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As várias faces da toxicologia

Curso de verão da UnB aborda as diferentes formas de toxicologia. Temas são variados, assim como os profissionais que ministram as aulas que quase nunca se repetem

Há 15 anos, um aluno da graduação em Farmácia sugeriu a professora Eloisa Dutra Caldas, um curso mais abrangente de toxicologia. Ela, por sua vez, já sentia a necessidade de aprofundar o tema dentro do curso. “Três meses depois da nossa conversa já tínhamos pronta a primeira versão deste curso que acontece desde 2009. Só pulamos 2021 por conta da pandemia por não fazer sentido um curso como esse na plataforma on-line”, orgulha-se Eloisa que é professora titular de toxicologia do Departamento de Farmácia da Universidade de Brasília (UnB)

O curso de verão em toxicologia acontece a cada dois anos desde então. O VII Curso de Verão em Toxicologia é o mais recente (aconteceu em março deste ano) e teve recorde de alunos: entre 190 e 200 inscritos. Este ano, além de professores da UnB, ministraram o curso docentes de outras instituições de ensino superior do Brasil, além da participação de dois pesquisadores do exterior (que participaram de forma on-line). Integrantes da polícia civil e profissionais da Anvisa também participaram. Entre os temas abordados este ano estão a toxicologia ambiental, de medicamentos, de alimentos, forense, entre outros. “São 40 horas de curso e, alguns dos temas têm duas ou mais aulas. Então, aprofundamos bastante e temos a oportunidade de trocar experiências com diferentes profissionais. Temos ainda a preocupação de trazer temas novos, como a toxicologia por nano plásticos no meio ambiente, que abordamos este ano. Veio um professor da Inglaterra para falar sobre isso”, explica a professora.

Segundo Eloisa Dutra, o curso é sempre muito bem avaliado pelos alunos. Alguns, já fizeram quatro, cinco vezes justamente porque cada edição tem temas novos. Perguntada porque o curso acontece a cada dois anos e não anualmente, a professora diz que é humanamente impossível aumentar a frequência porque sobrecarrega o laboratório. “O intervalo de dois anos também é importante para trazermos novos temas e incorporá-lo ao curso”, defende.

Este ano, pela primeira vez, gestão financeira foi feita pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). “Quando era com a UnB, só podíamos acessar os recursos após o término do curso. Com a gestão da Finatec, tivemos mais liberdade e rapidez e conseguimos usar os recursos durante o curso”, explica. A Anvisa apoiou o projeto com passagens e diárias para os convidados.

O público alvo do Curso de Verão em Toxicologia são principalmente alunos de graduação e pós-graduação em química, farmácia, medicina e biologia. Podem ser graduandos ou profissionais. A próxima edição acontece em 2025. Fique ligado!

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