O PJNV é uma iniciativa do Ministério da Igualdade Racial e da Secretaria Nacional da Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República
O Projeto Diagnóstico da Juventude Negra Brasileira desenvolvido pelo Departamento de Sociologia, da Universidade de Brasília (UnB), a pedido da Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), visa subsidiar a elaboração do Plano Juventude Negra Viva, que pretende apresentar a sociedade brasileira e aos governos um conjunto de políticas públicas voltado ao bem-estar de jovens negros em situação de risco social.
Conforme a coordenadora acadêmica do Projeto, professora Haydée Caruso, do Departamento de Sociologia, o trabalho tem como proposta compreender o principal problema que afeta a juventude negra brasileira, “a violência letal intencional que atinge essa população” – O foco do projeto esteve em produzir pesquisa de alta qualidade a fim de compreender os fenômenos da violência letal e das vulnerabilidades sociais que afetam à juventude negra e, assim, contribuir para o enfrentamento ao racismo estrutural na sociedade brasileira” pontua a coordenadora.
Haydée Caruso enumera algumas das ações desenvolvidas durante a pesquisa: 1) O mapeamento dos atores sociais do movimento negro e suas estratégias de atuação no enfrentamento da violência contra os jovens negros; 2) Sistematização a produção acadêmica dos últimos 10 anos sobre o tema; 3) Análise com base em dados socioeconômicos de violência e criminalidades dos territórios considerados críticos contra jovens negros, especialmente aqueles em que há alta letalidade desta população.
A pesquisa contou com a gestão técnico-administrativa da Finatec, bem como foi coordenada pela UnB, através de pesquisadores(as) do Departamento de Sociologia da Universidade Católica de Brasília (UCB), Universidade de São Paulo (USP), UNICAMP, AFRO-CEBRAP, UFMG, UERG e UFRRJ. A Secretaria Nacional de Juventude prevê a publicação do estudo ainda esse semestre. No próximo dia 21 de março será lançado o Plano Juventude Negra Viva, no Ginásio Regional da Ceilândia, de 09h as 11h, localizado no St. N QN N 16, em Brasília-DF.
Além de fortalecer as organizações produtivas, mulheres da Marcha das Margaridas conquistam oportunidades de negócios
O Projeto Organização Produtiva e Autonomia Econômica das Mulheres Rurais: Um Diálogo com as Margaridas desenvolvido pela Universidade de Brasília (UnB) – Faculdade Planaltina, com apoio financeiro do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) contribui para promoção econômica das mulheres inseridas no contexto da Marcha das Margaridas – Movimento que reúne trabalhadoras rurais de todo território nacional.
Conforme a coordenadora do projeto, professora Eliene Novaes Rocha, da UnB/FUP, o trabalho tem entre outras prioridades sensibilizar e orientar as participantes sobre o papel das políticas públicas para a inclusão produtiva, o aproveitamento de oportunidades de negócios e o fortalecimento das organizações produtivas e econômicas das mulheres do campo, das águas e das florestas.
A coordenadora explica que entre as ações desenvolvidas destacam-se o planejamento logístico e operacional para exposição dos produtos trazidos peças mulheres do Brasil inteiro; Execução da mostra das margaridas durante a 7ª Marcha das Margaridas realizada em Brasília durante os dias 15 e 16 de agosto do ano passado; Oficina sobre políticas públicas para a estruturação produtiva (fomento, crédito e assistência técnica) e a Oficina de troca de experiência com mulheres da Reunião Especializada da Agricultura Familiar (REAF) e do Brasil.
Nas oficinas que ocorreram durante o projeto, as mulheres discutiram sobre agroecologia, quintais produtivos e economia criativa proporcionando um novo olhar para os seus quintais e também refletiram sobre feiras em suas comunidades. Além disso, as margaridas conseguiram dialogar com o governo o qual publicou um edital para fomento de quintais produtivos.
O MDA fez o termo de execução descentralizada com a UnB no valor de R$ 470.000,00 (quatrocentos e setenta mil) para viabilizar ações de extensão com As Margaridas proporcionando uma formação na perspectiva emancipatória e interdisciplinar juntando teoria e pratica. A Fundação de Empreendimentos Técnicos (Finatec), foi responsável pelo gerenciamento dos recursos durante a execução do projeto.
A coordenadora ressalta o importante trabalho da UnB, pois segundo ela, a Instituição de ensino tem como missão ser uma Universidade inovadora e inclusiva, comprometida com as finalidades essenciais de ensino, pesquisa e extensão, integradas para a formação de cidadãs e cidadãos éticos e qualificados para o exercício profissional e empenhados na busca de soluções democráticas para questões nacionais e internacionais, por meio de atuação de excelência. E completa: “A Faculdade UnB Planaltina tem a formação em perspectiva emancipatória, a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, o diálogo com a sociedade, o incentivo ao trabalho coletivo e a sustentabilidade, que dialoga com as Margaridas”.
Marcha das Margaridas
O termo As Margaridas refere-se as mulheres que pertencem aos mais diversos territórios do campo, floresta e água. “São locais que abrigam as riquezas dos diferentes biomas e de onde se constrói a resistências contra qualquer projeto político de desenvolvimento que explore e esgote os bens naturais, os trabalhos da agricultura familiar, vidas e corpos de todas as mulheres” descreve Eliene ao emendar: “Coletivamente as margaridas se organizam e vão para as ruas em marcha para reivindicar e lutar pelo direito à terra, pela reforma agrária, por educação, por igualdade e por direitos trabalhistas e vida digna para trabalhadoras e trabalhadores rurais”.
A Marcha das Margaridas reafirma a agroecologia como movimento político em defesa do desenvolvimento sustentável, de resistência contra a ocupação dos territórios pelo agronegócio, pelas mineradoras e grandes projetos, de denúncia da destruição e dos males desse modelo social capitalista, patriarcal, racista e ambientalmente criminoso. “Sob a ótica das mulheres do campo, da floresta e das águas, a agroecologia, para além de uma prática, é um modo de viver e exercitar de forma sustentável a agricultura, a diversidade e a soberania das culturas, onde a agricultura familiar tem um papel fundamental”, conclui Eliene.
Cursos formam profissionais do sexo feminino nas especialidades Cuidadoras de Idosos e Recepcionistas
O Instituto Federal de Brasília (IFB) – Campus de Taguatinga, em parceria com a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), por meio do Projeto Mulheres Mil, capacita 180 mulheres em situação de vulnerabilidade social. As primeiras quatro turmas de 120 mulheres, que iniciaram o curso em fevereiro, dia 19, devem concluir o primeiro ciclo em abril, dia 25. Com a abertura de vagas para novas turmas, previstas para maio, dia 02, mais 60 mulheres serão capacitadas (inscrições devem começar em abril).
Os cursos tem como objetivo formar profissionais do sexo feminino nas especialidades de Cuidadora de Idosos e Recepcionistas. Ambos têm a duração de 160 horas e estão sendo realizados, de segunda a sexta, no espaço Empreende Mais Mulher, da Casa da Mulher Brasileira (CMB), em Ceilândia, e na Agência do Trabalhador, em Taguatinga.
Os cursos são gerenciados pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura do IFB, em conjunto com as coordenadoras do Programa Mulheres do IFB, professoras Fernanda Bezerra Mateus Martins e Vanessa de Deus de Mendonça. Além da parceria com a Secretaria de Estado da Mulher do DF, o Projeto conta com o apoio da Fundação de Empreendimentos Tecnológicos (Finatec), da Universidade de Brasília (UnB), responsável pelo gerenciamento dos recursos, para aquisição de materiais, execução do programa e pagamento dos bolsistas.
O Programa Mulheres Mil foi instituído pela Portaria MEC/Setec nº 1.015, de 21 de julho de 2011, visando à formação profissional e tecnológica das mulheres em situação de vulnerabilidade social. Como uma política social de inclusão e gênero, tem como diretriz o acesso à educação, a redução das desigualdades sociais e econômicas das mulheres, a promoção da igualdade de gênero e o combate à violência contra a mulher.
Para execução do Projeto foi realizado um processo seletivo simplificado para participação nos cursos (as inscrições ocorreram no período de 28 de janeiro a 02 de fevereiro). O processo exigiu alguns requisitos: Ser do gênero feminino: mulher cis ou mulher trans (travesti, transexual ou transgênero); Para o Curso de Cuidadora de Idosos, ter no mínimo 18 anos de idade, e para o Curso de Recepcionista, ter no mínimo 16 anos de idade.
Também foram exigidos outros requisitos, como, por exemplo, para o Curso de Cuidadora de Idosos, possuir o Ensino Fundamental II completo, e para o Curso de Recepcionista possuir o Ensino Fundamental II incompleto (6º ao 9º) e ter o cadastro de qualificação e empregabilidade da Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal.
Entre suas principais metas está a capacitação de profissionais para suprir a demanda dessa área no DF
O Projeto de Residência em TIC 08 (Tecnologia da Informação), de iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia da Informação, desenvolvido com apoio da Softex (Organização ligada ao MCTI) em parceria com o Instituto de Ciências Exatas, da Universidade de Brasília (UnB), capacita profissionais para suprir a demanda em redes 5G no Distrito Federal. O curso que durou sete meses contou com a gestão administrativa e financeira da Fundação de Empreendimento Científicos e Tecnológicos (Finatec).
Conforme avaliação da coordenadora do Projeto, Professora Priscila Solis Mendes Barreto, os resultados obtidos pelo projeto, vão contribuir para impulsionar a área de tecnologia da informação do DF, com vistas a atender suas demandas atuais e futuras. Entre os objetivos alcançados destacam-se o treinamento de 200 alunos do ensino superior nas áreas relacionadas ao 5G; capacitação de estudantes para projetos futuros, e suas inserções no mercado, além de preparar profissionais para pesquisas científicas.
Para a coordenadora, o projeto apresentou um bom resultado e os objetivos foram obtidos, desde sua aprovação (selecionado em conjunto com outras 22 instituições de ensino superior do Brasil) até a execução dos ciclos de treinamento. O público alvo do curso foi composto principalmente por alunos de graduação e pós-graduação, da Universidade de Brasília, mas também contou com a participação de estudantes de outras instituições de ensino. “Vale destacar que a disponibilização do curso estruturado no Moodle facilitou o acesso dos alunos ao conteúdo programático e aos materiais do curso de uma forma geral”, observa Priscila.
As metas do Projeto, segundo a professora, eram capacitar 200 alunos e certificar ao menos 40 alunos. Todos os alunos selecionados passaram pelo treinamento em tecnologias 5G e desses, 41 passaram na prova de certificação – Esse desempenho já consagra todo trabalho. Além disso, o projeto tem sua parcela de contribuição para o Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos (SBRC 2023) com a apresentação de um artigo científico.
A coordenadora do Projete esclarece que a busca da excelência do software no Brasil é um processo contínuo, e nesse sentido, a Softex, que atua há mais de 25 anos em prol do fomento da transformação digital brasileira, promovendo e executando iniciativas no âmbito nacional e internacional, nas áreas de tecnologia e inovação (como o projeto de capacitação em 5G), são iniciativas que vem sendo desenvolvidas e que estão dando certo em todo território nacional.
Além de combater a evasão escolar, a iniciativa visa fortalecer o vínculo do estudante com a Instituição
O Instituto Federal de Brasília (IFB) em parceria com a Fundação de Empreendimento Científicos e Tecnológicos (Finatec), da Universidade de Brasília (UnB), contempla com recursos alunos do Instituto que participam do Programa de Incentivo à Cultura, Esporte e Lazer, com foco na Permanência e Êxito, Programa também conhecido por Pincel – PPE, de Iniciativa da Pró-Reitoria de Ensino do IFB, que tem como objetivo apoiar financeiramente projetos elaborados e executados pelos estudantes regularmente matriculados no IFB.
“Durante os oito meses de execução do projeto, a gestão financeira será da Finatec” lembra Mateus Gianni Fonseca, Diretor de Desenvolvimento de Ensino do IFB. Ele informa que serão atendidos 40 alunos, os quais receberão bolsa de estudo no valor de R$ 400; 10 supervisores, com bolsas de R$ 1.500 e ainda mais de R$ 3 mil em custeio para colocar cada iniciativa em prática. A expectativa é que o projeto tenha início já a partir de abril, dia 05.
Conforme o professor muitos projetos devem ser empreendidos, como campeonatos esportivos, palestras, festivais, visitas a exposições, entre outros. E o mais importante, segundo ele, é que os projetos são de interesses e de iniciativa dos próprios estudantes, “o que contribui para o engajamento deles junto à Instituição”.
O Pincel – PPE tem como uma de suas principais metas contribuir para o fortalecimento desse elo entre o estudante e a Instituição de ensino. “É fundamental essa ligação, esse sentimento de identificação e pertencimento do aluno junto ao IFB, de modo que o aluno se sinta motivado e continue com os estudos para alcançar seus objetivos em seus respectivos cursos” observa o professor.
A eletromobilidade está se tornando cada vez mais relevante à medida que a conscientização sobre as questões ambientais cresce e as tecnologias associadas se desenvolvem. A transição para a eletromobilidade é vista como um passo significativo em direção a um sistema de transporte mais sustentável e eficiente.
Temas como “Eletromobilidade no contexto das Cidades do Futuro”, “Ganhos ambientais da eletromobilidade: uma visão integrada”, “Visão da Europa e de Portugal” e “Visão da América Latina e do Brasil”, foram abordados durante o seminário que possibilitou um diálogo reflexivo.
Permitindo ampliar os conhecimentos, atuações e a construção de novos caminhos para a eletromobilidade no Brasil, o diretor presidente da Finatec recebeu os participantes. “O propósito deste seminário é unir vocês aqui para falarmos sobre o futuro, de automobilidade, cidades, mobilidade. E esse é o papel estatutário da Finatec.”, comenta Prof. Augusto Brasil.
Professor Augusto Brasil, diretor presidente da Finatec
Transformação digital
Eletromobilidade e a transformação digital são duas tendências interligadas que desempenham papéis significativos na evolução do setor de transporte e na sociedade em geral. Nesse contexto, o professor Neantro Saavedra Rivano explica os fatores que impedem a implementação completa da eletromobilidade no Brasil: “A eletromobilidade está chegando, é inevitável falar que ainda faltam muitos elementos, mas ela está chegando. E aqui em Brasília a gente já vê alguns postos de carregamento, como foram citados. Mas para ela funcionar é necessário infraestrutura.”
Professor Neantro Saavedra Rivano
Para facilitar a adoção de veículos elétricos, é fundamental ter uma ampla rede de estações de carregamento. Isso inclui carregadores em casa, em locais de trabalho e em locais públicos, como postos de gasolina, estacionamentos e centros comerciais.
A expansão da tecnologia de veículos autônomos pode transformar a mobilidade urbana, tornando-a mais eficiente e segura. Além disso, a integração de sistemas de compartilhamento de veículos autônomos pode otimizar o uso de recursos e reduzir o número de veículos nas ruas.
“Eu acredito muito que a transformação digital também está relacionada às cidades do futuro, que tem três pilares que são fundamentais para que elas funcionem: Proximidade, conectividade e mobilidade. Aquelas cidades que conseguirem dominar a conectividade vão conseguir dar proximidade para as coisas, fazendo com que o usuário consiga enxergar os caminhos de forma mais prática e consequentemente impacta na mobilidade.“, comenta o Prof. Tiago Lopes Farias, da Universidade de Lisboa.
Professor Tiago Lopes Farias
Claro que tudo isso é influenciado pela transformação digital. “O digital alinha esses três fatores de uma forma muito mais rápida. Então, para finalizar, o grande desafio é pensar numa cidade do futuro que seja centrada nas pessoas, baseada em serviços mais seguros e sustentáveis, mais digitais e tridimensionais, fazendo com que todos esses aspectos trabalhem juntos em prol da mobilidade urbana do futuro.”, finaliza o Prof. Tiago Lopes Farias.
Parceria entre FAPDF, Egov, UnB e Finatec terá aporte de R$ 1,2 milhão do governo e 40 vagas disponíveis
Servidores públicos do Governo do Distrito Federal (GDF) vão receber um incentivo extra para retomar os estudos e ampliar a capacitação. O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta quarta-feira (24), um convênio com a Universidade de Brasília (UnB) para ofertar 40 vagas de mestrado na temática de gestão, inovação, economia e tecnologia.
Serão 35 vagas para servidores efetivos de qualquer carreira da administração direta e indireta e cinco vagas destinadas à Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Todos os detalhes do processo seletivo serão anunciados nos próximos meses com a publicação de edital, previsto para o primeiro semestre. O investimento do GDF é de R$ 1,2 milhão.
O governador Ibaneis Rocha: “Esse convênio é mais uma ação no sentido de valorização dos nossos servidores públicos, que são os responsáveis por comandar a administração pública e tão essenciais para o andamento da cidade” | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília
“Esse convênio é mais uma ação no sentido de valorização dos nossos servidores públicos, que são os responsáveis por comandar a administração pública e tão essenciais para o andamento da cidade. Com certeza, será uma parceria exitosa com a UnB para os futuros alunos e certamente para a sociedade, que vai se beneficiar desse conhecimento”, afirma o governador Ibaneis Rocha.
O acordo foi celebrado entre a FAPDF, a Secretaria de Economia (Seec), a Escola de Governo (Egov) e a UnB. O objetivo do curso é a capacitação, o aperfeiçoamento e a especialização técnica, para o desenvolvimento institucional e da gestão pública do DF.
O diretor-presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Junior, comemora a possibilidade de aumentar o entendimento da “cadeia de tecnologia e inovação em todo DF por parte dos servidores”
Gratuito, o mestrado é uma parceria inédita da FAPDF com a UnB, feito comemorado pelo diretor-presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior: “Com ele [o mestrado], vamos aumentar o entendimento dos nossos servidores sobre a importância dessa cadeia de tecnologia e inovação em todo DF e a potencialidade de criação de renda e emprego. É uma iniciativa pioneira, a primeira vez que conseguimos montar um mestrado com essas características”.
O secretário de Economia, Ney Ferraz, avalia: “Investir na qualificação profissional dos nossos servidores é prioridade, e o governador Ibaneis Rocha tem demonstrado que pensa assim com ações concretas: quando criou o curso superior de gestão para servidores e, agora, ampliando a oferta de mestrado”. Segundo o gestor, atualmente cerca de 6% de todo o funcionalismo tem graduação em stricto-sensu.
Diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino reforça que os investimentos em qualificação e capacitação dos servidores têm crescido. “Em 2023, tivemos recorde em número de certificações de cursos oferecidos na escola. Foram emitidas mais de 22 mil. Isso significa também que o servidor está interessado em aperfeiçoamento, e isso é ótimo porque a capacitação precisa se transformar em uma cultura dentro do GDF”, conclui.
Reitora da UnB, Márcia Abrahão Moura destaca que “o curso de economia é um curso nota 6, de nível internacional”
Ao comentar a parceria, a reitora da UnB, Márcia Abrahão Moura, destacou a qualidade do curso a que os servidores terão acesso. “É uma honra fortalecer a parceria com o GDF e com a FAPDF, agora na forma de um mestrado para os servidores do governo, num departamento que é de excelência na UnB, o de Economia. O curso de economia é um curso nota 6, de nível internacional, então nós temos já a experiência e as condições de oferecer o melhor curso para os servidores”, garante a reitora da UnB.
Com cursos voltados para a área de gestão e inovação, os inscritos vão poder apresentar problemas da administração pública e sair de lá com soluções a partir do trabalho em parceria com os pesquisadores da UnB. É o que explica o chefe do Departamento de Economia da UnB, Roberto Ellery.
“A ideia é qualificar o pessoal do GDF para lidar com inovação. Inovação sempre foi a mola do mundo, mas agora, na nossa época da tecnologia da informação, da inteligência artificial. fica ainda mais importante. Com o mestrado, nós qualificamos os servidores, o GDF vai ter esse pessoal mais qualificado para trabalhar com inovação e o departamento de economia aprende com essas turmas a respeito dos problemas do GDF. Isso nos permite direcionar nossa capacidade de pesquisa, de um departamento consolidado, e direcionar para os problemas do GDF que depois aparecem nas pesquisas de dissertação”, explica Roberto Ellery.
Fonte: Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader
A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) será o cenário do 1º Seminário Internacional de Eletromobilidade em 17 de janeiro, focando na sustentabilidade no transporte e no avanço da eletromobilidade. Com eixos temáticos como “Eletromobilidade no contexto das ‘Cidades do Futuro'” e “Ganhos ambientais da eletromobilidade: uma visão integrada”, o evento, aberto ao público, requer inscrição antecipada no Sympla, com o credenciamento iniciando às 8h30.
Sob a liderança dos Prof. Dr. Augusto César de Mendonça Brasil e Neantro Saavedra Rivano, da Universidade de Brasília, os eixos temáticos proporcionarão um ambiente propício para diálogos e reflexões sobre a eletromobilidade. O seminário visa enriquecer o conhecimento dos participantes, ampliando suas atuações e contribuindo para a construção de novos horizontes na eletromobilidade no Brasil.
Contando com a participação de renomados pesquisadores, incluindo o Prof. Dr. Tiago Lopes Farias e a Dra. Patrícia Batista, da Universidade de Lisboa, e a Dra. Flávia Consoni, da Universidade de Campinas, o evento promete ser um marco na discussão sobre o presente e o futuro da eletromobilidade.
O HUB de Mobilidade da Finatec é responsável pela organização do evento. “ O papel dos hubs é conectar a sociedade e a instituições com o ambiente da universidade, seja laboratório de pesquisa, o parque tecnológico uma startup de ex-alunos. É assim fomentar discussões, pesquisas ”, explica o professor Augusto Brasil, diretor-presidente da Finatec.
8h30 – Credenciamento 9h – Apresentação do HUB e contextualização sobre o cenário de eletromobilidade no Brasil – Prof Augusto Brasil, Prof Neantro 10h – Coffee break 10h15 – Painel 1 “Eletromobilidade no contexto das “Cidades do Futuro”. Mediador: Prof. Dr. Neantro Saavedra Rivano 12h – Almoço 13h30 – Painel 2 “Ganhos ambientais da eletromobilidade: uma visão integrada”. Mediador: Prof. Dr. Augusto César de Mendonça Brasil 14h30 – Painel 3 “A visão da Europa e de Portugal” – Prof Tiago Farias – Instituto Superior Técnico (Univ. de Lisboa) e Luís Barroso – MOBI.e. Mediador: Prof. Dr. Augusto César de Mendonça Brasil 15h30 – Coffee break 15h45 – Painel 4 “A visão da América Latina e do Brasil“. Mediador: Prof. Dr. Neantro Saavedra Rivano 16h45 – Debate
O projeto está em fase de contratação da Finatec e recebimento de recursos. O estudo é uma demanda aprovada durante a 7ª Marcha das Margaridas ocorrida em agosto deste ano
A Universidade de Brasília está prestes a começar uma pesquisa para, entre outras coisas, criar o Observatório de políticas públicas para mulheres do campo, águas e floresta. O projeto está em fase de contratação da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) — que vai gerenciar os recursos— e de recebimento da verba. O estudo é uma demanda aprovada na 7ª Marcha das Margaridas ocorrida em Brasília nos dias 15 e 16 de agosto deste ano.
O estudo denominado Projeto de Pesquisa Margaridas do Campo, água e floresta: formação e construção do Observatório de Políticas Pública, é articulado pelo movimento social que organiza a Marcha das Margaridas – a Secretaria de Mulheres da CONTAG que será parceira deste Projeto com a UnB. A pesquisa, prevista para iniciar em janeiro e terminar em dezembro de 2024 vai analisar se o Caderno de Resposta da Margaridas e as políticas a serem desenvolvidas estão articuladas com o plano plurianual; além de organizar o banco de dados das Margaridas, entre outras (leia Quadro Metas). A coordenação é da Professora da UnB, Eliene Novaes Rocha, que atua como professora da Licenciatura em Educação do Campo (LEdoC) e no PPG-MADER na Faculdade UnB Planaltina (FUP).
O projeto de pesquisa vincula-se às demandas geradas de dois Projetos de Extensão que tramitaram na Universidade de Brasília (UnB): Curso de Extensão em comunicação, gênero e Agroecologia e Organização produtiva e autonomia econômica das mulheres rurais: um diálogo com as Margaridas também executados pela UnB e coordenados pela Professora Eliene Novaes.
Professora Eliene Novaes Rocha, coordenadora da pesquisa. Foto: Rubens Ferreira
Foco
O principal problema a ser abordado é a retomada das políticas públicas para as mulheres que enfrentam uma precarização das condições de vida da maioria do povo, em especial as mulheres do campo, águas e floresta. Elas saíram da pandemia com menos renda; mais sobrecarga de trabalho doméstico e mais violência no cotidiano.
Metas
Acompanhar e monitorar as políticas públicas em resposta à Marcha das Margaridas
Reestruturar o site do movimento social criando um tópico Observatório de Políticas Públicas
Analisar a política pública proposta a partir da Marcha das Margaridas
Formar mulheres do campo, floresta e águas com domínio em agroecologia nas suas múltiplas dimensões (ecológica, econômica, cultural, política e ética) incentivando os quintais produtivos e agroecológico, que inclusive é um ponto de pauta da marcha
Eliene Novaes destaca que esse é o papel da universidade. “Talvez esse seja um dos elementos mais inéditos desta pesquisa, que é uma interlocução permanente da luta das mulheres com perspectiva de organização social com o trabalho de uma universidade pública. A universidade precisa trazer o debate, as questões prementes desses movimentos para dentro da universidade no campo da pesquisa”, defende.
Outro ponto ressaltado pela pesquisadora é a aproximação da universidade com o movimento (Marcha das Margaridas) que se tornou internacional e que possibilidade às mulheres do campo, das águas e da floresta virem até Brasília numa mobilização de luta por direitos. “A pesquisa permite à universidade fazer aquilo que socialmente é sua responsabilidade: aproximar a pesquisa, ensino e extensão das lutas, dos movimentos, dos coletivos”, finaliza.