Participantes de seminário sobre política social destacam importância do evento e nível dos palestrante
A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) sediou na última semana o VII Seminário Internacional de Política Social (SIPS), organizado pelo Programa de Pós-graduação da Universidade de Brasília (UnB). O evento durou três dias e contou com a participação de professores, mestres e doutores que palestraram sobre os desafios para a política social e a democracia no capitalismo tardio: tecnologia, corporações, desinformação e o avanço da direita.
A socióloga e estudante de mestrado em política social, Mariane Ribeiro de Almeida, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, veio de outro estado apenas para participar do evento. Para ela, ter vindo de longe foi satisfatório. “O diálogo presencial com professores, que a gente conhecia somente pelo nome e por seus trabalhos na área, agrega e amplia novos conhecimentos aos nossos estudos”, pontua.
Para o estudante de serviço social da UnB, Felipe Barbosa, o encontro foi muito proveitoso e interessante. Entre os palestrantes, ele destaca a participação da professora mestre e doutora em ciência política, a americana Jodi Dean, do Departamento de Ciência Política da Hobart e William Smith Colleges, de Nova Iorque. “A visão sobre o neofeudalismo, apresentada por ela, reafirma que esse modelo de concentração de poder aumenta ainda mais a discrepância entre ricos e pobres”, explica ele.
Esta é a sétima edição do SIPS, suspenso desde 2020 em função da pandemia de covid-19. A organização do evento esperava pelo menos 300 participantes, no entanto, o número de inscrições chegou a 450, bem acima do esperado. Ao longo dos três dias também foram realizados minicursos e com temas variados, como gênero e sexualidade, raça, envelhecimento e cuidado, que também despertaram a atenção dos participantes.
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