EMPREENDEDOR: estão abertas as inscrições para a terceira turma do Cocreation Lab DF. Acesse o edital!

Com 15 vagas por polo, terceira turma busca novos cases de sucesso

A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) publicou nesta segunda-feira (16/05) o edital de chamada para empreendedores interessados em participar da terceira turma do CocreationLab no Distrito Federal. O projeto é uma iniciativa da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-D)F e tem como apoiadores Finatec, Universidade de Brasília (UnB) e Instituto Federal de Brasília (IFB).

Com 60 vagas para a terceira turma, o CocreationLab é o maior laboratório de ideação do país e ajuda empreendedores a transformarem suas ideias em realidade. O objetivo é auxiliar no desenvolvimento de negócios inovadores por meio de metodologia própria. 

Para participar, o interessado tem de apresentar uma ideia ou um projeto. As ideias que têm potencial para virarem negócios passam por um processo de seleção e, depois de aceitas, recebem apoio para se transformarem em empresa, graças ao networking desenvolvido ao longo do processo, que possui uma metodologia própria, a TXM Business, desenvolvida e validada em Florianópolis – um dos principais pólos de inovação do Brasil – pelo professor Luiz Salomão Ribas Gomez, da Universidade Federal de Santa Catarina.

Sabe o que é melhor? É tudo gratuito! Desde a inscrição até os cinco meses de mentorias, palestras, workshops, o networking com o ecossistema do DF e os  encontros presenciais e metodologia própria, a TXM Business. Os participantes entram com uma ideia e saem com um plano de negócio estruturado.

Então, empreendedor, tá esperando o que? As inscrições podem ser feitas até o dia 16 de junho de 2022 e qualquer pessoa pode participar. O projeto acontece em quatro polos: Campus Samambaia/IFB, Faculdade Gama da Universidade de Brasília (FGA/UnB), Universidade de Brasília Edifício CDT/UnB, Instituto Federal de Brasília – Campus São Sebastião.

Anvisa aprova máscara da UnB capaz de matar o vírus da Covid-19

O dispositivo é composto de cinco camadas. Uma das quais chamada de quitosana, um composto natural encontrado na casca de crustáceos, como o camarão

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma máscara desenvolvida pela Universidade de Brasília (UnB) em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) que é capaz de matar vírus que transmitem doenças como sarampo, gripe e Covid-19.

É o primeiro dispositivo médico classe 1 liberado pela Anvisa fruto dessa parceria. A Finatec foi a responsável pela gestão dos recursos oriundos da FAP-DF investidos na pesquisa, auxiliando na compra de equipamentos e insumos para a confecção da máscara.

O protótipo já está liberado para produção nacional. Em breve, o dispositivo genuinamente brasiliense estará disponível no mercado para a venda. “Para trabalhar na execução de um projeto que envolve recursos se não tiver uma equipe como a da Finatec, com a metodologia de trabalho e a velocidade de resposta, o projeto poderá não acontecer”, explicou a coordenadora do projeto, professora Suélia Fleury Rosa.

Suélia destaca a importância da autorização da Anvisa. “A Anvisa é o primeiro foco de parcerias que a gente tem de dar a mão. É um lema ter de dialogar de mãos dadas com a Anvisa porque há um conjunto de exigências em benefício da sociedade”, ressalta.

O primeiro item exigido pela agência ao dispositivo foi justamente a segurança. Denominada de Vesta, a máscara possuir cinco camadas compostas de tramas de TNT e tecido com nanopartículas que atraem e inativam o coronavírus.

A barreira criada pelos estudiosos tem quitosana, um composto natural encontrado na casca de crustáceos, como o camarão, que envolve e degrada a membrana do vírus, inativando a contaminação.

Por ser tão pequena quanto o vírus, a trama – que são os espaços formados a entre as fibras e também chamados de poros – acaba impedindo a passagem do patógeno.

Além disso, o seu tecido é composto por um tipo de tecnologia que exerce atração eletrostática no vírus, que é atraído pela superfície por interpretar que está se aproximando de vias aéreas humanas.

Dessa forma, uma pessoa infectada que estiver usando a Vesta adequadamente não vai contaminar ninguém porque o vírus será eliminado. Mas o ideal é que as outras pessoas também estejam protegidas pelo mesmo equipamento.

Agricultura familiar

A confecção da Vesta impactará na cadeia produtiva da agricultura familiar. Como um dos elementos que compõem o dispositivo é a quitosana, um composto encontrado na casca de crustáceos, os pesquisadores usaram apenas produtos desenvolvidos na agricultura familiar. Aliás, essa foi uma prerrogativa para ceder o projeto para a iniciativa privada: que os fabricantes continuem comprando de pequenos produtores.

Além da Covid-19, a Vesta também pode ser usada para combater e eliminar outros vírus, como o da gripe e do sarampo. “Outros episódios virais vão surgir. Temos de estar preparados. Esse produto pode ser aplicado numa gama de espectros virais. Portanto, haverá uma política de incorporação da máscara”, vaticina a professora.

Finatec

O processo de gestão do recurso investido no projeto faz com os pesquisadores concentrem sua atenção à pesquisa. “Este é o papel da Finatec: gestão do recurso. Eu não sei lidar com isso. Então, a fundação nos deu a liberdade de fazer aquilo que somos capacitados, que é a pesquisa, estudo. Outro papel importante da Finatec é a transparência da utilização do recurso no projeto”, avalia a docente.  

Conheça 4 podcasts sobre ciência e tecnologia

Os conteúdos no formato de áudio caíram no gosto dos brasileiros nos últimos anos, os famosos podcasts podem ser consumidos de qualquer lugar a qualquer hora, basta do seu fone de ouvido.

Os conteúdos? Diversos temas ganharam espaço nos streamings. Pensando nisso, fizemos uma curadoria e trouxemos 4 programas sobre ciência, tecnologia e inovação para os amantes dos podcasts.

Confira:

Ciência sem Fim

Tecnocast

Braincast

Ciência Suja

Finatec comemora 30 anos

Quando a UnB estava prestes a completar 30 anos, 12 professores das áreas de Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica e Física cheios de projetos de pesquisa e muita vontade de fazer acontecer,  instituíram a Finatec.  Com o objetivo de viabilizar projetos científicos, tecnológicos e de inovação, numa pequena sala da Universidade de Brasília, a Fundação começava a dar seus primeiros passos em março de 1992.

Ao longo dos seus 30 anos, a  Finatec faz a gestão dos projetos, cursos e eventos seguindo seu propósito:

“Conectar e apoiar pessoas interessadas em melhorar o mundo através do conhecimento aplicado é o que nos move em direção ao aprimoramento constante”

Comemoração

Após dois anos com as suas atividades de forma híbrida, a Fundação inicia o retorno ao presencial, respeitando as regras sanitárias e proporcionando um ambiente seguro para todos. No dia 14 de março, os colaboradores e gestores puderam comemorar três décadas de trabalho, no primeiro evento presencial desde 2020.

“Quando pensamos em comemorar o 30º aniversário da Finatec ficamos em dúvida do que deveríamos preparar para a Fundação, mas tínhamos certeza de que não poderia passar em branco. Até porque são 30 anos de história, 30 anos em que nossa querida Finatec faz a diferença no mundo da pesquisa, apoiando financiadores e pesquisadores. Além do mais, foi o primeiro evento com todos os colaboradores depois do período de isolamento.”, explica Patrícia Borges, da Gestão de Pessoas.

Feita por pessoas, para pessoas

No evento, o professor Augusto Brasil falou da sua satisfação de estar à frente da Fundação nos 30 anos, “Pra mim é uma grande felicidade a oportunidade que eu tenho atualmente de estar presente como diretor presidente comemorando os 30 anos da Finatec. E não somente eu, mas toda essa geração de pessoas que está hoje na Finatec teve essa oportunidade de comemorar os 30 anos. E por que a felicidade? Porque a Finatec é feita pelas pessoas e se ela está aqui é por causa das pessoas. De todas as fundações que existiram na Universidade de Brasília, a Finatec, atualmente, é a única que ainda está sobrevivendo nesses 30 anos e sobreviveu por causa não só daqueles primeiros instituidores que tiveram a primeira ideia, tiraram dinheiro do bolso e instituíram a Finatec mas por todas as pessoas que vem colaborando ao longo desses anos todos; os diretores do passado, os membros do conselho, membros do conselho fiscal e dos colaboradores daqui de dentro”, exclama o professor Brasil.

Professor Augusto Brasil, diretor presidente da Finatec

Com um time de colaboradores empenhados em contribuir para a aplicação de conhecimento, através das pesquisas, cursos e eventos, Augusto destaca a importância das pessoas na história da Finatec: “A Finatec é o que é  porque tem esse corpo de colaboradores que seguram a peteca. Daqui a 30 anos ou 60 ou 90, o que for, lá na frente vamos poder dizer “Olha, nós estamos aqui por causa dessa geração que estava lá atrás que também foi um tijolinho que fez parte dessa construção da Finatec.” Temos que comemorar isso.”

“A Finatec tem esse tesouro que são as pessoas e elas carregam a nossa missão para a sociedade: transferir todo esse conhecimento, tudo o que a gente tem dentro das nossas apoiadas para a universidade, retornar para a sociedade aquilo que nós tivemos da sociedade. É muito bonito ver nosso papel como pessoas sendo importante”, finaliza o professor Augusto Brasil.

Em comemoração às três décadas, a Finatec lançou um logotipo comemorativo e apresentou aos colaboradores o novo vídeo institucional. Confira:

UnB oferece curso sobre aspectos de vigilância sanitária que são importantes fatores preventivos na pandemia

Aulas explicam que a função da vigilância é também educativa e não somente de punição. Módulos mostram da eficácia do uso da máscara ao conceito de vigilância sanitária, que está em tudo: desde o cosmético que usamos à água que consumimos

Quando a pergunta é o papel da Vigilância Sanitária, o primeiro pensamento que vai à cabeça da maioria das pessoas é o de punir. Esse conceito ficou mais impregnado com a pandemia de Covid-19. Um dos casos emblemáticos foi a atuação da Anvisa na partida entre as seleções de futebol Brasil e Argentina. A agência fez o jogo ser suspenso porque quatro jogadores do país vizinho deram informações falsas ao entrarem no país.

Mas o trabalho da Vigilância Sanitária vai além disso. Importante braço do Sistema Único de Saúde (SUS), o trabalho também consiste em eliminar, diminuir ou prevenir um risco que possa causar dano à saúde humana, animal ou ao meio ambiente.

“Essa é uma das primeiras coisas que a gente discute no curso. A definição de Vigilância Sanitária, que é mais preventiva que punitiva. A água que você bebeu hoje tem regulação sanitária. Assim com o cosmético, o creme dental ”, explica a coordenadora do curso Vigilância Sanitária em Tempos de Pandemia, professora Izabel Cristina Rodrigues docente no curso de Farmácia da Universidade de Brasília (UnB), no campus de Ceilândia.

O curso é financiado pela  Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF) e conta com o apoio da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). E vai para a sua segunda edição. A primeira foi iniciada em outubro de 2020.

As aulas abordam diversos aspectos do funcionamento do SUS, como, por exemplo, o manejo do gerenciamento de riscos e biossegurança, sobre se o uso de máscara é suficiente para se proteger contra uma infecção como a da COVID-19 – ou se outras barreiras de contenção, como evitar compartilhar elevadores e o próprio distanciamento social seriam importantes aliados do equipamento de proteção individual. “No caso da máscara, ela reduz o risco, mas não elimina. Mas conta muito o tipo de máscara. O reuso da máscara de tecido é recomendado por somente oito vezes”, exemplifica Izabel.

O fato de as aulas serem on-line possibilitou que pessoas do país inteiro pudessem se inscrever. Foram 250 inscritos de todo o Brasil nessa primeira edição. Com carga horaria de 180 horas, o curso tem os seguintes módulos: Introdução ao curso, saúde coletiva, vigilância sanitária- fundamentos (saneantes), vigilância sanitária: fundamentos, legislação e perspectivas, bioestatística e epidemiologia, vigilância sanitária de medicamentos, alimentos e tecnologias em saúde, controle da qualidade em vigilância sanitária.

Parceria com a Finatec

Embora o curso ministrado pela professora Izabel seja considerado de baixo custo, o apoio da Finatec na prestação de contas fez a diferença no dia-a-dia de dela. “Gerir recurso público é uma extrema responsabilidade. Então, todo o recurso investido nesse curso foi utilizado dentro da legalidade. Com a ajuda da Finatec, eu pude focar no curso”. Destaca.

Serviço

A segunda edição do curso Vigilância Sanitária em Tempos de Pandemia será a partir de março de 2022

As inscrições podem ser feita pelo  Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa)

Finatec abre inscrição para programa voltado ao jovem empreendedor

São 20 mil vagas para jovens negros e mulheres entre 18 e 29 anos interessados em aprender as técnicas do empreendedorismo e aplica-las na região onde moram

Despertar o lado empreendedor em jovens interessados em montar ou tirar da informalidade seu próprio negócio em regiões consideradas áreas de vulnerabilidade. Esse é o principal objetivo de um programa inclusivo oferecido gratuitamente pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) – Secretaria Nacional da Juventude.

O Jornada e Rede de Acolhimento Horizontes do Empreendedor para Jovens Negros e Mulheres Jovens abrirá 20 mil vagas para esses dois gêneros, com faixa etária entre 18 e 29 anos, que residam no Centro-Oeste. O projeto tem duração de um ano. Serão oferecidos curso, oficinas, encontros e mentorias para esses jovens empreendedores selecionados.

A região escolhida para ser piloto desse curso é a do Centro-Oeste. O início da capacitação está previsto para o dia 23 de maio, quando haverá a primeira etapa. A fase inicial consiste em curso on-line com duração de 40h. Podem se inscrever pessoas do Distrito Federal, Goiás, Matogrosso e Matogrosso do Sul.

A Finatec é a executora do projeto, que é financiado pelo MMFDH. A fundação é a responsável por todo o programa. A primeira etapa foi o planejamento, que consistiu na coleta de dados e na análise do território, do perfil desse jovem negro e dessa mulher do Centro-Oeste e nas estratégias de atuação.

As inscrições começam nesta segunda-feira (14/3) e a capacitação está prevista para 23 de maio. O programa é divido em grupos. Serão 20 mil alunos, sendo dez mil do sexo feminino e dez mil jovens e negros.

Ao término da primeira etapa, que consiste no curso on-line de 40h de duração, serão selecionados mil alunos de cada grupo, que irão para uma segunda fase dessa chamada jornada, participando de oficinas, encontros e mentoria junto à Rede de Acolhimento Horizonte do Empreendedor, formada por técnicos, pesquisadores e especialistas da Finatec e parceiros locais.

Lá, esses dois mil jovens serão incentivados a tirar seus projetos do campo da ideação ou da informalidade – para aqueles que já realizam atividades comerciais em seu local de moradia, como costureira que faz pequenos consertos, vendedor de lanche. Eles vão receber orientações visando a elaboração de um plano de negócios, que irá possibilitá-los a ter acesso a microcrédito orientado.

Jornada

Os 100 melhores planos de negócios vão participar durante seis meses de uma mentoria mais próxima e personalizada, visando o acesso ao microcrédito orientado. “O curso possibilitará o contato com conceito de empreendedorismo e tudo o que envolve o empreender, como canais de venda, relação comercial com o próprio território em que ele está inserido, de que forma se posicionar no mercado. Também possibilitar acesso a parceiros que vão ofertar o microcrédito orientado. É uma verdadeira jornada”, explica a coordenadora do programa Jornada e Rede de Acolhimento Horizonte do Empreendedor, Sandra Fernandes.

Serviço: Para se inscrever, basta acessar o site (https://jornadahorizontesdoempreendedor.finatec.org.br/site) e preencher a ficha de inscrição direcionada para um dos dois projetos.

Programa capacita estudantes para trabalharem em Startups Financeiras e até montar sua própria empresa

Lift Learning é resultado de uma parceria entre UnB e a FAP-DF que visa fomentar esse tipo de prestação de serviço que tem crescido com a pandemia

A pandemia ser tornou um marco na história mundial. Tanto que estudiosos já definem o período como pós Covid-19. Uma das maiores características dessa nova era foi a incorporação obrigatória de certos hábitos, como o distanciamento social.

Isso fez com que algumas áreas fossem desafiadas a se adaptarem ao novo costume. Como é o caso do setor de serviços, que, por causa dessa mudança brusca, sucumbiu a uma nova vocação: ao uso de canais digitais em lanchonetes, restaurantes e bancos.

E é justamente nesse nicho que tem crescido a procura por startups financeiras. As chamadas Fintechs. Que são empresas que desenvolvem tecnologia para a prestação de serviços não-presenciais a instituições financeiras, como os bancos.

De olho nesse mercado, a Universidade de Brasília (UnB), com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF), criou o programa “Lift Learning Programa Distrital de Fomento a Startups Financeiras (Fintechs)”. Cujo o objetivo principal é o de fomento ao ecossistema de Fintechs que, a médio prazo, servirá para colaborar no combate aos efeitos econômicos da pandemia em Brasília e região.

O programa tem como eixo principal selecionar estudantes universitários e capacitá-los para serem  mão de obra de alto padrão para fintechs e outras instituições financeiras. São seis vagas. Os alunos terão mentorias em empresas que realizam atendimento digital para bancos interessados  em contar com o serviço. Além disso, os estudantes recebem uma bolsa mensal durante o período de aprendizagem.

Para um dos coordenadores do projeto, o professor Ricardo Paixão, o Distrito Federal está vocacionado a esse tipo de Fintech por reunir aqui as sedes dos principais bancos do país. “Com a pandemia, teve uma intensificação do projeto, com processo de digitalização em que as pessoas evitaram os serviços presenciais. Aumentou o uso de canais digitais. O programa vem completamente ao encontro disso: de possibilitar às pessoas diminuir o contato e que elas resolvam seus problemas sem precisar ir ao banco.  Não só sacar, tirar extrato. Mas serviços mais complexos, como pegar empréstimo”, explica ele.

O projeto, que vai para a sua terceira edição, tem respaldo do Banco Central, que passou instituir um tipo de política pública que visa fomentar ecossistemas de Fintechs utilizando grupos de estudantes e recém-formados com projetos de empresas do setor  financeiro que estejam alinhadas à agenda de desenvolvimento do BC, ao eixo de competitividade.

“A intenção do projeto da UnB é despertar nesses alunos o interesse de montar sua própria startup financeira”, acrescenta o também coordenador João Benício. Segundo ele, a mentoria tem duração de cinco meses. O processo seletivo começa agora em março.

Finatec

O projeto é focado na formação de mão de obra. A verba é voltada exclusivamente para bolsas aos estudantes. Então, coube à Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) fzer toda a gestão  financeira. “Coisa que eu acho excelente. Imagina eu, como coordenador, tocando vários projetos simultaneamente, um projeto com 60 bolsistas. Se eu tivesse que lidar com quem está recebendo o quê, quando, seria quase impossível. Então, é excelente esse papel que a Finatec está assumindo, sou muito grato”, destacou Paixão.

UnB desenvolve respirador mecânico que vai custar até 65% mais barato que o preço pratica no mercado

O equipamento é vendido no mercado hoje por até R$ 100 mil. Protótipo recebe os últimos ajustes e vai permitir que o seu controle seja feito a distância

A Universidade de Brasília, com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), desenvolveu o protótipo de um tipo de respirador mecânico com custo-benefício bem mais em conta que os equipamentos vendidos atualmente no mercado.

O equipamento deve custar até 65% a menos que o mesmo tipo de produto considerado de primeira linha no mercado. Um respirador mecânico é oferecido ao preço que varia entre R$% 60 mil a R$ 100 mil. “Nós fizemos um produto para que possa ser vendido na faixa dos 30 a 35 mil”, estima o coordenador do projeto Sanderson César Macêdo Barbalho.

Professor do Departamento de Engenharia de Produção da UnB, Sanderson disse que utilizou mais de 300 componentes eletrônicos no respirador mecânico. As peças foram adquiridas no mercado pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), que é outra instituição parecera da pesquisa. “Foi a maior compra de componentes que a Finatec realizou”, afirma.

A novidade nesse tipo de respirador em relação aos outros é a introdução de um descontaminador. Segundo ele, o equipamento já faz o trabalho de limpar o ar que sairá do equipamento durante o seu uso. “O acompanhante ou os profissionais de saúde pode ficar perto, que não será contaminado”, acrescenta.

O protótipo é todo automatizado. O futuro respirador será controlado por um programa que pode ser baixado para o celular e monitorado a distância. É justamente esse sistema de controle, por Software, que está sendo testado para então ser aplicado em seres vivos. Primeiro, em porcos. Depois em humanos.

Tanto a parte física quanto o programa serão patenteados pela UnB. A empresa que se interessar em adquirir o projeto e arcar com os custos da fabricação em grande escala, deverá procurar a Agência de Inovação da UnB e obter a transferência de tecnologia.

O projeto chamado de Desenvolvimento de Respirador Decânico de Baixo Custo com Sistemas de Controle de Volume e Pressão e Adequado às Condições Sanitárias para Pacientes em UTI Devido ao Covid-19, o projeto recebeu investimento de R$ 1,1 milhão. O valor foi repassado pela FAP-DF no âmbito do Convênio 03/2020, que conta com orçamento global de R$ 30 milhões para apoiar projetos e ações de pesquisa, inovação e extensão destinadas ao combate à Covid-19.

A gestão desse recurso ficou a cargo da Finatec. Para o professor Sanderson, esse tipo de ajuda é essencial no andamento do projeto, sobretudo por permitir ao pesquisador o foco na parte prática da pesquisa, deixando a gestão com uma equipe especializada. “A Finatec viabiliza a gestão financeira do projeto, o pagamento das bolsas dos alunos,

tudo isso daí o professor não consegue fazer. Nosso trabalho é técnico, a gente quer desenvolver o produto. Por outro lado, é muito importante ter alguém cuidando desse lado burocrático, sem eles a gente não consegue trabalhar”, afirma.

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