Relação da Finatec com UnB rende mais de 10 mil projetos em desenvolvimento tecnológico do país
Publicada em 23 de julho de 2024
A Finatec é responsável pela gestão de projetos, implementação de bolsas de apoio financeiro para alunos e pesquisadores, realização de compras de materiais durante a execução dos projetos de pesquisa.
Desde a criação da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), em 1992, a Universidade de Brasília (UnB) vem se beneficiando com projetos e pesquisas apoiados pela instituição. Atualmente, os dois órgãos caminham juntos pelo desenvolvendo tecnológico do País. Nesse período de trinta anos, essa relação da Finatec com a UnB já rendeu mais de dez mil projetos.
O diretor-presidente da Finatec, professor Augusto Cesar Brasil, lembra que a Fundação foi criada por professores da UnB, visando a gestão de projetos da Universidade. Ele ressalta que foi a partir desse momento que as relações de afinidade e entre as duas instituições foram firmadas. “Os professores até hoje olham a Finatec como parte inerente da Universidade, como um produto criado por aquela comunidade acadêmica”, destaca.
Segundo o professor, “ UnB tem uma capacidade enorme de captar e propor projetos para órgãos de financiamentos. Ter a Finatec como fundação de apoio é uma vantagem porque a universidade consegue ampliar a captação, que é feita por parte da Finatec, e consegue disseminar seus projetos e os resultados para a sociedade”, explica Augusto.
A Finatec é responsável pela gestão de projetos, implementação de bolsas de apoio financeiro para alunos e pesquisadores, realização de compras de materiais durante a execução dos projetos de pesquisa. Além disso, participa da construção de alguns laboratórios específicos para pesquisa. Augusto explica que “a Finatec participa desse processo burocrático de implementação, enquanto a execução técnica fica por conta dos pesquisadores e dos bolsistas”, esclarece Augusto Brasil.
De acordo com o docente, a ideia inicial da Finatec era fazer a gestão de projetos trazidos para a instituição pelos pesquisadores e por professores da universidade. “Hoje, a Fundação tem um papel mais proativo, ela capta o projeto e faz o percurso invertido, capta projeto de interesse da própria sociedade, de instituições interessadas em executar projetos, contrata o professor ou vai buscar a parceria com o professor dentro da Universidade”, diz.
Augusto Brasil também lembra os tempos difíceis e conta como driblou as dificuldades. Segundo ele, a Finatec precisou se equilibrar financeiramente após o período de pandemia e pós pandemia: “não foi fácil, mas depois de muito esforço conseguimos. Ampliamos a quantidade de projetos, tanto em número quanto em valor. Isso fez com que a Finatec retomasse seu equilíbrio financeiro”, conclui.