1º dia do 2º CONFIES: Fóruns apresentam temas importantes para as Fundações

Começou hoje (06/11) o 2º CONFIES – Congresso Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior, e a capital federal foi escolhida mais uma vez para sediar o evento. Realizado pelo Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e Pesquisa Científica e Tecnológica com o apoio da Finatec, o evento reuniu congressistas de diversas partes do país.

Nesta edição foram abordados temas de extrema relevância para o dia a dia das fundações. Os destaques do primeiro dia foram os Fóruns do Colégios de Procuradores, de Contadores, de Comunicação e Ti.

A palestra sobre Business Intelligence, que aconteceu no Fórum de TI deixou Gabriela Libone, representante da Funcamp animada. “Essa ferramenta é muito importante para a área, inclusive de Governança. Essas ferramentas vão nos ajudar a ter controle dos indicadores para melhorar o fluxo das informações, e vamos aplicar no nosso dia a dia, conseguindo relacionar com o Compliance e Governança; temas que discutimos bastante e estamos implantando agora na nossa fundação”- comenta a responsável pela área de Governança e Desenvolvimento da Funcamp – SP.

Outra palestra interessante foi sobre o Siscoserv, no Fórum de Contadores. Esse sistema já foi implementado pelo Governo Federal há sete anos, mas ainda sim gera dúvidas aos profissionais da área. “A palestra foi muito esclarecedora e conseguimos criar um vínculo entre as fundações para continuar as discussões sobre a ferramenta. Na implementação do Siscoserv, a nossa fundação buscou se capacitar, mas ainda sim tínhamos dificuldades e hoje, elas foram sanadas. ” – contou Sandra Barbosa, da Fundação de Apoio ao IPT – SP.

Quer ter acesso às fotos do primeiro dia do evento. Acesse o link!

 

Enem Inclusivo e Especial: projeto reúne alunos especiais em aulão preparatório para prova

Os aulões ocorrem na sede da Finatec e visam minimizar as desigualdades entre os estudantes com o auxílio de professores voluntários

Na véspera do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), estudantes da educação inclusiva da rede pública do DF se reuniram no auditório da Finatec para realizar o último aulão do projeto “Enem inclusivo e Especial”, iniciativa inédita da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), que contou com oito encontros na modalidade pré-vestibular. Vale frisar que a Finatec é parceira da iniciativa e ofereceu o espaço para realizar todas as atividades durante esse período.

As gargalhadas relaxadas dos participantes do último dia até fizeram parecer que eles estavam em um show de comédia. Em uma aula lúdica, interativa e muito divertida, professores voluntários prepararam os alunos para os detalhes finais da prova. “Evite problemas previsíveis, por exemplo, comer muito e ter dor de barriga na hora da avaliação. Mas se um meteoro cair do lado de fora a culpa não será sua, até eu vou querer sair para ver”, brincou o professor Kléber Carvalho, do Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia, mais conhecido como Kléber Caverna.

Inclusão social

O projeto conta com a participação de estudantes com diversas particularidades: síndrome de down, deficiência intelectual, física, visual, auditiva e ainda com espectro autista. Para abraçar a todos, criou-se um material pedagógico acessível e direcionado, além de auxiliar as famílias nas inscrições e oferecer todo o suporte necessário.

“O Enem inclusivo e Especial oferece uma série de possibilidades pedagógicas, de modo a oferecer aos nossos estudantes especiais as mesmas oportunidades de aprendizado que os demais alunos possuem. É dar a voz a esses jovens e mostrar o quanto são competentes e valiosos no mercado”, explicou Vera Barros, Subsecretária da Subin.

No intuito de garantir empregabilidade a jovens com necessidades especiais e com transtornos de aprendizagem, o projeto piloto foi um sucesso e deve ser ampliado no próximo ano para todas as escolas da rede de ensino do DF. “É um trabalho que cria uma rede de solidariedade num projeto de educação inclusiva”, comentou o professor voluntário Raul Dusi.

Protegendo Sonhos

Os aulões também são responsáveis por motivar os estudantes a alcançarem os objetivos pessoais e profissionais e, mesmo com as dificuldades, jamais desistirem dos sonhos. Em relação ao Enem, a mensagem é: “se eu vou fazer a prova, tenho que pensar positivo. Antes de eu fazer o vestibular, já fui com o cabelo raspado. Quando me perguntaram o porquê disso, eu disse que já sabia da minha aprovação, então só adiantei os processos”, incentivou o professor Kléber Caverna, em alusão a tradição de raspar o cabelo após ingressar no ensino superior.

A estudante Luana Vale sofre de paralisia cerebral, mas não deixa o transtorno ser um empecilho na realização de suas metas. “Quero cursar publicidade e o aulão está me ajudando para realizar o Enem, vou me lembrar de todas as dicas que aprendi aqui durante a prova”, e acrescentou: “O projeto está me esclarecendo muitas dúvidas em relação ao conteúdo. Se eu não tivesse essas aulas, não teria base suficiente para fazer a prova”.

A estudante Luana Vale sofre de paralisia cerebral, mas não deixa o transtorno ser um empecilho na realização de suas metas. “Quero cursar publicidade e o aulão está me ajudando para realizar o Enem, vou me lembrar de todas as dicas que aprendi aqui durante a prova”, e acrescentou: “O projeto está me esclarecendo muitas dúvidas em relação ao conteúdo. Se eu não tivesse essas aulas, não teria base suficiente para fazer a prova”.

Para Luis Felipe Sales não é diferente, o estudante autista ama estar em frente às câmeras, inclusive já atua como youtuber. “Eu gosto de falar para o público, fazer reportagem e dar entrevista. Me sinto muito ansioso para realizar o Enem, é um sonho entrar na faculdade”, aspirou. A profissão que almeja seguir? “Jornalismo, sem dúvida”, respondeu o estudante.

XII Convenção de Contabilidade do DF com foco na era Digital é realizada na Finatec

Com os avanços significativos da tecnologia a Contabilidade vive um novo momento de se reinventar. Cabe ao profissional entender como essas mudanças afetam os processos tradicionais de trabalho e como se portar de agora em diante. Pensando nesse contexto a XII Convenção de Contabilidade do Distrito Federal aconteceu no último dia 25 de outubro na Finatec, e abordou o seguinte tema “A era digital chegou. E então profissional contábil? ”. Com cerca de 160 profissionais da área presentes, temas como a Comunicação em Redes Sociais, Governança em setores públicos e privados, novas competências do profissional contábil, a disrupção digital e o empreendedorismo nos dias atuais, foram discutidos nas diversas palestras que aconteceram na convenção.

O evento, acontece a cada dois anos, e busca sempre discutir não só as questões essencialmente técnicas, mas também, aquelas que são importantes para o profissional diante do cenário apresentado pelo mercado. Segundo Adriano Marrocos, Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal, a era digital já é uma realidade mercadológica para a qual o profissional necessita se atentar. “Estamos aqui para discutir um cenário que já está fixado, um cenário real; o novo cenário econômico e novo cenário mercadológico. Econômico por conta de uma série de sistemas que foram lançados como o caso do blockchain, mercadológicas por conta das mudanças na postura profissional que o mercado exige ” – reflete o presidente do Conselho.

Uma preocupação levantada no último ano para os profissionais da área é que a atividade do profissional de contabilidade estaria perto do fim, mas para o Presidente do CRC essa afirmação seria infundada. “Não estamos preocupados com essa afirmação porque ela não faz sentido, o que vai acabar é a forma como nós trabalhávamos. Isso realmente está com os dias contados. Diante desse novo cenário mercadológico que se apresenta, nós temos que investir em tecnologia buscando nos adequar a essa nova realidade e esse é um dos focos de hoje.“ – comenta Marrocos.

Esse novo cenário coloca a postura das empresas de contabilidade no centro das discussões. Como levar para o cliente os resultados do trabalho desenvolvido e ampliar a gama de serviços prestados, considerando que a forma de trabalho será substituída por plataformas que farão os serviços antes executados manualmente? De acordo com Adriano, são esses os pontos nos quais os contadores e auditores devem se atentar. “Devemos olhar para essa posição de mercado sabendo que estamos diante de um tema de ruptura de paradigmas que envolve tanto o mercado quanto a questão profissional. Estamos em um novo cenário, numa realidade que requer investimentos e posturas mais adequadas e que parte desses profissionais, aonde eu me encaixo, não foi formada para essa realidade e a outra parte de profissionais já estão acostumados a esse cenário que se apresenta. ” – pontua Adriano.

Assim, a inovação e a agregação de valor às entregas dos contadores foram o foco das discussões para os profissionais que participaram da Convenção. “Estamos buscando equilibrar esse conflito de gerações, compensar com o evento e com os palestrantes que aqui vieram, essas diferenças para que todos possam enfrentar o mercado com mais condições. Até mesmo pensando na sobrevivência, no crescimento, no progresso das empresas e dos profissionais. ” – finaliza Adriano Marrocos, presidente do CRC.

Veja as fotos da Conferência:

Finatec recebe o XVIII SITRAER, principal evento sobre aviação e transporte aéreo da América Latina

A capital do Brasil foi escolhia por concentrar o maior hub de voos do país.

Com intuito de promover o intercâmbio necessário entre o meio acadêmico, o mundo empresarial, os prestadores de serviços e as autoridades reguladoras, o XVIII SITRAER foi realizado na Finatec nos dias 22 a 24 de outubro. Temas de extrema relevância foram abordados por pesquisadores de Transporte Aéreo, incluído pesquisas sobre modelo, soluções tecnológicas, análises qualitativas ou quantitativas e outras abordagens com raciocínio científico. Dessa forma, a décima oitava edição do evento, proporcionou a disseminação e debates de grande valor para esse setor de atividade tão importante para a economia, meio ambiente e qualidade de vida dos cidadãos.

Para o professor Li Weigang, chefe do Departamento de Ciência da Computação da UNB, o evento teve grande sucesso graças ao apoio que recebeu de diversas instituições “Nós temos grande apoio institucional do governo brasileiro, entre elas a Secretaria de Aviação Civil, Agência de Aviação Civil e INFRAERO. Tivemos a presença de grandes agências, como por exemplo, SAC com 45 profissionais, ANAC com 26 e INFRAERO com 38 profissionais entre outros, para participar do nosso evento. Órgãos nos que apoiaram e patrocinaram o evento” – revela o professor.

Para um dos organizadores do evento, Leonardo Cruciol, a presença desses órgãos foi muito importante para atingir os objetivos do SITRAER. “Esse link que a gente faz no SITRAER é bastante importante pra gente ter os resultados e levar as atividades que são feitas na academia para dentro da indústria. Atingimos a expectativa de público, cerca de 200 pessoas, que conseguimos alcançar principalmente por causa dos órgãos que trouxemos para o evento. No dia da abertura comparecerem diversas autoridades, brigadeiros da aeronáutica, presidente da Infraero e diretores da ANAC. É bem importante esse contato e os resultados estão sendo muito bons. Houve, também, a apresentação de 52 artigos feitos por estudantes e pesquisas de diversas universidades como UnB, USP, ITA e UDC. Realmente conseguimos difundir as pesquisas que estão acontecendo no Brasil junto aos principais órgãos da área também. ” – comemora o pós doutorando e organizador do evento.

Além da apresentação de artigos e o avanço nas pesquisas de Transporte Aéreo, para Mariana Wong Yoshikawa da Atech, e uma das congressistas do SITRAER, o evento permitiu estreitar relações com outras pessoas da aviação. “Pra gente é uma ótima experiência para networking e para entender o que as pessoas do Brasil e do mundo estão fazendo. É o momento de se atualizar e renovar algumas ideias, além de buscar as provocações para desenvolvermos algumas delas na empresa. Fui surpreendida pelo evento. Houve até mais pautas do que eu esperava, com por exemplo, meio ambiente, que já estamos inclusive trabalhando, mas que eu não estava esperando para esse evento. ”

Confira as fotos do evento:

Instituto Sagres oferece curso de Negociação Avançada na Finatec

Barganhar, utilizar a legitimidade do poder, trabalhar a integração ou usar técnicas de amaciamento. Essas são algumas das possibilidades do universo da negociação que foram transmitidas de uma forma muito assertiva pelo professor Eugênio Carvalhal no curso de Negociação Avançada para altos executivos promovido pelo Instituto Sagres.

Mestre em Gestão Empresarial, Especialista em Negociação pelo Situation Management System Institute (MA, USA), University of British Columbia (Vancouver, Canadá) e pela CWC School for Energy (Londres, UK), o professor Carvalhal utilizou-se da mesma metodologia da escola de Havard Business e desenvolveu atividades práticas para que os alunos pudessem exercitar as teorias dessa área.

O curso com 12 horas de duração, aconteceu nos dias 18 e 19 de outubro na sede da Finatec e reuniu o mais alto escalão de empresas privadas , órgãos públicos e agrupamentos do país como o Banco do Brasil, Exército e Ministérios.

Organizado e preparado pelo Instituto Sagres, o curso rendeu muitos elogios dos participantes pela qualidade, organização e competência técnica do professor. A iniciativa de realizar o curso na Finatec aconteceu a partir de uma primeira parceria firmada entre o Instituto Sagres e a Academia Finatec por meio da Gerente da Academia Finatec, Monika Heringer e a Presidente do Instituto Sagres, Maria Verônica Koril Campos. “A parceria com o Instituto Sagres acrescenta valor nas ações educativas da Academia Finatec, possibilitando a expansão da atuação em red na formação continuada de profissionais experientes que atuam nas áreas estratégicas de órgãos públicos e privados” – destaca a gerente da Finatec.

Ao final da experiência o General Rocha Paiva agradeceu o professor em nome da turma e entregou um livro sobre estratégia assinado por todos os alunos que participaram do curso. “Foi uma aula muito dinâmica, tratando de um assunto muito importante. A partir de agora quando nós olharmos uma crise, ao invés de olhar aqui, vamos poder ver aqui de cima. Receba a nossa lembrança em agradecimento ao senhor pela maneira como levou as aulas, com muita simpatia e didática.” – reforçou o General.

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Finatec recebe o HD1 EXPOGOV Brasília 2019

Com palestras voltadas para inovação e tecnologia no setor público, o HDI EXPOGOV Brasília 2019, aconteceu no dia 17 de outubro, na Finatec. Reuniu colaboradores e gestores de diversas entidades públicas para abordar modelos e práticas em gestão de TI levando em consideração temas como a transformação digital, cidades inteligentes, governança de tecnologia, cloud para governo, marco legal da inovação, entre outros.

Num cenário onde as novas tecnologias são muito acessíveis, porém não são capazes de trazer inovação por si só, o evento colocou foco no ser humano como agente dessa inovação e trouxe a Consultora em Desenvolvimento Organizacional Rosangélica Coletti com a palestra “Ser humano como propulsor da inovação”.

A consultora, destacou em sua fala, a importância do papel dos indivíduos na operação das ferramentas e que tecnologia precisa das habilidades humanas para ser aplicada com resultados. “A importância dessa palestra é exatamente fazer com que cada pessoa entenda que a tecnologia por si só não gera inovação e que o DNA da tecnologia tanto das grandes empresas, como das novas empresas de tecnologia, está pautado nas habilidades do ser humano em sentir as necessidades do cliente, da sociedade em propor soluções inovadoras; disruptivas, ousadas. E para isso, é necessário que o ser humano entenda o papel dele e que a tecnologia é apenas uma ferramenta, ele é a pessoa central. Só o homem é capaz de desenvolver habilidades como a sensibilidade e a criatividade e, junto com os gestores, proporcionar autonomia ao seu time e assim construir a inovação, equipes ágeis e resultados exponenciais. ” – ressalta Coletti.

Também estiveram presentes no evento grandes fornecedores da área apresentando suas soluções, proporcionando insigths e networking para os participantes.

Brasília foi a escolhida para o Congresso Brasileiro de Professores de Francês e movimentou a Finatec com apresentações de pôsteres, palestras e profissionais da área

A 22ª edição do Congresso Brasileiro de Professores de Francês aconteceu nos dias 08 a 11 de outubro, na sede da Finatec, em Brasília. A Associação dos Professores de Francês do Distrito Federal, entidade responsável por organizar essa edição, não poupou esforços para que a segunda edição realizada na capital ficasse marcada na memória dos mais 400 participantes presentes no evento.

No primeiro dia, os congressistas participaram das conferências de abertura e foram surpreendidos com a proposta de apresentação dos pôsteres dos alunos presentes. A professora Denise Damasco, Presidente da Federação Brasileira de Professores de Francês, explica que ações como essa enaltecem os jovens pesquisadores da área. “Colocar esses pôsteres durante o coquetel de abertura foi uma surpresa muito agradável para os próprios doutorandos e mestrandos, já que muitas vezes, esses são apresentados no último dia dos congressos, com poucas pessoas e pouco espaço para discussões. O nosso objetivo aqui foi mostrar o futuro do ensino do Francês que será através desses jovens estudantes. Tivemos 38 pôsteres apresentados, e devo lembrar que esse ano foi difícil em termos de financiamento para a vinda de estudantes, mas ainda assim tivemos 24 alunos apresentando seus trabalhos aos conferencistas principais” – comemora a Presidente.

O Congresso trouxe o tema “Francês em ação: variações e criações” e, nas suas diversas conferências e simpósios, abordou 5 eixos temáticos, sendo eles: estudos linguísticos, didática e formação de professores, tradução, espaço para escrever e reescrever, na literatura e artes como portais culturais e políticas públicas/memórias compartilhadas.

Como novidade para esse ano, a organização do evento aprimorou a forma de estruturar os simpósios. “Eu tenho recebido um retorno muito positivo sobre a forma de organização dos simpósios porque você compartilha a decisão com os pesquisadores. Você dá o espaço, as condições e vários grupos de pesquisa se reuniram nesses simpósios. Um deles tratou justamente dos 50 anos da Federação Internacional dos Professores de Francês, porque nós somos uma Federação que agrupa Associações, e a vida associativa serve como apoio ao docente em sua formação contínua.” – explica a Professora Denise Damasco.

Ainda sobre as inovações apresentadas nessa edição, o destaque foi a realização do 1º o Festival Nacional de Teatro Francófono para a Juventude, com a presença de 3 trupes de teatro. Uma, de estudantes vindos da USP, a outra de estudantes do Cil do Gama (Centro Interescolar de Línguas do Gama) – Brasília e, a última, da Aliança Francesa de Brasília. Todas, com o apoio da equipe Drame Education que desenvolve peças de teatro com foco no ensino de línguas e que garantiu um ar de leveza e diversão para o palco da Finatec.

O Professor Thiago Souza, da Universidade Federal do Piauí, conta que suas expectativas foram mais uma vez superadas. “É um momento de partilha do ensino da Língua francesa, que é muito importante. É sempre uma vitória pra mim e para a Federação dos Professores de Francês unir todo mundo. Politicamente, mas também, em termos de pesquisa é uma ação indispensável. Todas as vezes que tem esse evento temos certeza disso. ” – reforça o professor.

O evento é tão esperado pelos membros da comunidade de professores, que os participantes ficam imersos na experiência. “É muito engrandecedor e valioso para a gente estar aqui. Tem a parte emotiva da nossa relação com a língua, com o meio do ensino, com a formação de professores de Francês e aí a gente acaba estabelecendo uma troca muito interessante com esses colegas que estão espalhados pelo Brasil inteiro. A gente só ganha com reuniões desse tipo. No último dia eu fico até nostálgico, com vontade de propor outras coisas no futuro. Cada vez que nós viemos para esses congressos passamos por uma experiência tão completa e ficamos tão imersos que temos até dificuldade de conhecer a cidade. Fiz até esse comentário no congresso de Aracajú há 2 anos. Não há tempo nem para dar uma fugidinha do evento porque é muita coisa interessante pra ver”, completa Thiago, com tom de humor.

A professora Rosana Correa aponta o valor da representatividade da língua no Brasil. “O momento é muito importante para os professores de Francês porque a área tem prestígio, mas não tem tanta representatividade no meio do ensino já que não é uma língua que você vai encontrar facilmente na educação básica, na rede pública. O DF é uma das exceções onde você tem uma grande quantidade de professores e alunos da rede pública que têm acesso ao ensino desse idioma nos Centro Interescolar de Línguas. ” – pontua a professora.

No encerramento, a Embaixada da Suíça, abordou o eixo literário e como os avanços têm ocorrido. Por tradição, a Literatura se faz importante nas discussões finais do congresso. Geralmente os temas de pesquisas literárias são muito específicos e, com isso, o Congresso de Professores de Francês é uma ponte para que a literatura da área se torne cada vez mais conhecida. “Você vai ter lá o pesquisador de Literatura, que trabalha com um tema específico. O grupo que eu participo, por exemplo, trabalha com a Literatura da África Subsaariana de Língua Francesa. O congresso, então, se torna fonte de interlocutores para difundir temas como esse. “ – ressalta a professora Rosana Correa.

A organização da 22ª edição do Congresso Brasileiro de Professores de Francês também aproveitou a ocasião para anunciar que a cidade de Cuiabá, no Mato Grosso, foi a escolhida para sediar o próximo congresso e já está se preparando para a jornada em 2020.

Confira as fotos do evento:

Finatec recebe congresso internacional sobre Grandes Eventos de impacto meteoritico (LMI VI) e evolução planetária

Pela primeira vez na América Latina o LMI reuniu especialistas de 20 países na UnB

O processo de formação de crateras de impacto, seus efeitos planetários e suas implicações ambientais estão sendo estudados desde as primeiras edições da Conferência sobre Grandes Impactos Meteoriticos e Evolução Planetária. Em sua sexta edição discutiu-se os resultados e avanços encontrados em pesquisas multidisciplinares sobre crateras de impacto planetário e terrestre, os efeitos desse processo em rochas e minerais alvos, bem como suas consequências ambientais. As discussões, que aconteceram na Finatec, no período de 30 de setembro a 3 de outubro, foram baseadas nas observações naturais e nos resultados das pesquisas realizadas pelos pesquisadores presentes na conferência.

Além disso, foram discutidos os resultados e implicações de sensoriamento remoto, modelagem geofísica e numérica, geológica, geocronológica, mineralógica, geoquímica e astrobiológica. Para o professor do Instituto de Geociências da UnB, Wolf Uwe Reimold, a realização do evento na Finatec foi muito importante. “Esta conferência é uma grande oportunidade para pesquisadores de impacto da América do Sul principalmente no Brasil para apresentar seus resultados e para formar novas cooperações com outros de 19 países do mundo. ”- destaca o professor.

A expectativa em relação ao congresso é atualizar a lista de crateras de impactos diagnosticadas nos últimos anos. “Em todo congresso temos uma atualização dessa lista de novas pesquisas em outros países, quem encontrou outras crateras. Só para ter uma ideia do último congresso que eu participei em 2008 na África do Sul, em relação a esse congresso aqui nós já tivemos um aumento de mais ou menos de 15 a 20 crateras, estruturas identificadas e diagnosticadas como crateras de impacto. “ – explicou o professor Elder Yokoyama, do Instituto de Geociências da UNB.

De acordo com Yokoyama, existe uma questão que envolve a parte de modelagem numérica desses impactos e não só da formação de uma cratera de impacto. “Dos estudos sobre superfícies planetárias e impactos meteoríticos, nesses últimos 10 anos, que eu pude acompanhar um pouco, houve uma evolução muito grande nos estudos geoquímicos de materiais de impacto, no envolvimento dos impactos com outras coisas, como, por exemplo, com as extinções em massa no planeta, dos impactos com as mudanças climáticas, além de uma evolução de técnicas analíticas que vão sendo feitas” – conclui o professor.

Maurício Borges, professor da Universidade do Pará, disse estar surpreendido com o evento. “As palestras são de altíssimo nível, estão muito além do que estamos acostumados a ver no cotidiano nacional, já que é um tema novo na geociência como um todo, e nacionalmente tem poucos pesquisadores trabalhando com esse tema. O que eu conhecia eram os pesquisadores da Unicamp, aqui conheci um grupo de Brasília que também é muito forte e é muito interessante o empenho que eles têm de difundir isso no território nacional, porque não temos acesso a isso. Eu estou tentando implementar um projeto desse lá no Norte e aqui tive a oportunidade de aferir o conhecimento, perceber que estamos no caminho certo e aprendi muitas outras coisas que eu não conhecia. Vou implementar várias metodologias que vi aqui para aprimorar meu trabalho. Só o fato de trazer um evento com esse porte para cá, é extremamente relevante. ”

A presença em massa de um público estrangeiro agradou muito a doutoranda Grace Oliveira da Unicamp. “O público é do mundo inteiro e isso é bacana porque você troca experiências, firma parcerias e conhece pessoas que você está lendo desde o seu TCC, mestrado, doutorado e consegue ter uma troca muito bacana com elas. Eu estudo esse assunto desde o meu mestrado e agora no fechamento do doutorado é extremamente importante ter esse feedback e a possibilidade de discutir a minha pesquisa num evento que reúne tantas pessoas da área, com experiência e qualificação. Essa discursão e troca de experiência que essa jornada proporciona enriquece muito o trabalho. Espero que a comunidade cresça bastante!” – relatou a doutoranda.

Os fóruns proporcionaram debates interessantes para os alunos e pesquisadores de 21 países presentes, além de projetarem o futuro da pesquisa de crateras de impacto, no sentido mais amplo. “Uma disciplina que combina aspectos de física, química, matemática, biologia, geografia, oceonagrafia e outras disciplinas de múltiplas expertises. Esta conferência é dedicada no sujeito, é uma oportunidade fantástica de ver novos projetos multidisplinares para combinar expertises de estudantes da próxima geração.“ – concluiu o professor Wolf Uwe Reimold.

Confira as fotos do evento:

COMUNICADO FINATEC

A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – FINATEC – comunica que seu Conselho Superior irá se reunir para eleger 01 (um) novo membro titular e 03 (três) membros suplentes para compor o Conselho Fiscal da Fundação. Os cargos não serão remunerados.

A FINATEC convida a comunidade acadêmica, científica, tecnológica e empresarial de Brasília a se candidatar.

Os interessados deverão encaminhar carta manifestando o interesse pela vaga acompanhada do Curriculum Vitae. Os documentos deverão ser protocolizados na Sede da FINATEC, Av. L3 Norte – Ed. FINATEC – Campus Universitário Darcy Ribeiro – Brasília/DF, ou encaminhados para o endereço eletrônico finatec@finatec.org.br até as 17h do dia 14 de novembro de 2019.

O resultado da eleição será divulgado no site da Finatec, após o dia 26 de novembro de 2019.

OUTRAS INFORMAÇÕES:
(61) 3348-0403

Clique aqui para ter acesso ao edital completo.

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