Seminário debate futuro do hidrogênio verde e a transição energética no Brasil

Evento continua nesta terça e quarta, 09 e 10, com ampla programação na sede da Finatec/UnB

“O Brasil tem recursos naturais abundantes e um capital humano invejável para nos tornarmos uma potência na produção e exportação do chamado hidrogênio verde oriundo de fontes renováveis”, afirmou o presidente da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos da Universidade de Brasília (Finatec/UnB), professor Daniel Monteiro Rosa, na abertura do Seminário H2TECH – Avanços Tecnológicos e perspectivas Científicas no Uso do Hidrogênio realizado nesta segunda-feira, dia 08, na CLDF.

O encontro prossegue nesta terça e quarta, 09 e 10, na Finatec, com uma vasta programação: Pesquisas de vanguarda de diversas universidades, visitas em laboratórios e ainda com a premiação dos melhores pôsteres. Segundo o dirigente da Finatec, essa sinergia entre UnB, governo e empresas mostra todo potencial de hidrogênio que tem o Distrito Federal e coloca o Brasil como protagonista global nessa nova era energética.

Prof. Daniel Rosa, diretor-presidente da Finatec

Para o professor, o evento é uma grande oportunidade de todos para aprofundar os conhecimentos sobre os múltiplos aspectos que envolvem a cadeia do hidrogênio. “A Finatec tem um papel ativo e fundamental nessa jornada, colocando à disposição da comunidade científica e do setor produtivo toda estrutura e expertise para transformar descobertas em inovações e impulsionar a transferência de conhecimentos”, pontua.

Agricultura familiar

O representante da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), Gilmar Marques, destacou a importância do hidrogênio verde na produção da agricultura familiar no Distrito Federal.  “Por meio do hidrogênio verde podemos produzir a amônia verde, insumo que melhora a produtividade de alimentos e que deve beneficiar comunidades como São Sebastião, Planaltina, Morro da Cruz, aonde temos uma produção significativa da agricultura familiar “, lembra ao destacar ainda a geração de emprego, renda e novas tecnologias.

Gilmar Marques, representante da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF)

Marques ressaltou a importância da legislação (fruto do projeto de lei do deputado distrital Rogério Morro da Cruz – PRD) como respaldo as novas tecnologias. “Isso ajuda as instituições públicas, os pesquisadores. Pode ser que a legislação tenha críticas, ótimo, vamos melhorar, mas é um ponto de partida muito importante”, disse ao reforçar que a FAP-DF entrou como executora do projeto da emenda parlamentar que saiu do gabinete do deputado.

O professor Valdir Adilson Steinke, pesquisador da UnB, que integrou a mesa de abertura dos trabalhos, ressaltou que a iniciativa do seminário é bastante positiva diante do cenário global que se tem vivido em relação ao clima. “O hidrogênio verde tem um papel importante no processo de descarbonização e também para garantir segurança energética para o futuro”, lembrou ao reforçar o compromisso da UnB em contribuir para essa transição energética justa e sustentável.

Prof.. Valdir Adilson Steinke, secretário de meio ambiente da UnB

A coordenadora do Seminário, professora Luana Cristina Wouk, destacou a importância da interação entre a CLDF e a UnB na discussão de um tema como a transição energética que, segundo ela, é um marco para a comunidade científica do DF – Tecnologias de geração, armazenamento, uso do hidrogênio, colaborações científicas e tecnológicas, além da formulação de políticas públicas de transição energética vão fechar o ciclo de painéis e palestra do evento.

A coordenadora do Seminário, professora Luana Cristina Wouk

O deputado distrital, Rogério Morro da Cruz (PRD), autor do projeto de lei do hidrogênio verde, abriu a solenidade dando boas-vindas aos participantes do evento. O parlamentar fez uma pequena explanação sobre o drama que vive algumas comunidades periféricas do DF, com as mudanças climáticas, e ressaltou a importância da Câmara Distrital em caminhar junto com a ciência nessa transição energética com vistas a construir um DF com desenvolvimento social e sustentável.

Deputado distrital, Rogério Morro da Cruz (PRD)

Seminário debate papel do hidrogênio como vetor energético de baixa emissão de carbono.

O evento será realizado na CLDF e na Finatec e participam pesquisadores, gestores públicos, setor produtivo e sociedade civil.

A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos da Universidade de Brasília (Finatec/UnB) em parceria com a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) promove de 08 a 10 de setembro o Seminário H2TECH – Avanços Tecnológicos e perspectivas Científicas no Uso do Hidrogênio. O evento vai debater o papel do hidrogênio como vetor energético de baixa emissão de carbono. Participam do encontro pesquisadores, gestores públicos, representantes do setor produtivo e sociedade civil.

A solenidade de abertura e a promoção de painéis acontecem no dia 08 na CLDF e os dois últimos dias do encontro, 09 e 10, vão ser realizados na sede da Finatec, com apresentação de resultados de pesquisas de professores de diversas universidades, debates e mostra de pôsteres. Conforme a coordenadora do evento, professora Luana Cristina Wouk, debater tecnologias de geração, armazenamento e uso do hidrogênio, além de estimular as colaborações científicas e tecnológicas e apoiar a formulação de políticas públicas de transição energética, são os principais focos do encontro.

O Seminário também tem como objetivo valorizar a participação feminina na ciência do Laboratório de Estudos de Hidrogênio da UnB (Lotus-Hidrogênio). “A realização deste seminário mostra que Brasília está pronta para ocupar um lugar central na pesquisa energética do País, unindo instituições e valorizando os pesquisadores que trabalham por soluções concretas para nossa matriz energética”, destaca a professora. A professora também ressalta o apoio fundamental da Finatec e da FAP-DF para a realização do evento

Encontro do transporte público gera propostas para a COP30 em novembro no estado do Pará

Estudo mostra que entre os diferentes modelos de transporte público o sistema sobre trilhos é mais viável

Um transporte público eficiente, de qualidade e sem emissão de poluição (Gases do Efeito Estufa), com foco no sistema sobre trilhos, é o caminho para solucionar a crise em que se encontra a mobilidade urbana no Distrito Federal e região – A frase resume os dois dias (21 e 22/08) do II Seminário Internacional Sobre Mobilidade Urbana, promovido pela Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) da CLDF em parceria com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) e a União Nacional dos Legisladores  e Legislativos Estaduais (Unale).

O professor Augusto Mendonça Brasil, coordenador do HUB de Mobilidade da Finatec encerra o ciclo de palestra do seminário com o tema A Descarbonização: Como Planejar A Redução das Emissões de CO2. O professor com base em estudo dos alunos de Graduação da UnB mostrou através de slide diversas simulações com modelos do transporte público. “O estudo norteia a proposta que deve ser apresentada durante a COP30”, ressalta.

Prof. Augusto Mendonça Brasil, coordenador do HUB de Mobilidade da Finatec

Entre outros pontos, o estudo apresentado pelo professor, revela que as emissões de carbono no DF continuam a crescer e os carros são ainda os responsáveis pelo aumento de CO2; ao contrário dos veículos elétricos sobre trilhos, que estão entre as melhores opções para o transporte público. “Temos metas que podemos alcançar e a gente já pode mostrar isso na COP30”, informa Augusto Brasil ao acrescentar que o transporte sobre trilhos tem condições de oferecer grande potencial de descarbonização para o DF.

O palestrante Francisco Paiva Avelino, do Ministério das Cidades, destaca a integração entre os ministérios para desenvolver de forma coordenada todos os programas do governo federal com vistas a descarbonização e melhoria da mobilidade urbana.  Ele ressalta também a importância dos projetos atualmente em execução pelo governo federal e critica algumas políticas públicas adotados na área ambiental pelo governo anterior.

O representante do governo federal adianta algumas das propostas que o Brasil vai levar para a Conferência do Clima (COP30) em novembro no estado do Pará. Segundo ele, o País anfitrião vai mostrar aos visitantes estrangeiros o quanto o governo valoriza a política sustentável, adotando vários programas e criando leis com vistas a descarbonização da indústria nacional, além de incentivar a produção de energia limpa, dados que segundo o palestrante, tem como perspectiva atrair investimento estrangeiro.

Francisco Paiva Avelino, do Ministério das Cidades

Eletrificação e Descarbonização

Debates e palestras sobre Eletrificação e Descarbonização fecharam o último dia do encontro com especialistas internacionais, de Brasília e de alguns estados brasileiros. O professor do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, professor Tiago Farias, mediador do Painel Descarbonização, abriu os trabalhos. O português foi enfático ao afirmar: “A questão não é só substituir uma tecnologia que emite gases do efeito estufa por outra que não emite”, mas segundo ele, envolve outros fatores de forma mais complexa, como liderança forte, visão de futuro e planejamento estratégico.

Prof. Tiago Farias, do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa

“Não podemos deixar nosso planeta em piores condições do que já está”, comenta o professor ao reforçar a necessidade urgente de se resolver essa equação da mobilidade urbana que enfrenta hoje a população dos centros urbanos nas grandes cidades. Tiago Farias também argumenta que a descarbonização não será completa se for somente de forma tecnológica, segundo ele, a mudança no financiamento tarifário também é necessária.” Só há oito casos no mundo em que o sistema tarifário cobre realmente os custos operacionais do sistema de transporte”, lembra o português.

O problema do transporte público não é fácil e tende a se agravar com o passar dos tempos se não houver uma solução rápida. Mais de 80% da população brasileira vive em centros urbanos e a expectativa, reforça o professor, é que até 2050 dois terços da população mundial passem a viver em comunidades urbanas. “Resolver essa equação é o grande desafio do transporte público”, garante.

Conforme o professor, o setor de transporte é o único de toda sociedade que não consegue resolver a questão de emissão de gases do efeito estufa e o problema tem se agravado assustadoramente desde 1990 no setor. “É preciso garantir para que a próxima geração tenha um planeta em melhores condições”, pontua ao alertar: “Somos a geração bem preparada tecnologicamente e corremos sérios riscos de entregar as próximas gerações um planeta em piores condições”.

O palestrante Giancarlo Moreira Gama, especialista em transporte público e Diretor Executivo da Jevy Cidades, aborda a crise que vive o setor de mobilidade urbana e defende uma política de justiça urbana e tecnológica para o transporte público. “Nosso objetivo é desenvolver o setor de transporte com políticas públicas, confrontando com a crise e o abandono que hoje afetam a mobilidade urbana”, observa.  

O palestrante garante que o sistema de transporte público está em colapso, é uma bomba relógio e a sociedade precisa discutir isso com os três setores federativos brasileiros (governo federal, estadual e municipal). “Quase 70% das cidades brasileiras não possuem transporte coletivo intramunicipal para se locomover, principalmente, as cidades com até cem mil habitantes”, garante. Giancarlo completa que isso tem como reflexo o aumento de acidentes no trânsito.

O especialista lembra que o aumento nas tarifas do transporte público em várias cidades brasileiras penaliza as pessoas mais pobres e coloca o setor em risco, e que provavelmente, no futuro, as cidades fiquem sem transporte público. “Vamos repensar essa estrutura de financiamento da política pública com o transporte urbano no Brasil. “Se não discutirmos a política tarifária no transporte público não avançaremos na descarbonização nem na mobilidade urbana” completa.

O palestrante teme que futuramente não se tenha veículos elétricos no transporte coletivo, fundamental para a descarbonização. “As pessoas estão deixando o transporte público, o setor de transporte não está conseguindo avançar”, explica. Segundo ele, é preciso trazer de volta as pessoas que estão optando pelo carro (modelo em falência). “A política tarifária do sistema de transporte público é fundamental para chegarmos ao processo de descarbonização”, afirma.

Thomas Caldellas, especialista em inovação para descarbonização da mobilidade urbana, do Ministério de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços, alerta que o mundo enfrenta hoje a necessidade de descarbonizar o sistema de transporte, mas não é fácil, porque segundo ele, cada região acaba tendo sua própria solução, que não é única, porque geralmente são várias as soluções tomadas de acordo com as regiões e territórios em que se encontram.

Thomas Caldellas, especialista em inovação para descarbonização da mobilidade urbana, do Ministério de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços

O Brasil apesar de ser o sétimo emissor de gás carbono (Gases do Efeito Estufa) no mundo, ele contribui apenas com 3% das emissões totais, valor bem pequeno se comparado a outros países (somente EUA, China e Índia emitem mais de 50%) e o Brasil por ter uma diversidade enorme de fontes renováveis, acaba que o setor de transporte responde por apenas 9% em emissões de carbono, a indústria brasileira 4% e o setor agropecuária com 74% de nossas emissões de CO2.

O palestrante também abordou o Programa Mover, do governo federal, iniciativa que também contribui para reduzir as emissões de carbono em veículos pesados. “O programa tem um papel fundamental para reduzir CO2 no transporte sobre trilhos, mas tem um caminho longo ainda a ser feito”, conclui.

O primeiro dia do seminário contou também com a participação de especialistas renomados na área de transporte, autoridades e palestrantes que enfocaram temas como Sistema Sobre Trilhos: Trens e Sistema Sobre Trilhos: Metrô. Entre os palestrantes destacam-se o Secretário do Entorno do DF, Cristian Viana; Antônio Maria Espósito Neto, do Ministério das Cidades; Ticiana Marques Vieira Ximenes, do Metrofor, com sua experiência no Estado do Ceará; Eduardo Barata do Metrô Mondego de Portugal; Ana Patrizia Lira, da ANPTrilhos, entre outros.

Confira as fotos:

Estudo de Comportamento Diferencial de Itens

O Inep realizou a aplicação de uma prova para promover um estudo com foco no comportamento de questões de múltipla escolha criadas para compor o Banco Nacional de Itens (BNI), que forneceu insumos para as diversas avaliações e exames desenvolvidos pelo Instituto. A ação teve como objetivo garantir a qualidade técnico-pedagógica e psicométrica dos itens que puderam fazer parte de instrumentos avaliativos.

Quem participa?

O Prêmio CAPES Talento Universitário 2025 reconhece o desempenho dos estudantes com destacado grau de desenvolvimento de competências cognitivas. Os inscritos nos municípios que fizeram parte do Prêmio Capes estão aptos a participar do Estudo sobre Comportamento Diferencial de Itens.

Vale destacar que, conforme previsto no edital do Prêmio CAPES Talento Universitário 2025, em razão do interesse do Ministério da Educação (MEC) em estudos longitudinais de acompanhamento de trajetórias discentes, os candidatos poderão ser convidados a participar de etapas futuras de acompanhamento do seu percurso de formação acadêmica, envolvendo participação em entrevista ou preenchimento de questionários.

Inscrições

Os participantes do Prêmio CAPES Talento Universitário 2025 receberam, via e-mail, o link para inscrição no Estudo sobre Comportamento Diferencial de Itens.
Foram disponibilizadas 3.250 vagas, que foram preenchidas por ordem de data/horário da inscrição, distribuídas entre os municípios participantes.

Prova e premiação

A prova, composta por 80 questões de múltipla escolha, foi realizada no dia 25 de junho, no período da tarde, no mesmo município indicado para a aplicação do Prêmio CAPES Talento Universitário 2025. A aplicação ocorreu no formato digital, no local previamente informado pelo Inep.

A presença do inscrito foi remunerada com o valor de R$ 400,00, desde que as questões fossem respondidas entre duas e três horas de prova.
Foi eliminado o participante que se ausentou da sala de provas, em definitivo, antes de decorridas duas horas do início.

Os 600 candidatos com maior percentual de acertos no estudo receberam o valor de R$ 2 mil.

Envie suas dúvidas para estudos.dif.2025@inep.gov.br

Procedimento de Pagamento

Os pagamentos referentes à participação dos estudantes no Estudo DIF, uma parceria entre o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e a Universidade de Brasília (UnB), serão realizados conforme cronograma estabelecido pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), entidade responsável pela execução financeira do projeto.

Serão contemplados:

  • Os estudantes que permaneceram, no mínimo, 2 horas na aplicação da prova; e
  • Os 600 estudantes mais bem classificados, conforme critérios definidos no estudo, que receberão premiações adicionais.

O Inep enviará um e-mail diretamente aos estudantes informando que atenderam aos critérios para recebimento da bolsa e/ou da premiação, e conforme previsto no Termo de Aceite do estudo, não haverá divulgação pública de resultados gerais, por se tratar de um estudo de natureza científica.

A Finatec entrará em contato diretamente com os estudantes elegíveis, por meio de e-mail, para solicitar o preenchimento e/ou atualização cadastral necessário ao repasse dos valores.

  • O link para cadastro será enviado em 1º de setembro de 2025.
  • Os estudantes terão um prazo de 5 dias para preencher e revisar os dados.

A atualização correta das informações é essencial para o processamento dos pagamentos.

Cronograma de pagamentos

  • 1/9/2025 – Envio do link de cadastro (prazo de 5 dias para preenchimento e revisão dos dados)
  • 22/9/2025 – 1ª data de pagamento: bolsa no valor de R$ 400
  • 29/9/2025 – 2ª data de pagamento: bolsa no valor de R$ 400
  • 13/10/2025 – 3ª data de pagamento: premiação de R$ 2.000 para os 600 mais bem classificados
  • 27/10/2025 – 4ª data de pagamento: estudantes remanescentes com pendências ou problemas anteriores

Os pagamentos serão realizados de forma escalonada, conforme a regularização cadastral e a liberação dos recursos.

Órgãos responsáveis

  • Inep: É o órgão proponente do estudo, que firmou um Termo de Execução Descentralizada (TED) com repasse financeiro para a UnB a fim de viabilizar a pesquisa. O Inep tem como missão promover estudos, avaliações e pesquisas voltadas ao sistema educacional brasileiro, assegurando a produção de informações claras e confiáveis para subsidiar políticas públicas de qualidade e equidade.

Dúvidas sobre o estudo ou os critérios de seleção: estudos.dif.2025@inep.gov.br

  • Universidade de Brasília (UnB): É a instituição executora da pesquisa. Professores e pesquisadores da UnB conduzem o estudo conforme plano de trabalho previamente pactuado com o Inep. Em conjunto com o Instituto, ela define os critérios de seleção, avaliação e classificação dos participantes.

Em caso de dúvidas, entre em contato: avaliacao.enem.inep@gmail.com

  • Finatec: Atua como fundação de apoio à UnB e responsável pela gestão administrativa e financeira do projeto. Cabe à Finatec executar os procedimentos de pagamento das bolsas e premiações.

Assuntos relacionados aos pagamentos devem ser tratados pelo e-mail projetoinep@finatec.org.br, por ligação (61) 3974-3554 ou por meio do Whatsapp (61) 3348-0555.

Perguntas frequentes

1. No cadastro dos dados bancários pede o digito da conta porém minha  conta não possui digito?

Se a sua conta não possuí dígito não insira nenhuma informação, deixe em branco.

Não se faz necessário o preenchimento do campo “nome da agencia” se o seu banco for virtual pois o mesmo não possui uma agencia física . 

Obrigatório 7 informações: nome, telefone, e-mail, RG, CPF, dados bancários, data de nascimento; 3 documentos: Identidade/CNH (RG +CPF), Comprovante de endereço e Dados bancários

Não é necessário dados e nem documentos dos dependentes.

2. Como saber se meu cadastro foi concluído com sucesso no sistema?

Após realizar o cadastro aparecerá a confirmação. Revise e veja se está tudo correto, em caso positivo basta aguardar, vamos validar os seus dados.

O responsável por divulgar o resultado e as devidas classificações é o INEP; 

Quem estiver sem acesso ao e-mail da inscrição deve encaminhar um e-mail para avaliacao.enem.inep@gmail.com nos seguintes moldes:

  • Título: NOME COMPLETO – Sem acesso ao e-mail
  • Informar: Nome completo, CPF, RG e e-mail novo

Anexar: documento com foto

3. Os resultados de quem vai receber os R$ 2000 ainda será divulgado ou já estão mandando junto com esse email sobre os R$ 400? 

Os alunos que ganharam os 2000 serão informados no mesmo e-mail sobre os 400 reais, diretamente pelo INEP.

CTMU promove seminário internacional sobre transporte sobre trilhos no DF em parceria com a Finatec

Precarização do metrô e direito à cidade abrem os debates na CLDF

Começou nesta quinta-feira (21), no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), o II Seminário Internacional sobre Mobilidade Urbana, promovido pela Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) em parceria com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos da Universidade de Brasília (Finatec) e a Unale. Com o tema “Sistemas sobre Trilhos, Eletrificação e Descarbonização: Pensando na Mobilidade do Futuro”, o evento segue até sexta-feira (22), reunindo especialistas do Brasil, Portugal e Chile.

Na abertura, o presidente da CTMU, deputado Max Maciel (PSOL), criticou a falta de expansão do metrô de Brasília desde sua inauguração, em 2001. “Desde que foi inaugurado, se todos os governos que passaram pelo Distrito Federal tivessem feito apenas 1,8 km de trilho, hoje nós teríamos o metrô até o final da Asa Norte, teríamos concluído em Ceilândia e em Samambaia e talvez estaríamos pensando na segunda linha”, afirmou.

Deputado Max Maciel (PSOL)

Também integrante da CTMU, o deputado Fábio Felix (PSOL) disse que a população brasiliense está “vivendo um abandono estrutural do metrô”, citando problemas como superlotação de vagões, ausência de novos trens, falta de funcionários e baixa confiabilidade nos serviços de manutenção. “O que era um sonho virou um pesadelo. Que esse dia de hoje seja um alerta para a situação de profunda precariedade no metrô do Distrito Federal”, declarou. O parlamentar destacou ainda a importância da atuação do SindMetrô/DF, que defende o metrô como política pública essencial.

Com a palavra: Deputado Fábio Felix (PSOL)

Os debates também trouxeram à tona o conceito de direito à cidade, que, segundo Fábio Felix, está diretamente ligado ao direito à mobilidade.
“O direito à cidade é o acesso à cultura, é você chegar num cinema, é você acessar um museu, é ter acesso a atividades complementares de educação, é você poder buscar um emprego, é você poder ter acesso aos serviços públicos. A mobilidade é o coração do direito à cidade”, explicou.

O deputado Gabriel Magno (PT) alertou para os riscos da privatização de espaços públicos, citando a concessão da Rodoviária do Plano Piloto como exemplo de exclusão urbana.
“A privatização do centro da cidade escancara um modelo de organização muito excludente. Nós estamos vendo uma intervenção para garantir a exploração privada de um espaço público”, avaliou.

Deputado Gabriel Magno (PT)

O professor Augusto Brasil, coordenador do Hub de Mobilidade da Finatec, destacou que os encontros promovidos pela CTMU têm sido propulsores de novas políticas públicas. Ele lembrou que o primeiro seminário tratou da tarifa zero, tema que hoje ganha espaço em diversas cidades brasileiras. “Vemos agora vários municípios do Brasil aderindo à tarifa zero e o Distrito Federal também testando a tarifa zero. Isso é a materialização de um debate constante sobre o tema. É um grande sucesso e mostra a importância de um seminário como esse aqui”, avaliou.

Prof. Augusto Brasil, coordenador do Hub de Mobilidade da Finatec

O diretor presidente da Finatec, professor Daniel Monteiro Rosa, também ressaltou o papel da Fundação de aproximar universidade, sociedade e poder público. “O seminário é a oportunidade de a Finatec, mais uma vez, prestar o seu papel, que é trazer benefícios para a sociedade e conectar todos numa discussão de extrema importância para o DF. A ideia do Hub de Mobilidade é ser o motor propulsor dessas discussões, com participação de diferentes áreas, do poder público e da classe empresarial. Precisamos de um transporte público eficiente, que traga ganhos significativos no deslocamento da população que trabalha e estuda no DF”, explicou.

Prof. Daniel Monteiro Rosa, diretor presidente da Finatec

Segundo ele, ainda há dificuldade do Executivo em reunir todos os agentes em torno de um projeto comum: “Acho que o seminário tem tudo para ser muito profícuo e que possa resultar em reais melhorias para o transporte sobre trilhos no DF.”

Programação

Após a abertura, teve início o painel Sistemas sobre Trilhos: Trens. Toda a programação pode ser acompanhada pelo canal da TV Câmara Distrital no YouTube.

Professor da UnB defende debate amplo para transformar a mobilidade urbana do DF e Entorno

II Seminário Internacional sobre Mobilidade Urbana será realizado nos dias 21 e 22 de agosto na Câmara Legislativa

Brasília se prepara para discutir o futuro da mobilidade urbana de forma ampla e estratégica. Nos dias 21 e 22 de agosto, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) sediará o II Seminário Internacional sobre Mobilidade Urbana, que trará como tema central “Sistemas sob Trilhos, Eletrificação e Descarbonização: Pensando a Mobilidade do Futuro”. O evento é promovido pela Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU), em parceria com a Finatec/UnB e a Unale.

Para o professor da Universidade de Brasília (UnB) Augusto César de Mendonça Brasil, ex-presidente da Finatec e um dos coordenadores do seminário, o momento exige um debate urgente e qualificado sobre o modelo de transporte público praticado no Distrito Federal e na região metropolitana. “O debate deve ser ampliado para que possamos encontrar um novo sistema de transporte, que atenda não só toda a população, mas que seja também eficiente”, afirma.

O evento reunirá especialistas renomados do Brasil, Portugal e Chile, além de gestores públicos, pesquisadores e representantes do setor privado. A proposta é discutir alternativas sustentáveis para reduzir a dependência do transporte individual motorizado, que hoje impacta diretamente na qualidade do ar, no trânsito e nas mudanças climáticas.

A programação do seminário será composta por painéis temáticos que abordarão soluções estruturais e inovadoras. Um dos destaques será o Painel Sistema sobre Trilhos — Trens, mediado pelo deputado distrital Max Maciel (PSOL), presidente da CTMU. Entre os palestrantes confirmados estão o ex-prefeito de Valparaíso de Goiás e atual Secretário de Estado do Entorno de Goiás, Pábio Correia Lopes; o Secretário do Entorno do DF, Cristian Viana; e o Secretário Nacional de Mobilidade, Denis Eduardo Andia, do Ministério das Cidades.

Outro painel de destaque será o Sistema sobre Trilhos – Metrô, com mediação do diretor do Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes (Ceftru/UnB), Fábio Zanchetta. Participam do debate o professor Eduardo Barata, do Conselho de Administração do Metrô Mondego, de Portugal; Handerson Cabral Ribeiro, diretor-presidente do Metrô-DF; Ana Patrizia Lira, diretora da ANPTrilhos; e Rodoldolfo Carlos Nicolazzi Philippi, da UFSC.

A eletrificação da frota também será debatida em um painel mediado por Eliana Alves, gerente do Grupo Caio. O tema contará com a participação de Milena Braga Romano, presidente da Eletra; Gláucio Rocha, Secretário de Mobilidade Urbana de São José dos Campos; e Alejandra Provoste, do governo do Chile. O painel será encerrado com a participação de Talyta Viana, da Abiogás.

Encerrando o seminário, o Painel Descarbonização discutirá políticas e tecnologias para reduzir a emissão de gases poluentes no transporte público, com mediação do professor Tiago Farias. Participam do debate Margarete Gandini, do MDIC; João Francisco Paiva Avelino, especialista em finanças verdes; e Gutemberg Gomes, da Secretaria de Meio Ambiente do DF. A senadora Leila Barros, relatora do PL do mercado de créditos de carbono, e Olmo Xavier, da Secretaria da COP30, também devem marcar presença.

Para o deputado Max Maciel (PSOL), o seminário é uma oportunidade para a construção de soluções que priorizem o transporte coletivo, eficiente e ambientalmente responsável. “O Distrito Federal já sente os efeitos das mudanças climáticas com ondas de calor e alterações nas chuvas. Precisamos repensar nossa lógica de deslocamento e investir em soluções que priorizem o transporte coletivo sustentável. É uma questão de justiça ambiental e social. A população não pode continuar sendo penalizada com sistemas ineficientes, poluentes e excludentes”, destaca.

Inscrições abertas e gratuitas

A participação no seminário é gratuita e aberta ao público. As inscrições podem ser feitas pelo site Sympla. O evento será transmitido ao vivo pelo canal da CLDF no YouTube.

Serviço:

          •         Evento: II Seminário Internacional sobre Mobilidade Urbana

          •         Tema: Sistemas sob Trilhos, Eletrificação e Descarbonização: Pensando a Mobilidade do Futuro

          •         Data: 21 e 22 de agosto

          •         Local: Câmara Legislativa do Distrito Federal

          •         Inscrições gratuitas: Clique aqui para se inscrever

          •         Transmissão ao vivo: YouTube da CLDF

Festival Recanto do Cinema 2024 bate recorde de inscrições e celebra diversidade no audiovisual periférico

Produzir e circular obras audiovisuais nas periferias brasileiras ainda é um desafio diante das desigualdades no acesso a recursos, formação técnica e espaços de exibição. Mas iniciativas como o Festival Recanto do Cinema – Audiovisual na Periferia mostram que é possível transformar esse cenário. Promovido pelo Instituto Federal de Brasília (IFB), Campus Recanto das Emas, o festival chegou à sua 4ª edição em novembro de 2024, consolidando-se como um importante espaço de formação, visibilidade e valorização do cinema feito nas bordas da cidade.

O evento bateu recorde de inscrições, com 609 curtas-metragens enviados de todas as regiões do Brasil. A iniciativa integra o projeto de extensão “Recanto do Cinema – Cultura Audiovisual na Periferia”, executado pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), sob a coordenação dos professores Allex Medrado, Juliane Peixoto, Juliana Lopes e Pedro Bailei.

Um dos destaques da edição foi a ampla diversidade entre os realizadores. Segundo o professor Allex Medrado, coordenador do projeto, o festival tem se afirmado como espaço de acolhimento e visibilidade para grupos historicamente sub-representados no audiovisual.

Dos filmes inscritos, 267 foram dirigidos por mulheres, 236 por pessoas LGBTQIA+, 185 por pessoas negras, 48 por pessoas trans e não-binárias, 23 por indígenas, 10 por pessoas amarelas e 18 por pessoas com deficiência. Além disso, 342 obras foram assinadas por cineastas estreantes, e 36,9% dos filmes foram produzidos por estudantes de cursos de audiovisual.

“Esses números não são apenas estatísticas”, afirma Medrado. “Eles representam trajetórias e a potência de uma produção periférica que resiste, se organiza e se fortalece.”

Alcance regional e descentralização

Com participação de todos os estados, o festival reforçou sua proposta de descentralização cultural. São Paulo liderou o número de inscrições (135 filmes), seguido por outros estados e pelo Distrito Federal, que registrou 41 produções. No DF, 15 das 35 Regiões Administrativas participaram; o Plano Piloto liderou com 19 curtas, seguido por Ceilândia e Recanto das Emas.

Além da exibição de filmes, o festival também serviu como laboratório de aprendizagem. Estudantes do curso Técnico em Produção de Áudio e Vídeo participaram ativamente da organização por meio da disciplina “Prática Profissional 1”, orientada pelo professor Allex Medrado.

Os alunos atuaram em diversas frentes: produção de vídeo-homenagem, itinerância do festival com o projeto Cine Pipoca no Rolê (FAC-UnB), cobertura audiovisual e fotográfica e direção de arte do evento — esta última coordenada pela professora Gaia Schüler.

Para Medrado, o festival, criado em 2019, se consolidou como espaço de resistência e celebração da cultura periférica. “A edição de 2024 reafirma esse compromisso ao exibir curtas que tensionam os modos de ver e ser da sociedade, promovendo trocas e fortalecendo o audiovisual feito por quem historicamente foi colocado à margem.”

Finatec participa da IV Feira do Produtor Rural da UnB

Nos dias 3 e 4 de julho, a Fazenda Água Limpa sediou a IV Feira do Produtor Rural da Universidade de Brasília. A Finatec esteve presente mais uma vez no evento, que integra ensino, pesquisa e extensão por meio de atividades voltadas ao setor agropecuário.

Com o tema “Valorizando as Mulheres do Campo”, a Feira reuniu expositores, produtores, pesquisadores, estudantes e representantes de instituições públicas e privadas em uma programação que incluiu minicursos, palestras, mesas-redondas, exposição de produtos e tecnologias, além de atividades voltadas à educação ambiental e ao público escolar.

A iniciativa foi organizada pelos grupos de pesquisa GEHORTI, GEPEC e LAMAGRI, com apoio do Instituto 360 e da Secretaria da Mulher. Ao todo, foram oferecidos 16 minicursos e cerca de 30 expositores participaram da programação.

A Finatec segue atuando em parceria com a UnB no apoio à realização de eventos e projetos voltados à promoção do conhecimento, à troca de experiências e ao fortalecimento das conexões entre universidade e sociedade.

Edital de Convocação de Membros para o Conselho Fiscal

A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – Finatec – comunica que seu Conselho Superior irá se reunir para de 4 novos membros para ocupar os cargos vacantes, sendo 01 (um) membro efetivo e 03 (três) membros suplentes. Os cargos não são remunerados.

A Finatec convida a comunidade acadêmica, científica, tecnológica e empresarial de Brasília a se candidatar. Os novos membros eleitos, por meio do presente Edital, exercerão seu mandato até 25 de maio de 2027, sendo admitida uma recondução por mais 02 (dois) anos.

Os interessados deverão encaminhar carta de manifestação dirigida ao Conselho Superior da Finatec, contendo o nome completo, dados pessoais e a qualificação profissional, acompanhada de curriculum vitae para o endereço eletrônico finatec@finatec.org.br até as 17h do dia 13 de agosto de 2025.

O resultado da eleição será divulgado no site da Fundação.

OUTRAS INFORMAÇÕES:
finatec@finatec.org.br

Clique aqui para ter acesso ao edital na íntegra

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support
× Como posso te ajudar?