Atenção, empreendedores: está aberta a seleção de projetos para segunda turma do Cocreation Lab Distrito Federal

Iniciativa da FAPDF, com apoio da Finatec, UnB, IFB e agora também Sebrae DF, programa já desenvolveu 37 ideias inovadoras na área de economia criativa

A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) publicou nesta quarta-feira (1/12) o edital de chamada para empreendedores interessado em participar do CocreationLab no Distrito Federal. O projeto é uma iniciativa da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-D)F e tem como apoiadores Finatec, Universidade de Brasília (UnB), Instituto Federal de Brasília (IFB) e Sebrae- DF. O objetivo é auxiliar no desenvolvimento de negócios inovadores por meio de metodologia própria.

O CocreationLab é o maior laboratório de ideação do país e ajuda empreendedores a transformarem suas ideias em realidade. O programa, que completou cinco anos em junho, oferece cinco meses de mentorias, palestras, workshops e networking, em encontros presenciais e metodologia própria, a TXM Business.

Presente em várias cidades do Brasil, o CocreationLab surgiu no Laboratório de Design da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mas rapidamente expandiu sua presença para outras regiões do País, por meio de parcerias firmadas com instituições públicas e privadas, Governos, Prefeituras e Universidades.

Esta será a segunda turma no Distrito Federal e qualquer pessoa pode inscrever sua ideia. Para participar do CocreationLab, o projeto dela tem de ser selecionado. O postulante terá acesso gratuito a mentorias com profissionais do mercado, palestras, encontros, seminários e muito networking ao longo de cinco meses.

Além dos quatro pólos da edição anterior, haverá uma novidade: será oferecido um polo no Sebrae Lab-Biotic, aumentando para cinco: Ipê Branco (UnB Darcy Ribeiro), Ipê Roxo (UnB Gama), Ipê Amarelo (IFB São Sebastião), Ipê Rosa (IFB Samambaia) e agora também Ipê Verde (Sebrae Lab – Biotic). Da primeira turma, encerrada há uma semana, saíram 37 projetos de inovação na área da economia criativa do Distrito Federal e Entorno.

 “O Governo do Distrito Federal acredita que a inovação aberta e o empreendedorismo inovador integram uma fórmula de sucesso para o desenvolvimento sustentável de Brasília. Por isso, a FAP-DF está investindo em ações e projetos voltados para o aquecimento do nosso ecossistema de inovação, seja para o desenvolvimento e ativação de soluções efetivas para necessidades e problemas da nossa sociedade, seja para a geração de oportunidades e para a construção da trilha que levará Brasília ao patamar de cidade inteligente. Projetos como o Cocreation Lab são nossas ferramentas para a promoção dessa inovação e contar com a expertise da maior rede de pré-incubadoras do País para ajudar os empreendedores do DF a desenvolverem seus negócios nos dá a segurança de que nossos investimentos estão sendo qualificados e resultarão em benefícios para a cidade e para a população”, afirma o diretor-presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior.

“No Cocreation Lab o conhecimento é disseminado através de mentoria e orientação, ajudando empreendedores a estruturarem suas ideias no papel antes de realizá-las. Promover e apoiar o desenvolvimento de inovação, atendendo à sociedade, é missão da Finatec. O Cocreation Lab DF, uma concretização dela. O propósito da Fundação é esse: conectar e apoiar pessoas interessadas em melhorar o mundo através do conhecimento aplicado”, comenta o diretor presidente da Finatec, Augusto César de Mendonça Brasil.

A Diretora do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da UnB, Marileusa Chiarello, disse que a equipe está muito entusiasmada com a segunda turma. “Iniciativas como essa, que conectam a universidade com a sociedade, têm potencial para gerar oportunidades para todos e promover o desenvolvimento socioeconômico do DF. A experiência de contribuir para transformar ideias em negócios inovadores viáveis é muito enriquecedora e fortalece o ecossistema de inovação”, destaca ela.

O gestor do SEBRAE LAB para economia digital, startups e TIC, Johann Bischof, acrescentou que a Cocreation Lab conseguiu proporcionar um novo capítulo na história do ecossistema de inovação do DF ao disseminar conceitos e estimular o desenvolvimento de ideias em projetos de verdade. “Mostrou o potencial que os empreendedores do IFB e UnB possuem para a inovação. Para 2022, com o lançamento da nova turma, se consolida ainda mais como o ponto de referência de encontro e promoção à inovação no ecossistema do DF”, disse.

“O CocreationLab DF trouxe uma proposta inovadora de desenvolver o empreendedorismo e transformar ideias em negócios. A primeira turma mostrou que o projeto foi um sucesso, transformando a realidade dos participantes. Em 2022 vamos ampliar o projeto e trazer mais empreendedores para os nossos laboratórios”, comenta Giovanna Tedesco, Pró-Reitora de Pesquisa e Inovação do IFB.

Idealizador do CocreationLab, o professor Luiz Salomão Ribas Gomez comemorou o sucesso da iniciativa pioneira no DF. “Tínhamos um desafio, que era ajudar a aquecer o ecossistema da Capital Federal e o número expressivo de ideias que avançaram para a próxima etapa, que é a de validação no mercado, mostra que fomos bem sucedidos”, afirmou.

Brasília produzirá primeiro teste de Covid-19

 Departamento de Biologia Celular da UnB está realizando pesquisa de diagnóstico da doença com proteínas desenvolvidas em células de insetos e plantas

A Universidade de Brasília está muito perto de começar a produzir o primeiro kit de diagnóstico de Covid-19 com proteínas desenvolvidas em células de insetos e plantas a partir da aplicação de gene do Coronavírus (transmissor da doença) nesses seres vivos.

Com a gestão da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), o Projeto “Geração de insumos biotecnológicos utilizando diferentes sistemas” deve levar  seis meses para liberar os primeiros protótipos de teste de Covid-19 nas pessoas.

O exame que identificará se uma pessoa está contaminada pela doença é o resultado de uma pesquisa iniciada no ano passado pelo Departamento de Biologia Celular da UnB. Os biólogos conseguiram clonar o gene que codifica as proteínas da capa do Coronavírus.

A partir da coleta dessas amostras, introduziram o material em células de plantas e insetos e começaram a obter um novo tipo de proteína capaz de reagir à presença do vírus em sangue contaminado, detectando, assim, a presença do Coronavírus, que é o vetor da Covid-19.

O trabalho científico é coordenado pelo professor Bergmann Ribeiro, da UnB, em parceria com o professor Tatsuya Nagata (também da universidade) e com outros professores da Universidade Federal de Goiás, onde estão os soros (com amostras de sagues) de pessoas infectadas com o Coronavírus disponíveis para a experiência.

“A principal vantagem é o custo e o encerramento da demora para ser aprovada por um controle de qualidade. O teste será bem mais em conta. E a detecção, muito mais rápida. Esse vírus veio para ficar. Então, vamos precisar desses teste o tempo inteiro”, salienta o docente.

A pesquisa já rendeu reconhecimento internacional. A revista científica Journal of Virological Methods  publicou um artigo na semana passada sobre o procedimento de purificação dessa proteína em células e insetos. “Ninguém tinha ainda publicado um trabalho numa revista científica relacionada à purificação dessa proteínas do Coronavírus em células de insetos”, enfatiza Bergmann.

Equipamentos

O coordenador da pesquisa destaca a importância do apoio da Finatec no trabalho. A fundação agiliza o papel de gestão dos recursos na aquisição de material, insumos e equipamentos utilizados pela equipe de pesquisadores, fazendo pesquisa de preços e cotação. “O pesquisador não tem dor de cabeça com a burocracia. Vai ter mais tempo para se dedicar à pesquisa”, ratifica.

Um dos maquinários adquiridos pela Finatec com serventia ao trabalho foi a Leitora de placa, responsável por fazer a interação da proteína produzida em plantas e insetos com o anticorpo que está no sangue da pessoa. “Se tiver anticorpo com o vírus nessa pessoa, a máquina detecta”, explicou o docente.

O projeto “Geração de insumos biotecnológicos utilizando diferentes sistemas” faz parte do convênio 003/2020, celebrando entre a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (Fap-DF) e a Finatec, que tem como objetivo a conjunção de esforços entre os partícipes, por mútua cooperação técnico científica, visando apoiar a execução e o desenvolvimento de projetos e ações de Pesquisa, Inovação e Extensão destinadas ao combate à COVID-19.

Economia criativa: Cocreation Lab DF forma primeiras turmas de empreendedores

Ao todo, 37 projetos apresentam seus pitches finais a partir desta segunda-feira (22)

Parte de um amplo programa de fomento à inovação no Distrito Federal, o Cocreation Lab conclui as primeiras turmas a partir desta segunda-feira (22), com o início dos pitches finais de 37 projetos de economia criativa. As apresentações serão transmitidas ao vivo e seguem até quinta-feira (25).

Durante cinco meses, os projetos receberam apoio de 130 mentores, que ajudaram os futuros empreendedores na formatação dos negócios, com centenas de horas de mentoria, diagnósticos e mais de 50 eventos gratuitos. Nesse período, especialistas em diversas áreas da economia criativa ajudaram a tirar sonhos da cabeça e a colocá-los no papel, em áreas como moda, agronegócio, design, games e nanotecnologia.

 “Mais de 60% dos projetos inscritos chegaram a esta fase, o que é um número extraordinário, que mostra o potencial do ecossistema do Distrito Federal”, comemora Luiz Salomão Ribas Gomez, idealizador do CocreationLab e consultor da TXM Business, startup responsável pela metodologia usada no projeto.

O CocreationLab do Distrito Federal é parte integrante do programa de animação do Ecossistema de Inovação do Distrito Federal, uma parceria entre a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), com apoio da Universidade de Brasília – através do CDT (NIT DA UnB) – e do Instituto Federal de Brasília.

No DF, dois polos de Cocreation Lab estão localizados na UnB: um no campus Darcy Ribeiro e outro no campus FGA. Os outros dois ficam nos campus do IFB: em Samambaia e São Sebastião. Ainda em 2021, será lançado o edital de seleção para cinco novas turmas, uma delas com apoio do Sebrae.

Veja os projetos que serão apresentados em cada espaço do DF:

Ipê Rosa

Bio Farm

Kursay

EntregaFer

Chayim

Coopertronik

Ipê Roxo

Akvofluo

Chame a Lú

Conecta Jobs

Dyona

Foodtech

IdeiaSpace

Nutriva Kids

Sócius

Veggi e Taís

VibeUp!

Ipê Branco

ProSenior

Bamburiti

Cromática

Escrita Consciência

Groof

Nanosensors

Levare Bioprocessos

BUMI

Experience Box

EngiTech

P-Last

Arena Gamer BSB

Recarregue

Envoltoria Embalagens Agroecológicas

Ipê Amarelo

Virtual Design Fla´s

Vem Sem Glúten

Venda Mais na Sua Região

Fenix Pintura por Elas

Reforço e Acompanhamento Escolar e Inovação

Digital Startups Inovação e Consultoria

Projeto apoiado pela Finatec desenvolve ferramenta que conecta alunos à escola em tempo real

A ferramenta está no pacote de produtos desenvolvidos para aproveitar tecnologia adquirida na pandemia. Governo Federal investe R$ 3,5 bilhões com a conectividade nas escolas públicas do País. Objetivo é não deixar que esse recurso vá para o ralo.

O agravamento da pandemia de Covid-19 fez com que a nossa sociedade se adaptasse aos novos tempos impostos pela expansão da doença. Muitos paradigmas foram quebrados. Como por exemplo, as atividades presenciais. Uma das formas encontradas para compensar a ausência de trabalhadores, artistas, professores, alunos foi a aquisição de tecnologia.

O afastamento das crianças das escolas gerou gastos no sistema educacional, acelerando a introdução de certa tecnologia que pode auxiliar no processo de aprendizagem. O governo federal está gastando agora R$ 3,5 bilhões em conectividade de alunos com as escolas.

Mas, com a volta à normalidade, o desafio agora é evitar que, após o retorno das atividades presenciais, esse dinheiro público que foi gasto com tecnologia seja perdido com o abandono dela.

Ao aceitar o desafio, a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE), está apoiando o “Projeto Desenvolvimento Regional Governo Pós Pandemia”.

Um dos objetivos do projeto é fazer com que a tecnologia utilizada no período da pandemia seja útil daqui para frente. “Se você não tem escola envolvida na execução daquela nova tecnologia, o desenvolvimento é pífio. Para que tenha utilidade no pós-pandemia, o resto precisa funcionar também. Essa é uma das preocupações do projeto”, explica o coordenador técnico, o professor José Carneiro da Cunha.

Iniciado em abril de 2020, quando o número de mortes provocadas pela pandemia aumentava, o projeto voltado para a educação básica, que vai

da primeira série da alfabetização ao ensino médio, começou a estudar os desdobramentos da pandemia sobre a educação.

Entre os aspectos diagnosticados no âmbito educacional, está a violência contra crianças cometida em casa, a necessidade de obras de tecnologia para colégios, novos conceitos arquitetônicos, melhorias na segurança do transporte escolar, entre outros.

Então, a iniciativa apoiada pela Finatec desenvolveu uma série de 35 produtos que visam solucionar os fatores diagnosticados na pesquisa. Vão desde o emprego de tecnologia capaz de constatar se uma criança sofre violência em casa a melhorias para as escolas, como o emprego de tecnologia, uso de tabletes e sistemas capazes de conectar os alunos ao corpo docente em tempo real.

O Projeto que tem recurso da ordem de R$ 90 milhões do FNDE está sendo implementado em 200 escolas públicas do País (três delas no Distrito Federal).

Uma das ferramentas permite fazer um acompanhamento em tempo real do desenvolvimento cognitivo do estudante. “Dá para saber, por exemplo, em qual disciplina ele tem mais dificuldade, pela quantidade de vezes que ele tentou resolver uma questão ou exercício. Vai ficar disponível na rede. Ao final, o professor recebe um e-mail com uma série de materiais relacionados com a dificuldade diagnosticada do aluno, que vai ter acesso via professor”, explica Carneiro. Segundo ele, até abril de 2023, serão contemplados 11 mil alunos.

A tecnologia será um importante aliado do professor, mas não vai suprimir sua importância em sala de aula. “Uma coisa que fica clara no projeto é que não se substitui o professor”, afirma o coordenador do projeto, José Carneiro.

Descarte Correto

Resíduos gerados na produção de face shields são doados para cooperativa de catadores

Alunos e professores da graduação e pós-graduação de engenharia da Universidade de Brasília (UnB) produziram mais de 20 mil protetores faciais (face shields), desde o primeiro caso de Covid-19. As máscaras foram doadas para médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes da segurança pública, profissionais que estão linha de frente no combate a pandemia desde o início.

Depois de 18 meses de trabalho, os resíduos gerados pelo projeto Produção Vida 2020 foram doados para a Recicla Vida, uma cooperativa de catadores de lixo. Foram entregues milhares de carretéis de plástico, placas de petg e papelão, que deverão ser triturados e vendidos.

“Ajudamos a proteger vidas, sem deixar de lado o cuidado com o meio ambiente”, afirma a Andrea Santos, professora Doutora em Engenharia de Produção, coordenadora do Laboratório Aberto de Brasília da UNB.

A ação contou com o apoio da Fundação de Empreendimento Científicos e Tecnológicos (Finatec), responsável pela gestão do projeto e transporte do material. Entre as prioridades da Finatec está o gerenciamento correto dos resíduos sólidos, por isso desde 2019, possui um plano estratégico para reduzir a sua produção de lixo e, também, realizar a reciclagem e a destinação correta dos rejeitos gerados pela fundação. Parte dos recursos investidos no projeto foi disponibilizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).

IBICT é a mais recente ICT apoiada pela Finatec

A Portaria Conjunta nº 152/2021 MEC/MCTI, publicada em 13 de outubro de 2021, autoriza a Finatec a atuar como Fundação de Apoio do IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT, unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações – MCTI, pelo período de 1 (um) ano. Os secretários Wagner Vilas Boas de Souza da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação e Marcelo Marcos Morales da Secretaria de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, usaram de suas atribuições e se apoiaram nas disposições da Lei.

A portaria entrou em vigor no dia 07 de outubro de 2021.

Nota do CONFIES sobre operações da PF à Finatec

No dia 21 de setembro o CONFIES publicou a seguinte nota:

“Diante da estridente operação da Polícia Federal sobre suspeitas de desvios de recursos levantadas contra a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), vinculada à Universidade de Brasília (UnB), o CONFIES vem mais uma vez a público pedir às autoridades que zelem pela presunção de inocência e pela imagem dos investigados. A história recente demonstrou que equívocos e precipitações já ocorreram em casos do gênero, destruindo irremediavelmente a imagem e condenando pessoas através de julgamentos midiáticos sem provas ou por meras suspeitas que no decorrer das investigações se tornaram insustentáveis sem observar o necessário devido processo legal.” – você pode acessá-la clicando aqui

CONFIES

O CONFIES – Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica – representa centena de fundações afiliadas em todo o território nacional.

As fundações de apoio foram criadas para viabilizar, de maneira ágil e eficiente, a relação entre a academia, por meio das universidades e dos institutos de pesquisa, e a sociedade, por meio de empresas e das organizações sociais, intermediada pela ação integradora do poder público municipal, estadual e nacional.

Desta forma, o CONFIES é a representação que visa promover o aprimoramento e a troca de experiências entre suas associadas, bem como defender direitos e prerrogativas comuns às fundações.

Nota de Esclarecimento – Finatec

Diante das notícias veiculadas em relação ao cumprimento de mandado de busca e apreensão de documentos referentes a dois projetos de pesquisa gerenciados pela Finatec, ocorrido no último dia 21 de setembro na sede da Fundação, esclarecemos que:

A Finatec – Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos é uma instituição privada, sem fins lucrativos, credenciada para apoiar a UnB, em conformidade com a Lei nº 8.958/1994. A Fundação foi contratada pela Universidade para promover a gestão administrativa e financeira dos recursos de dois projetos, alvos da investigação. A Finatec não financiou os projetos e todas as despesas que foram executadas estavam devidamente previstas nos respectivos Planos de Trabalho, os quais foram aprovados pelas instâncias acadêmicas competentes.

No âmbito desses projetos, foram realizadas despesas com a aquisição de bens e serviços diversos destinados à execução das atividades de pesquisa. A locação comercial de um imóvel no Lago Sul destinou-se à acomodação da equipe técnica de pesquisadores e foi realizada após justificativa da coordenação e análise mercadológica da adequação do preço. As despesas foram realizadas de acordo com a legislação aplicável e todos os bens adquiridos com recursos dos projetos, patrimoniáveis ou não, foram transferidos para a UnB.

O Conselho Superior e a Diretoria Executiva da Finatec ressaltam o papel extremamente relevante e fundamental desta Fundação, não somente por contribuir com a gestão dos projetos de pesquisa, mas, principalmente, por retornar à sociedade os investimentos dos financiadores, através da disseminação do conhecimento gerado pelos pesquisadores. No cumprimento desse papel, a Finatec mantém compromisso com a transparência, a ética e a legalidade na aplicação de recursos públicos e privados destinados à pesquisa, ao ensino, à extensão e ao desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação, reafirmando a sua missão institucional e o cumprimento de suas finalidades estatutárias.

Todas as informações relativas aos projetos geridos pela Fundação estão disponíveis no Portal da Transparência da Finatec (https://conveniar.finatec.org.br/Portaltransparencia/)

Brasília, 24 de setembro de 2021

Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos
FINATEC

Nota de Esclarecimento

Na data de hoje, 21 de setembro de 2021, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão de documentos relativos aos projetos 6422 e 6426.

A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – Finatec, na condição de fundação de apoio de IFES e ICT´s, esclarece que atua na gestão administrativa e financeira dos projetos de pesquisa, ensino e extensão de suas apoiadas, cabendo à estas o acompanhamento técnico, científico e acadêmico dos seus projetos.

A Finatec mantém compromisso com a ética e integridade, tendo implementado o programa de governança corporativa e compliance procurando mitigar riscos de atuação e, principalmente, cumprir a legislação vigente.

A Finatec, além de previamente já disponibilizar os dados em seu portal da transparência, franqueou acesso irrestrito à documentação solicitada e esclarece que em toda a sua atuação cumpre a legislação, assim como está à disposição das autoridades.

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