IFB de Planaltina ganhará Laboratório Agro 4.0 com foco em inovação e sustentabilidade

Um novo Laboratório Agro 4.0 será instalado no câmpus do Instituto Federal de Brasília (IFB) em Planaltina, fruto de uma parceria entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o instituto. Com investimento de R$ 3,5 milhões, o projeto conta com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) como parceira, e promete revolucionar a agricultura na região.

O laboratório será equipado com tecnologia de ponta para análise de solo, plantas e desenvolvimento de soluções inovadoras voltadas à agricultura de precisão. A iniciativa busca não apenas aumentar a produtividade e a sustentabilidade do setor agrícola, mas também transferir conhecimento e capacitar produtores rurais e pesquisadores da região.

Um centro de referência em agricultura moderna

Com a expectativa de se tornar um polo de excelência, o Laboratório Agro 4.0 oferecerá cursos, treinamentos e consultorias técnicas, contribuindo diretamente para a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico local.

Destaques da iniciativa:

•   Inovação: Tecnologias 4.0 para melhorar a eficiência e os resultados na agricultura.
	•	Sustentabilidade: Incentivo a práticas agrícolas mais responsáveis e ambientalmente conscientes.
	•	Desenvolvimento regional: Criação de empregos e fortalecimento da cadeia produtiva local.
	•	Transferência de conhecimento: Capacitação técnica por meio de cursos e treinamentos especializados.

Congresso do CONFIES supera expectativas e inaugura nova era de inovação e parcerias

Debates, palestras e mesas-redondas seguem até sexta-feira na sede da Finatec

A 7ª edição do Congresso Nacional do CONFIES (Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica) surpreendeu pela adesão recorde, com o número de inscritos mais que triplicando em relação às edições anteriores. “Tivemos um crescimento significativo”, destacou o presidente da entidade, Antônio Fernando de Queiroz, durante a abertura oficial, realizada na noite desta quarta-feira (27), no auditório master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

Mais cedo, na sede da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), anfitriã do encontro, ocorreram mesas-redondas, oficinas e palestras com foco no tema “As Fundações no Apoio ao Brasil do Futuro: Neoindustrialização, Inovação Tecnológica e Sociedade”. O evento, que reúne fundações de apoio de todo o país, teve início na quarta-feira e prossegue até esta sexta-feira (29) nas dependências da Finatec.

“A grande quantidade de participantes não apenas reflete o aumento do interesse dos membros das fundações, mas também sinaliza o reconhecimento desses importantes organismos do terceiro setor, essenciais ao funcionamento das instituições de ensino e pesquisa”, afirmou Fernando de Queiroz. Segundo ele, as instituições federais de ensino superior e as instituições científicas e tecnológicas do país estão vivendo um novo momento.

“É essencial reforçar o papel preponderante das fundações de apoio no desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da inovação tecnológica, além de promoverem um ambiente que propicie intercâmbio, interações e parcerias internacionais. Nossas instituições estão preparadas para contribuir de forma decisiva nesse momento tão importante para a sociedade brasileira”, completou.

O presidente da Finatec, professor Augusto César Brasil, destacou o crescimento do CONFIES como reflexo do fortalecimento do setor: “Este auditório lotado é a prova do avanço da entidade”. Ele aproveitou para lembrar os desafios enfrentados no passado, marcados pela redução do orçamento de despesas discricionárias das universidades. Nesse contexto, as fundações de apoio assumiram um papel ainda mais relevante na execução de recursos dentro das instituições.

Brasil celebrou o atual momento de retomada e perspectivas otimistas: “Hoje, estamos presenciando um novo marco, um período de investimento na inovação e na ciência aplicada, tanto no presente quanto para o futuro”. Ele também mencionou o crescimento de 15% da Finatec na carteira de projetos em 2024, projetando novos desafios, como a necessidade de contratar mais profissionais, implementar novos sistemas de software e fortalecer áreas como gestão de pessoas e jurídica.

O Secretário da Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (Sedes), Inácio Arruda, representando a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, ressaltou o papel das fundações de apoio no fortalecimento da nova indústria brasileira de base tecnológica avançada. Já Isabele Cardozo Pinto, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação da Saúde, representando a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou a importância dessas fundações no desenvolvimento e implementação de políticas públicas, destacando sua atuação como uma rede colaborativa essencial para o avanço de projetos e pesquisas.

A mesa de abertura contou ainda com a presença de Ricardo Galvão, dirigente do CNPq; Valder Steffan Júnior, reitor da Universidade Federal de Uberlândia; Celso Pansera, presidente da FINEP; Fernando Peregrino, presidente de honra do CONFIES e chefe de gabinete da presidência da FINEP; André Godoy, diretor da ABDE, e um representante da CAPES.

Projeto desenvolvido por pesquisadores da UnB devolve mobilidade aos portadores de deficiência

Veículo movido por eletroestimulação resgata os movimentos dos músculos das pernas paralisadas 

Pesquisadores da Universidade de Brasília, da Faculdade de Ciências e Saúde, Campus de Ceilândia, resgatam a esperança de pessoas, com os músculos das pernas paralisadas, de voltarem a pedalar com suas próprias pernas. O Projeto de inovação tecnológica, inspirado na interação corpo-máquina, desenvolvido pela UnB, visa através de eletroestimulação devolver mobilidade e transporte aos portadores de deficiência, especialmente, pessoas com paraplegia ou tetraplegia.

O protótipo da tricicleta (bicicleta de três rodas) já existe, mas a ideia da equipe de pesquisadores, é ter inicialmente dez veículos regularizados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).O estudo mecânico do Projeto toma como base o triciclo no qual os técnicos da Universidade avaliam a melhor geometria do veículo – Como deve ser configurado seu assento e tudo mais para acomodar com o máximo de conforto o portador de deficiência.

Já a parte eletrônica, é basicamente o eletroestimulador, que fica acoplado ao veículo e que conecta por meio de eletrodos aos músculos das pernas da pessoa com deficiência. Existe toda uma tecnologia robótica por trás desse automatismo para fazer o paciente pedalar. O coordenador do Projeto, professor Emerson Fachin Martins, adianta que também é possível usar o mecanismo em idoso com fragilidade muscular. “Uma vez o produto pronto, a gente consegue visualizar a aplicação dessa tecnologia para outros públicos” assegura.

Segundo Fachin, o principal objetivo do Projeto é amadurecer essa tecnologia conhecida por Ciclismo Assistido por Eletroestimulação. “O mundo inteiro desenvolve essa tecnologia, inclusive existe uma competição com esse tipo de triciclo”, lembra. Ele adianta que a proposta desse trabalho é, primeiro, desenvolver um dispositivo totalmente brasileiro e com tecnologia utilizada pela equipe da Universidade, diferente de outros grupos, que usam estimuladores comerciais.

Além do Distrito Federal e de Minas Gerais, o trabalho beneficia portadores com deficiência nos Estados do Ceará, Santa Catarina, São Paulo, onde a UnB já desenvolve trabalhos em parceira, respectivamente, com a Universidade Federal do Ceará (UFC); Universidade de Santa Catarina (Udesc), em Joinville, e Universidade de São Paulo (USP). De acordo com o professor Fachin a meta é fazer com que o trabalho se consolide nacionalmente.

A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) apoia o projeto na gestão e execução dos recursos financeiros liberados Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) via CNPq. “O Projeto tem previsão para ser concluído em agosto de 2025. É bastante complexo, envolve muito tempo e profissionais de diversas áreas, como pessoal da saúde, engenheiros, cientistas, analistas da computação, profissionais da Tecnologia da Informação (TI), entre ouros”, conclui Fachin.

Pesquisadores da UnB combatem a discriminação racial e o preconceito nas cinco regiões do País

Participam também do Projeto Redes Antirracistas dez grupos de estudos afro-brasileiros

A Universidade de Brasília (UnB) através do Departamento de Métodos e Técnicas, da Faculdade de Educação, desenvolve ações para combater a discriminação racial e o preconceito em todo País. O Projeto intitulado Redes Antirracistas, com vigência até novembro de 2025, tem como principal objetivo fortalecer a política de promoção da igualdade racial, nacionalmente, e estreitar o diálogo entre as instituições de educação, tanto em nível federal quanto estadual, em comunidades de diversas localidades que já trabalham com a temática.

Além da UnB, participam o Ministério da Igualdade Racial (MIR), responsável pelo financiamento do Projeto, e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), que tem importante papel na gestão dos recursos, acompanhamento e orientações técnicas. Segundo a coordenadora geral do Projeto, professora Renísia Garcia Felice também integram o trabalho dez grupos de estudos selecionados em todas regiões do País. São 02 na Região Sul; 02 no Sudeste; 01 no Norte; 03 no Nordeste e 02 no Centro-Oeste.

A professora destaca que o Projeto também potencializa outros trabalhos que estão sendo realizados nas universidades, e que muitas vezes, os professores não têm o apoio necessário para fortalecer muitos projetos interessantes. Ela explica que as redes antirracistas são formadas a partir de três eixos. O primeiro é o observatório de políticas afirmativas. O segundo é o fomento aos Núcleos de Estudos Afro-brasileiros (NEABs e grupos correlatos) e o terceiro eixo é formado pelo apoio aos Núcleos de Práticas Jurídicas.

A coordenadora reforça que as redes antirracistas são formadas por instituições que tenham comprometimento com as políticas de ações afirmativas e com atores fora da universidade, de preferência, que sejam de instituições vinculadas ao Sistema Nacional de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Senapir), cujo Ministério da Igualdade Racial, segundo ela, está tentando fortalecer com algumas medidas.

Professora Renísia Filice (Foto: Marília Marques/G1)

“As Redes Antirracistas significam o diálogo com a universidade e com seu território. Então, pressupõe-se que haja o diálogo com os governos, com os movimentos sociais e com os grupos de pesquisa, não só, interno da universidade, mas também externo” observa Renísia, e complementa ”As redes são fortalecidas por esse impulsionamento do projeto, no sentido de valorizar essa proposta de diálogo, com as comunidades onde as instituições estão inseridas”.


Dinâmica do Projeto

O trabalho prevê, inicialmente, a seleção das ações de políticas de igualdade que foram propostas, e que tenham um maior potencial de entrelaçamento das redes, tanto interna quanto externamente a universidade. O projeto também avalia, nas cinco regiões brasileiras, os trabalhos que tenham maior poder de capilarização em cada território. “É um compromisso da UnB estimular o aprofundamento e o desenvolvimento desse trabalho com reflexões cada vez mais aprofundadas do ponto de vista de implementar e monitorar políticas antirracistas que já estão acontecendo”, pontua Renísia.

Estão envolvidos no projeto professores, pesquisadores e bolsistas. Um kit bolsa remunera professor, com doutorado, com a quantia de R$ 3,100; professor com mestrado com bolsa no valor de R$ 2.100, e mais duas bolsas para estudantes de graduação no valor R$ 750 para cada um. Todas as instituições selecionadas ganham o kit bolsa, podendo elas colocarem até dois voluntários para compor suas equipes.

A coordenadora afirma que a expectativa em relação ao Projeto é das melhores. Conforme um balanço preliminar sobre a inscrição, feito pela própria Renísia Filice, o resultado foi surpreendente pela quantidade de inscritos, e pela grande procura de pessoas negras em participar do Projeto, embora a iniciativa não fosse voltada exclusivamente para pessoas afro-brasileiras.

Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UnB inicia 2ª edição do Curso Residência CTS

Projeto visa promover melhorias habitacionais em sete assentamentos do DF e região do Entorno

Após excelentes resultados obtidos através dos projetos desenvolvidos pelo Curso Residência CTS, versão 01, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU/UnB), teve início nesta sexta-feira, dia 01 de novembro, no auditório Jayme Golubov da Faculdade, a cerimônia de abertura da 2ª edição do projeto com vistas a promover melhorias habitacionais em assentamentos no Distrito Federal e no Entorno de Brasília.

Na 1ª edição destacam-se as ações de promoção da economia solidária no território Dorothy Stang, a implementação de hortas urbanas no Parque Paranoá, a reforma da Cozinha Popular do MTD no Sol Nascente e o planejamento comunitário para a preservação da Lagoinha. Também foram desenvolvidos projetos de infraestrutura turística e paisagística no assentamento Pequeno William, do MST, além de outras ações.

Conforme a coordenadora geral do Projeto 2, professora Liza Andrade, serão desenvolvidos microprojetos e programas de ações locais em sete territórios, são eles: Dorothy Stang, Renascer/Palmares, Quilombo Mesquita, Paranoá Parque, Santa Luzia, Canaã e Sol Nascente. “Temos aqui no DF as periferias que pegam o Sol Nascente, Dorothy Stang, e Santa Luzia, na Estrutural, e ainda o conjunto habitacional Paranoá Parque junto com a Serrinha do Paranoá”, observa.

professora Liza Andrade

A professora lembra que em sua 1ª edição, o projeto contou com recursos de Emenda Parlamentar da deputada federal, Erika Kokai. “A gente conseguiu formar a primeira turma com esse recurso. Agora, a segunda turma, tem investimento do governo federal através do Ministério das Cidades, do Programa Periferia Vida, da Secretaria Nacional de Periferias, e do Ministério de Desenvolvimento Agrário por meio do projeto de Extensão Rural em Agroecologia.

Além do governo federal, o Programa Residência CTS 2 tem apoio da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), que é responsável pela gestão dos recursos. “É muito importante o papel da Finatec para fazer a gestão dos recursos que entram na universidade. Isso é uma tranquilidade pra gente. Todo recurso que vem via TED, a gestão é feita via Finatec”, destaca.

Mudança

Liza Andrade anuncia entre as mudanças do Projeto Residência CTS 02 em relação ao Residência CTS 01 a inclusão dos assentamentos rurais Canaã e Renascer, além do Quilombo Mesquita, em Goiás, a cerca de 65 km de Brasília. “Esse projeto de extensão na pós-graduação é uma tentativa de fortalecer o tripé Pesquisa, Ensino e Extensão da UnB” afirma ao analisar que é um curso de especialização no formato de residência médica.

Compõe a dinâmica do projeto momentos em sala de aula, para formação do aluno, além de vivências territoriais, que é o encontro do saber local (comunidade) com o saber técnico (pesquisadores) e ainda o desenvolvimento de microprojetos para melhorias dos assentamentos. Na versão passada, por exemplo, no assentamento rural Pequeno William, em Planaltina, foram desenvolvidos cinco microprojetos, programa de ação local voltado para o turismo, que melhorou a infraestrutura turística daquela área rural.

Professores e estudantes da UnB criam fungicida para combater ferrugem asiática da soja

Projeto faz parte do Programa Antártico Brasileiro, que explora a biodiversidade única do continente gelado

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (IB/UnB) estão trabalhando no desenvolvimento de um fungicida inovador capaz de combater a ferrugem asiática, uma das principais pragas que afetam as lavouras de soja no Brasil e em várias outras partes do mundo. O trabalho é parte do Programa Antártico Brasileiro (ProAntar), um dos projetos científicos mais longevos do país, com mais de 40 anos de pesquisas contínuas.

A ferrugem asiática da soja, causada por um fungo, pode reduzir em até 50% a produtividade das lavouras, gerando enormes prejuízos econômicos ao setor agrícola. O novo fungicida, que está em desenvolvimento, é baseado em substâncias encontradas em fungos da Antártica e tem grande potencial para inibir o crescimento dessa praga. “Os fungos da Antártica têm propriedades que podem ser chave para reduzir as perdas financeiras na agricultura brasileira”, afirma o professor Paulo Câmara, coordenador da pesquisa na UnB.

O ProAntar é um esforço multidisciplinar, com a participação de universidades e institutos de todo o Brasil. Desde 2013, a UnB vem integrando essa equipe de pesquisadores que investigam o ecossistema único do continente antártico, explorando a rica biodiversidade local para encontrar soluções inovadoras para a agricultura, a medicina e outras áreas. Esta é a terceira vez que a UnB participa do programa, após ser selecionada por editais do CNPq, responsável pelo financiamento do projeto.

A pesquisa atual, que se estenderá até 2027, conta com o apoio financeiro do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), vinculada à UnB. A Finatec atua na gestão financeira e administrativa do projeto, enquanto a CAPES apoia os bolsistas envolvidos na pesquisa.

Antártica: um laboratório natural para o futuro

Paulo Câmara destaca que a Antártica possui um potencial biológico e mineral incomparável, com a capacidade de oferecer soluções para uma série de problemas globais. O continente ainda é pouco estudado, especialmente no que diz respeito à diversidade de fungos. “Atualmente, conhecemos apenas cerca de 100 mil espécies de fungos, mas estima-se que possam existir até cinco milhões de espécies no planeta. A Antártica, com seu ambiente extremo, pode abrigar microrganismos com capacidades únicas, ainda desconhecidas pela ciência”, explica o professor.

Marcelo Jatobá / Secom UnB

O estudo da vegetação e dos organismos que sobrevivem no clima rigoroso do continente antártico é uma das áreas centrais de pesquisa do ProAntar. A equipe da UnB, composta por professores, pesquisadores e estudantes, realiza coletas e análises durante as expedições, tanto a bordo de navios da Marinha do Brasil quanto na Estação Antártica Comandante Ferraz. A estação, que foi reconstruída recentemente, é agora a terceira maior e uma das mais modernas do mundo, especialmente em termos de infraestrutura laboratorial.

Impacto na agricultura e na ciência brasileira

A descoberta de novos insumos agrícolas, como esse fungicida, promete revolucionar a forma como o Brasil lida com a ferrugem asiática e outras pragas que afetam a produção de soja, uma das commodities mais importantes da economia nacional. A redução de até 50% das perdas na colheita poderá gerar ganhos significativos para os produtores e contribuir para a segurança alimentar global.

O projeto da UnB na Antártica não se limita à pesquisa agrícola. Ele também faz parte de um grande esforço de estudos sobre a biodiversidade, o clima, a geologia e a vida marinha na região, envolvendo temas como mudanças climáticas, conservação de espécies ameaçadas (como baleias e pinguins) e o monitoramento das geleiras.

Marcelo Jatobá / Secom UnB

A participação da UnB no ProAntar reforça o papel da universidade como um dos principais centros de pesquisa do Brasil, alinhada com os grandes desafios globais, como a sustentabilidade e a inovação tecnológica. Além de explorar a biodiversidade da Antártica, a equipe busca desenvolver soluções que possam ser aplicadas em diferentes áreas da ciência e tecnologia, melhorando a vida dos brasileiros e contribuindo para o avanço da pesquisa internacional.

Conacessi Andifes realizou seu primeiro seminário como órgão assessor da Andifes

O Colégio de Gestores de Núcleos de Acessibilidade das Universidades Federais (Conacessi Andifes) está promovendo seu primeiro seminário como órgão assessor da Andifes, no auditório da Finatec. A mesa de abertura contou com a presença de Lívia Leite, secretária executiva da Andifes, representando o presidente da entidade, reitor José Daniel Diniz Melo (UFRN); Ileno Izídio da Costa, decano do Decanato de Assuntos Comunitários da UnB; e os coordenadores regionais do Conacessi: Arlete Gonçalves (UFPA), Sinara Pollom Zardo (UnB), Adriana Arioli (UFRGS), Marcelo Dias de Santana (UFOP) e Lavínia Teixeira (UFS).

Este evento marca um momento significativo para as universidades federais e para a Andifes, que agora conta com um fórum de especialistas para contribuir ativamente na formulação de políticas públicas nacionais voltadas para a acessibilidade e inclusão no ensino superior.
O colegiado tem como atribuições assessorar a Andifes na criação de diretrizes e metas, além de mapear as necessidades das universidades no campo da acessibilidade para estudantes e servidores, sejam docentes ou técnicos. O seminário também serve como um espaço de troca de experiências, fortalecimento de redes de colaboração e diálogo contínuo com o poder público, visando a construção de uma educação superior mais equitativa e acessível para todos.

Fonte: https://www.andifes.org.br/2024/10/23/colegio-de-gestores-de-nucleos-de-acessibilidade-das-universidades-federais-realiza-primeiro-seminario-como-orgao-assessor-da-andifes/

Veja as fotos do evento:

CI Inovador: Finatec é parceira do programa de residência em microeletrônica oferecido pelo MCTI e coordenado pela Softex

Descrito como uma “imersão aprofundada para formar profissionais altamente qualificados em microeletrônica” o CI Inovador nasceu para atender a demanda crescente do mercado por profissionais da área de semicondutores e microeletrônica, sendo uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI coordenada pela Softex e em parceria com as instituições de ensino mais renomadas do Brasil.

O programa oferece uma residência nas trilhas de Sistemas Digitais e Sistemas Analógicos, com bolsa de estudo e custeio das passagens aéreas para a fase internacional. Além disso, todas as trilhas incluem temas de gestão e empreendedorismo, proporcionando uma imersão completa para formar profissionais altamente qualificados e fortalecer o ecossistema nacional do setor.

“A proposta do edital era criar alguns centros de excelência e capacitação tecnológica na área de microeletrônica. E nós concorremos com uma proposta, que ao invés de um centro localizado, propomos cinco centros espalhados no país, com 5 universidades parceiras. A gestão é feita pela Universidade Federal de Santa Marta e conta com a participação da Universidade de Brasília, Universidade Federal do Paraná, Universidade Federal de Campina Grande e a Universidade Federal do Ceará, cada um com a sua expertise na formação. A UnB ficará responsável pela área de circuitos analógicos.”, explica o Professor Sandro Haddad, Coordenador do Polo de Brasília/UnB do projeto do CI Inovador.

A fase de Capacitação do CI Inovador tem duração de 6 meses e prevê entrega de certificado para os estudantes aprovados. Após a conclusão dessa primeira etapa, os alunos com melhor desempenho serão selecionados para a Vivência Internacional e, posteriormente, os que se destacarem seguirão para a fase In Company.

O coordenador explica que as fases do CI Inovador são uma grande oportunidade para os alunos se desenvolverem. “A expectativa é muito grande porque é um projeto do MCTI que chama muita atenção, principalmente das empresas que trabalham na área, do Brasil e fora. Então as empresas estão de olho, para poder absorver essa mão de obra. Os alunos já estão cientes que vai ser muito trabalho para preparar eles para o mercado de trabalho já. Não é só um curso teórico, é realmente um curso muito prático.”, explica Haddad. 

“A Finatec é uma grande parceira, né?!”

A Finatec tem um papel fundamental para a viabilização das atividades do polo de Brasília. A Fundação disponibilizou o espaço para que o laboratório fosse mobilizado e as aulas pudessem ter uma estrutura adequada. “Eu agradeço muito o apoio, especialmente para o professor Augusto Brasil, que ficou sabendo do projeto quando já estava submetido e abraçou a ideia. Eu precisaria ter um espaço dedicado ao projeto, tinha a infraestrutura computacional e precisava ter esse apoio logístico de infraestrutura. E ele cedeu esse espaço em parceria.”, exclama o Coordenador do Polo de Brasília/UnB do projeto do CI Inovador.

Se a Finatec desejar realizar outros cursos de capacitação, os computadores estão disponíveis, como uma via de mão dupla. “Só tem elogio! Toda a equipe técnica e gestora da Finatec, realmente dão atenção muito grande, a parte de TI hoje nos ajudou a fazer toda a configuração das máquinas, tivemos suporte total, cabeamento, rede está funcionando perfeitamente. A gente fez uma configuração para o servidor que está em outro ambiente bem climatizado da própria Finatec, para ele acessar o software, pode destacar que não temos nada do que reclamar, pelo contrário”, finaliza o Professor Sandro Haddad, Coordenador do Polo de Brasília/UnB do projeto do CI Inovador.

Start!

A Universidade Federal de Santa Maria, promoveu hoje (15) a aula inaugural (presencial/virtual) do Curso de Especialização em Microeletrônica – Lato Sensus, no Anfiteatro do INPE/Santa Maria/RS.

O curso é o produto do CI Inovador e será executado pela UFSM em parceria com a UFPR, UnB, UFCG e UFC e conta com financiamento do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo Federal.

Na ocasião houve o Painel “As Novas Oportunidades para Microeletrônica no Brasil e no Mundo” e contou com a participação representantes presenciais do MCTI, CEITEC, Secretaria de Ciência e Tecnologia e Inovação do RS, ABISEMI, ABINEE-RS, SOFTEX e ENsilica LTDA.

*Com informações do CI Inovador.

Ciberlab realiza evento para discutir Gestão de Talentos em Cibersegurança na Era da Inteligência Artificial

O evento foi promovido com a curadoria da Finatec e da Aware

Na era digital, onde as ameaças cibernéticas evoluem com uma rapidez sem precedentes, a segurança da informação tornou-se uma prioridade estratégica para empresas de todos os setores. A ascensão da Inteligência Artificial (IA) adicionou uma camada adicional de complexidade ao cenário, com novas oportunidades para a automação de defesas, mas também com novos riscos que desabilitaram habilidades especializadas.

Nesse contexto, a gestão de talentos em cibersegurança enfrenta desafios sem precedentes. Além de identificar e atrair profissionais, é essencial desenvolver um ambiente de constante aprendizado e inovação, onde as equipes possam utilizar ferramentas avançadas de IA para prever, detectar e mitigar alterações de forma proativa.

Na última sexta-feira, 1 de outubro, o CYBERLAB promoveu o evento remoto sobre Gestão de Talentos em Cibersegurança na Era da Inteligência Artificial, o Cyberlegion, com a organização da Finatec e pela empresa Aware.

Estiveram presentes presencialmente o diretor-presidente da Finatec, professor Augusto Brasil, o diretor da empresa Aware, Humberto Ribeiro, a comandante da Escola Superior de Defesa, Major-Brigadeiro Carla Lyrio Martins, a conselheira do Comitê de Defesa e Segurança Cibernética da Presidência da República, Dra. Glória Guimarães e o coordenador do Centro de Inteligência e Governança Digital (CIGOD/UnB), Professor Rildo Santos. 

Além deles, o Filipe Beato, PhD e líder do Centre for Cybersecurity do World Economic Forum, em Genebra, Suíça apresentou de forma remota o Strategic Cybersecurity Talent Framework, um estudo desenvolvido por 50 instituições públicas e privadas. 

Apresentado pela primeira vez em portugês, o estudo aborda os quatro pilares essenciais para o desenvolvimento de um modelo estratégico de gestão de talentos em cibersegurança, proporcionando uma visão global sobre o tema e trazendo insights valiosos para profissionais e empresas interessadas em aprimorar suas práticas de segurança digital.

Na abertura, o diretor presidente da Finatec destaca a proposta do evento: “A inteligência artificial é um tsunami, que vai pegar toda a sociedade, resta saber como vamos nos preparar para esse tsunami.  Quais ações precisamos fazer para lidar com tudo isso. Esse evento é uma ferramenta para discutirmos como a cibersegurança vai lidar com essas questões e gerir os talentos que fazem toda essa gestão.”, explica o professor Augusto Brasil, diretor presidente da Finatec.  

Na ocasião, foi lançada uma comunidade de profissionais interessados em discutir sobre cibersegurança na era Inteligência Artificial, a Cyberlegion. “Aqueles que têm interesse no assunto, podem se conectar conosco para usar do ambiente do CIBERLAB e fomentar essa conversa.”, explica Humberto Ribeiro, diretor da Aware.

O especialista Filipe Beato, Líder do “Centre for Cybersecurity” do World Economic Forum, destaca que “Cada vez há mais necessidade de proteger esse ambiente digital para evitar alguns contratempos e alguns problemas no futuro, nós no fórum fizemos vários estudos e temos o nosso relatório anual do ano passado aponta que mais de 52% dessas empresas entrevistadas do setor público tem uma falta de de profissionais na área de cibersegurança e essa falta é de várias maneiras apresenta vários desafios.”

Coordenador do Centro de Inteligência e Governança Digital (CIGOD/UnB), o professor Rildo Santos destaca o papel da universidade no cenário de preparar os jovens para o mercado da cibersegurança. “A gente forma profissionais com diversas veias, desde o gestor que vai atuar de forma estratégica, até aquele cara especializado em tecnologia, aquele cara que faz a pesquisa sobre possíveis métodos e que talvez o mercado talvez olhe e pense “esse cara que é muito acadêmico”, mas ele serve como sendo aquele que vai trabalhar eventualmente numa empresa de desenvolvimento dos produtos que vão ser utilizados em outras empresas para proteger o seu ativo digital, então o que que a universidade entrega são diversos talento”.

Quer assistir a transmissão do evento:

Acesse as fotos do evento:

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support
× Como posso te ajudar?