A Quarta Revolução Industrial já começou e nela quem manda é a Internet. A Indústria 4.0 – como é chamada a nova era – permite a fusão do mundo físico, digital e biológico. Diante disso, cabe o questionamento: Como podemos agregar tal tecnologia aos processos fabris? A resposta foi apresentada na palestra realizada na noite de quinta-feira (26) pelo professor Jorge Maia, fundador da CrazyTechLabs, na Academia Finatec.
No seminário “Indústria 4.0: Quais pilares sustentam esta nova era?”, Maia explicou como o uso de máquinas inteligentes e a conectividade podem aumentar a eficiência das empresas, antecipar falhas, melhorar o processo, integrar equipamentos e personalizar itens em tempo hábil. “Estamos falando de sistemas que se conectam entre si e a base física controlados através de inteligência artificial”.
Esse novo panorama é comandado, principalmente, pela big data, internet das coisas (IoT), gêmeos digitais, inteligência artificial e integração de sistemas. Tudo viabilizado graças à Internet. Vale lembrar, contudo, que a transição para a Indústria 4.0 ocorre paulatinamente e depende de fatores econômicos e estratégicos de cada país. “Essa é a ideia de futuro. O que vemos hoje é uma programação orientada a resolver processos sem, no entanto, serem controlados por uso de inteligência”, comentou Maia.
Um dos pontos principais da Indústria 4.0 se refere à IoT, ou seja, tudo o que está conectado. Trata-se de tecnologias que geram inúmeros insights e valores, como redução de custos, eficiência nos processos e criação de novos modelos. Durante a palestra, o termo foi resumido a junção de hardware, software, nuvem, análises e computação na ponta.
Perspectivas da indústria no Brasil
De acordo com o professor Jorge Maia, a indústria local já possui alguns aparatos tecnológicos rodando, entretanto, o custo ainda é um grande entrave, principalmente para pequenas empresas. “Aí entra a ideia de trazer para o Brasil um maquinário customizado, de modo que extraia o melhor da tecnologia, mas com custos adequados”.
O palestrante explicou que há investimento do governo, que fornece liberação de alguns impostos para tentar promover a Indústria 4.0 no Brasil. Uma das propostas é zerar alguns impostos referentes a equipamentos voltados ao mercado.
Sobre o palestrante
Há mais de 25 anos atuando no mercado de tecnologia, o arquiteto e consultor de projetos de inovação e Internet das Coisas (IoT) já foi premiado pela Microsoft como um profissional de alto valor pela sua atuação com a Indústria 4.0.
O interesse de Jorge Maia pela tecnologia o incentivou a criar o CrazyTechLabs, empresa que atua no ramo tecnológico desenvolvendo produtos conectados através da internet das coisas e transformação digital. De olho na relevância da Indústria 4.0, o CrazyTechLabs, em parceria com a Academia Finatec, irá realizar uma série de workshops e cursos voltados para gestores, engenheiros e empresários. São eles:
Workshops
– Criando um dispositivo de Internet da Coisas do zero
– Indústria 4.0: Quais pilares sustentam essa nova era?
– Inovação com produtos inteligentes – uma visão da atualidade
– A tecnologia por trás da inovação no Varejo – Bastidores do Smart Retall
Cursos
– Internet das coisas: do conceito à realidade
– Desenvolvimento de IoT com Microsoft Azure
Setembro foi o mês de renovar a parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB). A reunião realizada na Finatec, na tarde do dia de 25 de setembro, contou com a presença da Reitora do IFB, professora Luciana Massukado.
O momento foi dedicado a alinhar as estratégias para o credenciamento do IBF junto a Finatec. No período de tempo de dois a três meses a parceria será renovada propiciando a retomada da realização de inúmeros projetos em conjunto.
De acordo com Diretor Presidente da Fundação, professor Armando Caldeira-Pires, o credenciamento fortalece a Finatec em sua missão. “Agora temos um conjunto de parcerias fortes para atender ao Distrito Federal. FAPDF, Fibra, Assembleia Legislativa e o IBF são alguns exemplos. Isso fecha uma rede de parcerias muito estratégicas para atendermos a sociedade. ” – reflete o Diretor-Presidente.
Em 2019 a Finatec já administrou mais de 1 milhão de reais em projetos com o IBF. Projetos como o “CONATRAE 15 ANOS: imagens e imaginários da erradicação do trabalho análogo a escravidão no Brasil”, da professora Patrícia Barcelos e o “Elaboração de laudos periciais de engenharia sobre as condições estruturais e de solidez dos imóveis da União, Manual de metodologia de inspeção predial e capacitação dos agentes de inspeção” coordenado pela professora Larissa Aguiar, foram fomentados respectivamente pelos Ministérios da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e Ministério da Economia. Já o “Projeto Apoiar – Apoio a permanência e êxito dos alunos do IFB – Ciclo 2019” que tem como coordenador o professor Adilson César, e visa monitorar e auxiliar os alunos do IBF, foi financiado com os recursos do próprio Instituto.
Todos os três projetos já estão em execução e, após a renovação do credenciamento, as instituições já estão negociando mais três propostas e a mesma quantidade de projetos para assinatura de contrato.
O Superintendente, Gustavo Condeixa, também está muito entusiasmado. “A retomada do apoio vai alavancar oportunidades de prospectar ainda mais para o IFB, atendendo demandas da sociedade e consolidando a nossa finalidade de existir. ” – finaliza Condeixa.
A SEMUNI como é conhecida a Semana Universitária não é mais um evento isolado. Trata-se de um programa que se iniciou em 19 de março quando foram aprovados os editais na Câmara de Extensão, uma construção coletiva. “Agradeço a todas as unidades acadêmicas. Só pudemos chegar ao total de ações que chegamos porque cada unidade se envolveu com uma qualidade inquestionável. Criamos juntos um programa estratégico que associa pesquisa, ensino e extensão de forma integrada com a sociedade.” – Comemora a decana de extensão professora Olgamir Amancio.
O evento, que acontecerá até o dia 27 de setembro nos quatro campi da UnB, contará com extensa programação com cerca de 800 atividades direcionadas ao mais diversos públicos do DF e entorno. Inclui a tradicional Mostra de Cursos, o 1º Encontro de Estudantes Extensionistas, o 25º Congresso de Iniciação Científica da UnB e o 16º Congresso de Iniciação Científica do Distrito Federal, um importante momento em torno da ciência tecnologia, arte, diversidade e convívio acadêmico e social.
Para a realização da Semana, o Decanato de Extensão (DEX) contou com a parceria da Finatec e diversos outros apoiadores. Estiveram presentes na abertura decanos, apoiadores, professores, estudantes e comunidade.
Para dar as boas-vindas aos presentes e apresentar o resultado final do concurso de fotografia da Extensão da UnB, a professora Olgamir Amancio, também Presidente da Comissão Organizadora da Semana Universitária 2019, foi convidada ao palco. A decana mostrou-se muito contente com a oportunidade de realizar a SEMUNI e agradeceu a todos os diretores, professores e alunos. “Esses agradecimentos são muito importantes para que a gente compreenda o caráter coletivo da construção da semana universitária que só foi possível porque nos tínhamos muitas pessoas que não largaram as suas mãos para que isso pudesse ser construído.” – comemora.
O vice-reitor da UnB, professor Enrique Huelva e a Reitora, Professora Márcia Abrahão, reforçaram a importância da Semana Universitária e agradeceram os esforços de todos os envolvidos na ação. “Essa semana promoverá encontros em três direções principais: o movimento da universidade para a sociedade, entregando toda a sua riqueza de conhecimento, do movimento inverso; a sociedade para dentro da universidade, para juntas reflitam e entendam suas necessidades e, o terceiro movimento; que é interno; representados em diversos cursos que se unem para conhecer o que outro faz.” – explica o professor Huelva.
A Reitora da universidade, professora Márcia Abrahão elogiou o primor da organização da semana e agradeceu todos os parceiros e unidades acadêmicas que estão participando. “Queremos cada vez mais a sociedade perto da Universidade de Brasília. Cada vez mais nós precisamos nos encontrar, estar unidos e de mãos dadas. Somos uma universidade que não descuida das pessoas e fazemos ciência de altíssimo nível. Somos destaque no cenário internacional e nacional. Como esse novo formato em que as unidades acadêmicas fazem um projeto único e, também integram as atividades internamente, nós de fato temos uma semana universitária que borbulha conhecimento. As mais de 800 atividades da Semana mostram o nosso compromisso com a sociedade. ” – finaliza a Reitora
Para fechar o evento de abertura, a poetisa, filósofa, psicóloga e especialista em implementação de políticas públicas, Viviane Mosé falou para os presentes sobre as temáticas da educação, cultura e sociedade tendo em vista os desafios do mundo contemporâneo.
Resultado da II Exposição de Fotografia da Extensão
A decana de extensão, professora Olgamir Amancio, também aproveitou a abertura da Semana Universitária para comunicar o resultado da II Exposição de Fotografia da Extensão.
O concurso, além de dar visibilidade aos projetos e ações de extensão universitária também incentiva a arte da fotografia oportunizando reconhecimento de talentos e a produção de imagens, além do registro das memórias.
A professora, agradeceu ao júri técnico de avaliação das fotografias composto pelo Professor Doutor André Porto Ancona Lopez, o Professor André Gomes e da especialista Estefânia Dália. As fotos ficaram expostas na entrada do evento.
Os vencedores foram:
1º lugar – UnBeatables
Aluno: Raphael Braccialli de Loyola
2º lugar – Roda das Minas
Aluna: Letícia Alves Braga
3º lugar – Observa Pop Rua
Aluno: Hoffman Miranda de Oliveira
Está em busca de liberdade financeira? Possui interesse em investir na bolsa de valores? O algo trading pode ser uma ótima opção para quem deseja aumentar o retorno de capital. Por isso a Academia FINATEC oferece o curso Métodos e Técnicas Aplicados à Algo Trading, que ocorrerá a partir do dia oito de outubro com um investimento de R$ 5.500, o segundo lote. As vagas são limitadas e podem ser garantidas pelo portal clicando aqui.
A formação, voltada para estudantes e profissionais ligados as áreas de tecnologia e finanças, traz uma proposta audaciosa: passar o conhecimento necessário para conhecer os algoritmos usados para trading por robôs ou experts, como desenvolver estratégias e implementar sistemas de gestão de risco. Ademais, o curso trará conceitos da área de finanças e finanças quantitativas, de modo que o aluno possa expandir o conhecimento de forma autônoma e desenvolver algo próprio.
Serão 72 horas de aulas, com encontros terças e quintas, das 19h30 às 22h30, e sábados, das 8h às 15h. Os estudantes passarão por dois módulos – trading para bolsa de valores e trading quantitativo -, que trazem desde conceitos básicos sobre investimentos até conhecimentos técnicos sobre operações na bolsa. Caso aja interesse, é possível se matricular em apenas um dos módulos.
Vamos conversar sobre Algo Trading?
Para divulgar o curso, os docentes se reuniram no dia 19 de setembro em um seminário introdutório sobre algo trading. De acordo com uma das professoras, Tânia de Oliveira, que atua desde 2017 no mercado financeiro, operar como trader não exige muito: “é necessário ter noções de informática e um computador com acesso à internet”, informou. Junto dela, os professores doutores Geovany Borges e Marcelino de Andrade também irão compartilhar suas expertises como investidores e traders durante os dois módulos de formação.
“O primeiro módulo é fundamental, porque traz noções básicas do mercado financeiro: como se opera manualmente e o que é um indicador, por exemplo. Seria o requisito mínimo para operar como trader. Uma vez que o conhecimento esteja sedimentado, podemos passar para o segundo nível, quando automatizamos alguns processos que o aluno já aprendeu manualmente”, explicou Andrade, que investe por meio da aplicação de ferramentas quantitativas e algoritmos.
O tema chamou a atenção de inúmeros investidores e estudantes que se interessam pelo mercado financeiro. O assessor de investimentos José Carlos Passos compareceu ao evento no intuito de melhorar o atendimento a seus clientes. “Eu opero na bolsa, mas costumo trabalhar mais com o dinheiro de outras pessoas. O seminário foi essencial para abrir meus horizontes e aprender mais sobre transações como o algo trading”.
O professor de engenharia eletrônica da UnB, Gilmar Beserra, também compareceu ao seminário no intuito de abrir os horizontes em relação ao mercado financeiro. “Nunca operei como trader, mas tenho interesse em participar do curso para entender como funciona, porque vejo uma oportunidade interessante de fazer renda extra”, comentou.
Lucro em momentos adversos
O interessante de se trabalhar com trading é que as operações devem se encaixar de acordo com a rotina e disponibilidade de cada um, havendo assim várias modalidades, como o day trading, swing trading e position trading, como foi explicado no seminário. Vale ressaltar também que o trader não possui limitação geográfica, podendo garantir uma renda extra desde casa ou em qualquer outro lugar do mundo.
Durante o curso, os docentes irão explicar a possibilidade de ganhar dinheiro inclusive quando o mercado cai, ou seja, o aluno saberá quais os melhores momentos para fazer operações de compra ou venda de ativos a fim de garantir dinheiro em diferentes momentos da economia. “O objetivo do algo trading é aumentar a probabilidade de sucesso em operações com redução de risco”, comentou Borges, que desenvolve técnicas de trading algorítmico e finanças quantitaivas, e brincou: “Só se paga imposto em cima do lucro, por isso trader gosta de pagar, porque está sempre no lucro”.
Mas, antes de começar a operar é importante entender como funciona a bolsa de valores e acompanhar o mercado financeiro. Quando Oliveira aprendeu a dinâmica da bolsa, por exemplo, antes mesmo de investir o próprio dinheiro, ela ficou seis meses simulando até sentir confiança suficiente para operar, de fato, como trader.
A iniciativa é fruto de um projeto maior que trata da empregabilidade de jovens com necessidades especiais e transtornos de aprendizagem.
A fundação abriu as suas portas no sábado (14/09) para receber um grupo de alunos mais que especiais. Acompanhados de familiares e professores, estudantes da educação inclusiva da rede pública do DF, estiveram presentes na sede da Finatec para a aula inaugural do projeto “Enem +inclusivo e Especial”, da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (SUBIN).
Professor Kléber Carvalho, do Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia
A aula inaugural aconteceu no anfiteatro da Finatec e contou com a participação do professor Kléber Carvalho, do Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia, mais conhecido com Kléber Caverna. Ao som da trilha sonora do filme Star Wars, ele fez uma entrada inusitada e levou o conteúdo de uma forma lúdica.
Num primeiro momento foram abertas 50 vagas para alunos que estudam nas escolas das regionais Guará, Plano Piloto, Paranoá, São Sebastião e Núcleo bandeirante. Para essas regionais, foram contemplados estudantes com deficiências múltiplas, síndrome de down, deficiência intelectual, física, visual ou auditiva e espectro autistas.
Parceria com a Finatec
A Finatec é parceira dessa iniciativa e será o espaço para que esse projeto se frutifique. No total serão oito encontros aos sábados, inclusive nos feriados de finados e dia das crianças. A cessão do espaço da Fundação, para a iniciativa, é um grande investimento social de acordo com o Diretor Presidente da Fundação, professor Armando Caldeira-Pires. “No instante em que a Finatec participa disso podemos pensar que ela está fazendo o seu papel de contribuir com a sociedade. Fazemos isso em caráter de doação do seu espaço para que esse tipo de iniciativa ocorra, mas ao mesmo tempo, também estamos atentos o nosso papel, porque daqui há cinco anos, essas pessoas poderão ser os nossos clientes ou vão ter preparado melhor a sociedade para receberem a nossa atuação. É um investimento que sem dúvida fazemos nelas, mas é um investimento que também fazemos pela sociedade em que estamos ligados e representamos. – pontua o Diretor Presidente da Finatec.
Para Vera Barros, Subsecretária da SUBIN, essa parceria é sinônimo de empoderamento dos alunos. “Precisava de instalações bonitas, amplas, para motivar os meus meninos e minhas meninas especiais. Daí conseguimos esse espaço dentro da Universidade de Brasília com o nosso grande parceiro, a Finatec, na figura especial do Professor Armando Caldeira-Pires.” – comemora a Subsecretária.
Como funciona o “Enem + inclusivo e Especial”?
A SUBIN oferecerá um curso na modalidade pré-vestibular para os estudantes do Ensino Especial da Rede Pública como forma de minimizar as desigualdades entre os estudantes com a ajuda de professores voluntários. “O tempo era muito curto. Então, tínhamos duas alternativas, fazer alguma coisa ou não fazer nada. Apesar de começar com um número reduzido de alunos, esse projeto piloto nos dará experiência para que em março do ano que vem estejamos em todas as escolas da rede. Vamos trabalhar com as famílias e com os estudantes ajudando a fazer as inscrições e oferecendo todo o suporte necessário, porque nossos estudantes especiais são extremamente talentosos e grandes vencedores! – comemora a subsecretária da SUBIN.
O curso preparatório, além de oferecer o conteúdo exigido pela avaliação, também irá preparar os estudantes para a forma de preencher o exame. Entender o estilo da prova, os meios de inscrição ou horário de chegada nos locais do exame, também fazem parte do processo e são tão importantes quanto todo o conteúdo cobrado. O professor Bruno Borges da Escola de Formação de Professores (EAP) falou sobre a estrutura da prova e como funciona o ENEM. “Durante uma hora eu compartilhei como é feito o cálculo da nota, o que é a TRI (Teoria de Resposta ao Item – mecanismo que fundamenta a avaliação) e como eles podem, ao assimilar essa estrutura da prova, ter um desempenho melhor nos dois domingos para os quais eles estão se preparando. – relata o professor.
De acordo com Deborah Lomba, professora especialista em educação inclusiva e especial e assessora da Subsecretária, a SUBIN também oferecerá, no ano que vem, suporte aos alunos com altas habilidades. “Como se trata de um projeto piloto e os professores são todos voluntários, resolvemos focar nos alunos com necessidades, já que eles precisam de uma ação mais ampliada, inclusive nos materiais de apoio. Esses voluntários tiveram que se adequar e se inteirar sobre os transtornos e deficiências presentes nos nossos alunos. Tivemos também outros voluntários de apoio que estão aqui porque alguns alunos precisam receber o lanche na boca ou levar ao banheiro. Ofereceremos todo esse suporte para que ele vá em frente. Às vezes se trata apenas de uma limitação física, mas todo o cognitivo desse jovem está preservado. – reflete a assessora Deborah Lomba.
A construção de um material pedagógico acessível também foi contemplada no projeto. “Muitos não pegam a fala do professor junto com os demais e sem o material de apoio esse aluno pode ficar desmotivado, sem sentir que são parte do todo. No caso visual, tratamos a ampliação da fonte do material e fizemos o suporte em braile. A tradução em libras, para alunos surdos. Não adianta trazê-los sem dar essa acessibilidade. Sabemos que o tempo é curto, mas a gente quis mostrar para eles que é possível, que eles podem chegar lá, a exemplo de outros alunos que também possuem necessidades especiais, que se formaram, e hoje, são grandes exemplos para eles. – argumenta Vania Martins, assessora da SUBIN.
Futuros profissionais
O sorriso nos lábios e a alegria no olhar de cada jovem era latente. A vontade de ser um profissional e a possibilidade de realizar o ENEM de forma amparada, fizeram a diferença. Como toda jovem de sua idade, a aluna Alessandra Pereira dos Santos ainda está em dúvidas sobre qual carreira escolher. “Jornalismo, Artes Cênicas ou informática são as áreas que eu mais gosto, mas eu já estou pesquisando para me decidir também”. conta a estudante.
A aluna Alessandra Pereira e a sua mãe Denise
Denise, sua mãe, ficou muito emocionada com a iniciativa. “Eu fiquei feliz quando eu soube que iria ter esse programa, porque para a gente correr atrás é muito mais difícil. Eu pensei assim: Terminou o terceiro e agora? Como vou inscrever ela no ENEM, o que eu tenho que fazer. Veio na hora certinha.” – comemora a mãe de Alessandra.
O aluno Josivaldo dos Santos
Josivaldo dos Santos, contudo, já sabia o que queria cursar na universidade e logo respondeu: “Eu quero o curso de Ciências da Computação porque eu gosto muito de informática e de mexer com o computador.” – pontua o estudante.
Atleta paraolímpico e aluno, Gabriel Alves Barradas
Medalhista e atleta paraolímpico de natação desde os 12 anos, Gabriel Alves Barradas, quer cursar educação física por conta da sua afinidade com os esportes. “Com o curso de educação física eu vou direcionar para a natação mas posso entrar na arbitragem também”. observa o candidato do ENEM. A educação física parece ser um curso concorrido entre eles e também é o sonho do Hiago Mesquita Rocha da Silva e do Matheus Costa de Jesus.
Aluno Leandro Alves da Silva
Já Leandro Alves da Silva, quer cursar medicina veterinária e diz que é um sonho de infância. “Eu sempre tive animais domésticos para cuidar, então me apaixonei por essa área e quero realizar esse sonho. Eu sinto muito amor pelos animais e fico triste quando vejo alguns na rua, com patas inflamadas ou doenças. Quero me formar para poder ajudá-los.” – finaliza o futuro veterinário.
Faleceu nesta quarta-feira (04/09), aos 60 anos, Marco Aurélio Gonçalves de Oliveira, professor do Departamento de Engenharia Elétrica (ENE) da UnB e ex- Diretor Financeiro da fundação no período de 2011 a 2013.
A vida do professor Marco Aurélio foi marcada por sua contagiante energia e pela vocação de ensinar e pesquisar. Mago, como era carinhosamente chamado, deixa uma marca única e um grande legado para a educação e para a sociedade.
Na Finatec, ele será especialmente lembrado pela brilhante condução da nossa fundação no período em que foi Diretor Financeiro da instituição, compartilhando a gestão com a Profa. Júlia Issy Abrahão (Diretora-Presidente) e o Prof. Roberto Brandão Cavalcanti (Diretor-Secretário).
Os membros da atual Diretoria da Finatec, o Diretor-Presidente professor Armando Caldeira-Pires e o Diretor-Secretário professor Alex Araújo, estiveram presentes no velório (05/09) que aconteceu das 9h às 12h, no Cemitério Campo da Esperança, levando nosso abraço de afeto, homenagens e sinceras condolências à família.
No final da tarde da última quarta-feira (21), a Finatec realizou o 1º Projetar Finatec, evento que reuniu dezenas de professores e coordenadores que possuem parceria no desenvolvimento de pesquisas e projetos, com o apoio da Fundação. Estavam presentes membros do Conselho Superior e da Diretoria Executiva da instituição. Dionei Valter da Silva, assessor especial da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, a FAP – DF, foi o convidado para palestrar sobre “Ecossistema de Inovação no Distrito Federal na visão da FAPDF”.
Além de trazer ao evento temas atuais como inovação, cidades inteligentes, inteligência artificial e novas tecnologias na gestão pública, a Finatec abriu espaço para que coordenadores e professores presentes participassem do debate. Um buffet recebeu os convidados no segundo andar do restaurante do prédio da Finatec, e num ambiente descontraído a nova diretoria da Fundação demonstrou interesse e desejo de maior aproximação e prestação de suporte, de forma eficiente, a todos os parceiros da Fundação.
O “Projetar Finatec” é uma iniciativa da nova Diretoria como forma de promover a integração entre a UnB, a Finatec e a FAP, e destacar a importância do investimento em projetos inovadores, tecnológicos e que tragam soluções e amparo ao desenvolvimento social e econômico, não apenas para o DF, mas para todo o país, como aponta o Diretor-Presidente da Finatec, prof. Dr. Armando Caldeira-Pires. “É papel da Finatec estar em contato com o coordenador, permitir que ele converse com a sociedade, não só na graduação, mas principalmente projetos de desenvolvimento de pesquisa e inovação tecnológica, para a promoção de melhorias efetivas da sociedade”, aponta.
Professor Dr. Armando Caldeira-Pires, Diretor-Presidente da Finatec
Caldeira-Pires explica que durante o encontro com os coordenadores foram distribuídos questionários de avaliação, que servirão de base para que a equipe executiva da Finatec possa verificar os pedidos e promover melhorias junto aos coordenadores dos projetos e junto à própria FAP. “A reunião de hoje foi um sucesso, nós tivemos uma adesão bastante forte e iremos analisar cada questionário de avaliação entregue, e com isso iremos tirar uma fotografia de como eles nos veem, como nosso serviço está sendo feito, se ele está sendo executado adequadamente”, avalia o Diretor-Presidente.
Para o professor Dr. José Alexander Araújo, Diretor-Secretário da Finatec, o 1º Projetar marca o início de uma nova jornada da Fundação junto aos coordenadores e parceiros, os quais Araújo considera como clientes. “Esse encontro é fundamental, os coordenadores dos projetos são nossos clientes, e é importante estar perto deles para entender quais as demandas e as dificuldades. É um momento também para colocar o quadro de colaboradores da Finatec à disposição, mostrar que mesmo com os desafios econômicos nós estamos de mangas arregaçadas para resolver os problemas e contamos com eles para fazer isso juntos”, diz Araújo.
Professor Dr. José Alexander Araújo, Diretor-Secretário da Finatec.
O Diretor-Secretário destaca ainda a parceria construída com a Fundação de Apoio à Pesquisa do DF. “A FAP é uma parceira estratégica, uma alavancadora de projetos e iniciativas no cenário de inovação do DF e nós estaremos ombreados com a fundação para colaborar no que for necessário para fazer do DF um autor principal do cenário de inovação do país, e facilitar todas as atividades que possam gerar recursos, novos produtos, novas tecnologias no DF e no Brasil”, explica.
O Prof. Dr. Francisco de Assis Rocha Neves, Diretor-Financeiro da Fundação, explica que a proximidade com a FAP-DF irá resultar em inúmeros benéficos à sociedade. “A FAP é um motor propulsor do DF no financiamento de pesquisa e inovação. E a aproximação dela com a Finatec vai ser muito positiva e a partir disso vamos poder potencializar a criação de novas frentes de conhecimento e exploração de pesquisa e inovação. Nesse momento, a presença dos coordenadores aqui, vendo a FAP-DF, é um estímulo a mais para fortalecer essa integração”, destaca.
Neves avalia que a Finatec tem o objetivo de atender com excelência as demandas dos coordenadores de projetos, e que essa boa relação é primordial. “Os coordenadores são nossos clientes, sem eles não existe Finatec, e nós queremos que todos aqui na Finatec, reconheçam a importância dos coordenadores, e tentem atender a todas as demandas trazidas por eles de forma eficiente. Eles representam a única forma da Finatec vencer e crescer, por isso a gente precisa dedicar muita atenção”, afirma.
Professor Dr. Francisco de Assis Rocha Neves, Diretor-Financeiro da Finatec.
Para o assessor especial da FAP-DF e convidado especial da primeira edição do evento, Dionei Walter da Silva, a proximidade da instituição com a UnB e Finatec demonstra o interesse em promover melhorias na sociedade. Ele explica que os temas trazidos durante a palestra vão de encontro com o projeto da Fundação de promover a inovação e a transformação por meio do conhecimento. “Nosso objetivo é ser um motor de transformação do DF, um polo de renovação. Para isso é necessário ter ciência, tecnologia, mas mais que isso é preciso ter aplicação em inovação. Usar os recursos da FAP, em parceria com as universidades e pesquisadores, para resolver problemas reais da sociedade”, destaca o assessor.
Dionei Valter da Silva, assessor especial da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, a FAP – DF
Transparência e Integração
Segundo o Prof. Dr. Antônio César Brasil, um dos membros do Conselho Superior da Finatec, a Fundação tem o compromisso de responder, de forma eficiente e atuante, às demanda sociais, acadêmicas e econômicas da sociedade brasiliense e de todo o país. “A nossa ação junto aos coordenadores de projetos e demais representações institucionais da UnB é de extrema importância, porque essa ação vai definir os novos desafios que a Fundação terá nos próximos anos. Conseguiremos crescer se fizermos com que a Universidade de Brasília avance de maneira conjunta, a partir da captação de projetos, execução de novas ideias, objetos diferenciados, os quais tanto o DF quanto o Brasil precisa”, avalia o professor Brasil.
Professor Dr. Antônio César Brasil, membro do Conselho Superior da Finatec.
Na visão da Laila Salmen Espindola, coordenadora do projeto “ARBOCONTROL – Componente 1 – Pesquisa para o controle de vetor”, o trabalho da Finatec é primordial, não apenas por ser uma fundação de apoio aos parceiros, mas também porque gera renda e contribui para o desenvolvimento econômico do DF e de outros estados. “A FAP-DF e a UnB, casadas nessa capacidade de diálogo podem desenvolver-se mais ainda, porque essa parceria gera não apenas ciência, mas também empregabilidade. Os funcionários da Finatec são pagos com os nossos projetos, então geramos empregabilidade para pessoas capacitadas, atuamos na sociedade geral com o compromisso de gerar inovação, e gerar retorno positivo para a sociedade”, defende a professora Espindola.
Professora Laila Salmen Espindola, coordenadora do projeto “ARBOCONTROL – Componente 1 – Pesquisa para o controle de vetor”
Já o Prof. Dr. Pio Penna Filho, do Instituto de Relações Internacionais da UnB, avalia que a relação entre a Finatec, a UnB e a FAP deve ser estreita, resultando assim em alternativas viáveis na administração e execução de pesquisas e projetos. “É extremamente importante e relevante para a UnB que nós, professores e pesquisadores, e a Finatec, como Fundação, tenhamos essa aproximação com a FAP-DF. Ainda mais considerando que além de todas as inovações tecnológicas, ainda vivemos um período de contingenciamento de recursos. Os recursos para pesquisas estão minguados, então são necessárias alternativas para nós pesquisadores, para que possamos garantir a sobrevivência das pesquisas, e também o avanço da produção cientifica”, finaliza Penna Filho.
Professor Dr. Pio Penna Filho, do Instituto de Relações Internacionais da UnB
Na quinta-feira (15/08) a Finatec, FAP-DF e Universidade de Brasília celebraram a assinatura de uma cooperação técnico-científica para otimização organizacional da FAP-DF. Com vigência de um ano, o projeto será realizado pelo Centro de Estudos Avançados de Governo e Administração Pública (Ceag) da Unb, da Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas (Face/UnB) e apoiado pela Finatec (Fundação de Apoio para Pesquisa, Ensino, Extensão e Desenvolvimento Institucional) que fará a gestão administrativa e financeira do contrato.
A importância do acordo está, sobretudo, no mapeamento e implementação de processos formais de trabalho e boas práticas com foco no desempenho da FAP-DF. De acordo com Alexandre Santos, presidente da instituição, o órgão encontra dificuldades de executar o próprio orçamento, que chega a R$ 360 milhões. “Os problemas e as dificuldades, como a falta de servidores e a precária infraestrutura de controle, afetam diretamente as ações de fomento à pesquisa e inovação e, consequentemente, todo o ecossistema de ciência e tecnologia”, avalia o gestor.
O Diretor Presidente da Finatec, professor da Engenharia Mecânica/UnB, Armando Caldeira-Pires esteve presente na assinatura do contrato e comemorou a oportunidade já que o convênio celebra benefícios para a sociedade. “Vir aqui e participar desse convênio, cuja característica está no DNA da Finatec desde o início, é muito gratificante. Esperamos que todo esse conhecimento que está na cabeça dos professores e pesquisadores dessa instituição possa escoar para onde a sociedade necessita por meio da FAP-DF, que tem o papel de fazer a interlocução entre essas esferas”, declarou o diretor presidente.
O memorando de entendimento foi assinado pelos representantes da UnB, FAP-DF e AEB em encontro realizado, no Salão de Atos do prédio da Reitoria da UnB (13/08). No documento, as partes comprometem-se a colaborar no desenvolvimento do projeto Alfa Crux, garantindo a soberania nacional e promovendo desenvolvimento técnico-científico e acadêmico nos mais diversos campos de aplicação de nanossatélites.
O projeto prevê que um nanossatélite entre em órbita em 2020 promovendo conexão de comunicação em áreas de interesse estratégico do país, bem como em regiões remotas, onde não se tem infraestrutura ou interesse econômico em ofertar o serviço. “Nosso objetivo é aumentar a conectividade em escala global, disponibilizando enlace de comunicação tanto para o setor civil quanto para a área de defesa do país. Isso é a base para viabilizar a ‘internet das coisas’, que possibilita ao usuário estar conectado por meio de dispositivos como celular e relógio. Essas soluções via satélite já são usadas hoje no país, mas carecemos ampliá-las. O projeto beneficiará, por exemplo, agricultores em regiões com folhagem densa ou com muita umidade, como é a Amazônia. Não é qualquer sinal que consegue penetrar nesses ambientes”, explica o chefe do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB e um dos coordenadores do Alfa Crux, professor Renato Borges.
O projeto é desenvolvido no âmbito do Laboratório de Simulação e Controle de Sistemas Aeroespaciais (Lodestar), formado por uma equipe de docentes da UnB e estudantes da pós-graduação. Entre os objetivos acadêmico-científicos planejados estão publicações em revistas internacionais, depósito de patentes, registro de software e participação em conferências e congressos. “No futuro queremos treinar nossos professores e alunos para propagar o conhecimento gerado com o projeto. Queremos deixar um legado sólido em termos de documentação”, garante o coordenador do Alfa Crux.
O projeto é fomentado pela FAP-DF (Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal) e será gerido pela Finatec (Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino, Extensão e Desenvolvimento Institucional). O cronograma da iniciativa estende-se por três anos: o primeiro lançamento está previsto para 2020; no ano seguinte haverá testes em órbita e desenvolvimento de outras tecnologias; e o objetivo para 2022 é lançar um segundo satélite. “Começamos com um, mas queremos colocar a UnB comandando uma constelação com vários nanossatélites. Seria algo inédito na realidade brasileira”, antecipa o pesquisador.