Finatec ajuda profissionalmente aluno do ensino superior colocando suas ideias e projetos em prática

Doutorando conta sua experiência de sucesso no laboratório de mecânica da Universidade de Brasília

Poucos sabem ou até desconhecem, especialmente, o estudante do ensino superior, de que a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) também ajuda o aluno a crescer profissionalmente dentro da universidade, colocando suas ideias e projetos, em prática, e que podem gerar enormes benefícios para sociedade. 

A engenheira de energia, doutoranda Karoline Sales, por exemplo, que atua em uma pesquisa, no laboratório de Engenharia Mecânica, da Universidade de Brasília (UnB), conta como enfrentou os desafios até iniciar seus estudos na ampliação de novos conhecimentos. Ela narra que desde pequena sempre teve vontade de ser uma cientista, de fazer coisa diferentes na Ciência. “Não era meu sonho inicial ser engenheira, na verdade queria ser química, mas fui parar na Engenharia de Energia” diz. Ela conta ainda que fez graduação na UnB, no Campus do Gama, na cidade satélite de Brasília.

A doutoranda acrescenta que no Campus Darcy Ribeiro, da UnB de Brasília, onde faz mestrado e doutorado em ciências mecânicas, na área de polímeros (que são a grosso modo plásticos), ela atua em um projeto que veio da área industrial com a demanda para a universidade. “Aqui a gente testa o material mecanicamente, fazendo ensaios longos e desafiadores para tentar trazer validação para o material”, informa.

Doutora Karoline destaca que durante a pesquisa, ela acompanha todos testes realizados, obtém os resultados, e depois discute com os professores e o grupo de pesquisadores. “Aqui a gente consegue ver, na prática, como aquele material vai se comportar a longo prazo, sua aplicação no tempo real. Fazer pesquisa é um trabalho muito difícil, demanda muito recurso e tempo, e obter isso de maneira mais fácil, ajuda bastante e faz com que a gente produza bem mais “ressalta.

Caixa é a nova empresa associada ao Parque Científico e Tecnológico da Universidade de Brasília

O diretor financeiro da Finatec esteve presente no evento e reforçou que a fundação está disposta em fazer essa parceria ser de sucesso

O dia 22 de julho foi marcado por um grande feito para o Parque Científico e Tecnológico da Universidade de Brasília – PCTec/UnB e para as instituições que trabalham juntas no ambiente de inovação da universidade. A Caixa Econômica Federal, por meio da vice-presidência de Sustentabilidade e Cidadania Digital, celebrou uma parceria estratégica com a UnB, passando a ser uma Instituição Associada (IA) PCTec.

A UnB é um grande polo de inovação, com uma infraestrutura sólida e respeitada, contando com 682 laboratórios, 76 núcleos e 31 centros de pesquisa. Essa colaboração permitirá à Caixa investir em pesquisa e desenvolvimento, fortalecendo sua atuação na inovação e na criação de produtos e negócios, especialmente aqueles de impacto socioambiental.

A cerimônia aconteceu no Salão de Atos da Reitoria e foi um grande avanço para o ecossistema de inovação nacional, contando com a participação da reitora da UnB, Márcia Abrahão, o diretor financeiro da Finatec, professor Daniel Rosa, o Prof. Carlos Alberto Gurgel Veras, diretor do PCTec/UnB e o Pedro Rodrigo Lemos, vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania Digital da Caixa.

A adesão da Caixa ao PCTec é um marco significativo que reflete o compromisso da instituição com a inovação e o desenvolvimento sustentável. Este acordo estratégico potencializará novos caminhos para a pesquisa, a educação e a prática sustentável, beneficiando não apenas as duas instituições, mas também a sociedade como um todo.

Segundo o diretor do PCTec, a parceria com a autarquia é vantajosa para ambas as partes. “Naturalmente, a Caixa pode sempre buscar a universidade e fazer uma relação direta com determinados departamentos da universidade. Eu quero crer que, eventualmente, isso já deve estar ocorrendo e deve ser coisa, inclusive, já bem estabelecida”, declarou o Prof. Carlos Alberto. 

O professor ainda afirmou o papel do PCTec para as atividades acadêmicas. “A questão do Parque é tentar entender melhor as ansiedades de vocês no que diz respeito à inovação. E aí eu acho que o Parque pode direcionar melhor as equipes de trabalho, as estruturas da academia, e principalmente as estruturas que estão vinculadas ao Parque Tecnológico.”, comenta Carlos Alberto. 

A Finatec também está disposta em fazer essa parceria ser de sucesso, à frente da gestão de administrativa de alguns projetos do PCTec, a fundação tem se estruturado para melhorar o processo de gestão. O professor Daniel Rosa reforça o trabalho da Finatec. “A gente precisa de agilidade para que os projetos funcionem, e estamos tentando fazer dessa forma:  melhorando a equipe, a comunicação interna, e os entendimentos jurídicos também, a gente não pode deixar isso de lado”, explica. 

Ele ainda firma que “o tempo todo estamos olhando esse para o que está acontecendo, para que a gente possa dar aos nossos apoiados, não só o PCTec, mas para a Universidade de Brasília, sempre uma garantia de que todo aquele processo está funcionando conforme a legislação permite que funcione.”, comenta o Prof. Daniel Rosa.

Para Pedro Rodrigo Lemos, “a gente enxerga muitas frentes que a gente pode envolver, especialmente na questão da inovação, e não só na sustentabilidade, da cidadania, mas de forma transversal a todas as áreas da Caixa.“, afirma o vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania Digital da Caixa.

Por fim, a reitora da universidade exaltou a parceria com a instituição. “Hoje nosso ambiente de inovação está bem estabelecido, está crescendo e nós temos certeza que essa parceria fortalece muito o nosso Parque. Então, agora vamos colocar no nosso portfólio que nós temos a Caixa como parceira da Universidade de Brasília. Isso eu tenho certeza que vai atrair mais empresas nacionais e internacionais para o nosso Parque, porque ter a credibilidade da Caixa com a credibilidade da Universidade de Brasília juntos, nós certamente vamos longe.’, finaliza Márcia Abrahão, reitora da UnB.

Finatec é referência em promoção de eventos científicos e corporativos

A instituição possui ampla infraestrutura para abrigar colaboradores e eventos científicos e corporativos de dentro e fora da UnB

Fundada em 1992, A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) tinha um orçamento inicial de apenas R$1.200, e depois de mais de três décadas ela se torna a instituição de apoio a iniciação científica referência em todo o país.

O prédio da Finatec fica nas dependências da Universidade de Brasília (UnB), no campus Darcy Ribeiro, na Asa Norte. Na área interna, o auditório tem capacidade para acolher 300 pessoas, dois anfiteatros com 80 lugares, oito salas de reunião e salas de conferência que comportam até 150 pessoas e mais dois restaurantes com espaço para 250 convidados. 

Além de toda essa infraestrutura, a Finatec também conta com a eficiência de seus colaboradores, equipes responsáveis em cuidar de cada etapa da administração. Além de estar à frente também da inscrição de eventos, atendimento a participantes, pagamentos e cobranças, contratação de recursos e pessoal e prestação de contas.

A comunidade acadêmica reconhece que a estrutura física e os colaboradores especializados da organização tiveram um papel fundamental nessa performance. A instituição criou ainda a Academia Finatec com o objetivo de levar à população mais conhecimento adquirido nos processos e pesquisas.

O professor e superintendente da Finatec, Gustavo Condeixa, acentua que a fundação além de atuar na gestão de cursos de pós-graduação em parceria com UnB, ela também oferece especializações próprias. “A UnB atua nos cursos de stricto sensu, e com o apoio da Finatec ela também oferta para sociedade cursos de extensão, cursos curtos e cursos super especialistas”, explica.

 A ideia da Academia Finatec, é justamente, mostrar que a sociedade pode encontrar cursos de curta duração na própria Fundação, e que ela pode ser atendida de forma rápida, até com os cursos mais robustos da UnB e de outras instituições como o Instituto Federal de Brasília.

Relação da Finatec com UnB rende mais de 10 mil projetos em desenvolvimento tecnológico do país

A Finatec é responsável pela gestão de projetos, implementação de bolsas de apoio financeiro para alunos e pesquisadores, realização de compras de materiais durante a execução dos projetos de pesquisa.

Desde a criação da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), em 1992, a Universidade de Brasília (UnB) vem se beneficiando com projetos e pesquisas apoiados pela instituição. Atualmente, os dois órgãos caminham juntos pelo desenvolvendo tecnológico do País. Nesse período de trinta anos, essa relação da Finatec com a UnB já rendeu mais de dez mil projetos.

O diretor-presidente da Finatec, professor Augusto Cesar Brasil, lembra que a Fundação foi criada por professores da UnB, visando a gestão de projetos da Universidade. Ele ressalta que foi a partir desse momento que as relações de afinidade e entre as duas instituições foram firmadas. “Os professores até hoje olham a Finatec como parte inerente da Universidade, como um produto criado por aquela comunidade acadêmica”, destaca.

Segundo o professor, “ UnB tem uma capacidade enorme de captar e propor projetos para órgãos de financiamentos. Ter a Finatec como fundação de apoio é uma vantagem porque a universidade consegue ampliar a captação, que é feita por parte da Finatec, e consegue disseminar seus projetos e os resultados para a sociedade”, explica Augusto.

A Finatec é responsável pela gestão de projetos, implementação de bolsas de apoio financeiro para alunos e pesquisadores, realização de compras de materiais durante a execução dos projetos de pesquisa. Além disso, participa da construção de alguns laboratórios específicos para pesquisa. Augusto explica que “a Finatec participa desse processo burocrático de implementação, enquanto a execução técnica fica por conta dos pesquisadores e dos bolsistas”, esclarece Augusto Brasil.

De acordo com o docente, a ideia inicial da Finatec era fazer a gestão de projetos trazidos para a instituição pelos pesquisadores e por professores da universidade. “Hoje, a Fundação tem um papel mais proativo, ela capta o projeto e faz o percurso invertido, capta projeto de interesse da própria sociedade, de instituições interessadas em executar projetos, contrata o professor ou vai buscar a parceria com o professor dentro da Universidade”, diz.

Augusto Brasil também lembra os tempos difíceis e conta como driblou as dificuldades. Segundo ele, a Finatec precisou se equilibrar financeiramente após o período de pandemia e pós pandemia: “não foi fácil, mas depois de muito esforço conseguimos. Ampliamos a quantidade de projetos, tanto em número quanto em valor. Isso fez com que a Finatec retomasse seu equilíbrio financeiro”, conclui.

Finatec sedia a 7ª Brazilian Conference on Composite Materials

Congresso que debate avanços dos materiais compósitos teve início no último domingo (14) e é apresentado em inglês

A 7ª Brazilian Conference on Composite Materials (BCCM) ou Conferência Brasileira de Materiais Compósitos, em tradução livre, é um evento sobre a comunidade científica e industrial de materiais compostos. Os seminários tiveram início dia 14/07 e foram até o dia 17/07 e contaram com a presença de especialistas e pesquisadores brasileiros e estrangeiros de renomadas instituições de ensino do mundo todo. 

O congresso foi promovido pela Universidade de Brasília (UnB), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Cnpq) e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), por sua vez, alugou o espaço físico com auditórios e anfiteatros para que os seminários fossem realizados. 

A professora Sandra Maria Luz, que presidiu a solenidade de abertura, falando em inglês destacou a importância do encontro e os principais avanços e desafios específicos enfrentados pela área de materiais compósitos. Os materiais compósitos estão presentes em praticamente todos setores da engenharia, como marítima, automotiva e transportes em geral. 

Também são encontrados na ortopedia, ambientes corrosivos, esporte, energia, óleo e gás, vestuário, embalagem e demais aplicações que demandam elevado desempenho específico. Os compósitos são formados pela combinação de dois ou mais componentes da química e da física com o objetivo de se obter propriedades especiais, como por exemplo, alta resistência e maior durabilidade.

O BCC também reuniu estudantes de outras universidades, que vieram para apresentar projetos e conhecer as propostas. É o caso do Paulo Aparecido Fernandes Bau, 20. Ele é estudante de engenharia aeronáutica pelo Instituto Federal de São Paulo. Em Brasília pela primeira vez, o estudante veio apresentar seu projeto de iniciação científica. “Eu espero aprender o máximo possível aqui, para conseguir exercer minha profissão também. O meu projeto é baseado na produção de aerogéis de sílica, para resistência de alto impacto, aplicação na estrutura de drones e revestimento interno de estrutura aeroespacial”, explica Paulo. 

O evento também teve estudantes da própria UnB, que apresentaram trabalhos ou apenas participaram como ouvintes. Carlos Gustavo Santos Assunção, 27, faz engenharia automotiva na universidade e está no oitavo semestre. Sobre a estrutura física do congresso, é a primeira vez que Carlos Gustavo vem à Finatec. “Eu acho que é um espaço bem adequado aqui dentro da universidade, um espaço que investe tecnologia”, diz. “É muito favorável para os estudantes, principalmente de tecnologia ter um espaço com a Finatec dentro da universidade”, reforça Carlos. 

Confira algumas fotos do evento:

Fundação da UnB tem tecnologia avançada para atender empresas e instituições

https://www.youtube.com/watch?v=O-WE45vvY6w

O propósito dos serviços tecnológicos da Finatec é a resolução de problemas, em qualquer esfera, para empresas ou instituições.

O setor de serviços de tecnologia da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) tem a capacidade de resolver problemas que vão desde falhas no design de alguma embalagem ou desenvolvimento e atualizações de equipamentos. A Fundação é responsável por encontrar meios e fazer uma ponte entre o órgão interessado e um especialista ou laboratório. Ela vai identificar o pesquisador ideal, e depois disso, desenvolve a tecnologia ou o produto que chega até o consumidor final.

O professor Gustavo Condeixa, superintendente da Finatec, explica que “os serviços tecnológicos são realizados conforme o que a Universidade de Brasília (UnB), e outras instituições parcerias da Fundação, podem ofertar a sociedade por meio de seus laboratórios, estudos e pesquisas”, observa Condeixa.

Ele destaca ainda que alguns desses serviços prestados à sociedade em áreas de startups, governos, empresas comuns que querem fazer, por exemplo, análise de material, melhorar produto, desenvolver uma solução e mais outros serviços.

Segundo o professor, a UnB tem condições de fazer uma infinidade de serviços nas mais diversas áreas do conhecimento, e de forma rápida, através de uma contratação direta com a Finatec. Condeixa lembra que a implementação do marco legal da ciência e tecnologia reforça esse trabalho e a Universidade, inclusive, dispõe hoje do Setor de Prestação de Serviços Técnicos Especializados, o SPTE, que tem se destacado com sua expertise nesse trabalho.

Apoio a projetos: entenda a dinâmica de trabalho da Finatec

Os serviços prestados pela Finatec e toda comunidade acadêmica são uma referência para o país

Nesta edição vamos responder a uma dúvida que muitas pessoas têm: para quais áreas de atuação a Finatec presta apoio?

Existem três setores muito importantes para fazer com que a dinâmica de captar recursos da Finatec funcione: A Gerência de Relacionamentos e Negócios, Departamento em Gestão de Projeto e Setor de Prestação de Contas. Além disso, o gerenciamento, e principalmente, facilidade para os avanços científicos e acadêmicos também são papeis da Finatec.

A Gerência de Negócios é responsável pela relação institucional entre investidores, gestores, fornecedores, empresas, pesquisadores e alunos, ou seja, toda comunidade envolvida no processo. Essa gerência também atua na estruturação do orçamento, formato, e previsão de despesas, e ainda
orienta, e acompanha todo desenvolvimento do projeto até a conclusão do seu esboço para formalização.

O Departamento em Gestão de Projeto, se divide em setor de Acompanhamento, Setor de Compras e de Prestação de Contas. Durante o acompanhamento do projeto é executado um plano de trabalho com atenção especial a implementação de despesas e contratações e tudo feito em parceria
com a equipe do Setor de Compras.

Por último, o pessoal que compõe a equipe do Setor de Prestação de Contas, monitora os prazos e exigências dos órgãos financiadores, sendo responsável pela elaboração, controle e encaminhamento das prestações de contas, além disso, elabora os relatórios técnicos sobre o andamento ou conclusões
previstas nos projetos, cursos e eventos – Nesse setor também são feitos os relatórios financeiros de tudo que foi gasto durante a execução dos projetos.

O que é uma fundação de apoio a pesquisa?

A Finatec faz a gestão administrativa e financeira dos recursos destinados aos projetos de pesquisa

Além da gestão do projeto, o corpo técnico implementa bolsas, compra equipamentos e presta outros suportes

A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) foi criada com objetivo específico de dar apoio e suporte a execução de projetos na área de ensino, extensão, pesquisa, além do desenvolvimento científico, tecnológico e institucional. Em outras palavras, a Fundação – Instituição jurídica de direito privado sem fins lucrativos, da Universidade de Brasília (UnB) apoia a pesquisa por meio da ciência e inovação.

Os principais interessados por esse apoio são organizações federais de ensino superior e instituições de pesquisa. É bom lembrar que essas organizações, no formato da Finatec, não são responsáveis por financiamentos. Ou seja, não é papel delas dar recursos diretamente instituições interessadas em obter esse suporte.

A Fundação e outras instituições têm a missão de auxiliar na gestão administrativa e financeira das verbas que são destinadas aos projetos de pesquisa. Como fundação de apoio à pesquisa, a Finatec garante o bom desempenho das atividades dos pesquisadores ao se comprometer apenas com a responsabilidade da gestão administrativa e financeira dos recursos.

A Fundação tem seu próprio corpo técnico que faz a gestão do projeto, implementa bolsas, compra equipamentos, retirando dos pesquisadores o peso de qualquer outra responsabilidade.

Segundo Augusto César de Mendonça Brasil, do Instituto de Ciência Política, da Universidade de Brasília (UnB), o trabalho da Finatec é de fundamental importância para que o professor se dedique as suas pesquisas e obtenha os resultados positivos que chegarão à sociedade de forma étnica e profissional.

Augusto Brasil destaca que além do professor, a comunidade também ganha com a instituição de bolsas de estudo implementadas pela Finatec. E os alunos se beneficiam das bolsas para se integrar em projetos de pesquisas.

A Fundação age como uma entidade que viabiliza os projetos de pesquisas de maneira burocrática, liberando o professor para realizar suas pesquisas. Conforme Augusto Brasil, essa relação da Fundação com a administração da UnB é muito positiva.

Segundo ele, as duas gestões, da UnB e da Finatec, precisam trabalhar em harmonia para que o trabalho não seja perdido para toda a sociedade. “Temos cultivado muito isso”, pontua Augusto Brasil.

Finatec sedia o VII Seminário Internacional de Política Social

Primeiro dia de seminário, em 03/07/2024

A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) sediou na última semana o VII Seminário Internacional de Política Social (SIPS), organizado pelo Programa de Pós-graduação da Universidade de Brasília (UnB). O evento durou três dias e contou com a participação de professores, mestres e doutores que palestraram sobre os desafios para a política social e a democracia no capitalismo tardio: tecnologia, corporações, desinformação e o avanço da direita. 

A socióloga e estudante de mestrado em política social, Mariane Ribeiro de Almeida, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, veio de outro estado apenas para participar do evento. Para ela, ter vindo de longe foi satisfatório. “O diálogo presencial com professores, que a gente conhecia somente pelo nome e por seus trabalhos na área, agrega e amplia novos conhecimentos aos nossos estudos”, pontua.

Para o estudante de serviço social da UnB, Felipe Barbosa, o encontro foi muito proveitoso e interessante. Entre os palestrantes, ele destaca a participação da professora mestre e doutora em ciência política, a americana Jodi Dean, do Departamento de Ciência Política da Hobart e William Smith Colleges, de Nova Iorque. “A visão sobre o neofeudalismo, apresentada por ela, reafirma que esse modelo de concentração de poder aumenta ainda mais a discrepância entre ricos e pobres”, explica ele.

Esta é a sétima edição do SIPS, suspenso desde 2020 em função da pandemia de covid-19. A organização do evento esperava pelo menos 300 participantes, no entanto, o número de inscrições chegou a 450, bem acima do esperado. Ao longo dos três dias também foram realizados minicursos e com temas variados, como gênero e sexualidade, raça, envelhecimento e cuidado, que também despertaram a atenção dos participantes. 

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