Congresso reúne pesquisadores brasileiros e estrangeiros com expertise em materiais compósitos

Materiais de alta resistência e durabilidade utilizados em diversos segmentos do setor industrial

Tem início neste domingo, dia 14, e prossegue até quarta-feira, dia 17, a 7ª Conferência Brasileira de Materiais Compósitos (Brazilian Conference on Composite Materials -BCCM) que reúne os maiores especialistas e pesquisadores brasileiros e estrangeiros da área. O encontro será realizado no auditório da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), no Campus Darcy Ribeiro, da Universidade de Brasília (UnB).

Os materiais compósitos são formados pela combinação de dois ou mais componentes (da Química e da Física), com o objetivo de se obter propriedades especiais, como alta resistência e maior durabilidade, que não são apresentadas isoladamente pelos seus materiais constituintes. Esta classe de materiais teve seus avanços impulsionados primeiramente pela indústria aeroespacial e aeronáutica, com o estímulo da obtenção de materiais leves e resistentes, por meio do uso de fibras de vidro, carbono ou naturais e matrizes poliméricas.

Os compósitos estão presentes em diversos outros setores da engenharia, como marítima, automotiva e transportes em geral, como também na ortopedia, ambientes corrosivos, esporte, energia, óleo e gás, vestuário, embalagem e demais aplicações que demandam elevado desempenho específico. O Congresso tem entre outros objetivos proporcionar o crescimento e o fortalecimento de redes de colaboração científica e tecnológica.

Neste evento, os pesquisadores brasileiros e estrangeiros que atuam na área de materiais compósitos poderão discutir os principais avanços e desafios específicos da área de materiais compósitos. Após passar por diversos estados do Brasil, será a vez do Distrito Federal de receber o BCCM promovido pela Universidade de Brasília (UnB), com apoio da Finatec, Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF) e Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação (Secti-DF).

Conforme a Presidente da Comissão Organizadora, professora Sandra Luz, o Congresso promove palestras ministradas por convidados internacionais em diversas áreas; Fomenta o intercâmbio técnico, científico, e sócio-cultural entre os participantes, enfatizando o tema compósitos, além de promover a integração academia-empresa, através de palestras, apresentações de trabalhos científicos e exposições de estandes das empresas visando estreitar as relações entre o trabalho científico-tecnológico e a realidade do mercado de trabalho.

Finatec marca presença no segundo encontro do Scientific Fast Track

O segundo Scientific Fast Track organizado pelo Programa de Pós Graduação em Engenharia Biomédica – PPGEB e o Laboratório de Engenharia Biomédica – LAB, aconteceu no dia 20 de junho no auditório da FGA e as equipes de Acompanhamento de Projetos e Relacionamento e Negócios da Finatec marcaram presença no evento. 

Debora Maria, Leila Silva, Andreia Ribeiro, Thais Costa, Suellen Carvalho e Anna Carolina Meireles

O foco do encontro foi, além de estabelecer diálogos interativos entre os pesquisadores, também fortalecer a parceria entre financiador público e políticas públicas, grupos de pesquisa e fundação de apoio, abrindo o canal de conversa com os todos os atores que fazem parte do processo de desenvolvimento dos projetos. Ao citar a FAPDF e a Finatec, o professor Mário Rosa destaca: “São duas instituições que podemos chamar de stakeholders, que são aqueles que, de alguma forma, que canalizam a política pública e fazem com que os objetivos das pesquisas sejam alcançados, como esses que a gente vai apresentar e conversar durante o dia.”

Professor Mário Rosa

Além disso, pontuou a importância das emendas parlamentares que a deputada federal Erika Kokay, destinou para os projetos do PPGEB. Presente no evento, a parlamentar destacou as intenções de continuar destinado às emendas para os projetos da UnB no próximo ano: “Eu lembro quando houve o aniversário de Brasília, havia um card que dizia “UnB sua linda, eu amo você”. E a gente continua dizendo  “UnB sua linda, eu amo você”. Por isso, professor, nós queremos reiterar a emenda para o próximo ano, para que vocês possam continuar fazendo o trabalho de desenvolvimento tecnológico a serviço da saúde, sempre levando em conta que a saúde não é apenas o contrato, a saúde é a qualidade da vida.”, afirma a deputada.

Deputada federal Erika Kokay

Na oportunidade, a gerente de Relacionamento e Negócios da Finatec, Suellen Carvalho explicou como funciona o trabalho da Fundação: “Os pesquisadores também são agentes públicos, precisam estar cientes por onde eles podem caminhar. Desde a formalização até a execução. Nós temos uma equipe altamente especializada com jurídico, compras, com gestão de pessoas e a parte financeira. Na universidade, tem um setor de compras nacionais e internacionais. Mas ela compra para toda a Fundação Universidade de Brasília. A Finatec compra para os seus projetos. Ela só contrata para os seus projetos. Isso é um dos nossos diferenciais, porque a gente trabalha diretamente para uma finalidade. E não para atender toda a universidade. E, por fim, a prestação de contas, que é a consolidação de todo esse.”

Gerente de Relacionamento e Negócios da Finatec, Suellen Carvalho

A diretora secretária da Finatec, explica a finalidade da Fundação: “Estamos aqui para viabilizar a sua pesquisa! A fundação faz parte da roda de ciência e tecnologia, criada em 1992 com esse olhar de proporcionar tudo o que os pesquisadores da Universidade de Brasília precisam para desenvolver os projetos. Hoje em dia com o olhar voltado para atuação, como a principal fundação de apoio atuando no Distrito Federal.”, comenta a professora Renata Aquino. 

Professora Renata Aquino, diretora secretária da Finatec

“Costumo dizer que treino fácil, treino difícil, jogo fácil. Então, a partir do momento que a gente começa a ter um bom planejamento com uma equipe aliada, a equipe técnica da Universidade de Brasília, ao nosso time administrativo, jurídico, financeiro, nós temos uma boa execução que vai poder ser observada uma boa entrega técnica e uma boa entrega financeira.”, comenta Suellen Carvalho. 

Ao final, o professor Mário Rosa agradeceu a Finatec: “Muito obrigado pela presença, isso representa muito para nós que fazemos a pesquisa. Obrigado a vocês estarem trabalhando para que a gente consiga fazer a nossa parte. 

“Quando estamos falando de recursos públicos, eles usualmente vêm a  necessidade de uma prestação de contas. E a prestação de contas mesmo é no nível de centavos, onde aquele centavo fica aplicado, o rendimento de aplicação financeira e isso, afinal, até que ela consegue entregar a pesquisador com toda a tranquilidade sem que ele tenha essa preocupação, além de desenvolvimento técnico e desenvolvimento administrativo e financeiro também.”, finaliza Suellen Carvalho.

Confira as fotos do evento:

Encontro patrocinado pela Finatec reforça importância do convívio estudantil na universidade

O Diretor-Presidente da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), professor Augusto Brasil, destaca a importância dos jovens no convívio presencial da universidade. Ele aproveitou para lembrar o momento difícil vivido pela atual geração de jovens, especialmente, os alunos no período crítico da pandemia e pós- pandemia. 

“É bonito ver o retorno presencial, como esse evento dos alunos da odontologia. Aqui está a essência da universidade, e quem acha que esse convívio dentro da instituição de ensino pode ser substituído pelo ensino remoto, está muito enganado”. A declaração foi feita durante a XXVII Jornada Odontológica, realizada de 11 a 14 de junho, no auditório da Fundação, no Campus Darcy Ribeiro, da Universidade de Brasília (UnB). A Finatec patrocinou e apoiou o encontro.

Conforme o dirigente da Finatec, essa vivência na universidade é muito mais interessante do que o conhecimento técnico, e justifica: “A técnica é apenas uma parte da questão, a vivência é muito mais importante. Estamos aqui reunidos representando tudo isso, financiamento, universidade, coordenação de cursos, os alunos, e o órgão gestor desse fluxo de capital, que é a Finatec”, observa.

Para a professora Rayssa Zanatta, que presidiu a comissão organizadora do corpo docente junto as estudantes Camila Coelho e Jéssica Luíza, que representaram o corpo discente no encontro, os resultados da XXVII JOUnB, superaram as expectativas. Segundo ela, foi um evento feito por alunos e para alunos, que trouxe como novidade para esta edição, a participação de palestrantes de outras áreas e especialidades bem distintas da odontologia.

Professora Rayssa Zanatta

André Kimura ministrou a palestra Marketing na Odontologia e Gustavo Rivera abordou o tema Comunicação Empática e Criativa Para o Dentista, dois profissionais com expertises na área de marketing e comunicação digital. Conforme Rayssa, a participação desses especialistas enriqueceu o ciclo de palestras, e completa: “É fundamental e necessário que o profissional moderno saiba se comunicar bem nos tempos atuais”.

A professora destaca também o caráter extensionista do encontro e as diversas maneiras como os alunos contribuíram para o sucesso do evento – Os estudantes participaram como ouvintes, como integrantes de oficinas e minicursos, apresentaram seus trabalhos científicos que foram desenvolvidos dentro do curso, e ainda vivenciaram experiências diferentes, de profissionais que não são da sua graduação.

A presidente da comissão que representa os alunos, Camila Coelho, reforça os elogios a estrutura, a organização, a participação dos alunos, e em especial, a Finatec, que patrocinou e apoiou a realização do encontro. “A participação da Finatec foi fundamental para o sucesso da XXVII Jornada Odontológica”, frisa.

Camila lembra que o grosso do trabalho foi feito pelos alunos, que se desdobraram em busca de apoio financeiro, de parcerias com outras instituições, correndo atras de brindes para os participantes, além de outras ações tomadas para viabilizar o evento. Camila ressalta que foi importante o apoio dos professores, principalmente, para trazer os palestrantes. “A organização e a participação dos alunos superaram todas as expectativas”, finaliza.

A XXVII Jornada Odontológica reúne professores e estudantes de várias partes do País

Palestrantes renomados apresentam o que há de moderno e atual em técnicas cirúrgicas para a odontologia

Profissionais renomados da odontologia apresentam o que há de mais moderno e atual em técnicas cirúrgicas hoje aplicadas nas diversas especialidades da profissão. Essas inovações cientificas foram expostas pelos palestrantes da XXVII Jornada Odontológica, realizada de 11 a 14 deste mês, no auditório da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), da Universidade de Brasília (UnB). Além da comunidade acadêmica da UnB participaram do evento profissionais, professores e estudantes de outras instituições do País.

O encontro, considerado um dos maiores do Centro-Oeste, contou ainda com apresentações e exposições de trabalhos científicos em stands montadas no saguão de entrada da Finatec. Durante os quatro dias, a movimentação foi intensa no local, principalmente, de alunos e professores que buscavam mais informações e conhecimentos sobre as inovações e as mudanças ocorridas com os avanços no tratamento da saúde bucal e estética do paciente. A Fundação patrocinou e apoiou o encontro.

Além de especialistas em vários segmentos da área odontológica, participaram do ciclo de palestras profissionais em marketing digital e comunicação, que mantém de alguma forma, ligação com o crescimento dessa área de saúde. André Kimura ministrou a palestra Marketing na Odontologia e Gustavo Rivera abordou o tema Comunicação Empática e Criativa Para o Dentista, dois profissionais com expertises em suas respectivas áreas de atuação.

Dr. André Kimura

Entre os participantes podemos ressaltar a presença de George Furtado, do Instituto Práxis de Pós-graduação em Saúde, do Distrito Federal, que proferiu a palestra sobre o tema Manejo Inteligente do Alvéolo Pós-extração. O palestrante destaca a importância da participação do estudante de odontologia em encontros deste gênero. Para ele, a aquisição de novos conhecimentos e sua aplicação na prática, tanto por parte dos estudantes, que serão os futuros profissionais, como pelos odontólogos, são fundamentais para o crescimento científico da profissão.

Dr. George Furtado

O odontólogo, especialista em exodontia, ramo que trata de extração de dentes ou raízes, destaca que trouxe para a comunidade acadêmica algumas inovações do segmento. Ele alerta que em qualquer procedimento, o principal é fazer um bom diagnóstico, antes de mexer na boca do paciente, para depois tomar a decisão de extrair ou manter o dente.

O educador Eduardo Sampaio, especialista em Periodontia (ramo que estuda e trata dos tecidos que dão sustentação aos dentes), com a palestra sobre Periodontia e Reabilitação Estética, lembra que primeiro, é preciso ter saúde quando se falar em cirurgia estética.” A busca pela estética é algo desenfreado no mundo e que leva as pessoas a crerem que tudo é possível, e leva também profissionais, a se submeterem a processos cirúrgicos que desconhecem os resultados “alerta.

Dr. Eduardo Sampaio

“Muitas vezes temos que dizer não aos nossos pacientes” observa Sampaio ao informar que essa orientação é do famoso cirurgião plástico, Ivo Pitangui, e que ele segue até hoje. “A cirurgia plástica periodontal existe, é possível de ser feita, mas não é para todo mundo ou qualquer situação”, pontua. Segundo ele, a ciência periodontal evoluiu muito, entretanto, observa que doenças como gengivite, inflamação gengival, perda óssea somadas com a cárie, são ainda as principais doenças do mundo conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS).

“Se por um lado a ciência evoluiu como um todo, a população continua muito doente. Isso é um fato que a gente precisa continuar diariamente divulgando, porque somos acima de tudo promotores de saúde”, ressalta ao emendar que muitas vezes, o aluno sai da faculdade sem saber fazer a prevenção, sem saber trazer o paciente para o lado preventivo, e como reflexo disso, a população acima de 65 anos, convive em sua maioria com dentes faltantes e diversos problemas que comprometem a qualidade de vida.

Confira as fotos do evento:

1º Workshop Nacional de Infraestrutura Rodoviária e Ferroviária

A Comissão Técnica de Pavimentação (CTP) da ABMS em parceria com a Infralab/UnB e com o Instituto de Pesquisas em Transportes (IPR/DNIT), realizaram nos dias 4 e 5 de junho de 2024, o 1º Workshop Nacional de Infraestrutura Rodoviária e Ferroviária, no auditório da Finatec.

Para a programação foram programados 3 minicursos, com temas Dimensionamento de pavimento ferroviário pelo Systrain – ministrado pelos professores Antônio Carlos Guimarães (IME) e Prof. Nascimento (UFF) , Dimensionamento de pavimento rodoviário pelo MeDiNa – ministrado pelo professor Márcio Muniz (UnB) e Utilização de geossintéticos em obras de pavimentação e ferrovias – ministrado pela professora Natália de Souza Correia (UFSCar). Além disso, também ocorreram 17 palestras técnicas conduzidas por profissionais da área da geotecnia e engenharia civil, representando todas as regiões do Brasil.

Foram abordados tópicos cruciais como estradas não pavimentadas, pistas experimentais, a aplicação de geossintéticos em pavimentos, métodos de dimensionamento, destacando o MeDiNa, e técnicas de instrumentação e monitoramento. Também foram discutidos avanços em pavimentos ferroviários e modelos físicos.

“Gostaria de agradecer a Finatec, que é a fundação de apoio dos nossos projetos, nos cedeu o espaço para realizar o evento, todos os alunos aqui e fazem parte do programa de Geotecnia. Também agradeço a todos os alunos da Universidade de Santa Maria, a todos os parceiros acadêmicos que aceitaram palestrar e aos patrocinadores, bom eventos a todos.”, agradece o professor Márcio Muniz, do programa de pós graduação em Geotecnia da UnB.

Confira as fotos do evento:

Finatec sedia durante quatro dias o maior encontro de odontologia do Centro Oeste do País

A XXVII Jornada Odontológica acontece na sede da Fundação que apoia e patrocina o evento

Professores e alunos do curso de odontologia da Universidade de Brasília (UnB) promovem de 11 a 14 de junho, de terça a sexta-feira, das 8h às 18h, no auditório da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), Campus Darcy Ribeiro, a XXVII Jornada Odontológica, um dos maiores eventos acadêmicos de odontologia do Centro Oeste do País. A JOUnB é presidida pela professora Rayssa Zanatta, além de Camila Coelho e Jéssica Luíza, que representam o corpo discente. A Finatec patrocina e apoio o encontro.

Desde 1995, sua primeira edição, a jornada acadêmica apresenta palestras, cursos, hands-on, apresentações e exposições de trabalhos científicos. O principal objetivo é oferecer conhecimentos inovadores para a comunidade acadêmica interna e externa à UnB e para profissionais de todo Brasil, com foco na atualização e nas inovações da odontologia por meio da presença de profissionais e marcas prestigiadas do segmento no Brasil e no mundo.

A JOUnB vem sendo aprimorada e modificada e, devido à pandemia de COVID-19, foram implementados o formato on-line e híbrido nos anos de 2020 a 2022, o que possibilitou ultrapassar a marca de 2.000 espectadores dos mais diversos estados do País, dentre eles graduandos, pós-graduandos, cirurgiões-dentistas, professores e pesquisadores de várias instituições brasileiras. Em 2023 a Jornada retornou à modalidade 100% presencial, conquistando um público de mais de 230 espectadores.

Além da exposição de trabalhos científicos online e presencial, a XXVII Jornada contará com palestras de profissionais renomados da área no Distrito Federal, e de vários estados brasileiros, como Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Destacam-se entre eles, André Kimura, Juliana Napimoga e Carlos Soares, que vão abordar diversos temas de interesses da Odontologia.

Projeto Conexão Mata Atlântica transforma vida econômica e social de quase dois mil produtores rurais

Representantes do MCTI, do BID, e de várias outras instituições, participaram do Projeto

O Projeto Conexão Mata Atlântica transforma para melhor a vida de quase dois mil produtores rurais, em áreas de três estados brasileiros, tornando pequenas propriedades rentáveis economicamente sem degradar o ecossistema e a biodiversidade do bioma. Este foi um dos pontos mais comemorados pelo pessoal envolvido com a execução do programa em áreas de alguns municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minais Gerais.

Foto: Adailton Bezerra

Este e outros resultados foram divulgados na sede da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), que foi responsável pela gestão operacional e financeira do Projeto. Durante dois dias, 27 e 28 de maio, segunda e terça-feira, representantes de instituições envolvidas no programa se reuniram na Fundação, no campus Darcy Ribeiro, da Universidade de Brasília (UnB), na capital do País. Além de representantes das instituições parceiras, estiveram presentes pesquisadores, lideranças ambientais e produtores rurais.

A Maria Alcimar Bezerra Tolentino Aguiar, coordenadora do projeto, não esconde a satisfação com os números apresentados. Segundo ela, a execução financeira do projeto atingiu 98% do trabalho, e lembra que somente em reflorestamento, foram mais de 16 mil hectares de área reflorestada, com uma média de 1.593 produtores rurais beneficiados com Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).

Maria Alcimar Bezerra Tolentino Aguiar, coordenadora do projeto – Foto: Thainá Alves

A coordenadora, que acompanhou de perto todo o processo de desenvolvimento do Projeto, destaca que os produtores rurais reconhecem a evolução, não apenas na questão ambiental, mas também na questão social, uma vez que a iniciativa promoveu significativa mudança na vida desses pequenos produtores. “Isso é imensurável, porque a gente não consegue medir essa transformação”, comenta.

Além de vários órgãos ambientais, celetistas da Finatec (em torno de 50), atuaram ativamente nessas propriedades rurais, dando todo ensinamento técnico de como promover o manejo de sua área, e de como conduzir sua propriedade de forma sustentável, de forma a conseguir crescimento econômico para a vida. “É nítido a evolução visual de como foi modificada a vida e a área daquele produtor. É algo que eles não acreditavam”, resume a Maria Alcimar.

Outros destaques

O diretor Financeiro da Finatec, Daniel Monteiro Rosa, destaca que ao longo do período de execução do projeto, a Fundação se aprofundou em novos conhecimentos da legislação ambiental para desempenhar melhor o seu trabalho de gestão. “O projeto incentivou práticas de recuperação e conservação do ecossistema por meio de PSA, instrumento que era pouco conhecido e pouco utilizado por órgãos ambientais”, observa Daniel Rosa. ”A Fundação cumpre seu papel fazendo essa orientação do PSA para que a gente esteja sempre por dentro da legislação vigente do País”, ressalta.

Diretor Financeiro da Finatec, Daniel Monteiro Rosa – Foto: Adailton Bezerra

O representante do BID, Ernando Hintze, fez questão de frisar que o projeto deixa como legado o aprendizado, e cita como exemplo, o Sistema de Pagamento por Serviço Ambiental (PSA), implementado durante os sete anos de execução do projeto. Ele também ressalta que a participação dos produtores rurais foi fundamental. “Eles abriram as portas de suas propriedades em apoio ao trabalho de conservação do ecossistema e da biodiversidade”, pontua. Conforme Hintze, o projeto mudou a percepção dos produtores com relação a importância da preservação do bioma e também contribuiu para a mudança de gestão dentro da propriedade.

Ernando Hintze – Foto: Adailton Bezerra

Produtores esbanjam satisfação

Os produtores rurais atendidos pelo projeto comemoraram os ganhos obtidos em suas propriedades após a execução do projeto. Sérgio Luís Fonseca Lima, de Pedro de Toledo, no Vale do Ribeira, em São Paulo, foi um deles. O jovem que se formou em cinema e foi morar na cidade grande conta como foi a transformação em sua vida: “O primeiro benefício que a gente teve foi com minha volta da cidade para o campo. Com a vinda do projeto Conexão Mata Atlântica, minha mãe precisou de ajuda e tive que retornar a propriedade”, destaca.

O cineasta, e hoje produtor rural, enumera entre os benefícios uma maior consciência ambiental, como preservação do meio ambiente sem interferir na rentabilidade financeira. “A vinda do projeto foi ótima, trouxe muitos benefícios para as propriedades rurais”, reforça. A amiga e também produtora rural, Francismeire França, completa que após a chegada do projeto aumentou os cuidados com as nascentes da propriedade, com a mata atlântica e com os córregos da localidade. Os dois produtores fazem parte da Associação de Empresários Rurais de Pedro de Toledo, com 12 anos de existência, e também da Cooperativa Ouro Verde.

Sérgio Luís Fonseca Lima, de Pedro de Toledo, no Vale do Ribeira – Foto: Adailton Bezerra

A mesma satisfação também foi estampada no rosto do produtor carioca Fábio José Alves, do município de Porciúncula, Sítio Murupi, distrito de Santa Clara, no Rio de Janeiro. Ele afirma que foram inúmeros os benefícios levados pelo projeto que impactaram na vida econômica e social de toda comunidade. “Na minha propriedade, e nas propriedades dos demais produtores, atendidos pelo projeto, melhorou muito a qualidade da vida econômica de todos, além de ter gerado maior consciência ambiental. “A gente espera que esse movimento, visando melhoria na questão ambiental, social e econômica seja contínuo” conclui Fábio Alves.   

Para os produtores rurais e todos envolvidos no Projeto, os resultados foram tão surpreendentes que já existe até uma fila enorme de pessoas aguardando a continuidade ou mesmo uma segunda edição do Projeto. Os produtores já estão replicando nas comunidades o sucesso obtido por eles após a execução do projeto.

Confira as fotos do evento:

Fotos: Adailton Bezerra

Participantes do Projeto Conexão Mata Atlântica apresentam resultados em encontro na sede da Finatec

Estiveram presentes representantes do MCTI, do BID e de outras instituições parceiras do Programa

Maior compromisso do produtor rural em defesa da mata atlântica e outros pontos como aumento da área preservada do bioma, replantio de milhares de espécies nativas, capacitação do produtor e melhor manejo com a terra, foram os principais resultados apresentados pelo Projeto Conexão Mata Atlântica, no encerramento do programa realizado segunda e terça-feira, 27 e 28 de maio, no auditório da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológico (Finatec), no Campus Darcy Ribeiro, da Universidade de Brasília (UnB).

Além de dirigentes da Finatec, prestigiaram o evento representantes de instituições parceiras do projeto, pesquisadores, lideranças ambientais e produtores rurais. O Projeto que teve duração de sete anos recebeu recursos do governo federal por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), principal financiador, e ainda contou com apoio dos governos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A Finatec foi responsável pela gestão operacional e financeira do Projeto. O custo total foi de US$ 206 milhões.

O Projeto Conexão Mata Atlântica teve como foco principal a preservação do ecossistema e da biodiversidade do bioma brasileiro. O trabalho foi realizado em propriedades rurais de alguns municípios do estado de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A Fundação dispôs de novas tecnologias, pesquisas e consultorias para o produtor rural, contribuindo desta forma, para o desempenho da atividade remunerada dentro da propriedade sem que o produtor prejudique a mata atlântica com desmatamento e outras degradações do bioma.

MCTI promove evento de encerramento do projeto Conexão Mata Atlântica

Iniciativa tem como objetivos a preservação do ecossistema e biodiversidade no Corredor Sudeste da Mata Atlântica brasileira e focou em nove áreas de SP, RJ e MG

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) promove na segunda (27) e terça-feira (28), em Brasília, o encerramento do projeto Conexão Mata Atlântica. Em dois dias o evento trará apresentações sobre os resultados do programa com representantes do MCTI, unidades de conservação e produtores rurais. O evento será realizado na FINATEC, no Campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB).

O projeto Conexão Mata Atlântica tem como objetivos a preservação do ecossistema e biodiversidade no Corredor Sudeste da Mata Atlântica brasileira. As ações focaram em nove áreas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O projeto incentivou práticas de recuperação e conservação do ecossistema por meio do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA); adoção de Cadeias de Valor Sustentáveis; certificação de boas práticas; conservação do solo e água e saltos tecnológicos na produção rural.

Representam o ministério o secretário substituto de Políticas e Programas Estratégicos, Osvaldo Moraes e a coordenadora-geral de Ecossistema e Biodiversidade, Cláudia Czaneski. O evento terá transmissão pelo YouTube por meio do canal https://www.youtube.com/@conexaomataatlantica

O projeto Conexão Mata Atlântica tem coordenação do MCTI, financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF – Global Environment Facility) e do Banco Interamericano de desenvolvimento (BID) com execução da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). Também participam os governos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O custo total do projeto foi de US$ 206 milhões.

Confira a programação do encerramento do Conexão Mata Atlântica abaixo.

Saiba mais sobre o programa em https://conexaomataatlantica.mctic.gov.br/cma/portal/

Fonte: MCTI

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