passado.
Conheça os projetos premiados em 2023:
1º Lugar – Projeto: Conecta Fiotec: o podcast institucional – Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (FIOTEC), do Rio de Janeiro (RJ);
2º Lugar – Projeto: FEC Sustentável – Fundação Euclides da Cunha (FEC), do Rio de Janeiro (RJ);
3º Lugar – Projeto: Plataforma PITT – Fundação de Apoio à Pesquisa (FUNAPE), Goiás (GO);
4º Lugar – Projeto: Funcamp em Movimento – Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (FUNCAMP), São Paulo (SP);
5º Lugar – Projeto: Central de Atendimento FAU – Fundação de Apoio Universitário (FAU), Minas Gerais.
O 6º Congresso Nacional do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONFIES) foi realizado nos dias 29 de novembro a 01 de dezembro de 2023, nas instalações da Finatec. Essa edição é a primeira 100% presencial do CONFIES, após a pandemia.
O presidente do CONFIES, Antonio Fernando Queiroz, celebrou os 35 anos de existência da entidade na abertura do evento e destacou a temática escolhida para esse momento: “O Papel das Fundações de Apoio no Acesso à Inclusão e Democratização da Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil.”
“Sobre o tema escolhido para esta edição é importante sublinhar que no curso temporal de nossas memórias, não faz muito tempo que o mundo foi colocado em compasso de espera. E, em um cenário mais próximo, enquanto aguardávamos providências, assistimos muitas instituições de ensino e pesquisa padecerem seriamente pelo esvaziamento de recursos financeiros e humanos”, disse Queiroz, que também é Professor Titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e diretor da Fundação Fapex.
No período da manhã, as atividades se concentraram nos fóruns de gestores, comunicadores, presidentes, contadores e colégio dos procuradores. A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), esteve à frente do Fórum dos Gestores. As discussões e apresentações foram em torno do tema “Governança, Gestão Estratégica e modelos de negócio”.
“Nós estávamos precisando de um fórum de gestores, e estou muito feliz em ajudar o CONFIES a fazer o primeiro de muitos que estão por vir. Como Superintendente da Finatec, eu dou boas vindas duplas aos presentes, sejam bem vindos a nossa casa”, saúda na abertura Gustavo Condeixa, superintendente da Finatec.
O Fórum dos Comunicadores foi conduzido por Lorena Filgueiras, da Fundação Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa do Pará (FADESP/PA). A jornalista Janaína Campos, gerente de Comunicação Institucional da Fundação de Apoio à Fiocruz (FIOTEC), falou sobre o “Uso do podcast como estratégia de unicidade das práticas institucionais e alinhamento de linguagem”. O Conecta/FIOTEC, nome dado ao podcast interno criado pela equipe de comunicação, foi um dos produtos resultados do plano de ação desenvolvido após um levantamento de cenário interno da fundação e a percepção de que os próprios colaboradores falhavam em entender a atuação da FIOTEC.
Na abertura do Fórum dos Comunicadores, o jornalista Fábio Villela (TV Globo) e a doutora em ecologia Ima Vieira (Museu Paraense Emilio Goeldi/FINEP) participaram da mesa “Amazônia, futuro ancestral: comunicação científica, empática e preparada para a COP30”. A mediadora Lorena Filgueiras destacou a importância da temática, apoiada por projetos geridos por fundações. “A Amazônia é nosso grande manancial, a grande origem do material científico que trabalhamos em todo o Brasil. Com a Cop30, que acontece em Belém em 2025, todos os olhares convergem para o Brasil”, assinalou.
Finatec, FEESC e FUNARBRE
As três instituições que se apresentaram, sem combinar, abordaram 3 pilares de gestão: pessoas, processos e estratégias para que as Fundações de Apoio consigam atuar de forma transversal no atendimento de suas apoiadas.
Boas práticas nas fundações de apoio
Representantes Conveniar, Paulo Freitas e Matheus Rabelo foram enfáticos na importância da estruturação de processos e sistemas para que as Fundações de Apoio consigam operacionalizar seus serviços. Segundo dados apresentados na ocasião, 3 Fundações não conseguiram passar pelo imbróglio da pandemia, por falta de atualização das suas práticas, sistemas e processos, sem conseguir viabilizar uma operação remota.