Finatec participa de congresso sobre papel das fundações

Evento acontece em Brasília entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro, trazendo mesas redondas e oficinas

A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) participa do 6º Congresso Nacional do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies). O evento será em Brasília, entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro.

O tema do encontro é “O papel das Fundações de Apoio para Acesso, Inclusão e Democratização da Ciência e Tecnologia do Brasil” que tem como objetivo difundir o papel das fundações de apoio por meio de conferências, mesas-redondas e fóruns.

Também vão acontecer oficinas temáticas sobre processos de gestão/administração estimulando parcerias e intercâmbio de ideias entre essas entidades, além de buscar mais agilidade e segurança aos projetos de pesquisa das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e demais Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) apoiadas pelas 99 fundações filiadas ao Confies.

Diretor-presidente da Finatec, Augusto Brasil afirma que trazer o evento do Confies para Brasília dá possibilidade de congregar todas as fundações. “As fundações cumprem hoje um papel fundamental que é complementar muitos recursos que foram tirados das universidades em forma investimento, infraestrutura e custeio. As fundações conseguiram suprir não só para dentro das universidades em termos de manutenção e infraestrutura, mas também no financiamento de projetos e bolsas de pesquisa, contratação de pessoas e compra de equipamento que é uma agregação de valor enorme para a ciência do país”, defende.

A programação

O presidente do Confies, Antônio Fernando de Souza Queiroz, explica que, no primeiro dia, haverá fóruns onde os representantes das fundações poderão discutir assuntos específicos para cada uma das categorias. “Haverá o fórum dos presidentes das fundações, dos gestores, dos procuradores, dos contadores, das equipes da tecnologia da informação e fórum dos comunicadores”, detalha.

No segundo dia, o debate será em uma mesa com o tema “O Estudo sobre relações dos órgãos de controle para com as fundações de apoio” e três oficinas. Assembleia geral ordinária do Confies e a celebração dos 36 anos do Confies, com a entrega do prêmio boas práticas em 2023.  No terceiro e último dia, a mesa terá como tema “A incorporação das fundações de direito privado na chamada administração pública” e oficinas.

Durante o congresso, vai ser divulgado o resultado do Prêmio Boas Práticas das Fundações de Apoio –, concurso criado há cinco anos para premiar os melhores projetos desenvolvidos por essas entidades.

Fundações de Apoio

O Confies reúne 99 fundações de apoio que gerenciaram no ano passado mais de R$ 9 bilhões da atividade de pesquisa de mais de 230 universidades públicas e institutos federais de ensino e pesquisa. Catalisadoras de recursos para instituições de ensino superior, essas instituições de direito privado são credenciadas pelo MEC e MCTI e instituídas e veladas pelos Ministérios Públicos Estaduais e do Distrito Federal.

Finatec recebe o primeiro PMODay da RNP

Na última semana, os colaboradores da Rede de Ensino e Pesquisa – RNP se reuniram na sala de conferência da Finatec para o primeiro PMODay da instituição, evento que promoveu palestras sobre gestão de projetos e como estabelecer conexões significativas com profissionais de toda a organização.

Um dos objetivos do PMO (Escritório de projetos, setor responsável por implementar e garantir a manutenção dos padrões de Gerenciamento de Projetos adotados pelas organizações), é a disseminação de boas práticas na gestão de projetos. Com lotação máxima, o encontro foi bem recebido pelos colaboradores.

“Temos os escritórios de projetos das diretorias e queremos compartilhar aqui as boas práticas, compartilhar conhecimento espelhado nas normas internacionais, nos preceitos do PMI, do PMO, enfim, é muito importante para nós. Em uma época pós pandemia, a gente trabalha em remoto, então juntar pessoas é uma motivação especial. A gente compartilha conhecimento com os nossos, é falar de gestão de projeto, é melhor ainda. Nós estamos com muitos projetos e essa é uma oportunidade de trabalharmos para melhorar nossa própria gestão.”, afirma Eduardo Grizendi, diretor de Engenharia e Operações da RNP. 

Eduardo Grizendi, diretor de Engenharia e Operações da RNP

Na programação, os representantes do Esquadrão do PMO abordaram temas como boas práticas, inovação em gestão, boas práticas de custos, processos e riscos, branding organizacional e os cases de sucesso da RNP.

“Estamos aqui hoje no PMODay, que é um encontro de vários coordenadores gerentes de projetos em busca de troca, compartilhar conhecimentos e informações na metodologia de RNP, no sentido de buscar as melhores práticas para a gestão de projetos. Fazer projeto está no nosso DNA, somos uma empresa que conecta com projetos. Então, à medida que esses que eles vão crescendo, os desafios vão aumentando, se faz necessário rever as nossas metodologias.”, comenta Iara Machado, Diretora de Pesquisa e Desenvolvimento na RNP. 

Iara Machado, Diretora de Pesquisa e Desenvolvimento na RNP

Antônio Carlos Fernandes Nunes, diretor de serviço e soluções da RNP, explica como o PMODay impacta no escritório de projetos da instituição. “Trocamos de conhecimentos em relação a gerenciamento de projetos, mas também a essa estruturação de escritórios de projetos na organização, em relação à forma de trabalhar, à interação, à padronização, a questão também do acompanhamento, a forma que nós também vamos internamente poder fazer um acompanhamento da autodireção, dos gestores, das equipes, mas também a forma. O mais importante do que áreas e os escritórios que se espalharam é, nós podermos trazer isso por uma visão mais uníssona, uma visão mais integrada e padronizada em relação a essa iniciativa.”.

Antônio Carlos Fernandes Nunes, diretor de serviço e soluções da RNP

Na ocasião, alguns colaboradores da Gerência de Projetos participaram dos painéis com o intuito de absorver novos conhecimentos em gestão ágil. “O maior patrimônio de uma empresa é o seu capital intelectual. Colaboradores capacitados têm mais habilidades de liderança, comunicação, organização e maior disponibilidade para trabalhar em equipe. Eventos como o PMODay além de agregar para o crescimento individual, impulsiona para que práticas ágeis sejam renovadas nos processos da Fundação, melhorando o dia a dia da execução dos projetos, principalmente na qualidade e eficiência organizacional, garantindo a entrega de valor.”, afirma Cláudia Carvalho, analista de Prestação de Contas da Finatec.

Claudia Carvalho, Debora Maria e Anna Carolina, colaboradoras da Finatec

“A estrutura da Finatec é excepcional para nós! É em Brasília, é dentro da universidade, é bem fácil. A estrutura é muito boa, nós estamos muito satisfeitos, agradecemos muito a oportunidade de realizar esse evento aqui, tudo de bom, muito obrigado. Nós estamos revendo pessoas, da própria RNP. Tem gente de todos esses lugares. Tem gente que está aqui porque trabalha remoto.”, finaliza Eduardo Grizendi.

Confira as fotos do evento:

Tecnologia de Medicamentos e Cosméticos

Especialização da UnB está na segunda turma e tem como público alvo pessoas que atuam na indústria, na manipulação, em agências regulatórias e em clínicas de estética

A Especialização em Tecnologia de Medicamentos e Cosméticos é uma Pós-Graduação Lato sensu vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade de Brasília (UnB). O curso tem como meta apresentar aos estudantes as mais recentes tecnologias da área.

O objetivo é capacitar os profissionais farmacêuticos, químicos e pessoas que atuam na produção, na manipulação, na regulação e no controle da qualidade de medicamentos e cosméticos. O curso está na segunda turma e é composto por 13 módulos, com duração de 18 meses.

Público alvo

O público alvo é aquele que atua na indústria, na manipulação, em agências regulatórias, em clínicas de estética e de procedimentos estéticos com o emprego de cosméticos e técnicas de promoção de permeação de ativos, além dos profissionais que desejam se preparar para um mestrado ou doutorado na área

Taís Gratieri, professora do curso de Farmácia e da Pós-Graduação em Ciências

Farmacêuticas da Universidade de Brasília (UnB) é a coordenadora pedagógica e docente da especialização. Ela explica que a primeira edição do curso foi em 2022 e que ele acontece a cada 18 meses. São no máximo 30 alunos por turma.

Para ela, além de capacitar tecnicamente os profissionais farmacêuticos, biomédicos, químicos e de outras áreas relacionadas à produção, manipulação, regulação e controle da qualidade de medicamentos e cosméticos, quanto às mais recentes tecnologias que vêm surgindo com o desenvolvimento científico da área, o curso contribui para a formação do senso crítico e a visão científica nesses profissionais, de forma que eles tenham os instrumentos necessários para tomar decisões conscientes no futuro.

A pós-graduação será realizada na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB). As aulas teóricas e práticas serão ministradas quinzenalmente, aos sábados.

Para onde vai o trabalho humano na era digital?

Pesquisadores da UnB trabalham para responder entender e dar respostas a essa pergunta

Analisar as transformações na forma de ser e de organização do trabalho no início de século XXI, em particular com o aprofundamento das transformações tecnológicas — a chamada 4ª revolução industrial, indústria 4.0, revolução digital— entre outras expressões. É sobre este tema que um grupo de pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e outros de Portugal e da França se debruçam para ter respostas. 

Por meio da Finatec, o grupo recebeu recursos para financiar dois projetos que compõem um projeto guarda-chuva e coletivo intitulado Para onde vai o trabalho humano na era digital? “Nosso foco é olhar esses processos desde baixo, isto é, a partir das percepções e vivências das trabalhadoras e dos trabalhadores, buscando compreender os impactos dessa realidade sobre o labor”, explica o professor Ricardo Festi, coordenador do projeto. 

A investigação teve início em março de 2020 e, neste ano, o grupo entrou numa nova fase concentrada em alguns eixos temáticos: os entregadores e motoristas de plataformas digitais (os uberizados) e os microempreendedores individuais (MEIs). A abrangência da pesquisa é o Distrito Federal e Entorno, mas também é parte deste projeto mais amplo uma análise comparativa com a realidade de Portugal e França. Temos inclusive pesquisa sendo realizada nos dois países. “Futuramente, queremos avançar para compreender as modalidades de micro trabalho e de teletrabalho, todas impactadas pela plataformização”, antecipa Festi. 

No primeiro semestre de 2023, os pesquisadores aplicaram uma survey com entregadores de aplicativos do Distrito Federal e Entorno. O questionário chegou a mais de 700 trabalhadores e trabalhadoras e foi integralmente respondido por 247 (por meio on-line e presencial). Além disso, a parte presencial contou também com observações e registros fotográficos dos locais de descanso e coletas de alimentos destes profissionais. O objetivo do questionário foi compreender as suas posições e percepções em relação ao debate sobre a regulação do trabalho em plataformas digitais.

Neste caso, a pesquisa com os entregadores de aplicativo mostrou uma contradição entre o desejo de ter direitos trabalhistas garantidos nas plataformas digitais, ao mesmo tempo que se rejeita o contrato de trabalho e se valoriza a autonomia e a flexibilidade. Os respondentes sabem que as condições

de trabalho são bastante precárias, mas ainda assim preferem trabalhar em média 16 horas por dia para obter uma renda líquida que não teria como celetista.

“Esta constatação nos tem feito revisitar a tradição crítica da sociologia do trabalho e da história da força de trabalho no Brasil e compará-la com os outros países envolvidos na pesquisa para compreender melhor este fenômeno presente há décadas numa camada da classe trabalhadora brasileira (que, em sua maioria, vive na informalidade e precariedade), isto é, a vontade de estar livre dos ditames de um patrão.” 

MEIs

As próximas etapas da pesquisa envolverão a aplicação de uma survey entre motoristas de aplicativos sobre a mesma temática e, concomitante, a realização de entrevistas em profundidade. “No caso da frente de pesquisa sobre MEIs, realizamos Grupos Focais com diversos perfis de diferentes regiões administrativas do DF. Neste caso, ainda estamos em processo de sistematização e análise dos dados obtidos. E, por fim, no âmbito da pesquisa comparativa com outros países, temos realizado entrevistas com entregadores e motoristas de aplicativos de Portugal”, explica Ricardo Festi. 

Como se trata de uma pesquisa que envolve vários pesquisadores e pesquisadoras, há duas dimensões neste projeto. Uma, coletiva, que busca por meio de ações comuns levantar dados empíricos (como as entrevistas, aplicação de survey, análise de dados estatísticos de fontes oficiais etc.) para os auxiliar em reflexões teóricas mais profundas. 

A outra dimensão do projeto envolve as vontade e necessidades individuais de cada pesquisador e pesquisadora. Todos estão realizando pesquisas de iniciação científica, pós-graduação ou pós-doutorado. Dessa forma, confluímos o individual e o coletivo, criando um espaço comum de trocas e reflexões em nosso grupo de pesquisa.

O projeto tem uma equipe de 18 pesquisadores, composta por professores, uma pós-doutoranda, um pesquisador colaborador júnior, doutorandos, mestrandos e graduandos. Há também uma outra parte da equipe, envolvida na pesquisa, de colegas portugueses. “Estes estão envolvidos como parceiros de uma rede de investigação que temos buscado construir e colaborar por meio de agendas comuns de reflexão e estudos”, explica Festi.

Gestão

Os recursos geridos pela Finatec são provenientes de emendas parlamentares. Mas também há auxílios financeiros da FAPDF, de um edital de demanda espontânea, e do Proic (Iniciação Científica de alunos/as da graduação).

A Finatec tem sido fundamental no auxílio da gestão do recurso, segundo Ricardo Festi. A sua execução começou recentemente, com o pagamento de bolsas e, agora, a aquisição de serviços (como a produção de um site para o projeto, assinatura de software etc.). Mas a parceria com a fundação começou muito antes, com o auxílio no processo de tramitação burocrática nas instâncias da UnB.

Futuro

Diante dos resultados obtidos os pesquisadores já traçam planos para novas pesquisas nos anos subsequentes, pois muitos novos temas estão se abrindo com a investigação e que deverão originar novas investigações, tais como a questão racial, a de gênero, a geracional, o micro trabalho, o teletrabalho etc. 

O balanço até aqui tem sido muito positivo. A pesquisa resultou em reflexões que permitiram aos participantes entrar no debate público sobre a regulação do trabalho em plataformas. “Participamos de audiências públicas na Câmara Legislativa do DF e do Senado Federal, além de compor um grupo de pesquisadores de todo país que tem auxiliado no debate do GT, criado pelo governo federal, sobre a regulação do trabalho em plataformas digitais. Além do artigo citado anteriormente, publicamos um livro intitulado A tragédia de Sísifo: trabalho, capital e suas crises no século XXI pela editora Paco”, concluiu Ricardo Festi.

Estudo busca proteger empresas publicas e privadas de hackers

Em 48 horas, foram realizados 207,4 mil testes verificando ameaças

Os avanços tecnológicos criam facilidades ao mesmo tempo em que se tornam alvo de hackers em busca de dados de empresas e cidadãos. Um relatório produzido pela Universidade de Brasília, por meio do Ciberlab (laboratório de cibersegurança resultante da cooperação do Cigod, Aware e Finatec) traz uma nova abordagem para a segurança cibernética: a avaliação do risco de prontidão cibernética das instituições. Com inovadoras capacidades preemptivas e não-intrusivas, a nova abordagem fortalece a prevenção de incidentes e a resiliência das empresas públicas e privadas.

Para o estudo, o grupo de pesquisa analisou, de forma não intrusiva, os ativos de TI de 20 empresas de infraestrutura crítica, entre elas agências públicas reguladoras; empresas privadas concessionárias de utilidade pública do setor de energia e saneamento; do setor financeiro; do ramo de telecomunicações e, por fim, de transportes.

Para avaliar a segurança, em 48 horas foram feitos 207,4 mil testes verificando ameaças e vulnerabilidades. Destes, 163,5 mil foram aprovados, 24,7 mil receberam status de alerta; e 17,4 mil foram reprovados. Do universo de reprovados, 13,7 mil testes apontaram falhas de baixo e médio risco e, preocupantemente, 3,7 mil testes detectaram falhas críticas e severas. “O que este estudo mostra é que, num contexto preventivo, conseguimos atuar para que incidentes sejam evitados antes que gerem danos. As organizações criminosas do mundo digital são transnacionais, atuam de forma discreta e estão cada vez mais agressivas”, alerta Humberto Ribeiro, diretor da Aware.

A pesquisa classificou os testes em 19 categorias de risco cibernético para as empresas pesquisadas. E o resultado será apresentado de forma agregada pelos pesquisadores. “Essas empresas representam uma amostra da elite do ambiente brasileiro. Sendo assim, acreditamos que seus resultados de risco cibernético estejam bem melhores que a média geral do país”, explica Ribeiro.

Para o professor Rildo Ribeiro dos Santos, o alinhamento entre o aparato tecnológico disponibilizado pela Aware e as abordagens metodológicas e de pesquisa presentes na Universidade possibilita a realização de um estudo com essa amplitude de capacidade de coleta e análise de dados. A parceira Ciberlab, Aware, Finatec-UnB disponibiliza para a comunidade de instituições públicas e privada um ambiente de desenvolvimento de pesquisas na área de cibersegurança em geral, com especialização em prontidão cibernética.

Finatec recebe o 7º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo

Com tema “Sustentabilidade no cooperativismo: competitividade, inovação e diversidade”,o 7º Encontro brasileiro de pesquisadores em Cooperativismo aconteceu de 18 a 20 de setembro, na Finatec, em Brasília. 

Estimulando estudos que buscam maior eficácia e eficiência nos processos das cooperativas, e o alcance de um novo patamar de competência, por meio da percepção, avaliação e compartilhamento de conhecimentos e experiências, o EBPC é um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas ideias capazes de unir competitividade e desenvolvimento sustentável nas cooperativas.

Mais que um modelo de negócios, o cooperativismo é uma filosofia de vida que busca transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. Um caminho que mostra que é possível unir desenvolvimento econômico e desenvolvimento social, produtividade e sustentabilidade, o individual e o coletivo.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou da mesa de abertura do evento e destacou os dados sobre o movimento cooperativista no Brasil. “O cooperativismo brasileiro vem num momento muito interessante, alcançando patamares muito interessantes que vamos destacar no evento. Não que ele esteja perfeito, mas alcançamos patamares muito interessantes esse ano. Superamos a marca dos 20 milhões de colegiados este ano. É um movimento socialmente forte no Brasil. Nós temos 10% da população brasileira nesse movimento. Se considerarmos  os familiares e agregados, vamos chegar no percentual bem interessante da população brasileira, indicado diretamente ao movimento federalista, em todo o estado.” 

Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB. Foto: Comunicação Finatec

A professora e coordenadora de ensino, pesquisa e extensão da Escola Superior do Cooperativismo, faculdade vinculada ao Sescope Rio Grande do Sul, Paola Richter Londero, comenta a importância de encontros com a dinâmica proposta: “Então, a gente é credenciado no MEC e atua diretamente nessa parte de ensino e pesquisa. Para nós participar do EBPC é sempre um prazer, porque é um momento onde a gente tem o contato com os professores, com pesquisadores, sabe o que está acontecendo lá na academia e também como isso reflete na prática, porque para nós é muito importante que todas essas pesquisas que estão sendo discutidas aqui realmente tragam esse impacto prático de contribuir com o crescimento, com o desenvolvimento das cooperativas. A  gente vê aqui através das conversas que a gente tem com as diferentes instituições de ensino, que realmente assim, das nossas conversas surgem inquietações e é sempre. A inquietação que move a pesquisa, né?”. 

Paola Richter Londero. Foto: Comunicação Finatec

“A cada encontro acaba saindo uma ideia, um tema novo. A gente entende o que cada um está investigando dentro da sua instituição que às vezes por questão de tempo, distribuição geográfica, a gente não tem condição de encontrar. Mas acho que é um momento super positivo. Os temas e dados abordados são importantes, pelo menos na minha opinião, no sentido de, além do volume financeiro e de pessoas econômico, é uma relação que leva a objetivos sociais também, desde questão ambiental até a questão de pessoas, desenvolvimento, comunidade. É super importante esse tema e às vezes a gente precisa aumentar a carga de trabalho sobre si.”, comenta William Perressim,  professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

William Perressim. Foto: Comunicação Finatec

O representante do Sistema OCB Goiás, Bruno Fonseca, explica as perspectivas do tema e a interação com a Academia. “O cooperativismo enquanto modelo de negócio tem que ser sustentável sob duas perspectivas: da perspectiva social e da perspectiva econômica. Nesse sentido, a pesquisa vem nos mostrar o que é preciso ser modificado nessas estruturas dentro das cooperativas. Eu que sou do mercado não tenho essa capilaridade de ir até as cooperativas para entender o que precisa ser modificado a partir de uma perspectiva do método científico. Eventos como esse, a gente consegue reunir todas essas questões e nos ajuda a pensar o que é tendência, o que precisa ser melhorado.” 

Bruno Fonseca. Foto: Comunicação Finatec

“Já estive em eventos aqui na Finatec antes da pandemia, então foi um prazer rever esse espaço com vocês. As salas são excelentes, né? A gente consegue ter dinâmica tanto de auditório, quanto salas individuais. Esse espaço aqui no hall de confraternização, de trocas. Então, sem dúvida nenhuma, é um espaço perfeito para que a gente consiga realizar eventos como esse.”, comenta a participante Paola Richter Londero.

Confira as fotos do evento:

Fotos: Robson Cesco e Comunicação Finatec 

Fonte: Sistema OCB

Finatec produz o I Seminário Internacional e I Encontro da Região Norte sobre Desnutrição e Insegurança Alimentar e Nutricional

Diante do complexo cenário alimentar e nutricional da população da Região Norte do Brasil, que se destaca por ter o maior número de famílias que relatam redução parcial ou severa do consumo de alimentos, o Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) promovem o I Seminário Internacional e I Encontro da Região Norte sobre Desnutrição e Insegurança Alimentar e Nutricional. O evento acontece até 21 de setembro, no Centro de Convenções/Teatro Universitário da Universidade Federal do Acre (UFAC) e conta com o apoio e produção da Finatec.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência de déficit de altura para idade foi reduzida pela metade entre 1996 e 2006, passando de 13,5% para 6,8%, com declínio médio anual de 6,3%. “Temos a urgência de tirar o Brasil do mapa da fome e de priorizar os povos originários no foco dessa política. O Acre é um estado valoroso para iniciar essa conversa tão complexa e, reunindo esforços, temos o poder de superar a miséria no território nacional e países vizinhos.”, destacou Nésio Fernandes, secretário de Atenção Primária à Saúde, representando o Ministério da Saúde.

Foto: James Maciel – Panorama Vídeo

Apesar do avanço na redução das taxas de desnutrição em nível nacional, o agravo se manteve alerta em crianças menores de cinco anos pertencentes a famílias beneficiárias de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, crianças indígenas e outros públicos que vivem em situação de vulnerabilidade social. A pró-reitora de Graduação da Universidade Federal do Acre, Ednaceli Damasceno, destacou a importância da discussão dessa temática no atual momento do país. “A região Norte tem especificidades que agravam ainda mais a situação de insegurança alimentar. Precisamos estar unidos para discutir estratégias e políticas públicas para combatê-la.”

Foto: James Maciel – Panorama Vídeo

Devem participar do evento cerca de 190 convidados, representantes de toda a Região Norte, entre eles gestores estaduais da saúde, da proteção social, representantes das câmaras técnicas estaduais de segurança alimentar e nutricional (Caisan), representantes dos distritos sanitários indígenas (Disei), além de entidades como a Unicef, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura – FAO e Pastoral da Criança. Também foram convidados gestores de saúde de países como Peru, Bolívia, Equador, Venezuela e Colômbia.

Foto: James Maciel – Panorama Vídeo

Confira as fotos:

Foto: James Maciel – Panorama Vídeo

Hub da Indústria do DF iniciou o segundo semestre focado em marketing digital, inovação e comércio exterior

Em mais uma série de capacitações e de atividades de networking do Hub da Indústria do Distrito Federal, empresários tiveram a oportunidade de se aprofundar em questões fundamentais para a competitividade. No quinto ciclo de capacitações, em julho, o enfoque do projeto foi em marketing digital. Em agosto, no sexto ciclo, o destaque foi o comércio exterior.

Com o objetivo de orientar empresas que desejam dar os primeiros passos na internacionalização, foi realizado em 24 de agosto o encontro Comércio Exterior na Prática. A ação, que fechou a programação de agosto do Hub da Indústria do DF, ocorreu no Sebrae Lab, no Parque Tecnológico de Brasília – Biotic.

A gerente do Centro Internacional de Negócios do Distrito Federal (CIN-DF), Viviane Brunelly, abordou a temática a partir de uma visão geral do processo de exportação. O CIN-DF é a área da Federação das Indústrias do DF (Fibra) que dá suporte às empresas para uma entrada segura e bem-sucedida no mercado internacional. Viviane falou sobre critérios para escolha de mercado-alvo, definição de estratégias de entrada e requisitos operacionais, como documentação e despacho aduaneiro.

Além disso, a gerente destacou como benefícios do comércio exterior a diversificação de mercados e de riscos e o aumento de competitividade. “No momento em que você começa a pensar no mercado internacional, vai identificar melhorias que precisam ser feitas na empresa e, a partir disso, expandir internamente o seu negócio”, afirmou.

O CIN-DF aproveitou o encontro para lançar o Guia do Comércio Exterior do DF, que traz informações básicas com os passos relativos ao processo de internacionalização. A publicação está disponível online, no site da Fibra..

Ainda na programação de 24 de agosto, os participantes assistiram a uma palestra do professor Erlano Ribeiro, que ministra disciplinas relacionadas a comércio exterior no Centro Universitário Iesb. Ele falou sobre o Programa Operador Econômico Autorizado (OEA), uma certificação específica da Receita Federal para agentes diversos das operações de comércio internacional.

Para Marja de Sá, sócia da Fabrincadeira, o encontro Comércio Exterior na Prática foi uma oportunidade de compreender como começar a vender a outros países. A empresa está no mercado há oito anos e produz móveis infantis de madeira maciça. “A gente acredita que o nosso produto tenha potencial para exportação por ser genuinamente brasileiro. Só que é preciso dar o primeiro passo e a gente não sabia por onde começar. Agora, já temos o caminho”, diz. Ela já tem ideia de qual pode ser o produto inicial para exportação, mas ainda vai avaliar o mercado e estudar valores e potencial de competitividade.

Foto: Victor Hugo Pessoa/FIBRA

Encontro de Conexões
O primeiro evento promovido pelo Hub da Indústria do DF em agosto, no dia 10, foi o Encontro de Conexões: Networking e Negócios. No formato de bate-papo, um grupo de empresários discutiu sobre demandas para inovar na gestão do negócio.

Guto Ferreira, especialista em gerenciamento de projetos e sócio da empresa Brain — que faz análises políticas e econômicas — mediou o encontro e abordou a necessidade de uma rede de parcerias e de profissionais qualificados para atender os serviços e produtos que cada empreendimento entrega. “Para estar na era digital, é preciso ter uma equipe estruturada e com competências alinhadas ao negócio, além de estar antenado às novidades do mercado. Isso evita que passos sejam refeitos e que haja prejuízos, pois os envolvidos sabem o que e como fazer”, explicou o profissional.

Marketing digital
Um dos assuntos mais importantes para os negócios na atualidade, o marketing digital, tema do ciclo de capacitações do Hub da Indústria em fevereiro, voltou a ser abordado em julho. No dia 13, empresários e representantes de empresas dos segmentos atendidos pelo Hub da Indústria (alimentos; construção; movelaria; vestuário; e mármore, granito, artefatos, cimento e concreto) se reuniram na cafeteria Acorde 27, no Lago Norte, para o evento Meetup: Conexões e Networking.

Na ocasião, eles debateram sobre o cenário atual dos negócios, as demandas relacionadas ao mundo virtual e o que estão fazendo para se enquadrar nas necessidades dos clientes que procuram por serviços e produtos online.

Em 25 de julho, no Parque Tecnológico de Brasília – Biotic, ocorreu a capacitação A Importância do Google Meu Negócio na Prática, ministrada pela administradora e especialista em Marketing Digital e Comércio Exterior Beatriz Portela, CEO da BP Marketing, e pelo publicitário Célio Carvalho, analista de performance da empresa.

Foto: Marcos Gomes/Fibra

Eles apresentaram estratégias para se destacar na plataforma Google e aprimorar a presença online e o posicionamento de anúncios no Google Ads. “A jornada de escolha do cliente, a validação da compra ou a contratação de um serviço, na maioria das vezes, será feita por meio de uma pesquisa no Google. A pessoa vai avaliar a nota e os comentários que outros deram ao negócio, por isso a importância de ter um bom posicionamento na ferramenta”, explicou Beatriz Portela.

A profissional listou alguns critérios que colaboram para o processo: ter um site; fotos em 360º; endereço, telefones e horários de atendimento atualizados; respostas para os comentários e avaliações — até aqueles que são negativos —; e mídias em formato de vídeo. “Ter essas informações alinhadas ao perfil do empreendimento também o coloca em um bom posicionamento no mapa de calor do Google, que é a visualização da intensidade dos dados em pontos geográficos. Assim, é possível identificar os concorrentes próximos e as vantagens ou desvantagens da própria localização.”

Célio Carvalho, por sua vez, explorou questões sobre como melhorar o processo de venda por meio da internet. “Há canais que vão atrair o público-alvo da empresa de forma mais efetiva. Anúncios em plataformas específicas e o uso de palavras-chaves são ótimos aliados”, disse aos participantes.

Hub da Indústria do DF
O projeto busca promover a tecnologia na cadeia produtiva e elevar a maturidade digital do setor industrial brasiliense. Foi aprovado em edital da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), inscrito pela Fibra, pela Biotic S.A. — empresa gestora do Parque Tecnológico de Brasília —, pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no DF, pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) e pelo Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT) da Universidade de Brasília.

A iniciativa é voltada a empresários e representantes dos segmentos de alimentos, de construção, de movelaria, de vestuário e de mármore, granito, artefatos, cimento e concreto.

Texto: Dayane dos Santos e Samira Pádua

Foto de abertura da matéria e da personagem: Victor Hugo Pessoa/Fibra

Foto do encontro de julho: Marcos Gomes/Fibra

Assessoria de Comunicação da Fibra

A preparação começou! O programa Enem Inclusivo e Especial 2023 oferece encontros preparatórios para alunos com algum tipo de deficiência ou transtorno da rede pública de ensino

No último sábado (26), aconteceu a aula inaugural na Finatec.

Juntas, a Secretaria de Estado de Educação do DF, por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), em parceria com a Finatec, vão reforçar a preparação de estudantes da rede pública de ensino com algum tipo de deficiência ou transtorno que irão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Através do projeto Enem Inclusivo e Especial 2023.

Ao todo, 62 estudantes com deficiência e/ou transtornos (TEA, TDAH, Dislexia, entre outros) inscritos no Enem e que demonstraram interesse no reforço participarão das aulas preparatórias, que acontecem de 8h às 12h nos 11 sábados que antecedem a realização das provas. As aulas serão ministradas nas instalações da sede da Finatec.

Além da Fundação, o projeto tem a parceria da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) e da ONG Programando o Futuro. Até a véspera do exame, eles vão participar de aulas preparatórias que acontecerão todos os sábados. A aula inaugural do projeto aconteceu no último sábado (26).

Como começou 

O ENEM Inclusivo Especial surgiu em 2019 [hiperlink: finatec.org.br/noticias/enem-inclusivo-e-especial-projeto-reune-alunos-especiais-em-aulao-preparatorio-para-prova/]  a partir de um questionamento que a subsecretária Vera Barros fez depois de acompanhar alguns eventos de preparação para o Enem. “Observei os alunos presentes nesses eventos e me perguntei: Não tem alunos com deficiência aqui?”. A partir disso a subsecretária não mediu esforços para juntar voluntários e criar um projeto com aulas e dinâmicas para preparar os alunos na reta final para a prova.

Vera Barros, subsecretária da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin)

“O Enem Inclusivo e Especial nesta segunda edição tem várias melhorias, onde a Finatec agora conecta o conhecimento da Universidade de Brasília e a tecnologia também, mas não só tecnologias pedagógicas, metodologias de ensino, mas com a parte também de informática, para apoiar os alunos.”, comenta o professor Augusto Brasil, diretor presidente da Finatec.

Professor Augusto Brasil, diretor presidente da Finatec

O diretor se refere ao Laboratório de Experimentações Pedagógicas, uma sala com 11 computadores doados pela ONG Programando o Futuro, parceira apoiadora no Hub da Educação, mais um programa da Finatec voltado para aplicação de conhecimentos.

“Em 2019 a Finatec nos apoiou com os espaços, agora o professor Augusto nos ofereceu novas instalações, um  up. Esse ano estamos com o Laboratório de Experimentações Pedagógicas que respira inovação, criatividade, com a ONG Programando o futuro, que nos ofereceu as máquinas para o laboratório. Nós trabalhamos no currículo básico que é a parte teórica, nós temos agora uma plataforma, nós temos um laboratório exatamente com toda essa proposta de inovação pedagógica”, comemora a idealizadora do projeto, Vera Barros.

“Desde a primeira edição eu participo como voluntário e estou sempre pronto, porque a gente sabe como é difícil essa caminhada, e eles chegarem até aqui já é uma grande vitória. Eles já estão com meio pé dentro da universidade, então precisam desse apoio para conquistarem a tão almejada vaga na universidade. A gente tem que ajudar sim, é maravilhoso esse trabalho, e temos colhido bons frutos nas últimas edições.”, exclama o professor e coordenador intermediário da CRE do Núcleo Bandeirantes. 

Augusto Brasil, Vera Barro e o professor Ney Vieira.

Os docentes que ministrarão as aulas atuarão no projeto de forma voluntária, assim como os monitores e profissionais de apoio. A equipe formativa/pedagógica é composta por profissionais da rede pública do DF, da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília e da Finatec. Além disso, serão oferecidos todos os dispositivos para garantir a plena acessibilidade aos estudantes como audiodescrição e intérprete de libras.

A secretária de educação Hélvia Paranaguá, esteve presente na ocasião e comentou a importância dessas parcerias para a Educação.  “Ainda que fosse só um estudante, nós estaríamos aqui.  A educação, ela tem que ter esse olhar da inclusão. Então, não importa se são 10,  20, 50, 100, 200 mil. A educação não anda sem parcerias: todos os parceiros, o terceiro setor, as universidades, os órgãos do Distrito Federal, todos temos que estar unidos em prol da educação. Educação é uma questão social, nacional e mundial. Não vamos a lugar nenhum sem ela. É a educação que transforma, que modifica a vida das pessoas. Então, eu me emociono bastante quando vejo vocês aqui.”

Hélvia Paranaguá, secretária de educação do Distrito Federal

Importância

A primeira edição do Enem Inclusivo e Especial ocorreu em 2019 e evidenciou que as ações do projeto, de fato, proporcionam uma vivência diferenciada em relação aos processos de ensino-aprendizagem e estímulo aos participantes.

O aluno do sétimo semestre de Jornalismo, Luis Felipe Sales, participou da primeira edição do programa em 2019. Aos 21 anos de idade, o universitário, portador de Transtorno do Espectro Autista explica como o Enem Inclusivo e Especial ajudou na sua trajetória para aprovação. “Tivemos vários professores preparados para instruir os alunos, também tivemos todo o apoio necessário para realizar a prova. Então foi um evento muito importante e realizador, que ajudou bastante. Eu fiz a prova e passei com certeza com os conhecimentos que adquiri na escola, mas com as aulas do projeto, que me ajudaram a fazer a prova tranquilamente.”

Luis Felipe Sales, participante da primeira edição do programa em 2019

“Nós sabemos que o ENEM não sofrerá qualquer alteração, tanto esse ano quanto o próximo. Retornar com esse projeto é fundamental e nós temos grandes professores voluntários aqui para tentar passar para os meninos um pouquinho da nossa experiência, um pouquinho da nossa vivência com exames de seleção, as expectativas são as melhores possíveis.”, exclama o professor Ney Vieira, que desempenha o papel de incentivador dos alunos. 

“Quando nós estamos juntos, tudo é possível, então é em cima dessa ideia que eu estou aqui hoje, iniciando o Enem Inclusivo e Especial,  que está sendo um grande sucesso.Eu acho que em novembro vou comemorar muito o sucesso dos meus estudantes. Sou só a gratidão, a Finatec e a UNB, pela monitoria. E que esse projeto, eu acho que ele veio para ser apenas, ser um projeto que veio fazer a diferença mesmo, né? E que realmente a gente venha a tratar a inclusão de fato, né?”, indaga Vera Barros. 

“O evento hoje, a empolgação dos alunos, a importância para eles que vão agora entrar nessa área da universidade no próximo ano. Então, eu acho que esse evento marca uma expectativa de todos nós do que virá para o futuro. Eu acho que nós estamos num ponto da história em que nós conseguimos agora, através das tecnologias, diminuir esse degrau para melhorar a inclusão.”, finaliza o professor Augusto Brasil.

Confira as fotos do evento!

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support