A Universidade de Brasília (UnB) promoveu, nos dias 19 e 20 de setembro, o I Seminário O medo do crime no DF, nas dependências da Finatec, quem organizou o evento em parceria com o Núcleo de Estudos sobre Violência e Segurança da UnB, o evento trouxe debates entre os painelistas representantes da academia e entidades responsáveis pela segurança pública do Distrito Federal. O seminário é uma ação proveniente do encerramento da primeira etapa do projeto “Apoio técnico-científico voltado para a melhoria da sensação de (in) segurança e aperfeiçoamento das políticas públicas de segurança no DF a partir da perspectiva de Segurança Integral”, financiado pela FAPDF e gerido pela Finatec. “Esse projeto tem quatro fases. A primeira fase é um diagnóstico. A segunda fase é um planejamento estratégico. E as outras duas fases são a implantação de projetos pilotos a princípio no Setor Comercial Sul e na estação rodoviária de Brasília.Essa fase que se encerra agora é o diagnóstico. Muitos desses diagnósticos a gente já sabia, já intuía, mas a gente não pode executar nenhum planejamento sem ter dados, sem ter números.”, explica o sobre o projeto, professor Arthur Trindade
Professor Arthur Trindade
Estiveram palestrando no evento o Prof. Arthur Trindade, Prof. Cláudio Vaz Torres, Profa. Cristina Zackeski, Prof. Marcelo Ottoni Durante, Profa. Amália Soria, Prof. Edi Alves, Prof. Marcelo Berdet, Profa. Tatiana Daré, Prof. Tedney Moreira da Silva e Major Isângelo Senna.
Realizado pela primeira vez em 1993, o Encontro Nacional de Empresas Juniores (ENEJ), busca despertar na juventude empreendedora que faz parte do Movimento Empresa Júnior (MEJ), o comprometimento com a transformação do Brasil, assim como a capacidade para torná-la realidade.
Na edição de 2024, os membros da Doisnovemeia Publicidade, empresa júnior de publicidade da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília marcaram presença na 31ª edição do ENEJ.
Com o apoio da Finatec na logística da viagem, os 9 membros da Doisnovemeia Publicidade (Ana Júlia Pinheiro, Helena Maria Rodrigues, Gabriel Macêdo, Kaio Daniel Machado, Luana Canêdo, Lúcia Lima, Luana Aragão, Maria Fernanda Araújo e Vinícius Alves) iniciaram a jornada rumo à Florianópolis-SC no dia 27 de agosto.
Ao longo desses dias, os integrantes do projeto de extensão participaram de palestras de diversos parceiros do Movimento Empresa Júnior, como colaboradores da Vivo, Ambev, Boticário, Bradesco, entre outros.
“Agradecemos o apoio da Finatec em todas as etapas do processo. Desde o início, fomos recebidos com muita hospitalidade para discutir o assunto. O apoio foi essencial para garantir a presença dos membros no evento, representando a Universidade de Brasília em um evento nacional.”, comenta o representante da Doismeianove Publicidade.
No encerramento do Enej-2024, os organizadores anunciaram que a Paraíba será a sede do próximo encontro, previsto para 2025, com o objetivo de fortalecer o empreendedorismo jovem no país e impulsionar a economia regional.
O Setor de Editoração Científica – Publicações Seriadas do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), para as comemorações dos seus 70 Anos, realizou o II Encontro de Revistas em Ciência da Informação do Mercosul (II ERCIM) e o I Fórum Internacional de Editores de Revistas Científicas (I FIERCI), de 10 a 13 de setembro de 2024, na Finatec.
Os eventos objetivavam consolidar a colaboração acadêmica e científica, além de criar um fórum abrangente e multidisciplinar. O intuito é promover um diálogo contínuo sobre boas práticas editoriais, visando elevar a qualidade das publicações na área. a proposta de ampliar o escopo, abrangência, relevância e alcance de modo a incluir uma gama diversificada de preocupações e atividades relacionadas ao universo das publicações periódicas, produção científica e pesquisa no âmbito da Ciência da Informação dos países que compõem o Mercosul (II ERCIM) e América Latina (I FIERCI),.
A cerimônia de abertura contou com as presenças de Tiago Emmanuel Nunes Braga, diretor do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict); M’bála Alfredo Fernandes, embaixador da Guiné-Bissau no Brasil; Ana Flávia Magalhães Pinto, diretora-geral do Arquivo Nacional; Abel Laerte Packer, diretor do Programa SciELO; Gaëlle Béquet, diretora do ISSN International Centre; Andréa Carvalho Vieira, coordenadora-geral do Portal de Periódicos e Informação Científica (CGPIC) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Ana Cristina Santos, chefe da Assessoria de Comunicação, representante do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); e Mario Barité, Universidad de la República (UDELAR).
As atividades do evento seguiram os eixos temáticos: Ciência Aberta e Acesso Aberto; Avaliação da Qualidade e Métricas de Impacto; Inovações Editoriais; Ética na Publicação Científica; Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade (DEIA) no Âmbito da Publicação Científica; Desafios e Oportunidades da Publicação Científica; Internacionalização e Colaboração Científica; Evolução Tecnológica e Ferramentas Editoriais; Pós-produção de Periódicos; Financiamento e Sustentabilidade.
Após cada exibição, debates com convidados especiais enriquecem a experiência cinematográfica
O Departamento de Audiovisual da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com o Cine Brasília, tem atraído um grande público com o Projeto Cinebeijoca. As sessões, que ocorrem no Cine Brasília, são gratuitas, abertas à comunidade e realizadas mensalmente. Iniciado em julho de 2023, o projeto já promoveu cinco sessões, alcançando cerca de mil espectadores. A próxima sessão será no dia 17 de setembro, com a exibição do filme “Bom Dia” (1959), dirigido por Yasujiro Ozu.
Após cada exibição, são realizados debates com a participação de convidados especiais, promovendo uma reflexão mais profunda sobre o tema do filme e outros aspectos da sétima arte. Uma das principais metas do Cinebeijoca é alcançar um público cada vez mais diversificado, incluindo pessoas de diferentes gêneros, negros, indígenas e Pessoas Com Deficiência (PCD).
A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) apoia o projeto com recursos para a liberação dos direitos de exibição dos filmes. O Cinebeijoca também conta com o apoio de professores e estudantes da Faculdade de Comunicação da UnB e da organização Box Cultural.
Neste segundo semestre, o projeto apresenta a mostra “Ternura e Rebeldia”, composta por cinco sessões, cuja primeira ocorreu em 12 de agosto com a exibição do filme “O Espírito da Colmeia” (1973), do cineasta Víctor Erice. “O Cinebeijoca oferece uma programação cultural e artística de qualidade, trazendo filmes de outros tempos que não estão no circuito comercial”, afirma Ângelo Pignaton, integrante do projeto.
O professor Pablo Gonçalo, coordenador da equipe composta por professores do Departamento de Audiovisual da UnB, destaca que o Cinebeijoca tem como missão formar estudantes nos diferentes ofícios da curadoria e programação, produção, mediação de debates, cobertura fotográfica e videográfica, design, diagramação e crítica de cinema. “O projeto, que atua como uma extensão universitária, conecta Brasília com curadorias de outras cidades do país”, observa.
O novo contrato ficará sob gestão financeira da Finatec
Em cerimônia realizada no Salão de Atos da reitoria da Universidade de Brasília, autoridades acadêmicas e representantes dos servidores do Tribunal de Justiça do estado da Paraíba prestigiaram a assinatura do contrato administrativo para abertura de turmas de Mestrado em Direito.
O evento durou pouco mais de uma hora e contou com a presença do diretor-financeiro da Finatec, o professor Daniel Rosa, o professor da Faculdade de Direito da UnB e ex-reitor da instituição, José Geraldo de Sousa Júnior e a atual reitora Márcia Abrahão.
Destacando o papel da Finatec, o atual diretor-financeiro da fundação ressalta a ligação entre a universidade e a comunidade. “Nos desconectamos um pouco da sociedade e agora retomamos esse movimento em diversas áreas e isso é muito importante para a universidade continuar trazendo benefícios à sociedade”, destaca Daniel.
O professor da UnB citou ainda a função da fundação em projetos externos e internos. “Nós temos investido muito no controle e na segurança e isso a gente tem passado para os nossos projetos, e para a nossa coordenação”, explica ele. “A parte jurídica é sempre uma preocupação muito grande. Atualmente, a gente tem um compliance dentro da Fundação, que nos permite trabalhar, até mesmo a diretoria, trabalhar com um pouco mais de tranquilidade”, conclui.
Em seu discurso, a reitora Márcia Abrahão, destaca a posição da universidade em rankings internacionais e ressalta o trabalho com a Finatec. “Nós temos a felicidade de ter ampliado muito a quantidade de projetos na Finatec e ampliado também a quantidade de fundações de apoio que são parceiras da UnB”, diz ela.
Com o apoio da Finatec e da organização Box Cultural, o Cineclube da Faculdade de Comunicação – Unb, em parceria com o Cine Brasília, promove sessões gratuitas de filmes clássicos do cinema seguidos de debates com pesquisadores, cineastas e cineclubistas.
O segundo semestre de 2024 será marcado pela Mostra Ternura e Rebeldia, com 5 sessões de filmes que prometem “tensionar os limites entre o delicado e o indomável”. A primeira sessão aconteceu no último dia 12, onde os espectadores assistiram ao filme “O Espírito da Colmeia” (1973), de Victor Erice.
Franco Carneiro, Lila Foster e Ana Clara Bilar – Letícia Negreiros – FAC-UnB
Após a sessão, o debate foi mediado pelo cineclubista Franco Carneiro e contou com a presença da pesquisadora Lila Foster e da cineclubista Ana Clara Bilar. A conversa trouxe curiosidades sobre a produção do longa, e as percepções das personagens com os seus próprios desejos e curiosidades sobre um mundo pouco conhecido por elas.
Letícia Negreiros – FAC-UnB
Além disso, antes e ao longo das sessões, os organizadores entregam uma zine com críticas e curiosidades sobre a obra, que podem ser acessados no site do Cinebeijoca que ficam disponíveis após cada sessão.
O primeiro Seminário Internacional de Transporte Coletivo e Sustentabilidade teve como objetivo discutir a implementação dos “3 Zeros” — Tarifa Zero, Acidentes Zero e Emissões Zero — na mobilidade urbana do DF, além de explorar as Obras Verdes.
A ideia de tarifa zero, amplamente discutida pela Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana da CLDF, ganha destaque junto às iniciativas para redução de acidentes e emissões, integrando-se a práticas que promovem um ambiente mais seguro e sustentável.
A cartilha lançada durante o seminário detalha essas abordagens, visando fomentar a adoção de políticas públicas que beneficiem tanto a comunidade quanto o meio ambiente. Além da gratuidade do transporte, o seminário tratou da importância de reduzir a emissão de gases de efeito estufa e de construir infraestruturas sustentáveis como parte de uma estratégia integrada para melhorar a mobilidade urbana e a qualidade de vida em Brasília e no Entorno.
Para o deputado distrital Max Maciel (Psol), mediador da mesa e presidente da CTMU, a comissão foi criada para encontrar um modelo que se encaixa na realidade do Distrito Federal. Isso porque mais de 110 cidades e municípios brasileiros já utilizam o benefício, no entanto, são locais com uma população média de 100 mil habitantes. “Somos a capital com a maior frota de carros do Brasil, mas não existem faixas eficientes para ônibus. Quando uma obra é feita, a solução é aumentar uma via para carros, tirando a prioridade do coletivo”, argumenta.
Especialistas, autoridades e acadêmicos reunidos no evento discutiram como a implementação de uma política de tarifa zero pode ser complementada por medidas que garantem a segurança, a eficiência e a sustentabilidade no transporte público. Com essa abordagem multidimensional, o seminário ressaltou a necessidade de uma transformação profunda e consciente nas políticas de transporte, mirando um futuro onde o direito à mobilidade seja acessível a todos e alinhado com a preservação ambiental.
O professor Tiago Farias, engenheiro do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, foi um dos painelistas convidados para palestrar no evento. Para ele, um dos pontos que atrapalham o uso do transporte público são os altos volumes de estacionamentos: “o estacionamento em Brasília não tem sido usado de forma proveitosa e isso não beneficia nem o transporte público e nem o individual”, explica ele.
Farias ainda define que “o que nós queremos é diminuir o número de estacionamentos para que possamos construir estradas e faixas para coletivos para que o serviço tenha mais qualidade e eficiência e custe menos, tudo isso com segurança”, conclui.
Os debates abertos destacaram a urgência de repensar o planejamento urbano e de investir em soluções que reduzam o impacto ambiental, promovam a inclusão social e garantam a segurança dos usuários. A visão compartilhada foi de um sistema de transporte que não apenas facilite o ir e vir, mas que também contribua para uma cidade mais verde e menos propensa a sinistros.
Para o professor Augusto César de Mendonça Brasil, diretor-presidente da Finatec e mediador das mesas de debate. “o seminário trouxe uma ideia de transporte público com tarifa zero no DF que já vem sendo viabilizada na Câmara Legislativa. Ficamos felizes com o que foi discutido e vamos caminhar para o futuro com zero tarifa, emissões e acidentes”, afirmou.
A Fundação tem como uma de suas principais características prestar bons serviços sem obter lucro financeiro
As instituições sem fins lucrativos do terceiro setor, como a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), têm suas diretrizes previstas em lei. E uma de suas principais características é não distribuir dinheiro entre sócios, associados, conselheiros e empregados. A contadora e responsável técnica da fundação, Luciana Costa, lembra que as entidades sem fins lucrativos enfrentam as mesmas barreiras e dificuldades como qualquer outra de natureza jurídica no país.
Porém, segundo ela, a readequação da legislação que regulamenta o terceiro setor são vantagens que outros tipos de entidades não têm. Para Luciana, hoje existe um cenário propício ao desenvolvimento que se encontra em plena expansão. ” Todo recurso gasto e relacionado aos projetos, está sujeito a diferentes níveis de auditoria. E dependendo da política e procedimentos estabelecidos, o financiador e a instituição responsável pelo projeto têm políticas e diretrizes claras sobre como o recurso deve ser utilizado e como a prestação de contas deve ser realizada”, observa.
No entanto, não ter fins lucrativos não significa que não precise de recursos. A Finatec tem um corpo técnico de funcionários e necessita de dinheiro para pagamento de pessoal que trabalha, por exemplo, na elaboração de projetos, contratos, planilhas, e até na área jurídica se colocando à disposição para atender pesquisadores e comunidade.
Luciana também explica que, como determina a lei, quem presta serviços precisa ser remunerado. “Em muitos casos os recursos excedentes podem ser reinvestidos em atividades de pesquisas na própria universidade ou em outras iniciativas apoiadas pela Finatec e também pode ser devolvido ao financiador”, esclarece Luciana.
O resultado é fruto do esforço de funcionários da Fundação que transformam ideias em realidade
Os recursos que chegam à Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), por meio de instituições públicas ou privadas têm o propósito de transformar o apoio ao trabalho de pesquisa e conhecimento científico em desenvolvimento para sociedade.
Para a gerente de recursos humanos, Renata Oliveira, essa transformação do dinheiro dos projetos em desempenho científico é resultado do esforço dos colaboradores que trabalham para que uma pesquisa, evento ou produto saiam do campo das ideias e se tornem realidade. “Temos uma área que nos traz o projeto e executa o plano de trabalho, parte orçamentária e contratação ou aquisição de bens”, explica Renata.
Segundo a gerente, áreas como os recursos humanos, T.I, logística e comunicação sustentam a gestão e administração de cursos e eventos. “Por outro lado, temos a área meio seria aquela que nos apoia em outros aspectos”, conclui.
Referência em gestão
O gerente financeiro da Finatec, professor Leonardo Nascimento, destaca que atualmente a fundação administra cerca de 400 contas bancárias específicas para recursos dos projetos. São divididas entre três bancos distintos, cada uma com suas especificidades e seus financiadores. “Esses recursos são alocados em contas específicas e geralmente é feita aplicação desses recursos durante a vigência do projeto para garantir que o dinheiro não tenha perda monetária”, ressalta Leonardo.
Segundo o gerente, manter o fluxo financeiro da instituição dessa forma é uma maneira de garantir que os investimentos serão rentáveis e não sofrerão nenhum impasse nas solicitações de pagamento. “Nós temos um plano de trabalho que nos facilita a execução de um projeto. Esse plano vão desde os repasses do financiador desde a realização em si do trabalho”, explica Leonardo.
Em termos de números, a Finatec tem aproximadamente R$ 200 milhões anuais e um fluxo de três mil pagamentos em média por mês. “O trabalho da área contábil e financeira é assegurar que todo esse fluxo cumpra, não só os requisitos legais de nossos financiadores, mas também de instituições como Ministério Público, Controladoria Geral da União e auditoria externa”, destaca o profissional.