Visita busca contribuir para a reforma da Política Nacional de Regulação em Saúde
A Central de Regulação da Saúde do Ceará recebeu, nessa quarta-feira (7) a visita de uma comitiva formada por membros da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), do Ministério da Saúde (MS) e da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). O serviço estadual foi destaque em estudo que avalia experiências exitosas na área.
A iniciativa é uma parceria entre as instituições cujo objetivo é concluir pesquisas nacional e internacional a fim de contribuir para a reforma da Política Nacional de Regulação em Saúde. No Ceará, o grupo dialogou com gestores do serviço e de outros setores da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) – Central de Leitos, Cirurgias Eletivas e Ambulatoriais, Telessaúde, Teleconsultoria e Tecnologia da Informação.
“Esta visita é muito importante para trazer visibilidade às nossas ações e fortalecer a Regulação do Estado. Além disso, é importante contarmos com o resultado deste estudo, que analisa o contexto de todo País, para que se tenha um alinhamento entre os estados brasileiros, entendendo quais são as diretrizes nacionais a partir desse documento”, explica o coordenador de Regulação e Controle do Sistema de Saúde do Ceará, Luiz Guilherme Costa.
Para a consultora nacional de Saúde da Atenção Especializada e integrante da equipe visitante, Claudilene Fortaleza, um dos destaques na plataforma cearense é a oferta de especialidades para teleconsultorias. “É possível perceber que há organização nos processos de trabalho, uma estrutura de sistemas integrados, que também favorece a avaliação do que se pode ampliar e qualificar. Com destaque para o número de especialidades (24) ofertadas no serviço de teleconsultoria, saindo à frente em relação a outros estados”, avalia.
Segundo Claudilena, a comitiva já passou por Curitiba e Florianópolis. Mais quatro estados devem receber o grupo nos próximos meses. Depois, a previsão é de ir a outros países para concluir as análises.
Vinte duas pesquisas foram premiadas, a equipe Vesta levou 4 prêmios
Fomentar a inovação na UnB e consolidar um dos princípios da regulamentação interna para propriedade intelectual da instituição criada em 1998, é a essência do Prêmio de Inovação Darcy Ribeiro. Essa regulamentação prevê um prêmio de tecnologia, a ser concedido aos pesquisadores que se destacarem na Universidade na área de inovação.
Com isso, a primeira edição do Prêmio de Inovação Darcy Ribeiro, aconteceu no fechamento da Feira de Feira de Negócios e Inovação, realizada pelo DPI, NITCDT e PCTec em parceria com Fiocruz, Finatec, Sebrae, FAP-DF e a empresa Fibra.
Homenageando o cientista brasileiro e ex-docente da UnB, Marco Antônio Raupp, falecido em julho de 2021, vinte e duas pesquisas, referentes aos anos de 2020 e 2021, foram premiadas nas categorias Pesquisadores Destaque, Inventor Destaque, Autor Destaque e Transferência de Tecnologia, além das categorias especiais Mulheres na Ciência, Tecnologias em Temática Relevante e Tecnologias Sociais.
Prof. Maria Emília Walter – Decana de Pesquisa e Inovação da UnB e Prof. MarileusaChiarello – Diretora do CDT
Entre os premiados, está o projeto executado pela Finatec. A máscara Vesta, representada pelas professoras Suélia Rodrigues e Marcella Carneiro, tem três camadas: entre duas tramas de TNT como a que cobre a máscara tipo PFF2, um tecido com nanopartículas que atraem e inativam o coronavírus.
A idealizadora, professora Suélia Rodrigues, foi premiada em três categorias: Pesquisador Destaque, Mulheres na Ciência e Temática Relevante. “Inicialmente gostaria de dizer que o prêmio é de todos aqueles que trabalharam de maneira direta e indireta. É muito importante a gente dedicar àqueles que se esforçaram. Dedicar também àqueles que usaram a máscara” , comenta Rodrigues.
“A gestão da Universidade está de parabéns em resgatar na gente esse sentimento do Darcy Ribeiro da luta, construção, a vontade de continuar lutando. São nesses momentos que as nossas energias são renovadas. Parece que tem uma vara de condão tocasse na nossa cabeça e tudo que passamos e lutamos, refletiu que pensamos “Vale, vale pena enfrentar!”, então me sinto ganhando o troféu de uma grande batalha”, exclama Suélia.
Prof. Suélia Rodrigues
Antes de todos os processos de pesquisa em campo, é necessário deixar todo o estudo in vitro alinhado. A professora Marcella Carneiro coordenou as pesquisas de biocompatibilidade das máscaras para saber se elas tinham toxicidades, a atividade antiviral e antibacteriana, ou seja, todos os testes de bancada.
“Primeiro validamos o modelo, se a máscara funcionava como barreira física e química, todos os testes que são importantes para validação da Anvisa: filtração de partículas, resistência mecânica e inflamabilidade, todos os testes pré clínicos.”, explica Marcela.
Prof. Marcella Carneiro
Trabalho em equipe
Pesquisadores, financiadores e fundação de apoio são a tríade necessária para a realização de grandes projetos. A professora Marcella, comenta sobre a sua equipe: “Eu coordenei, mas tinha uma equipe grande comigo, todos nos dedicamos para algo que era tão importante pra sociedade na ocasião e que a gente nota que vai ser uma conquista daqui pra frente para nos proteger de doenças infecciosas. Para servir como proteção individual de profissionais, garantindo qualidade de vida e trabalho.”, comenta a professora.
“É muito gratificante ver que o projeto foi reconhecido e validado pela sociedade, principalmente porque vai ser aplicação do conhecimento na Universidade transformado em um produto, fazendo o movimento de translação da ciência, que é da ideia ao produto. No final das contas o prêmio é dos brasileiros.”, comemora Carneiro.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil constituiu em 1998 o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), que dedica seu recurso integralmente à aplicação em oferta de ações de Assistência social para pessoas em situação de risco e vulnerabilidade, portanto, foi o financiador do projeto na etapa in vitro.
“No ano em que se deu apoio ao Projeto Vesta, num cenário pandêmico da COVID-19, não havia ainda esse alcance com relação às máscaras inativantes, mas sim no financiamento das máscaras comuns, essa ação foi uma novidade apesar de neste ano termos financiado a aquisição de itens de higiene sanitária e para aquisição de oxigênio, em especial na região de Manaus. Sendo então uma experiência inovadora e motivante para que novos eixos dentro da estrutura do Fundo Nacional de Solidariedade pudessem ser pensados para futuras campanhas.”, explica Franklin Ribeiro Queiroz, Coordenador de projetos do FNS/CNBB.
Dedicada a execução das etapas do projeto, a Finatec trabalha de forma transversal para atender os pesquisadores. “Foi muito bom trabalhar com a Finatec, os caminhos são úteis! Nos dão o suporte necessário, principalmente na parte financeira: comprovação de notas fiscais e planejamento de recursos. Tudo que precisei tive o apoio da Finatec.”, comenta Marcella Carneiro.
O financiador também recebe esse atendimento: “Foi uma experiência inovadora e motivante. Um campo que nos abriu um horizonte e lançou um desafio importante, as situações inesperadas como uma pandemia tem muito a nos ensinar, nos desfiam!”, exclama Franklin.
“A Vesta abriu outros olhares para a pesquisa, espero que outros professores da Universidade de Brasília se sintam motivados a patentear suas tecnologias, a depositar seus inventos é nisso que resulta: 3 prêmios!”, finaliza a professora Suélia Rodrigues.
A parceria entre a Universidade de Brasília e a gigante chinesa de biotecnologia Xamamo Biotech entra numa nova fase: a reitora da Universidade de Brasília, Márcia Abrahão, assinou um protocolo de intenções com a empresa que regula a forma e as condições que a Universidade e a empresa buscam.
O trabalho se propõe a desenvolver um Centro Integrado de Tecnologia e Inovação (CITI), além de guiar normas para uma possível instalação da Xamano no Parque Científico e Tecnológico (PCTec) da UnB. Atualmente, o prédio anexo da Finatec é destinado à instalação do CITI e ao funcionamento de empresas vinculadas ao PCTec. A Xamano é uma das empresas que pretende ocupar o edifício.
O diretor presidente da Finatec, Augusto Brasil, ressaltou que o papel fundamental da instituição é ser um braço de viabilização das ações da UnB junto ao seu PCTec. “Foi por esta razão que destinamos um prédio inteiro com esse propósito. Queremos deixar a Universidade cada vez melhor, potencializando-a com pesquisa, inovação e tecnologia.”
A Xamano deverá ocupar uma área de 454 m² no prédio da Fundação. A instalação da empresa no campus Darcy Ribeiro possibilita a ampliação da relação empresa-universidade, visando o fortalecimento das estruturas de pesquisa e da inovação na Universidade.
O diretor do PCTec, Carlos Alberto Gurgel, destacou a relevância de uma empresa como a Xamano ocupar esse espaço de inovação da UnB. “Uma das vertentes do PCTec é puramente tecnológica. Isso significa que é muito importante atrairmos grandes grupos que possam se valer de toda a estrutura de pesquisa da Universidade para alavancar sua inovação. Aqui, a Xamano terá acesso a um capital intelectual que não deixa a desejar em nenhum lugar do país.”
A reitora Márcia Abrahão afirmou que o acordo entre as instituições é um passo importante na consolidação do Parque Científico e Tecnológico. “Desde que assumimos a gestão em 2016, temos fortalecido o PCTec, começando com a sua vinculação direta com a reitoria. Hoje, firmamos um acordo que visa dar à Xamano todas as condições e apoio para a realização das suas atividades de pesquisa e inovação, incluindo a possibilidade de trabalho com o nosso Centro de Biotecnologia Molecular (C-Biotech) que está em construção, com o Hospital Universitário, Fiocruz e Finatec. Tenho certeza de que essa parceria será proveitosa, tanto para o Brasil quanto para a China.”
O CEO da Xamano Internacional, Wang Wei, também considerou a parceria um passo significativo para os países. “Temos o objetivo de progredir em inovação tecnológica na América Latina, especialmente na área de saúde e medicamentos. Agradeço a oportunidade de entrar na UnB e todo o apoio oferecido pela Finatec.”
Fonte: Secom UnB
Na foto: Representantes da administração superior, do PCTec e da Xamano Biotech durante assinatura de acordo com a empresa chinesa para instalação de um Centro Integrado de Tecnologia e Inovação (CITI) na Universidade.
A identificação de espécies evoluiu muito com o avanço da ciência, além das pegadas e fezes, há inúmeros outros elementos, como minúsculos pedaços de pele, pêlos, excreções. As células contidas nesse material carregam em seu interior informação genética que funcionam como códigos de barra e permitem a identificação de espécies.
Essas informações são o objeto do ‘Levantamento intensivo da biodiversidade do corredor sudeste da Mata Atlântica inferidos por sequenciamento de DNA Ambiental (eDNA)’ que será executado pelo projeto Conexão Mata Atlântica – iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em conjunto com apoio financeiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e execução da Finatec.
A extração e o sequenciamento de DNA Ambiental serão empregados para mapear, na água e no solo, a ocorrência de organismos no bioma Mata Atlântica. Os fragmentos de material biológico podem ser facilmente extraídos sem o isolamento direto do organismo alvo e, em seguida, sequenciados e comparados com grandes bases de dados de códigos de barra de DNA, permitindo inferir quais espécies passaram por ali.
O estudo pretende melhorar o monitoramento de espécies da biota na região de intervenção do projeto, que envolve a Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, e avaliar como elas respondem às intervenções, que envolve mais de 22 mil km2 e está localizado no corredor sudeste do bioma, que engloba os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Também serão selecionadas localidades para ‘controle’ em áreas sem intervenção ou unidades de conservação próximas.
O levantamento por meio do eDNA apresenta vantagens em relação aos inventários tradicionais, por ser mais rápido e menos invasivo. A caracterização do número e da identidade de espécies pelos métodos tradicionais demandam expedições científicas que requerem investimento de tempo e presença de pesquisadores altamente especializados no conhecimento taxonômico dos vários grupos da biota, envolvendo captura ou coleta de material, curadoria e depósito em coleções biológicas. Os dados de fragmentos de sequência de eDNA serão disponibilizados no Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SIBBr).
O mapeamento da biodiversidade por meio do sequenciamento de DNA Ambiental é uma tecnologia recente e efetiva na área de inventários biológicos. A técnica é utilizada para avaliar as atividades de regeneração de áreas. Com os dados gerados pelo estudo, devem ser investigados os aspectos de recuperação de ecossistemas e reconectar fragmentos florestais regenerados por meio de cálculos das métricas de diversidade, bem como de estimativas de riqueza e composição de comunidades. As informações obtidas serão correlacionadas com variáveis dos locais de amostragem e oportunamente comparadas entre localidades.
A base de dados da ocorrência de espécies será disponibilizada no SIBBr e resultará em listas para a região, que podem indicar quais espécies são invasoras, bioindicadoras ou ameaçadas e endêmicas. As informações também auxiliarão na compreensão da existência de interações ecológicas e serviços ecossistêmicos representando informações críticas que ajudam no norteamento da implementação de políticas públicas.
Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações
O evento foi gratuito e com número limitado de vagas, sendo necessário se inscrever on-line para participar. Foto: Juliana Oliveira/Comunicação Finatec
Feriado nacional na República da Coreia, o Dia do Hangul – alfabeto coreano – foi comemorado na Universidade de Brasília (UnB) por convidados e pessoas interessadas pela cultura sul-coreana. Organizada pelo Instituto Rei Sejong, a Celebração dos 576 Anos da Escrita Coreana foi realizada no Auditório 1 da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) no dia 30 de setembro, com uma mostra do Museu Nacional do Hangul e a exibição do filme Mal-Mo-E: A Missão Secreta, roteirizado e dirigido por Eom Yu-Na e baseado numa história real.
Publicado em 1446, o Manual do Hangul surgiu como uma alternativa mais democrática do que os ideogramas chineses, que chegam à casa dos milhares, e baseia a escrita coreana em cinco símbolos referentes às consoantes (ㅁ ㄴ ㅅ ㄱ ㅇ), e três para as vogais (ㆍㅡㅣ). Utilizado por mais de 80 milhões de pessoas, o alfabeto tem tamanha popularidade que a avenida em frente ao principal palácio de Seul recebeu o nome do seu criador, o rei Sejong.
O ministro da Embaixada da Coreia do Sul, Kim Gun Hwa, ressaltou a importância do Dia do Hangul para a população sul-coreana. “É um dia nacional simbolicamente importante, dedicado puramente à letra coreana.”
A UnB e a Coreia do Sul possuem uma estreita relação. Um acordo firmado em 2017 entre Universidade e Korea Brazil Society (Kobras) possibilitou a vinda do Instituto Rei Sejong. Foto: Juliana Oliveira/Comunicação Finatec
“Desde os primórdios da humanidade, as elites protegem o que as diferencia”, afirmou Marcus Tanaka, professor do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (LET/UnB), doutor em linguística e diretor do Instituto Rei Sejong Brasília (IRS-BSB), com sede na UnB. Segundo ele, a simplicidade do Hangul e, consequentemente, o fácil acesso da população ao alfabeto foram motivo para o seu banimento. “De forma gradual, porém, a escrita foi sendo adotada pelos populares, até que em 1894 começou a ser usada em documentos oficiais do governo e, em 1895, em livros didáticos, quase 450 anos depois da sua publicação”, completou.
O Instituto Rei Sejong promove o intercâmbio cultural entre os países por meio do ensino da língua coreana. O IRS é gerido pela Fundação Rei Sejong, fomentada pelo Ministério da Cultura, Esporte e Turismo da Coreia do Sul e, além de na UnB, possui três unidades nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Fruto de um acordo firmado com Korea Brazil Society (Kobras) em 2017, a instalação do Instituto na Universidade permitiu a inclusão do ensino da língua coreana na grade curricular de forma padronizada, como é realizado pela fundação.
Estudante da língua coreana, Giulia Lucchesi deseja que a “onda coreana” (popularização da cultura do país no Brasil que começou em meados dos anos 1990) atinja cada vez mais pessoas. “É muito lindo o jeito que eles adoram a cultura e a forma que eles mostram isso”, disse Giulia. “Eu gostaria muito de poder passar isso para as pessoas que não têm acesso ao cinema e às músicas coreanas”, completou a estudante.
Créditos: Daniel Lustosa estagiário em Jornalismo na Secom/UnB
A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – FINATEC – comunica que seu Conselho Superior irá se reunir para eleger novos membros para compor o Conselho Superior da Fundação. O cargo não é remunerados e deve ser exercido em caráter de voluntariado.
Convidamos a comunidade acadêmica, científica, tecnológica e empresarial, que manifestem adesão às finalidades da Fundação a se candidatar.
Os interessados deverão encaminhar carta manifestando o interesse pela vaga acompanhada do Curriculum Vitae. Os documentos deverão ser encaminhados para o endereço eletrônico finatec@finatec.org.br até o dia 26/10/2022.
O resultado da eleição será divulgado no site da Finatec.
Para outras informações, encaminhar correspondência eletrônica para finatec@finatec.org.br
Buscando aprimorar os métodos de trabalho, a equipe de Gestão de Projetos e Assessoria Jurídica da Finatec receberam na última terça-feira, 20, a Finep para uma visita sobre os processos que permeiam a execução financeira de projetos fomentados pela instituição.
A Financiadora de Estudos e Pesquisa – FINEP, vinculada ao MCTI, tem uma carteira ampla de projetos financiados junto à Finatec. Na ocasião, os representantes da instituição, Paulo Sergio Alves Ribeiro e Fábio Silva de Oliveira, apresentaram os macroprocessos de gestão de convênios da Finep, as condições para liberação de recursos, documentos que compõem a prestação de contas, entendimentos jurisprudenciais atuais e todas as questões relacionadas a remanejamento, doações de bens e tomada de contas especiais.
Paulo Sergio Alves Ribeiro e Fábio Silva de Oliveira
“Com essas instruções teremos mais agilidade nos trâmites do processo de compras e licitações. Excelente a iniciativa da Finep em repassar os conhecimentos necessários para a realização de serviços mais eficazes, assim evitando problemas futuros.” comenta Patrícia Fernandes, analista de Compras.
Os benefícios também se estendem a área jurídica da fundação, os representantes da Finep demonstraram bastante familiaridade com os processos da Finatec, realizando orientações pontuais e específicas. “A ação destacou-se por seu aspecto preventivo e informativo, demonstrando o interesse singular da agência de fomento em ampliar o acesso à informação e aos critérios de julgamento utilizados na avaliação das prestações de contas, favorecendo, assim, uma execução mais fluida e segura dos recursos repassados mediante convênios pela referida entidade.” explicou Carlos Valeriano, advogado da Finatec.
“As orientações passadas a respeito dos processos de acompanhamento dos projetos, nos dão mais condições de sermos assertivos em todas as fases de execução, desde o início até a prestação de contas final. Como foi dito por eles, é mais válido uma visita de treinamento do que uma visita de fiscalização, acredito que para todos que participaram foi de grande valor.” relembra Lucineide Lima, analista de prestação de contas.
A coordenadora de Acompanhamento e Prestação de Contas da Finatec, Suellen Carvalho, agradece a visita: “As informações repassadas durante a visita dos técnicos da Finep foram de grande valor para os serviços prestados pela Finatec. A sensação foi de que estamos no caminho certo e que devemos continuar sempre em busca do aperfeiçoamento dos nossos processos.” exclama.
Além dos colaboradores de acompanhamento e prestação de contas, esteve presente Frederico Ribeiro, representante do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Decanato de Pesquisa e Inovação da UnB.
Convidamos você a participar do estudo de usabilidade do sistema Brasil em Movimento, conduzido por pesquisadores da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília.
Em aproximadamente 20 minutinhos você pode contribuir com o aprimoramento do sistema no momento da sua implementação, é preciso apenas que tenha mais de 18 anos e seja residente no Distrito Federal.
Os pequenos e médios negócios do Distrito Federal que ainda não fazem uso de tecnologia nas suas operações vão se beneficiar com o Hub da Indústria, projeto que visa promover a tecnologia na cadeia produtiva e enfrentar o baixo desenvolvimento digital. Com o espaço físico localizado na Biotic, o Hub também vai contar com um espaço virtual para executar ações de diagnósticos, desafios, capacitações, apresentações de soluções e de interação entre os participantes.
A ideia é criar interação e conexão dos atores do ecossistema de inovação, que seja capaz de identificar os problemas reais das indústrias para aceleração da sua transformação digital, bem como de identificar e conectar soluções e ferramentas digitais que possam mitigar ou eliminar tais problemas, promovendo, portanto, um matchmaking entre demandantes e ofertantes de soluções digitais. A expectativa do Hub da Indústria do DF é atender para além das 60 empresas iniciais.
O projeto é uma iniciativa da Federação das Indústrias do DF (Fibra), da Biotic S.A. — empresa gestora do parque tecnológico de Brasília —, do Sebrae no DF, da Finatec e do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT) da Universidade de Brasília.
As empresas selecionadas vão trabalhar em três eixos: busca pelo aumento de receita, de visibilidade e de vantagem competitiva dos negócios. Elas deverão apresentar indicadores e metas, a evolução da maturidade digital e a produtividade do trabalho do público beneficiado pelo projeto.
ABDI em busca da transformação digital
A Associação Brasileira de de Desenvolvimento Industrial (ABDI) trabalha para formular e executar ações para o desenvolvimento do setor produtivo nacional. Com isso, o edital nº 2 de 2021: Seleção de Projetos de Apoio à Transformação Digital de Micro, Pequenas e Médias Empresas foi aberto em outubro de 2021 e elegeu, em agosto deste ano, as dez melhores iniciativas das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte do País. A iniciativa do DF ocupou a sétima posição da disputa e vai receber o aporte financeiro de acordo com a sua colocação.
A previsão é que as atividades comecem ainda este ano e sigam até julho de 2023, com foco nas áreas de vestuário, de alimentos e de mármore, granito, artefatos, cimento e concreto, que são os setores os mais afetados por déficits de digitalização, conforme levantamento realizado pela rede de entidades do Hub em parceria com os sindicatos filiados à Fibra. As atividades serão divididas em três momentos:
Diagnóstico e Capacitação: definição das demandas das empresas e nivelamento do conhecimento dos participantes no uso estratégico de tecnologias digitais aplicadas aos negócios.
Solução e Transformação: curadoria, aconselhamento e disponibilização ou direcionamento dos participantes de ferramentas digitais aplicáveis à solução de seus maiores desafios.
Conexão e Interação: integração e incentivo à inovação aberta em transformação digital, por meio de ações entre empresários, startups, governo, academia e outros agentes que compõem o ecossistema de inovação.
Como participar?
Indústrias interessadas em participar do projeto podem entrar em contato com a Assessoria de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da Fibra pelo telefone (61) 3362-6017, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, ou pelo e-mail diretoria.inovacaotecnologica@sistemafibra.org.br.
Na foto: representantes das entidades responsáveis pelo HUB da Indústria do Distrito Federal