Chamada aberta para credenciamento e seleção de profissionais especializados que atuarão na avaliação técnica e emissão de pareceres sobre projetos a serem fomentados pela FAPDF. Os consultores selecionados contribuirão para o programa Cocreation Lab DF, especialmente vinculado ao Edital nº 10/2024, de apoio à execução do Programa FAPDF Start BSB e Edital nº 10/2025 – Programa FAPDF Start BSB, promovendo o desenvolvimento de soluções inovadoras para o DF.
O período de inscrições é de 14/07/2025 a 31/07/2025, podendo ser prorrogado.
A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – Finatec – comunica que seu Conselho Superior irá se reunir para de 4 novos membros para ocupar os cargos vacantes, sendo 01 (um) membro efetivo e 03 (três) membros suplentes. Os cargos não são remunerados.
A Finatec convida a comunidade acadêmica, científica, tecnológica e empresarial de Brasília a se candidatar. Os novos membros eleitos, por meio do presente Edital, exercerão seu mandato até 25 de maio de 2027, sendo admitida uma recondução por mais 02 (dois) anos.
Os interessados deverão encaminhar carta de manifestação dirigida ao Conselho Superior da Finatec, contendo o nome completo, dados pessoais e a qualificação profissional, acompanhada de curriculum vitae para o endereço eletrônico finatec@finatec.org.br até as 17h do dia 13 de agosto de 2025.
O resultado da eleição será divulgado no site da Fundação.
Com papel cada vez mais central na transformação digital e no avanço tecnológico, o setor de microeletrônica tem se consolidado como estratégico para o Brasil e o mundo. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (ABISEMI), essa cadeia produtiva registra um crescimento acelerado no país, com faturamento anual superior a 1 bilhão de dólares, mais de 2,5 bilhões em investimentos em infraestrutura e equipamentos, além de cerca de 800 milhões de reais destinados à pesquisa e desenvolvimento.
Nesse contexto, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Softex, lançou o Programa CI Expert, uma iniciativa voltada à formação de especialistas em semicondutores. O objetivo é conectar o ecossistema nacional de inovação (envolvendo academia, indústria, centros de pesquisa e setor público) à crescente demanda por profissionais altamente qualificados nessa área estratégica. “O CI Expert é um programa de classe mundial, pensado para integrar todo o ecossistema. Há uma demanda crescente por engenheiros capacitados, tanto nas universidades quanto nas empresas, e essa iniciativa é uma resposta concreta a essa necessidade”, afirmou Hamilton José Mendes da Silva, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital do MCTI.
A cerimônia de lançamento reuniu autoridades governamentais, representantes de universidades e parceiros institucionais. Estiveram presentes Hamilton José Mendes da Silva, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital do MCTI; Alessandro Augusto Nunes Campos, coordenador-geral de Tecnologias em Semicondutores do MCTI; Ruben Delgado, presidente da Softex; o professor Wally Menezes, reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE); Michetl Bonfim, diretor de operações do Instituto iRede; o professor Camilo Allyson Simões de Farias, reitor da UFCG; o professor Marcel Parentoni, reitor da UNIFEI; o professor Daniel Monteiro Rosa, presidente da Finatec; o professor Márcio Muniz de Farias, vice-reitor da UnB; a professora Fernanda Gusmão de Lima Kastensmidt, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Microeletrônica da UFRGS; e Nilson Diniz, prefeito do município de Cedro.
Ao todo, o programa irá capacitar 468 estudantes de diversas áreas do conhecimento, como Engenharia Elétrica, Engenharia Mecatrônica, Engenharia de Computação, Engenharia de Telemática, Engenharia de Automação, Engenharia Física, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Análise de Dados, Estatística, Física, Matemática, entre outras. A proposta é proporcionar uma experiência educacional inovadora e conectada às demandas do mercado, capaz de impulsionar o desenvolvimento tecnológico e industrial do país.
“Estamos falando da formação de quase 500 profissionais em uma área estratégica, o que representa um passo fundamental para reduzir a dependência tecnológica do Brasil. Capacitação, autonomia e inovação são os pilares dessa ação, que reflete um claro compromisso com o futuro”, destacou Ruben Delgado, presidente da Softex.
Um dos diferenciais do CI Expert é o compromisso com a diversidade de gênero no setor de tecnologia. Para isso, 30% das vagas foram reservadas para mulheres, como forma de estimular a participação feminina em uma área historicamente marcada pela predominância masculina. A preocupação com a formação de recursos humanos qualificados também está alinhada a outras agendas estruturantes do país, como a Nova Indústria Brasil e o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial.
“A formação de recursos humanos em tecnologia da informação está diretamente conectada a outras agendas estruturantes do país, como a Nova Indústria Brasil e o nosso Plano Brasileiro de Inteligência Artificial. São iniciativas complementares que apontam para um futuro mais soberano e inovador”, comentou o professor Márcio Muniz, vice-reitor da Universidade de Brasília.
A capacitação será oferecida em quatro polos estratégicos de formação, localizados em diferentes regiões do Brasil. Participam da iniciativa a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba; a Universidade de Brasília (UnB), no Distrito Federal; a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no Rio Grande do Sul; e a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), em Minas Gerais. Cada instituição contribuirá com sua expertise acadêmica para garantir a excelência técnica e científica do programa.
Além do papel de apoio técnico e operacional, a Finatec também será responsável pela articulação entre as universidades parceiras. “A Fundação participa com entusiasmo deste projeto. Com a gestão sob responsabilidade da Softex, a Fundação também atuará no suporte técnico e operacional, especialmente na articulação entre as universidades parceiras. Esse arranjo evidencia a capilaridade e o alcance do CI Expert”, afirmou o professor Daniel Rosa, diretor-presidente da Finatec.
Prof. Daniel Rosa, diretor-presidente da Finatec.
Com essa iniciativa, o governo federal reafirma seu compromisso com a reindustrialização do país, a valorização da ciência e tecnologia e a formação de talentos para setores de alta complexidade e valor agregado, considerados essenciais para o futuro do Brasil.
Com papel cada vez mais central na transformação digital e no avanço tecnológico, o setor de microeletrônica tem se consolidado como estratégico para o Brasil e o mundo. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (ABISEMI), essa cadeia produtiva registra um crescimento acelerado no país, com faturamento anual superior a 1 bilhão de dólares, mais de 2,5 bilhões em investimentos em infraestrutura e equipamentos, além de cerca de 800 milhões de reais destinados à pesquisa e desenvolvimento.
Nesse contexto, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Softex, lançou o Programa CI Expert, uma iniciativa voltada à formação de especialistas em semicondutores. O objetivo é conectar o ecossistema nacional de inovação (envolvendo academia, indústria, centros de pesquisa e setor público) à crescente demanda por profissionais altamente qualificados nessa área estratégica. “O CI Expert é um programa de classe mundial, pensado para integrar todo o ecossistema. Há uma demanda crescente por engenheiros capacitados, tanto nas universidades quanto nas empresas, e essa iniciativa é uma resposta concreta a essa necessidade”, afirmou Hamilton José Mendes da Silva, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital do MCTI.
A cerimônia de lançamento reuniu autoridades governamentais, representantes de universidades e parceiros institucionais. Estiveram presentes Hamilton José Mendes da Silva, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital do MCTI; Alessandro Augusto Nunes Campos, coordenador-geral de Tecnologias em Semicondutores do MCTI; Ruben Delgado, presidente da Softex; o professor Wally Menezes, reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE); Michetl Bonfim, diretor de operações do Instituto iRede; o professor Camilo Allyson Simões de Farias, reitor da UFCG; o professor Marcel Parentoni, reitor da UNIFEI; o professor Daniel Monteiro Rosa, presidente da Finatec; o professor Márcio Muniz de Farias, vice-reitor da UnB; a professora Fernanda Gusmão de Lima Kastensmidt, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Microeletrônica da UFRGS; e Nilson Diniz, prefeito do município de Cedro.
Ao todo, o programa irá capacitar 468 estudantes de diversas áreas do conhecimento, como Engenharia Elétrica, Engenharia Mecatrônica, Engenharia de Computação, Engenharia de Telemática, Engenharia de Automação, Engenharia Física, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Análise de Dados, Estatística, Física, Matemática, entre outras. A proposta é proporcionar uma experiência educacional inovadora e conectada às demandas do mercado, capaz de impulsionar o desenvolvimento tecnológico e industrial do país.
“Estamos falando da formação de quase 500 profissionais em uma área estratégica, o que representa um passo fundamental para reduzir a dependência tecnológica do Brasil. Capacitação, autonomia e inovação são os pilares dessa ação, que reflete um claro compromisso com o futuro”, destacou Ruben Delgado, presidente da Softex.
Um dos diferenciais do CI Expert é o compromisso com a diversidade de gênero no setor de tecnologia. Para isso, 30% das vagas foram reservadas para mulheres, como forma de estimular a participação feminina em uma área historicamente marcada pela predominância masculina. A preocupação com a formação de recursos humanos qualificados também está alinhada a outras agendas estruturantes do país, como a Nova Indústria Brasil e o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial.
“A formação de recursos humanos em tecnologia da informação está diretamente conectada a outras agendas estruturantes do país, como a Nova Indústria Brasil e o nosso Plano Brasileiro de Inteligência Artificial. São iniciativas complementares que apontam para um futuro mais soberano e inovador”, comentou o professor Márcio Muniz, vice-reitor da Universidade de Brasília.
A capacitação será oferecida em quatro polos estratégicos de formação, localizados em diferentes regiões do Brasil. Participam da iniciativa a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba; a Universidade de Brasília (UnB), no Distrito Federal; a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no Rio Grande do Sul; e a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), em Minas Gerais. Cada instituição contribuirá com sua expertise acadêmica para garantir a excelência técnica e científica do programa.
Além do papel de apoio técnico e operacional, a Finatec também será responsável pela articulação entre as universidades parceiras. “A Fundação participa com entusiasmo deste projeto. Com a gestão sob responsabilidade da Softex, a Fundação também atuará no suporte técnico e operacional, especialmente na articulação entre as universidades parceiras. Esse arranjo evidencia a capilaridade e o alcance do CI Expert”, afirmou o professor Daniel Rosa, diretor-presidente da Finatec.
Com essa iniciativa, o governo federal reafirma seu compromisso com a reindustrialização do país, a valorização da ciência e tecnologia e a formação de talentos para setores de alta complexidade e valor agregado, considerados essenciais para o futuro do Brasil.
Estão abertas as inscrições para a Chamada 1.2025 do Start BSB – Fase I: Ideação e Pré-incubação vinculada ao Edital FAPDF 10/2025, uma iniciativa voltada ao desenvolvimento de projetos inovadores no Distrito Federal.
Empreendedores(as) com ideias de impacto agora têm a oportunidade de participar do programa de pré-incubação no Cocreation Lab DF, que oferece acesso a mentorias, consultorias especializadas e um ambiente colaborativo para a consolidação de negócios.
Serão selecionados até 50 projetos para ingresso direto, além de 20 vagas para cadastro reserva, com o objetivo de promover soluções inovadoras e relevantes para o mercado.
A Finatec informa que a cota nacional de importação do CNPq para 2025, definida pelo Governo Federal por meio da Portaria MF nº 2076, de 27 de dezembro de 2024, encontra-se atualmente contingenciada, o que tem resultado no indeferimento de novas solicitações de importação com os benefícios fiscais previstos pela Lei nº 8.010/1990.
Ressaltamos que essa cota é de abrangência nacional e não exclusiva da Finatec, sendo destinada a todas as instituições vinculadas ao sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), com gestão e distribuição realizadas diretamente pelo CNPq.
Com a cota esgotada, não será possível solicitar novas importações com isenção de impostos por meio do CNPq. A Finatec já está em diálogo com o CONFIES e outras entidades representativas para tratar da ampliação da cota em âmbito nacional.
Publicaremos atualizações em nosso site assim que houver novos posicionamentos do CNPq, Ministério da Fazenda, MCTI ou CONFIES.
Para mais informações, entre em contato através do e-mail importacao@finatec.org.br
Na última terça-feira (01), o novo diretor-presidente da Finatec, Prof. Daniel Rosa, esteve na Reitoria da Universidade de Brasília (UnB) em visita institucional de cortesia. Acompanhado pelo superintendente da fundação, Gustavo Condeixa, o Prof. Daniel foi recebido pela Profa. Rozana Reigota Naves, pelo Prof. Márcio Muniz de Farias e pela Profa. Renata Aquino.
Durante o encontro, foram tratados temas relevantes sobre a atuação estratégica da Finatec e a continuidade da parceria com a UnB em projetos de ensino, pesquisa e inovação. A reunião também marcou a apresentação da nova diretoria da fundação à gestão da Universidade.
A Finatec recebeu o VI SICO, evento que reuniu pesquisadores e estudantes para discutir os avanços da Imunologia. Mais que um evento científico, uma oportunidade de fortalecimento da rede de pesquisa da região. Veja a publicação: https://www.instagram.com/p/DLC5QnsPNhU/?img_index=1 (postar no site)
XXVII Jornada Odontológica da UnB
Com recorde de público, trabalhos e participação estudantil, a Jornada de Odontologia reforçou seu papel como um dos principais eventos acadêmicos do país na área. A edição de 2025 foi marcada por inovação, integração e intenso compartilhamento de conhecimento. (postar no site) Veja a publicação: https://www.instagram.com/p/DLHuOjJPqVR/?img_index=1
Finatec é homenageada pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas
O diretor da Finatec, Prof. Daniel Rosa, recebeu uma honraria da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em reconhecimento ao compromisso institucional e aos relevantes serviços prestados em defesa dos povos indígenas e da política indigenista no Brasil, reafirmando o papel da Finatec no apoio a projetos voltados à valorização cultural, à proteção de direitos e ao respeito à diversidade dos povos originários do país. Veja: https://www.finatec.org.br/noticia/finatec-recebe-homenagem-da-fundacao-nacional-dos-povos-indigenas/
Projeto recebe investimento de R$ 2 milhões e reforça diagnóstico sobre medo e segurança no DF
O projeto Cidade Mais Segura, coordenado pela UnB, executado pela Finatec e com apoio da FAPDF, ouviu mais de 12 mil pessoas para entender como o medo do crime impacta a rotina da população do Distrito Federal. A iniciativa transforma dados em estratégias para qualificar a gestão da segurança pública, com foco em regiões como o Setor Comercial Sul e a Rodoviária do Plano Piloto. Leia mais: https://www.finatec.org.br/noticia/projeto-recebe-investimento-de-r-2-milhoes-e-reforca-diagnostico-sobre-medo-e-seguranca-no-df/
Projeto OSÍRIS revoluciona tramitação de execuções fiscais com uso de Inteligência Artificial
Desenvolvido pela Procuradoria-Geral do DF, Universidade de Brasília e TJDFT, com financiamento da FAPDF e execução da Finatec, o Projeto OSÍRIS já atinge mais de 90% de precisão na análise de processos fiscais. A ferramenta de inteligência artificial promete reduzir custos e prazos na cobrança judicial de tributos. O projeto será apresentado no ICAIL 2025, em Chicago, como exemplo internacional de inovação na administração pública. Leia mais:https://www.finatec.org.br/noticia/projeto-osiris-revoluciona-tramitacao-de-execucoes-fiscais-com-uso-de-inteligencia-artificial/
Bootcamp sobre inteligência artificial capacita autoridades públicas na Finatec
No dia 26 de junho, a Finatec e a OpenAI realizaram um bootcamp técnico voltado à capacitação de autoridades públicas brasileiras sobre inteligência artificial, com foco nos modelos generativos. O encontro reuniu representantes do Congresso Nacional, ANPD, STF e outros órgãos estratégicos para discutir fundamentos técnicos, riscos, aplicações e desafios regulatórios da IA.
O evento reforçou o compromisso da Finatec com a inovação responsável e com a formulação de políticas públicas baseadas em evidências.
Evento marcou a inauguração da nova sede da Assespro-DF e reuniu startups, instituições de fomento e representantes do setor público
No dia 11 de junho, o meetup do Programa StartBSB celebrou a inauguração da nova sede da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação do Distrito Federal (Assespro-DF) e promoveu um espaço estratégico de diálogo entre startups, agentes públicos e instituições que atuam no fomento à inovação. A ação teve como objetivo fortalecer o ecossistema de empreendedorismo tecnológico no Distrito Federal, incentivando conexões e parcerias para o desenvolvimento de soluções com impacto econômico e social.
O encontro foi promovido pelas três instituições responsáveis pela execução dos eixos do StartBSB – Finatec, Instituto MultipliCidades e Cotidiano Aceleradora – com apoio da Assespro-DF e financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Ao longo da programação, foram apresentadas oportunidades de apoio e financiamento voltadas à inovação. Para Renata Vianna, Superintendente Científica, Tecnológica e de Inovação da FAPDF (SUCTI), iniciativas como essa são essenciais para consolidar redes colaborativas de empreendedorismo:
“Eventos como esse são fundamentais para consolidar uma rede de inovação colaborativa, que valorize as startups em todas as fases e incentive a construção de soluções tecnológicas com impacto social e econômico para o DF”, afirmou.
Mais do que um momento de celebração institucional, o evento serviu como ambiente de networking, geração de negócios e mentorias. A aproximação entre o StartBSB e a Assespro-DF reafirma o compromisso conjunto de impulsionar Brasília como um polo de referência em inovação e tecnologia.
Sobre o Programa StartBSB
Lançado com o objetivo de fomentar o empreendedorismo inovador no Distrito Federal e na Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (RIDE), o StartBSB prevê um investimento de R$ 41 milhões ao longo de três anos. Estruturado em três fases — Ideação (Finatec), Incubação (Instituto MultipliCidades) e Aceleração (Cotidiano Aceleradora) —, o programa oferece apoio técnico e financeiro de até R$ 200 mil por projeto, além de bolsas, capacitações e mentorias especializadas. As primeiras 100 startups já iniciaram suas atividades com suporte do programa.
Iniciativa “Cidade Mais Segura”, apoiada pela FAPDF, une produção acadêmica e ações práticas para enfrentar desafios da segurança urbana na capital federal
Com o objetivo de enfrentar os desafios da segurança pública no Distrito Federal, o projeto “Cidade Mais Segura” vem sendo conduzido pela Universidade de Brasília (UnB), sob a coordenação do professor Arthur Trindade Maranhão Costa, e conta com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). A proposta foi uma das selecionadas pelo Programa Desafio DF e está sendo viabilizada por meio de um investimento de R$ 2 milhões. A execução do projeto é realizada pela Finatec e segue até dezembro de 2025.
A iniciativa busca fortalecer a capacidade de gestão das políticas de ordem pública no DF, com foco em áreas que concentram grande fluxo de pessoas e altos índices de vulnerabilidade, como o Setor Comercial Sul e a Rodoviária do Plano Piloto. O diferencial do projeto está na articulação entre pesquisa científica, dados empíricos sobre percepção de segurança e a implementação de medidas concretas, promovendo maior integração entre a universidade e os órgãos responsáveis pela segurança pública.
Segurança baseada em evidências
Um dos eixos do projeto consiste em compreender como a população do DF percebe e experimenta a segurança pública. Nesse sentido, uma das ações em andamento foi a realização de uma pesquisa com aproximadamente 12 mil pessoas atendidas por serviços emergenciais, entre 2023 e 2024. Os dados levantados mostram:
21,2% foram atendidas por telefone e posteriormente por equipes da Polícia Militar;
11,7% receberam atendimento do Corpo de Bombeiros após contato telefônico;
24,3% relataram atendimento presencial, mas não souberam identificar qual corporação compareceu;
42,8% afirmaram ter recebido apenas atendimento telefônico, sem deslocamento de agentes ao local.
Esses resultados indicam a necessidade de aperfeiçoar a articulação e a resposta das instituições públicas em situações de emergência, sobretudo quando a presença física de agentes pode ser determinante.
Medo do crime: três formas de mensuração
A análise sobre o medo do crime também compõe parte importante do diagnóstico realizado pelo projeto. Os pesquisadores identificaram três abordagens principais:
Sensação de insegurança: percepção subjetiva de risco em diferentes ambientes e horários;
Percepção de vitimização: avaliação racional da probabilidade de sofrer algum tipo de crime;
Mudança de rotina: impacto direto do medo nas atividades diárias, como evitar sair à noite ou circular por determinados locais.
Entre essas dimensões, a sensação de insegurança é a mais recorrente, enquanto a mudança de comportamento é menos frequente, por envolver barreiras estruturais e contextuais.
Diagnóstico anterior reforça a urgência de políticas públicas
Estudos anteriores realizados entre 2015 e 2018 já indicavam um cenário crítico: quase 40% da população do DF havia modificado seus hábitos cotidianos devido ao medo da violência. Entre as ações mais comuns estavam:
Evitar andar por locais desertos (85%);
Não sair com valores elevados em dinheiro (87%).
Essas evidências demonstram a continuidade de um problema estrutural que exige políticas públicas bem embasadas, integradas e sustentáveis — princípios que norteiam o “Cidade Mais Segura”.
Pesquisa, política e impacto social
A seleção do projeto pelo Programa Desafio DF, da FAPDF, simboliza o fortalecimento da parceria entre universidade, governo e sociedade, colocando a ciência a serviço de soluções práticas para problemas urbanos complexos.Com investimento da Fundação e coordenação da UnB, o projeto representa um avanço concreto na busca por cidades mais seguras, com base em evidências, em que o planejamento urbano e as políticas públicas caminham juntos na promoção da qualidade de vida para a população do Distrito Federal.