Projeto recebe investimento de R$ 2 milhões e reforça diagnóstico sobre medo e segurança no DF

Iniciativa “Cidade Mais Segura”, apoiada pela FAPDF, une produção acadêmica e ações práticas para enfrentar desafios da segurança urbana na capital federal

Com o objetivo de enfrentar os desafios da segurança pública no Distrito Federal, o projeto “Cidade Mais Segura” vem sendo conduzido pela Universidade de Brasília (UnB), sob a coordenação do professor Arthur Trindade Maranhão Costa, e conta com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). A proposta foi uma das selecionadas pelo Programa Desafio DF e está sendo viabilizada por meio de um investimento de R$ 2 milhões. A execução do projeto é realizada pela Finatec e segue até dezembro de 2025.

A iniciativa busca fortalecer a capacidade de gestão das políticas de ordem pública no DF, com foco em áreas que concentram grande fluxo de pessoas e altos índices de vulnerabilidade, como o Setor Comercial Sul e a Rodoviária do Plano Piloto. O diferencial do projeto está na articulação entre pesquisa científica, dados empíricos sobre percepção de segurança e a implementação de medidas concretas, promovendo maior integração entre a universidade e os órgãos responsáveis pela segurança pública.

Segurança baseada em evidências

Um dos eixos do projeto consiste em compreender como a população do DF percebe e experimenta a segurança pública. Nesse sentido, uma das ações em andamento foi a realização de uma pesquisa com aproximadamente 12 mil pessoas atendidas por serviços emergenciais, entre 2023 e 2024. Os dados levantados mostram:

  • 21,2% foram atendidas por telefone e posteriormente por equipes da Polícia Militar;
  • 11,7% receberam atendimento do Corpo de Bombeiros após contato telefônico;
  • 24,3% relataram atendimento presencial, mas não souberam identificar qual corporação compareceu;
  • 42,8% afirmaram ter recebido apenas atendimento telefônico, sem deslocamento de agentes ao local.

Esses resultados indicam a necessidade de aperfeiçoar a articulação e a resposta das instituições públicas em situações de emergência, sobretudo quando a presença física de agentes pode ser determinante.

Medo do crime: três formas de mensuração

A análise sobre o medo do crime também compõe parte importante do diagnóstico realizado pelo projeto. Os pesquisadores identificaram três abordagens principais:

  • Sensação de insegurança: percepção subjetiva de risco em diferentes ambientes e horários;
  • Percepção de vitimização: avaliação racional da probabilidade de sofrer algum tipo de crime;
  • Mudança de rotina: impacto direto do medo nas atividades diárias, como evitar sair à noite ou circular por determinados locais.

Entre essas dimensões, a sensação de insegurança é a mais recorrente, enquanto a mudança de comportamento é menos frequente, por envolver barreiras estruturais e contextuais.

Diagnóstico anterior reforça a urgência de políticas públicas

Estudos anteriores realizados entre 2015 e 2018 já indicavam um cenário crítico: quase 40% da população do DF havia modificado seus hábitos cotidianos devido ao medo da violência. Entre as ações mais comuns estavam:

  • Evitar andar por locais desertos (85%);
  • Não sair com valores elevados em dinheiro (87%).

Essas evidências demonstram a continuidade de um problema estrutural que exige políticas públicas bem embasadas, integradas e sustentáveis — princípios que norteiam o “Cidade Mais Segura”.

Pesquisa, política e impacto social

A seleção do projeto pelo Programa Desafio DF, da FAPDF,  simboliza o fortalecimento da parceria entre universidade, governo e sociedade, colocando a ciência a serviço de soluções práticas para problemas urbanos complexos.Com investimento da Fundação e coordenação da UnB, o projeto representa um avanço concreto na busca por cidades mais seguras, com base em evidências, em que o planejamento urbano e as políticas públicas caminham juntos na promoção da qualidade de vida para a população do Distrito Federal.

Fonte: Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e projeto Cidade Mais Segura

Finatec recebe homenagem da Fundação Nacional dos Povos Indígenas

O diretor da Finatec, Prof. Daniel Rosa recebeu a honraria da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em reconhecimento ao compromisso e aos relevantes serviços prestados pela Finatec em defesa dos povos indígenas e da política indigenista no Brasil.

A homenagem reforça o papel da Finatec no apoio a projetos que promovem a valorização, a proteção dos direitos e o respeito à diversidade dos povos originários do Brasil.

Projeto OSÍRIS revoluciona tramitação de execuções fiscais com uso de Inteligência Artificial

O encerramento do projeto “Inteligência Artificial em Execução Fiscal – PGDF” foi marcado por um evento de apresentação de resultados, no dia 12 de junho de 2025, no Auditório da Faculdade de Ciências e Tecnologias em Engenharia (FCTE), no campus Gama da Universidade de Brasília (UnB). O projeto, batizado de OSÍRIS, foi desenvolvido no âmbito do Programa Desafio DF e promete transformar a forma como o Estado lida com processos de cobrança judicial de tributos.

A ocasião reuniu representantes de vinte estados brasileiros e três municípios, interessados em conhecer de perto os resultados do OSÍRIS, além de outras iniciativas tecnológicas que foram  apresentadas ao longo do dia.

Surgimento do OSÍRIS

A execução fiscal é um dos maiores desafios da administração pública. Em média, os processos dessa natureza levam 6 anos e 7 meses para serem concluídos, o que resulta em baixa efetividade na recuperação de créditos públicos. Estima-se que menos de 2% dos valores lançados em execuções fiscais sejam efetivamente recuperados.

Para a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF), o cenário era ainda mais preocupante. Em 2019, o órgão acumulava cerca de 300 mil ações paradas em uma única Vara de Execução Fiscal, o que comprometia diretamente o retorno de recursos aos cofres públicos.

Nesse contexto, nasceu o projeto OSÍRIS, fruto de um investimento de R$ 3,5 milhões aportado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e executado pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). A iniciativa uniu esforços da PGDF e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), em colaboração com equipes do AI Lab (UnB-Faculdade do Gama) e do Dr. IA (UnB-Faculdade de Direito).

O coordenador do projeto, professor Fabricio Braz, explica o objetivo central da iniciativa: “O projeto nunca teve a pretensão de substituir o fluxo processual ou os profissionais, mas sim de apoiar com inteligência artificial (IA) atividades que uma máquina pode realizar com precisão, como classificar documentos, identificar fases processuais e sugerir minutas.”

Embora o desempenho inicial estivesse abaixo das expectativas — com 35% de precisão até março de 2024 —, os resultados deram um salto com a incorporação de técnicas de IA generativa e novos métodos de análise.

“Em novembro de 2024, atingimos 80% de performance, e mais recentemente, nos testes validados pela Procuradoria-Geral do DF, chegamos a 90,9%,” afirma o professor Braz.

Hoje, o OSÍRIS é capaz de identificar 61 estados processuais e sugerir 10 tipos de ações, como citação, constrição e intimação. “A interface é simples: basta inserir o número do processo, e o sistema realiza automaticamente a leitura, classificação e análise das etapas, sugerindo minutas com base no momento processual,” detalha o professor.

Segundo ele, a ideia sempre foi liberar os analistas e procuradores das tarefas repetitivas e padronizadas, para que pudessem se dedicar a atividades mais complexas e estratégicas. “Diante desse cenário, surgem várias motivações para investir em soluções que apoiem a tramitação e o acompanhamento desses processos. Grande parte das tarefas são meramente administrativas — e é aí que entra o OSÍRIS.”

Reconhecimento internacional

O projeto se desenvolveu em 42 meses de trabalho intenso, envolvendo:

  • 34 alunos de graduação
  • 2 alunos de mestrado
  • 1 doutorando
  • 14 professores

Além do reconhecimento nacional, o OSÍRIS também ganha projeção internacional. O projeto será apresentado em 2025 no ICAIL (International Conference on Artificial Intelligence and Law), o mais relevante congresso global de IA aplicada ao Direito.

O artigo aprovado para apresentação em Chicago destaca o custo extremamente competitivo da solução: apenas 7 centavos de dólar por processo analisado, especialmente no que se refere à interpretação de áudios de execuções fiscais — valor insignificante se comparado aos quase R$ 30 mil gastos em processos físicos tradicionais.

“Esse projeto é um exemplo de como pesquisa, inovação e tecnologia podem transformar a realidade da administração pública. A aprovação no ICAIL é a prova de que o mundo está atento ao que estamos fazendo aqui — e isso nos enche de orgulho,” conclui o professor Fabricio Braz.

UnBTV celebra encerramento da Escola de Formação em Audiovisual com exibição de curtas e reconhecimento a estudantes

Evento marcou a conclusão de mais uma etapa do projeto “DF em Tela”, viabilizado por emenda parlamentar da CLDF

A Universidade de Brasília (UnB), por meio da UnBTV, realizou nesta quinta-feira (11) a cerimônia de encerramento do projeto DF em Tela – Escola de Formação em Audiovisual da UnBTV, na sede da emissora universitária. O evento celebrou os resultados alcançados na primeira edição da iniciativa, dedicada ao protagonismo estudantil e à capacitação de novos talentos para o setor audiovisual do Distrito Federal e Entorno.

Viabilizado por meio da primeira emenda parlamentar distrital da história da UnB, proposta pelo deputado distrital Fábio Félix e executada com apoio da FAPDF e gestão da Finatec, o projeto promoveu a formação prática em audiovisual de estudantes de diversas áreas, com a orientação de técnicos da UnBTV.

“Este projeto representa uma importante conexão entre as áreas administrativas da Universidade e a vocação da UnBTV de se consolidar como uma escola de formação”, destacou a reitora Rozana Naves, que esteve presente no evento. “Ele também oferece aos nossos estudantes a oportunidade de participar de iniciativas de divulgação científica e produção audiovisual, sempre com a orientação dos nossos técnicos — que são extremamente competentes nessa área.”

Profa. Rozana Naves, reitora da Universidade de Brasília

A reitora também enfatizou o papel do projeto como ponte entre formação acadêmica e mercado de trabalho: “Isso acaba se tornando uma experiência rica de estágio e de formação para o mundo do trabalho. Sem dúvida, é algo que contribui significativamente para o futuro profissional desses estudantes.”

Ao todo, 18 curtas-metragens foram produzidos ao longo do projeto. Durante a cerimônia, foram exibidas quatro dessas produções, escolhidas por sua diversidade estética, temática e geográfica. “Esse conjunto de produções certamente vai enriquecer a programação da UnBTV, ampliando nossas referências e formas de pensar o audiovisual”, afirmou Ig Uractan, produtor audiovisual da UnBTV e um dos coordenadores do projeto.

Segundo Ig, a proposta foi dar visibilidade a territórios e temas que raramente ganham espaço na mídia tradicional. “Esse projeto tem como um dos principais objetivos alcançar temas e regiões que normalmente a UnBTV não consegue cobrir, especialmente fora do centro do Distrito Federal. Regiões administrativas como Ceilândia e Paranoá acabam ficando à margem da nossa produção, e a ideia é justamente mudar isso. Ampliar o alcance e diversificar os territórios retratados.”

Ele também destacou a metodologia adotada: “Fazer cinema é complexo. Envolve equipes, planejamento, tempo de campo. Selecionamos estudantes que já tinham alguma experiência, mesmo que fora da formação formal. Muitos já produziam para redes sociais ou YouTube. Nosso papel foi mais de dar o empurrão inicial, o apoio necessário para que eles montassem suas equipes e realizassem os filmes de forma colaborativa.”

Entre os estudantes bolsistas, a aluna de Comunicação Social com habilitação em Audiovisual, Julia Cassiano apresentou seu projeto sobre mulheres montadoras de cinema em Brasília. “Foi uma experiência muito rica — aprendi sobre narrativa, produção, entrevistas e tive acesso a equipamentos e estúdios da UnB. Depois de sete meses de trabalho intenso, a expectativa para hoje é celebrar e compartilhar com todos o resultado desse esforço coletivo.”

Julia Cassiano

O estudante de Comunicação Organizacional Mariano, também teve sua produção exibida: o documentário FUTIMANOBOL: da criação à paixão, sobre um esporte criado por um professor da UnB com atuação em Ceilândia. “Foi meu primeiro projeto audiovisual e uma grande oportunidade de aprendizado, que pretendo levar para o meu TCC e para minha futura carreira na comunicação”, comentou.

Mariano

A diretora da UnBTV, professora Valéria Mendonça, ressaltou a importância da parceria institucional para a realização do projeto. “Quero fazer um registro importante: o professor Rafael foi pioneiro ao trazer, pela primeira vez, uma emenda parlamentar do Distrito Federal, via CLDF. Agradeço também à FAPDF, representada aqui pelo Douglas, e à Finatec, que realizou toda a gestão do recurso de forma exemplar.”

Profa. Valéria Mendonça, diretora da UnBTV

Valéria ainda reforçou o desejo de continuidade do projeto: “Estamos apenas começando. Desejo que tenhamos mais apoios parlamentares, que fiquem registrados aqui nas gravações do nosso editor, Leandro, para que possamos ampliar os investimentos em cultura, inovação, educação, divulgação científica e novas ideias.”

Durante a cerimônia, o deputado distrital Fábio Félix, autor da emenda que viabilizou o projeto, gravou uma mensagem em vídeo, exibida no encerramento. “Talvez nem todos saibam, mas esse foi o primeiro projeto da história da UnB financiado por uma emenda parlamentar distrital. Isso só foi possível depois de um grande esforço da equipe da UnBTV. Tentaram por um ano, não deu certo, tentaram de novo — e aí sim, com apoio da FAP, conseguiram. Hoje, há mais recursos do orçamento distrital chegando à Universidade.”

Deputado Distrital Fábio Félix

O deputado também aproveitou para parabenizar a equipe: “Parabéns, professor Rafael, pela coordenação dedicada e competente do projeto. Parabéns, professora Valéria, por dar continuidade a esse trabalho com tanto compromisso. Finalizo agradecendo a oportunidade de estar aqui hoje e reitero que o nosso mandato segue à disposição da Universidade de Brasília e da UnBTV.”

O encerramento foi marcado por um sentimento de conquista coletiva. “Quero também parabenizar todos os bolsistas pelos resultados. Tivemos 100% de aproveitamento. Foi muito gratificante ver alunos de diferentes cursos — muitos fora da área de comunicação — entregando trabalhos surpreendentes, muitas vezes acima das expectativas. O resultado está lindo”, concluiu Ig Uractan.

Confira as fotos:

Do planejamento à ação: resumo de maio de 2025 

Confira os principais destaques do mês de maio na Finatec

Transição de diretoria celebra legado e marca novo ciclo na Finatec

No dia 22 de maio, a Finatec celebrou a transição da diretoria executiva com um evento especial entre colaboradores. A cerimônia homenageou a gestão 2021–2025, liderada pelo professor Augusto Brasil, reconhecendo seu papel transformador.

Baseado no universo do futebol, como um time que sobe da Série B para a Série A, o encontro destacou as conquistas coletivas do período e deu boas-vindas à nova diretoria, agora sob a presidência do professor Daniel Rosa. O momento foi marcado por falas emocionadas, agradecimentos e o compromisso de continuidade com renovação.

Qualidade do ar e mobilidade urbana em pauta

No dia 19 de maio, a Finatec sediou o seminário que debateu soluções para a qualidade do ar e mobilidade urbana no DF. A abertura contou com o diretor-presidente da Fundação, Prof. Augusto Brasil, e o coordenador do Citilab/MobiLab, Prof. Neantro Saavedra Rivano. Ambos reforçaram o papel da ciência na construção de cidades mais saudáveis.

Representantes dos BRICS visitam o IFB

Integrando a agenda oficial do BRICS Educação no Brasil, representantes do bloco visitaram o campus do IFB e conheceram o modelo inovador da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A visita reforçou o compromisso com a cooperação internacional em ciência, educação e inovação. Agradecemos ao @ifbrasilia, em nome da reitora Profa. Veruska Ribeiro Machado, pela parceria e reconhecimento.

Finatec no IV ENFASUD

A Finatec participou do IV Encontro de Fundações de Apoio do Sudeste (ENFASUD 2025), fortalecendo o diálogo com outras fundações e compartilhando experiências para impulsionar a pesquisa, a inovação e o desenvolvimento institucional.

Plano Clima Mitigação

Nos dias 13 e 14 de maio, a Finatec sediou a última oficina setorial do Plano Clima Mitigação. O encontro reuniu representantes de ministérios e órgãos públicos para debater estratégias de redução das emissões de CO₂ até 2035. As propostas contribuirão com a Estratégia Nacional de Mitigação, alinhada às metas da NDC no contexto do Acordo de Paris.

CIBERLAB e Intel discutem os rumos da Inteligência Artificial

O CIBERLAB, hub de cibersegurança da Finatec, em parceria com a Intel, promoveu um debate sobre os desafios, riscos e oportunidades no cenário da inteligência artificial no Brasil e no mundo. O evento contou com a presença do vice-reitor da UnB, Prof. Márcio Muniz; do diretor-presidente da Finatec, Prof. Augusto Brasil; do Prof. Marcelo Ladeira (CIC/UnB); e dos representantes da Intel, Thiago Velasque e Marcelo Bertolami.

Visita da Deputada Célia Xakriabá

A Finatec recebeu a Deputada Federal Célia Xakriabá para dialogar sobre projetos voltados à pesquisa e formação na área da saúde climática. Estiveram presentes o superintendente Gustavo Condeixa; o professor Alexandre Maduro; Rogério Fernandes (BFUCA/Unesco); e Robson Ferreira, do gabinete da deputada.

Finatec participa de recepção a representantes da Mitsubishi Corporation na UnB

A Finatec participou, junto à Universidade de Brasília (UnB), da recepção aos representantes da Mitsubishi Corporation América Latina: Sadahiko Haneji (Presidente) e Atsushi Sakurai (Diretor). A visita ocorreu em continuidade à passagem da princesa do Japão pela UnB e teve como objetivo o fortalecimento de parcerias  em inovação, pesquisa e tecnologia.

Durante a visita, a comitiva japonesa conheceu estruturas estratégicas da universidade, com destaque para o Decanato de Pesquisa e Inovação. Estiveram presentes na ocasião a professora Renata Aquino, decana de Pesquisa e Inovação da UnB; o professor Robson Vieira, diretor do Parque Científico e Tecnológico (PCTec); o professor Guilherme Gelfuso, diretor do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT); o professor Gladston Silva, diretor do Instituto de Ciência e Tecnologia (INT); o professor Daniel Rosa, diretor-presidente da Finatec; Gustavo Condeixa, superintendente da Finatec; e Humberto Ribeiro, diretor da Epicentor e coordenador do CIBERLAB/Finatec.

Campanha de Doação de Sangue

No último dia 9 de junho, a Finatec demonstrou, mais uma vez, seu compromisso com a vida e com a comunidade, promovendo a campanha de doação de sangue. Nossos colaboradores se uniram em um ato de generosidade, reforçando os valores de solidariedade que nos movem.



Uma van foi disponibilizada para transportar os participantes até o hemocentro. Lá, um espaço especial chamou a atenção: o Mural da Vida. Um painel repleto de mensagens de esperança, onde a Finatec também deixou sua marca, reafirmando o impacto positivo que cada doação gera. 

Outro momento especial também marcou a ida ao Hemocentro: o aniversário de um dos colaboradores foi celebrado de maneira divertida e afetuosa, com um “bolo” que simbolizou os parabéns em meio à ação solidária. 

Para Waldson, essa foi a primeira vez doando. Ele conta que a experiência foi muito gratificante: “foi a primeira vez. Já tentei antes, mas não tinha ferro suficiente. Gostei demais! Desde o começo, o atendimento me deu uma sensação de acolhimento e cuidado. E saber que estava ajudando o próximo fez tudo ser ainda mais especial e gratificante.”

“Essa foi a minha terceira doação. Doo desde 2015, e cada vez é incrível. Nesta última, saber que ‘Salvamos até 4 vidas’ me deixou ainda mais comprometida. É muito bom saber que posso contribuir para salvar outras vidas.” Diz Elizabeth.

Natalia resumiu o ato como um gesto de amor: “Já doei algumas vezes, e acho que faz mais bem para quem doa do que para quem recebe. Para mim, é um ato de amor ao próximo! Mas foi a primeira vez doando em grupo. A energia é diferente, foi muito prazeroso, e faria de novo com certeza. Podem me chamar!”


A Finatec agradece a todos os colaboradores que participaram desta campanha, mostrando que pequenos gestos podem gerar grandes impactos. Juntos, somos capazes de fazer a diferença e transformar vidas!

UnBTV fortalece o audiovisual no DF e Entorno com projetos de formação e difusão cultural

A Universidade de Brasília (UnB), por meio da UnBTV, em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), está promovendo o fortalecimento da produção audiovisual no Distrito Federal e Entorno. Três projetos, apoiados por emendas parlamentares, vêm ampliando o acesso à linguagem cinematográfica e contribuindo para a formação de novos profissionais no setor.

O Projeto Meu Primeiro Curta, já finalizado, incentivou a produção e circulação de curtas-metragens, viabilizando financeiramente obras realizadas na região. O FestUni – Festival de Cinema Universitário de Brasília, também concluído, deu visibilidade nacional à produção universitária, ampliando o alcance dos curtas em todo o país.

Em execução, o UnBTV em Rede prevê a modernização do parque tecnológico da emissora, com aquisição de equipamentos, montagem de estúdios e consolidação de polos de produção dentro da universidade.

As iniciativas têm como foco principal a capacitação de novos cineastas, com cursos, oficinas e oportunidades de estágio para estudantes de diversas áreas. Parte da programação é aberta à comunidade acadêmica da UnB e, em muitos casos, aos moradores de regiões administrativas do DF e Entorno.

Além da FAPDF, que financia os projetos, e da Finatec (Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos), responsável pela gestão dos recursos, as ações contam com a participação de professores, pesquisadores, estudantes e servidores da UnBTV.

Para o coordenador técnico da UnBTV, Franquisnei Lopes da Costa (Frank), os projetos contribuem diretamente para o desenvolvimento do setor audiovisual na capital. “Estamos democratizando o acesso ao audiovisual ao dar oportunidade para estudantes de diversas áreas e para toda a comunidade do DF e Entorno”, destaca. A expectativa é de que as iniciativas gerem impactos duradouros na formação de profissionais e no fortalecimento da produção local.

Representantes dos BRICS visitam campus do IFB e conhecem modelo inovador da Rede Federal de Educação

Com organização do Ministério da Educação (MEC), do Instituto Federal de Brasília (IFB) e gestão administrativa da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), representantes dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) participaram de uma visita técnica ao campus Riacho Fundo do IFB, no último dia 04. Durante a programação, os convidados puderam conhecer o propósito dos Institutos Federais e realizar um tour pelas instalações dos cursos de Hotelaria e Gastronomia.

Para o diretor de Desenvolvimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Charles Okama de Souza, a visita representa um reconhecimento ao modelo educacional adotado pelos Institutos Federais, que integram ensino, pesquisa e extensão. “Nossos estudantes realizam cursos técnicos integrados ao ensino médio, ou seja, estudam a teoria das disciplinas tradicionais ao mesmo tempo que aprendem uma formação técnica. Hoje mostramos ao mundo um pouco desta vivência”, destacou.

A reitora do IFB, Veruska Machado, ressaltou a relevância do encontro e a oportunidade de apresentar o potencial dos profissionais formados pela Rede Federal. Segundo ela, o campus escolhido tem uma relação direta com o escopo da visita. “A vinda dos representantes do BRICS tem uma motivação especial, porque o campus Riacho Fundo tem os cursos de Letras (Inglês), que é a língua oficial do BRICS, e de Gastronomia, Panificação e Hospitalidade, que lidam diretamente com países diversos. Portanto, é uma oportunidade dupla. Esses países podem conhecer um pouco da educação que a gente promove, e os nossos estudantes, atuando nessa recepção, também têm um locus de desenvolvimento por meio de um projeto de ensino”, enumerou.

Uma das principais responsabilidades durante a recepção aos delegados internacionais ficou a cargo da professora e coordenadora do curso de Gastronomia, Juliana de Andrade. Ela liderou a preparação do cardápio que foi servido aos visitantes, considerando a diversidade cultural e alimentar dos participantes do encontro.

A iniciativa reafirma o compromisso dos Institutos Federais com a formação técnica de excelência e com a internacionalização do ensino, aproximando o Brasil de experiências educacionais globais por meio de ações concretas de intercâmbio e cooperação.


Com informações do MEC

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