Programa Escola da família: segunda fase do projeto  é lançada em Niterói – RJ

A segunda fase do Programa Escola da Família, que promove práticas parentais com afeto, sem violência e a formação parental de profissionais de saúde, foi lançada, nesta quarta-feira (1), no Auditório do Teatro Popular Oscar Niemeyer, no Centro de Niterói. 

O projeto, coordenado pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), com a participação de equipes do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UNB) e da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), é realizado pela Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, vai capacitar cerca de 500 profissionais em práticas de educação não violenta.

Estão previstos também encontros e rodas de conversa sobre o tema com as gestantes atendidas pela Rede Municipal. As gestantes que participarem do Ciclo de Práticas Educativas de Formação Parental e cumprirem os critérios estabelecidos na Lei nº 3.683/2022, receberão o Incentivo ao Pré-Natal Seguro, no valor de R$ 1 mil.

As gestantes participarão de grupos com aproximadamente 15 pessoas, incluindo pais e cuidadores. Serão realizados oito encontros semanais ou de acordo com a particularidade de grupos específicos.

A estimativa é alcançar aproximadamente 6 mil gestantes, residentes na cidade, no período de 2022 a 2025.  A primeira fase teve início em novembro de 2019 e contemplou gestantes em situação de rua, em acompanhamento do Pré-Natal pela equipe do Consultório na Rua, e em continuidade na Policlínica Regional Dr. Guilherme Taylor March, no Fonseca. Até o momento, 11 gestantes já cumpriram o programa e foram beneficiadas com o incentivo. Já a segunda fase do Programa terá início neste mês, a partir da qualificação em Formação Parental de profissionais da área de saúde.

Segundo a professora doutora Kátia Tarouquella, coordenadora do Programa Escola da Família, a importância do projeto é de ser uma política pública voltada principalmente para a parentalidade e a violência.

“O programa pretende atuar junto aos profissionais de saúde para que eles possam promover ações junto às gestantes, companheiros e familiares.  Para isso, será proposta uma formação aos profissionais por meio de oficinas presenciais e online que abordarão diversas temáticas a serem trabalhadas com as gestantes em oito encontros. O intuito é de promover a prevenção primária da violência e o fortalecimento de vínculo entre a mãe e seu bebê”, sustenta Kátia Tarouquella”, que acrescenta: “Vale também destacar a relação indissociável entre os fatores sociais, culturais e econômicos que favorecem a violência intrafamiliar contra a criança”. 

O lançamento da segunda fase

Rodrigo Alves Torres Oliveira – Secretário de Saúde da Prefeitura de Niterói – foto: Luciana Carneiro

O diretor-presidente da Finatec, Augusto César de Mendonça Brasil, explicou sobre a parceria entre a instituição no desenvolvimento de políticas públicas. 

Augusto Brasil – foto: Luciana Carneiro

“Esse pacto é uma política pública bem elaborada e que tem uma concepção de envolver todas as entidades e setores da sociedade, inclusive a Academia, e isso faz com que seja um sucesso. Em um programa como esse, pesquisadores vão a fundo nos principais problemas do indivíduo e depois as informações vão migrando para uma política pública que complementa o trabalho”, contou Augusto Brasil.

O evento contou com a presença do vice-prefeito Paulo Bagueira, representando o prefeito Axel Grael.

“Nosso governo é de realizações e de entregas. A equipe do Pacto Niterói Contra a Violência se relaciona com todos os segmentos da Prefeitura. Tenho certeza que, como outros projetos que saíram do papel e foram para prática, seremos modelo para outras cidades. Niterói é uma referência”

Paulo Bagueira, vice-prefeito de Niterói – foto: Luciana Carneiro

Contexto do Programa 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define violência como: “O uso intencional da força ou do poder físico, de fato ou como ameaça, contra si mesmo, outra pessoa, ou um grupo ou comunidade, que cause ou tenha muitas probabilidades de causar lesões, morte, danos psicológicos, transtornos do desenvolvimento ou privações (OMS, 2002)”.

As evidências têm demonstrado que, as ações precoces, a partir de intervenções parentais com base no afeto e sem o uso de violência têm contribuído para o desenvolvimento infantil em ambientes mais seguros reduzindo o risco de comportamentos agressivos que levaria ao envolvimento com a violência no futuro.

A cerimônia contou com a presença de autoridades e profissionais das áreas da saúde e da rede Intersetorial do município de Niterói; além de representantes das instituições parceiras do Programa Escola da Família.

A iniciativa é realizada pela Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria Municipal de Saúde; além de parcerias com as universidades de Brasília (UnB) e Universidade Federal Fluminense (UFF)

COMUNICADO FINATEC | Eleição de novo membro para compor o Conselho Superior da Finatec

A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – Finatec – comunica que seu Conselho Superior irá se reunir para eleger 01 (um) membro para compor o Conselho Superior da Fundação, cujo mandato expira em 26.11.2022, podendo ser reconduzido por um período de mais 02 (dois) anos.

A Finatec convida a comunidade acadêmica, científica, tecnológica e empresarial de Brasília a se candidatar.

Os interessados deverão encaminhar carta de manifestação dirigida ao Conselho Superior da Finatec, contendo o nome completo, dados pessoais e a qualificação profissional, acompanhada de curriculum vitae para o endereço eletrônico finatec@finatec.org.br até o dia 01 de julho de 2022.

O resultado da eleição será divulgado no site da Fundação.

OUTRAS INFORMAÇÕES: finatec@finatec.org.br

Clique aqui para ter acesso ao edital na íntegra

Convênio entre FAP e Finatec gera 175 projetos voltados à saúde, tecnologia e ciências

A união dessas fundações, ajudou o DF a mitigar e combater a pandemia de Covid-19 com a apresentação de 19 pesquisas

A união dessas fundações, ajudou o DF a mitigar e combater a pandemia de Covid-19 com a apresentação de 19 pesquisas, que vão de máscara capaz de matar vírus a respiradores desenvolvidos pela UnB ao custo mais barato.

Em sete anos de vigência desse “casamento”, ou seja, a partir de 2015, foram apresentados 175 projetos voltados Área de Saúde, Tecnologia, Ciências Exatas, Biotecnologia. De lá para cá, o cenário mudou. E veio novos desafios. Como a pior pandemia já enfrentada pelo mundo neste século. A Covid-19, transmitida pelo Sars-Cov-2, que mais tarde se chamaria Novo Coronavírus, se impunha com a vitimização de milhares de vidas pelo mundo afora.

Foi preciso unir esforços que ajudaram a mitigar os danos que ela causou, principalmente, a perda de vidas. E, mais uma vez, a parceria entre FAP-DF e Finatec foi testada e aprovada quando acabou aceitando a convocação para essa luta contra um inimigo invisível, colocando em prática diversas ações voltadas para o combate da pandemia do Novo Coronavírus.

Por intermédio do Convênio 03/2020, firmado entre a FAP-DF e a Finatec, foram apoiados vários projetos que ajudariam não só na contenção da disseminação do coronavírus como nos efeitos provocados na população brasiliense. As pesquisas foram voltadas para os mais diversificados campos: da saúde ao econômico.

Os projetos consistiram na concepção de máscara capaz de matar o vetor da Covid-19, de respiradoras a baixo custo para a rede pública e com capacidade de compartilhamento, de aferição da confiabilidade dos testes rápidos, da criação de startups financeiras.

Ao todo, foram 19 projetos financiados com recursos da FAP-DF e apoiados pela Finatec, que emprestou sua expertise para serviços de suporte às pesquisas, como a compra de materiais, insumos e busca de menores valores e prestação de contas. Porque transparência é a marca desse convênio. Oito foram finalizados e 11 estão vigentes.

Os projetos e pesquisas foram agrupados em três eixos. O primeiro trata-se de apoio a projetos selecionados pela UNB. Ao todo, são 17 ações de pesquisas, inovação e extensão para o combate à Covid. No Eixo 2, foram contemplados projetos voltados para solução de demandas da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. No Eixo 3, contemplou-se o fomento ao setor produtivo: ações e projetos de inovações tecnológicas no combate à Covid.

Dos R$ 30 milhões foram investidos R$ 11 milhões nos projetos executados até o momento. Esse recurso foi na compra insumos, equipamentos, pagamento de pessoal e alunos bolsistas. Fora 150 bolsas concedidas a universitários e 800 pagamentos a bolsistas. Além disso, o recurso serviu para contratar 41 estagiários.

Foi utilizado R$ 1,5 milhão em bens adquiridos nesses 19 projetos, na compra de materiais permanentes, bens duráveis, que irão servir para subsidiar outras pesquisas. Aproximadamente R$ 8 milhões foram investidos em itens de custeio: pagamento de pessoal, contratação de serviços.

Esses dados estão todos disponíveis no Portal da Transparência da FAP-DF, que é um dos pilares do plano de trabalho. Mensalmente, são atualizados com informações financeiras e técnicas dos projetos. Como cumprindo aos pré-requisitos do convênio, foi elaborada uma revista que traz em sua edição todos esses dados e a finalidade de cada projeto. A Revista Projetar está em sua terceira edição. O exemplar é dedicado a apresentar o Convênio Covid, seus projetos e resultados.

Na publicação, estão contemplados os projetos destinadas à ações voltadas à Covid-19. E não é somente no campo da saúde. O Lift Learning Programa Distrital de Fomento a Startups Financeiras (as chamadas Fintechs) no Contexto da Luta contra o Sars- Sovid-19, coordenado pelo professor Ricardo Paixã (UnB), viu crescendo um tendência ainda no início da pandemia de prestação de serviços on-lines e resolveu desenvolver um projeto voltado a fomentar a cultura de startups financeiras na região especializados na oferta deste serviços pix e open banking. O investimento de R$ 563 mil foi pago pela FAP e operacionalizado pela Finatec, que fez toda a gestão financeira.

Mas a grande maioria das pesquisas foi direcionada para a saúde. A professora Cristina Brandão, do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da UnB, utilizou um método peculiar para detectar a presença de o Sars-CoV-2 numa determinada comunidade: pela análise do esgoto.

Foi isso o que se propôs a fazer o projeto Monitoramento, Mapeamento e Elaboração de Sistemas de Alerta Rápido para Covid-19 no DF Via Análise do Sars-CoV-2 em Esgotos Urbanos. “As estações coletam o esgoto de cerca de 80% da população do DF, temos uma amostra bem abrangente das regiões administrativas. Podemos gerar relatórios sobre o crescimento da carga viral nos esgotos e associar os números aos casos clínicos, seria uma ferramenta auxiliar para os sistemas de saúde”, explica a professora a Projetar. O recurso usado foi de somente R$ 98.800.

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou uma máscara desenvolvida pela Unb em parceria com a FAP-DF e Finatec capaz de matar o novo coronavírus. Denominada de Vesta, o dispositivo possui cinco camadas compostas por tramas de TNT e tecido com nanopartículas que atraem e inativam o vírus.

A máscara já está liberada para a sua comercialização em farmácias e utilização em hospitais. Para a professora Suélia Fleury Rosa, coordenadora da pesquisa, um projeto como esse, se abraçado pelo Estado, pode mudar completa- mente a situação sanitária e até mesmo econômica no país. “Imagina todo mundo usando uma máscara dessa, distribuída como política pública como é o caso da camisinha? Nesse momento, seria análogo a um lockdown, mas com variáveis positivas porque a economia poderia voltar a abrir”, argumenta.

EMPREENDEDOR: estão abertas as inscrições para a terceira turma do Cocreation Lab DF. Acesse o edital!

Com 15 vagas por polo, terceira turma busca novos cases de sucesso

A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) publicou nesta segunda-feira (16/05) o edital de chamada para empreendedores interessados em participar da terceira turma do CocreationLab no Distrito Federal. O projeto é uma iniciativa da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-D)F e tem como apoiadores Finatec, Universidade de Brasília (UnB) e Instituto Federal de Brasília (IFB).

Com 60 vagas para a terceira turma, o CocreationLab é o maior laboratório de ideação do país e ajuda empreendedores a transformarem suas ideias em realidade. O objetivo é auxiliar no desenvolvimento de negócios inovadores por meio de metodologia própria. 

Para participar, o interessado tem de apresentar uma ideia ou um projeto. As ideias que têm potencial para virarem negócios passam por um processo de seleção e, depois de aceitas, recebem apoio para se transformarem em empresa, graças ao networking desenvolvido ao longo do processo, que possui uma metodologia própria, a TXM Business, desenvolvida e validada em Florianópolis – um dos principais pólos de inovação do Brasil – pelo professor Luiz Salomão Ribas Gomez, da Universidade Federal de Santa Catarina.

Sabe o que é melhor? É tudo gratuito! Desde a inscrição até os cinco meses de mentorias, palestras, workshops, o networking com o ecossistema do DF e os  encontros presenciais e metodologia própria, a TXM Business. Os participantes entram com uma ideia e saem com um plano de negócio estruturado.

Então, empreendedor, tá esperando o que? As inscrições podem ser feitas até o dia 16 de junho de 2022 e qualquer pessoa pode participar. O projeto acontece em quatro polos: Campus Samambaia/IFB, Faculdade Gama da Universidade de Brasília (FGA/UnB), Universidade de Brasília Edifício CDT/UnB, Instituto Federal de Brasília – Campus São Sebastião.

Anvisa aprova máscara da UnB capaz de matar o vírus da Covid-19

O dispositivo é composto de cinco camadas. Uma das quais chamada de quitosana, um composto natural encontrado na casca de crustáceos, como o camarão

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma máscara desenvolvida pela Universidade de Brasília (UnB) em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) que é capaz de matar vírus que transmitem doenças como sarampo, gripe e Covid-19.

É o primeiro dispositivo médico classe 1 liberado pela Anvisa fruto dessa parceria. A Finatec foi a responsável pela gestão dos recursos oriundos da FAP-DF investidos na pesquisa, auxiliando na compra de equipamentos e insumos para a confecção da máscara.

O protótipo já está liberado para produção nacional. Em breve, o dispositivo genuinamente brasiliense estará disponível no mercado para a venda. “Para trabalhar na execução de um projeto que envolve recursos se não tiver uma equipe como a da Finatec, com a metodologia de trabalho e a velocidade de resposta, o projeto poderá não acontecer”, explicou a coordenadora do projeto, professora Suélia Fleury Rosa.

Suélia destaca a importância da autorização da Anvisa. “A Anvisa é o primeiro foco de parcerias que a gente tem de dar a mão. É um lema ter de dialogar de mãos dadas com a Anvisa porque há um conjunto de exigências em benefício da sociedade”, ressalta.

O primeiro item exigido pela agência ao dispositivo foi justamente a segurança. Denominada de Vesta, a máscara possuir cinco camadas compostas de tramas de TNT e tecido com nanopartículas que atraem e inativam o coronavírus.

A barreira criada pelos estudiosos tem quitosana, um composto natural encontrado na casca de crustáceos, como o camarão, que envolve e degrada a membrana do vírus, inativando a contaminação.

Por ser tão pequena quanto o vírus, a trama – que são os espaços formados a entre as fibras e também chamados de poros – acaba impedindo a passagem do patógeno.

Além disso, o seu tecido é composto por um tipo de tecnologia que exerce atração eletrostática no vírus, que é atraído pela superfície por interpretar que está se aproximando de vias aéreas humanas.

Dessa forma, uma pessoa infectada que estiver usando a Vesta adequadamente não vai contaminar ninguém porque o vírus será eliminado. Mas o ideal é que as outras pessoas também estejam protegidas pelo mesmo equipamento.

Agricultura familiar

A confecção da Vesta impactará na cadeia produtiva da agricultura familiar. Como um dos elementos que compõem o dispositivo é a quitosana, um composto encontrado na casca de crustáceos, os pesquisadores usaram apenas produtos desenvolvidos na agricultura familiar. Aliás, essa foi uma prerrogativa para ceder o projeto para a iniciativa privada: que os fabricantes continuem comprando de pequenos produtores.

Além da Covid-19, a Vesta também pode ser usada para combater e eliminar outros vírus, como o da gripe e do sarampo. “Outros episódios virais vão surgir. Temos de estar preparados. Esse produto pode ser aplicado numa gama de espectros virais. Portanto, haverá uma política de incorporação da máscara”, vaticina a professora.

Finatec

O processo de gestão do recurso investido no projeto faz com os pesquisadores concentrem sua atenção à pesquisa. “Este é o papel da Finatec: gestão do recurso. Eu não sei lidar com isso. Então, a fundação nos deu a liberdade de fazer aquilo que somos capacitados, que é a pesquisa, estudo. Outro papel importante da Finatec é a transparência da utilização do recurso no projeto”, avalia a docente.  

Conheça 4 podcasts sobre ciência e tecnologia

Os conteúdos no formato de áudio caíram no gosto dos brasileiros nos últimos anos, os famosos podcasts podem ser consumidos de qualquer lugar a qualquer hora, basta do seu fone de ouvido.

Os conteúdos? Diversos temas ganharam espaço nos streamings. Pensando nisso, fizemos uma curadoria e trouxemos 4 programas sobre ciência, tecnologia e inovação para os amantes dos podcasts.

Confira:

Ciência sem Fim

Tecnocast

Braincast

Ciência Suja

UnB lança aplicativo que pode auxiliar o combate à fraude em concurso público

O F2DSys é uma ferramenta de reconhecimento biométrico facial que utiliza dados de GPS para comprovar que determinado usuário realmente encontra-se no local informado

A Universidade de Brasília (UnB) lançou no último dia 18 (segunda-feira) um aplicativo que faz reconhecimento facial por meio do celular e promete auxiliar no combate às fraudes em faculdade, cursos e até em concursos públicos. A ferramenta foi desenvolvida com recursos do Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e o apoio da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec).

O F2DSys – Reconhecimento Biométrico Facial em Sistemas Distribuídos para Prevenção de Fraudes em Capacitações utilizando Dispositivos Computacionais com Protocolos de Confiança utiliza dados de GPS para comprovar que determinado usuário realmente encontra-se no local, na data e horário definidos, como em salas de aula e de prova.

Para utilizá-lo, basta que a pessoa verificada – aluno, concursando – tenha um dispositivo móvel (celulares) em mãos com câmera e GPS. O aplicativo desenvolvido pelo Instituto de Ciências Exatas juntamente com o Departamento de Ciência da Computação da UnB opera um sistema gerenciador baseado em microsserviços, com acesso web. Todas as comunicações, dados e protocolos do sistema são rastreáveis e auditáveis, garantido a confiabilidade do processo.

O projeto surgiu a partir de uma demanda da FAP-DF: de substituir as folhas de chamadas de alunos em cursos de capacitação por um programa ou aplicativo mais moderno. “Nos apresentaram esse problema de como conferir a presença real dos estudantes nos cursos de capacitação e criamos o F2DSys”, disse o coordenador do projeto, professor Marcus Lamar.

O sistema pode ser aplicado em qualquer caso em que se requeira garantir que uma determinada pessoa esteja presente fisicamente em um local, data e hora definidos. Então, além da aplicação no controle de frequência dos cursos de capacitação da FAP-DF –  que envolvem aulas em diferentes horários e nos mais diversos locais do DF, pode ser usado como ponto eletrônico, gerenciamento de pessoal, acompanhamento de comitivas e eventos.

O projeto passou no teste. “Foi feito um estudo de caso em quatro disciplinas da UnB (cerca de 200 usuários) para aferir a presença do aluno nas aulas durante o semestre 2021/2. No entanto devido à pandemia de Covid-19, o critério de validação da localização do aluno não foi testado exaustivamente, tendo sido possível registrar apenas onde o aluno estava geograficamente em cada aula”, disse Lamar.

A pesquisa foi totalmente financiada pela FAP-DF, que investiu mais de R$ 2,5 milhões. Para se isentarem da preocupação e burocracia de aquisição de materiais e gerenciamento do recurso, a equipe de pesquisadores liderada por Marcus Lamar contou com a ajuda da Finatec, que emprestou sua expertise no assunto.

“É importante salientar que a intenção não é monitorar ninguém. Mas sim verificar. Então, a pessoa que irá fazer uma prova ou concurso baixará o aplicativo pelo QR Code fornecido pela banca ou professor para registrar sua presença. A pessoa aponta para o rosto. É coletada a imagem. Ela é computada e verificada e é feita a devolutiva ao aluno com a menção se houve sucesso ou não na verificação de sua identidade visual. Em caso de negativa, o sistema gera um alerta”, emenda o professor Flávio Vida, que também integra a equipe de Marcus Lamar. 

Além deles, a equipe de pesquisadores mobilizada no projeto é composta pelas professoras Carla Koike e Aleteia Araújo, dois pesquisadores graduados, um aluno de doutorado e sete outros estudantes de graduação dos cursos de Bacharelado em Ciência da Computação, engenharia Mecatrônica e da Computação.

O projeto teve duração prevista inicialmente para 18 meses, mas teve de ser estendido para 25 meses devido aos efeitos da pandemia.



Finatec comemora 30 anos

Quando a UnB estava prestes a completar 30 anos, 12 professores das áreas de Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica e Física cheios de projetos de pesquisa e muita vontade de fazer acontecer,  instituíram a Finatec.  Com o objetivo de viabilizar projetos científicos, tecnológicos e de inovação, numa pequena sala da Universidade de Brasília, a Fundação começava a dar seus primeiros passos em março de 1992.

Ao longo dos seus 30 anos, a  Finatec faz a gestão dos projetos, cursos e eventos seguindo seu propósito:

“Conectar e apoiar pessoas interessadas em melhorar o mundo através do conhecimento aplicado é o que nos move em direção ao aprimoramento constante”

Comemoração

Após dois anos com as suas atividades de forma híbrida, a Fundação inicia o retorno ao presencial, respeitando as regras sanitárias e proporcionando um ambiente seguro para todos. No dia 14 de março, os colaboradores e gestores puderam comemorar três décadas de trabalho, no primeiro evento presencial desde 2020.

“Quando pensamos em comemorar o 30º aniversário da Finatec ficamos em dúvida do que deveríamos preparar para a Fundação, mas tínhamos certeza de que não poderia passar em branco. Até porque são 30 anos de história, 30 anos em que nossa querida Finatec faz a diferença no mundo da pesquisa, apoiando financiadores e pesquisadores. Além do mais, foi o primeiro evento com todos os colaboradores depois do período de isolamento.”, explica Patrícia Borges, da Gestão de Pessoas.

Feita por pessoas, para pessoas

No evento, o professor Augusto Brasil falou da sua satisfação de estar à frente da Fundação nos 30 anos, “Pra mim é uma grande felicidade a oportunidade que eu tenho atualmente de estar presente como diretor presidente comemorando os 30 anos da Finatec. E não somente eu, mas toda essa geração de pessoas que está hoje na Finatec teve essa oportunidade de comemorar os 30 anos. E por que a felicidade? Porque a Finatec é feita pelas pessoas e se ela está aqui é por causa das pessoas. De todas as fundações que existiram na Universidade de Brasília, a Finatec, atualmente, é a única que ainda está sobrevivendo nesses 30 anos e sobreviveu por causa não só daqueles primeiros instituidores que tiveram a primeira ideia, tiraram dinheiro do bolso e instituíram a Finatec mas por todas as pessoas que vem colaborando ao longo desses anos todos; os diretores do passado, os membros do conselho, membros do conselho fiscal e dos colaboradores daqui de dentro”, exclama o professor Brasil.

Professor Augusto Brasil, diretor presidente da Finatec

Com um time de colaboradores empenhados em contribuir para a aplicação de conhecimento, através das pesquisas, cursos e eventos, Augusto destaca a importância das pessoas na história da Finatec: “A Finatec é o que é  porque tem esse corpo de colaboradores que seguram a peteca. Daqui a 30 anos ou 60 ou 90, o que for, lá na frente vamos poder dizer “Olha, nós estamos aqui por causa dessa geração que estava lá atrás que também foi um tijolinho que fez parte dessa construção da Finatec.” Temos que comemorar isso.”

“A Finatec tem esse tesouro que são as pessoas e elas carregam a nossa missão para a sociedade: transferir todo esse conhecimento, tudo o que a gente tem dentro das nossas apoiadas para a universidade, retornar para a sociedade aquilo que nós tivemos da sociedade. É muito bonito ver nosso papel como pessoas sendo importante”, finaliza o professor Augusto Brasil.

Em comemoração às três décadas, a Finatec lançou um logotipo comemorativo e apresentou aos colaboradores o novo vídeo institucional. Confira:

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