Caixa é a nova empresa associada ao Parque Científico e Tecnológico da Universidade de Brasília

O diretor financeiro da Finatec esteve presente no evento e reforçou que a fundação está disposta em fazer essa parceria ser de sucesso

O dia 22 de julho foi marcado por um grande feito para o Parque Científico e Tecnológico da Universidade de Brasília – PCTec/UnB e para as instituições que trabalham juntas no ambiente de inovação da universidade. A Caixa Econômica Federal, por meio da vice-presidência de Sustentabilidade e Cidadania Digital, celebrou uma parceria estratégica com a UnB, passando a ser uma Instituição Associada (IA) PCTec.

A UnB é um grande polo de inovação, com uma infraestrutura sólida e respeitada, contando com 682 laboratórios, 76 núcleos e 31 centros de pesquisa. Essa colaboração permitirá à Caixa investir em pesquisa e desenvolvimento, fortalecendo sua atuação na inovação e na criação de produtos e negócios, especialmente aqueles de impacto socioambiental.

A cerimônia aconteceu no Salão de Atos da Reitoria e foi um grande avanço para o ecossistema de inovação nacional, contando com a participação da reitora da UnB, Márcia Abrahão, o diretor financeiro da Finatec, professor Daniel Rosa, o Prof. Carlos Alberto Gurgel Veras, diretor do PCTec/UnB e o Pedro Rodrigo Lemos, vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania Digital da Caixa.

A adesão da Caixa ao PCTec é um marco significativo que reflete o compromisso da instituição com a inovação e o desenvolvimento sustentável. Este acordo estratégico potencializará novos caminhos para a pesquisa, a educação e a prática sustentável, beneficiando não apenas as duas instituições, mas também a sociedade como um todo.

Segundo o diretor do PCTec, a parceria com a autarquia é vantajosa para ambas as partes. “Naturalmente, a Caixa pode sempre buscar a universidade e fazer uma relação direta com determinados departamentos da universidade. Eu quero crer que, eventualmente, isso já deve estar ocorrendo e deve ser coisa, inclusive, já bem estabelecida”, declarou o Prof. Carlos Alberto. 

O professor ainda afirmou o papel do PCTec para as atividades acadêmicas. “A questão do Parque é tentar entender melhor as ansiedades de vocês no que diz respeito à inovação. E aí eu acho que o Parque pode direcionar melhor as equipes de trabalho, as estruturas da academia, e principalmente as estruturas que estão vinculadas ao Parque Tecnológico.”, comenta Carlos Alberto. 

A Finatec também está disposta em fazer essa parceria ser de sucesso, à frente da gestão de administrativa de alguns projetos do PCTec, a fundação tem se estruturado para melhorar o processo de gestão. O professor Daniel Rosa reforça o trabalho da Finatec. “A gente precisa de agilidade para que os projetos funcionem, e estamos tentando fazer dessa forma:  melhorando a equipe, a comunicação interna, e os entendimentos jurídicos também, a gente não pode deixar isso de lado”, explica. 

Ele ainda firma que “o tempo todo estamos olhando esse para o que está acontecendo, para que a gente possa dar aos nossos apoiados, não só o PCTec, mas para a Universidade de Brasília, sempre uma garantia de que todo aquele processo está funcionando conforme a legislação permite que funcione.”, comenta o Prof. Daniel Rosa.

Para Pedro Rodrigo Lemos, “a gente enxerga muitas frentes que a gente pode envolver, especialmente na questão da inovação, e não só na sustentabilidade, da cidadania, mas de forma transversal a todas as áreas da Caixa.“, afirma o vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania Digital da Caixa.

Por fim, a reitora da universidade exaltou a parceria com a instituição. “Hoje nosso ambiente de inovação está bem estabelecido, está crescendo e nós temos certeza que essa parceria fortalece muito o nosso Parque. Então, agora vamos colocar no nosso portfólio que nós temos a Caixa como parceira da Universidade de Brasília. Isso eu tenho certeza que vai atrair mais empresas nacionais e internacionais para o nosso Parque, porque ter a credibilidade da Caixa com a credibilidade da Universidade de Brasília juntos, nós certamente vamos longe.’, finaliza Márcia Abrahão, reitora da UnB.

Seminário tem início com debate enfocando a questão digital e sua influência na política do País

Professor da Unifesp, autor do livro Colonialismo Digital, critica a desigualdade no acesso à tecnologia digital

Em um auditório praticamente lotado, o Professor Deivison Faustino, da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp), autor do livro Colonialismo Digital, foi o destaque do primeiro dia de debates do VII Seminário de Política Social do Programa de Pós-Graduação em Política Social da Universidade de Brasília (UnB). Com o tema Colonialismo Digital (título de seu livro) o debate, polêmico e atual, levantou a questão sobre influência da tecnologia digital, sua utilização e seu impacto na sociedade. O encontro que teve início nesta quarta-feira, dia 03, prossegue até sexta-feira, dia 05.

O professor garante que há uma desigualdade mundial enorme, não só no acesso à tecnologia, mas na capacidade produtiva tecnológica, que segundo ele, está concentrada nas mãos de poucas empresas que dominam a cadeia produtiva digital localizada, principalmente, na China e nos Estados Unidos. “Essa concentração, não só dá vantagem econômica para esses países, mas intensifica a desigualdade entre países” critica.

Qual o Impacto dessa Concentração de Poder Para a Democracia? Este tema essencialmente político, foi outro ponto abordado pelo professor paulista. Conforme ele, vários estudos mostram que é possível manipular processo eleitoral a partir das redes sociais. “É possível se criar nichos e perfis de usuários para se direcionar propaganda que vai ter maior poder de persuasão para determinado candidato em detrimento de outros”, garante ao defender a regulamentação para a área digital do País. “A tecnologia é boa, traz novas possibilidades, mas dependendo de como ela for empregada, pode gerar mais desigualdade”, argumenta.

A novidade deste Seminário foi a presença da professora americana, Jodi Dean, do Departamento de Ciência Política da Hobart e William Smith Colleges, no estado de Nova Iorque. Dean é mestra e doutora em Ciência Política pela Columbia University, autora de vários livros de víeis político-social, que trouxe para o debate vivência pessoal e novos conhecimentos. Ela proferiu a palestra com o tema Tornando-se Neofeudal Senhores e Servos na Mansão Social com tradução instantânea do inglês para o português.

A professora Sílvia Yannoulas, Coordenadora do Programa de Pós-Graduação da UnB, presidiu a mesa de abertura dos trabalhos, dando boas-vindas aos palestrantes, professores, estudantes e convidados. Ela teceu elogios ao trabalho de excelência feito pelos organizadores dos seminários, desde o primeiro ao sétimo encontro, e destacou a importância da participação de instituições federais de ensino, convidados e autores de trabalhos científicos.

Compuseram a mesa, diretores do Instituto de Ciências Humanas (ICH), do Departamento de Serviço Social (SER), representantes do Decanato de Pós-Graduação e de Extensão da UnB. A professora Patrícia Pinheiro lembrou que “é sempre um desafio manter esse seminário”.  A professora Pérola Oliveira destacou a importância de se colocar para sociedade as questões políticas e sociais existentes no País. Já a Professora Neuma Rodrigues lembrou o desafio enfrentado para se organizar um seminário desta magnitude em meio as recentes greves ocorridas na universidade.

Finatec marca presença na AgroBrasília 2024 e fortalece parcerias no Agronegócio

Entre os dias 21 e 25 de maio, aconteceu a AgroBrasília 2024, uma feira de tecnologia e negócios voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos. Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (COOPA-DF), a feira é uma vitrine de novas tecnologias para o agronegócio e um cenário de referência em debates, palestras e cursos sobre temas relevantes para o setor produtivo.

A equipe da Finatec esteve presente na feira no dia 22 de maio, com o objetivo de prestigiar o evento, realizar networking, identificar e captar possíveis parcerias e projetos. A presença na AgroBrasília reforça o compromisso da Finatec em apoiar e fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico no setor agropecuário.

Durante a visita, a equipe da Finatec esteve no estande da Universidade de Brasília (UnB), onde as faculdades de Planaltina, Agronomia e Veterinária, além da Fazenda Água Limpa, estavam expondo seus projetos. Um dos destaques foi o projeto BIOGAMA FUP, que visa conscientizar a população sobre a importância de reutilizar o óleo de cozinha residual.

A professora Cristina Schetino Bastos, da Faculdade de Agronomia e Veterinária, acompanhou os alunos nas exposições e expressou sua satisfação com a iniciativa da Finatec em conectar projetos acadêmicos com possíveis financiadores. “A Finatec está com uma ação conjunta com a diretoria da FAV para estreitar os laços e potencializar a captação de recursos para os projetos da faculdade”, explicou a professora.

Além da UnB, o Instituto Federal de Planaltina também marcou presença na feira, expondo seus projetos e reforçando a importância da colaboração entre instituições acadêmicas e o setor produtivo.

A participação da Finatec na AgroBrasília 2024 não apenas fortalece o networking e as parcerias estratégicas, mas também evidencia o papel fundamental da Fundação em promover a inovação e o desenvolvimento sustentável no agronegócio.

Finatec sediou uma plenária da Conferência Nacional de Educação 2024

A Conferência Nacional de Educação (Conae), edição 2024, aconteceu entre os dias 28 a 30 de janeiro de 2024, em Brasília – DF. O tema central da conferência é “Plano Nacional de Educação 2024-2034: Política de Estado para garantir a educação como um direito humano com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável”.

A Finatec sediou a Plenária do Eixo 3 – Educação, Direitos Humanos, Inclusão e Diversidade – equidade e justiça social na garantia do direito à educação para todas as pessoas e o combate às diferentes e novas formas de desigualdade, de discriminação e de violência.

A Conferência Nacional, programada para o início de 2024, foi precedida pelas etapas municipais e estaduais. Seus resultados incluirão não apenas o diagnóstico da situação educacional, mas também as diretrizes, metas e estratégias para a próxima década. A Conae tem objetivos específicos, como avaliar a implementação do PNE vigente, subsidiar a elaboração do próximo PNE (decênio 2024-2034) e contribuir para a identificação dos desafios e necessidades educacionais. Além disso, a conferência produzirá referências que orientarão a formulação e implementação dos planos de educação estaduais, distrital e municipais, alinhados com o PNE (decênio 2024-2034), com o propósito de fortalecer a cooperação federativa em educação e o regime de colaboração entre os sistemas.

Entre os objetivos discutidos nesta etapa estavam a avaliação da implementação do atual PNE, o fornecimento de subsídios para a elaboração do próximo Plano Nacional de Educação (PNE), que vigorará no decênio 2024-2034, e a identificação de desafios e necessidades educacionais do país. Também foram aprovados diversos tópicos das conferências municipais e estaduais e que irão nortear a educação brasileira nos próximos 10 anos, pois farão parte do Plano Nacional de Educação 2024 – 2034, política de Estado para a garantia de Educação como direito humano, com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável.

Confira as fotos do evento:

Está acontecendo o 6º Congresso Nacional do CONFIES

Abertura do congresso acontece hoje, quarta-feira, 29 de novembro, sob o tema: “Acesso, Inclusão e Democratização da Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil”

A Finatec recebe o 6º Congresso Nacional do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONFIES). Serão três dias de evento: quarta-feira, 29, quinta-feira, 30, e sexta-feira, 1º de dezembro.

Acesse fotos e materiais disponibilizado em tempo real:

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Edital de Convocação de Membros para o Conselho Fiscal

A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – Finatec – comunica que seu Conselho Superior irá se reunir para eleger 06 (seis) membros para compor o Conselho Fiscal da Fundação, sendo 03 (três) titulares e 03 (três) suplentes. Os cargos não são remunerados.

A Finatec convida a comunidade acadêmica, científica, tecnológica e empresarial de Brasília a se candidatar.

Os interessados deverão encaminhar carta de manifestação dirigida ao Conselho Superior da Finatec, contendo o nome completo, dados pessoais e a qualificação profissional, acompanhada de curriculum vitae para o endereço eletrônico finatec@finatec.org.br até as 17h do dia 27 de outubro de 2023.

O resultado da eleição será divulgado no site da Fundação.

OUTRAS INFORMAÇÕES:
finatec@finatec.org.br

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IFB mais empreendedor 2023 será lançado em 17 de agosto

Por meio de edital, foram selecionados 100 empreendedores do Distrito Federal que receberão capacitação durante seis meses

O Instituto Federal de Brasília (IFB) está investindo R$250 mil na capacitação de 100 micro e pequenos empreendedores do Distrito Federal. Os cursos, com duração de seis meses, são ministrados por professores e alunos bolsistas e os recursos são fruto de uma emenda parlamentar da deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF).

O programa abriga 10 projetos de extensão coordenados por docentes do IFB. Cada um tem uma destinação, desde desenvolvimento de planos de negócios até estratégias digitais. Alguns apoiam na área de alimentos e gastronomia, oferecendo consultoria de desenvolvimento de rotulagem, por exemplo.

A coordenadora do programa, Carla Simone Castro explica que o grupo foi selecionado por meio de edital e de uma parceria com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). E cada projeto atende entre cinco e 10 empreendedores por meio do desenvolvimento do negócio e suporte técnico-operacional que visem ao aprimoramento das atividades empresariais.

A primeira iniciativa de apoio aos micro e pequenos empreendedores ocorreu em 2020, ainda na pandemia. Em 2022, houve uma proposta nacional, e o IFB Brasília participou apoiando sete projetos de iniciativa nacional da rede federal. “Este ano tivemos a iniciativa de fazer nosso próprio projeto de empreendimento, o que se tornou possível graças à emenda da deputada Paula Belmonte. As iniciativas anteriores se mostraram muito eficazes, com cerca de 42% dos participantes partindo para a formalização”, comemora.

Evento discute boas práticas de mobilidade em Lisboa e Brasília

Painel vai apresentar boas práticas de Lisboa e de Brasília, além de trazer informações sobre tendências de mobilidade sustentável

As boas práticas em mobilidade urbana são o tema de um painel promovido pelo Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes (Ceftru/UnB) em parceria com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). O painel “Mobilidade Urbana – Desafios e melhores práticas – Estudo de caso Lisboa e Distrito Federal” é o primeiro passo para as ações do HUB de Mobilidade Urbana, iniciativa que tem como missão reunir pesquisadores e gestores públicos para a formulação de políticas que, de fato, promovam o ir e vir da população com segurança, de forma sustentável, saudável e prazerosa.

O evento vai acontecer em 25 de abril, das 9h às 11h, na Finatec e é aberto ao público e gratuito, mas é necessário fazer a inscrição pelo Sympla. Entre os convidados estão o professor doutor Tiago Lopes Farias, da Universidade de Lisboa – Instituto Superior Técnico; a professora doutora Fabiana Serra de Arruda, da Universidade de Brasília; o professor doutor Augusto César de Mendonça Brasil, diretor-presidente da Finatec, Valter Casimiro Silveira, servidor de carreira do DNIT e Osório Coelho, da Setec/MCTI.

Anfitrião do evento, o professor Augusto Brasil explica que este é o primeiro passo para a formação de um Hub na área de mobilidade. “O objetivo é colocar as pessoas em contato para conversar sobre esse assunto e identificar boas práticas. Neste sentido, estamos trazendo o Tiago Farias que já atuou como gestor da empresa de estacionamentos superficial e subterrâneos, além de ter sido do conselho da operadora de ônibus, bondes e elevadores de Lisboa”, explica. Já Valter Casimiro vai falar sobre o que tem sido feito para melhorar a mobilidade do no Distrito Federal.

Conexões

Com o evento, a Finatec cumpre sua missão de conectar o conhecimento da universidade com a sociedade e, ao mesmo tempo, trazer as demandas da sociedade para serem solucionadas pela academia. O Ceftru é um centro de produção de conhecimentos na área de transportes e vai apresentar as principais linhas de pesquisa neste setor.

O próximo passo do Hub Mobilidade Urbana será a promoção de eventos e cursos de imersão de pesquisadores e tomadores de decisão em países onde o sistema está mais avançado, como Alemanha, Espanha, Portugal e França, como cita o professor Augusto Brasil. “Pensamos em capacitar as pessoas, mandá-las para a Europa, por exemplo, para que possam conhecer e identificar os sistemas de mobilidade em Berlim, Lisboa, Paris, Madri e, assim, desenvolver a formação de alto nível para as pessoas envolvidas com mobilidade”, defende.
Por isso, segundo Augusto Brasil, também é importante o diálogo e o engajamento de integrantes do governo que possam financiar estudos e projetos nesta área para que a mobilidade no país se desenvolva de forma mais rápida e sustentável.

Na Europa, boa parte do debate é guiado pela necessidade de redução da emissão dos gases de efeito estufa, por exemplo. No Brasil, não é assim. Tem se falado sobre planos de transporte sobre trilhos, especialmente com trens e metrôs, que reduzem a emissão desses gases, mas este não tem sido um balizador, especialmente no DF, afirma Augusto Brasil. “O metrô não teve investimento na última década. A implantação do BRT não foi concluída e é apenas uma via segregada para ônibus. Os investimentos feitos – o Trevo de Triagem Norte, o viaduto do Sudoeste e o túnel de Taguatinga – são, especificamente para os veículos particulares. Enquanto forem priorizados investimentos para veículos particulares, o transporte público fica do jeito que está”, alerta Augusto Brasil.

Serviço

O que: Painel Mobilidade Urbana, desafios e melhores práticas: estudos de caso Lisboa e Distrito Federal
Quando: 25 de abril, das 9h às 11
Inscrições: https://www.sympla.com.br/mobilidade-urbana-desafios-e-melhores-praticas-estudo-de-caso-lisboa-e-distrito-federal__1946205?share_id=3q0nu
Onde: Finatec


Painelistas
Prof Dr. Tiago Lopes Farias – Universidade de Lisboa – Instituto Superior Técnico
Profa Dra. Fabiana Serra de Arruda – Universidade de Brasília (mediadora)
Prof Dr. Augusto César de Mendonça Brasil – Finatec (anfitrião)
Valter Casimiro Silveira – Servidor de carreira do DNIT
Osório Coelho – Setec/MCTI

Programa capacita estudantes para trabalharem em Startups Financeiras e até montar sua própria empresa

Lift Learning é resultado de uma parceria entre UnB e a FAP-DF que visa fomentar esse tipo de prestação de serviço que tem crescido com a pandemia

A pandemia ser tornou um marco na história mundial. Tanto que estudiosos já definem o período como pós Covid-19. Uma das maiores características dessa nova era foi a incorporação obrigatória de certos hábitos, como o distanciamento social.

Isso fez com que algumas áreas fossem desafiadas a se adaptarem ao novo costume. Como é o caso do setor de serviços, que, por causa dessa mudança brusca, sucumbiu a uma nova vocação: ao uso de canais digitais em lanchonetes, restaurantes e bancos.

E é justamente nesse nicho que tem crescido a procura por startups financeiras. As chamadas Fintechs. Que são empresas que desenvolvem tecnologia para a prestação de serviços não-presenciais a instituições financeiras, como os bancos.

De olho nesse mercado, a Universidade de Brasília (UnB), com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF), criou o programa “Lift Learning Programa Distrital de Fomento a Startups Financeiras (Fintechs)”. Cujo o objetivo principal é o de fomento ao ecossistema de Fintechs que, a médio prazo, servirá para colaborar no combate aos efeitos econômicos da pandemia em Brasília e região.

O programa tem como eixo principal selecionar estudantes universitários e capacitá-los para serem  mão de obra de alto padrão para fintechs e outras instituições financeiras. São seis vagas. Os alunos terão mentorias em empresas que realizam atendimento digital para bancos interessados  em contar com o serviço. Além disso, os estudantes recebem uma bolsa mensal durante o período de aprendizagem.

Para um dos coordenadores do projeto, o professor Ricardo Paixão, o Distrito Federal está vocacionado a esse tipo de Fintech por reunir aqui as sedes dos principais bancos do país. “Com a pandemia, teve uma intensificação do projeto, com processo de digitalização em que as pessoas evitaram os serviços presenciais. Aumentou o uso de canais digitais. O programa vem completamente ao encontro disso: de possibilitar às pessoas diminuir o contato e que elas resolvam seus problemas sem precisar ir ao banco.  Não só sacar, tirar extrato. Mas serviços mais complexos, como pegar empréstimo”, explica ele.

O projeto, que vai para a sua terceira edição, tem respaldo do Banco Central, que passou instituir um tipo de política pública que visa fomentar ecossistemas de Fintechs utilizando grupos de estudantes e recém-formados com projetos de empresas do setor  financeiro que estejam alinhadas à agenda de desenvolvimento do BC, ao eixo de competitividade.

“A intenção do projeto da UnB é despertar nesses alunos o interesse de montar sua própria startup financeira”, acrescenta o também coordenador João Benício. Segundo ele, a mentoria tem duração de cinco meses. O processo seletivo começa agora em março.

Finatec

O projeto é focado na formação de mão de obra. A verba é voltada exclusivamente para bolsas aos estudantes. Então, coube à Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) fzer toda a gestão  financeira. “Coisa que eu acho excelente. Imagina eu, como coordenador, tocando vários projetos simultaneamente, um projeto com 60 bolsistas. Se eu tivesse que lidar com quem está recebendo o quê, quando, seria quase impossível. Então, é excelente esse papel que a Finatec está assumindo, sou muito grato”, destacou Paixão.

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