Finatec e CrazyTechLabs discutem os pilares da Indústria 4.0

A Quarta Revolução Industrial já começou e nela quem manda é a Internet. A Indústria 4.0 – como é chamada a nova era – permite a fusão do mundo físico, digital e biológico. Diante disso, cabe o questionamento: Como podemos agregar tal tecnologia aos processos fabris? A resposta foi apresentada na palestra realizada na noite de quinta-feira (26) pelo professor Jorge Maia, fundador da CrazyTechLabs, na Academia Finatec.

No seminário “Indústria 4.0: Quais pilares sustentam esta nova era?”, Maia explicou como o uso de máquinas inteligentes e a conectividade podem aumentar a eficiência das empresas, antecipar falhas, melhorar o processo, integrar equipamentos e personalizar itens em tempo hábil. “Estamos falando de sistemas que se conectam entre si e a base física controlados através de inteligência artificial”.

Esse novo panorama é comandado, principalmente, pela big data, internet das coisas (IoT), gêmeos digitais, inteligência artificial e integração de sistemas. Tudo viabilizado graças à Internet. Vale lembrar, contudo, que a transição para a Indústria 4.0 ocorre paulatinamente e depende de fatores econômicos e estratégicos de cada país. “Essa é a ideia de futuro. O que vemos hoje é uma programação orientada a resolver processos sem, no entanto, serem controlados por uso de inteligência”, comentou Maia.

Um dos pontos principais da Indústria 4.0 se refere à IoT, ou seja, tudo o que está conectado. Trata-se de tecnologias que geram inúmeros insights e valores, como redução de custos, eficiência nos processos e criação de novos modelos. Durante a palestra, o termo foi resumido a junção de hardware, software, nuvem, análises e computação na ponta.

Perspectivas da indústria no Brasil

De acordo com o professor Jorge Maia, a indústria local já possui alguns aparatos tecnológicos rodando, entretanto, o custo ainda é um grande entrave, principalmente para pequenas empresas. “Aí entra a ideia de trazer para o Brasil um maquinário customizado, de modo que extraia o melhor da tecnologia, mas com custos adequados”.

O palestrante explicou que há investimento do governo, que fornece liberação de alguns impostos para tentar promover a Indústria 4.0 no Brasil. Uma das propostas é zerar alguns impostos referentes a equipamentos voltados ao mercado.

Sobre o palestrante

Há mais de 25 anos atuando no mercado de tecnologia, o arquiteto e consultor de projetos de inovação e Internet das Coisas (IoT) já foi premiado pela Microsoft como um profissional de alto valor pela sua atuação com a Indústria 4.0.

O interesse de Jorge Maia pela tecnologia o incentivou a criar o CrazyTechLabs, empresa que atua no ramo tecnológico desenvolvendo produtos conectados através da internet das coisas e transformação digital. De olho na relevância da Indústria 4.0, o CrazyTechLabs, em parceria com a Academia Finatec, irá realizar uma série de workshops e cursos voltados para gestores, engenheiros e empresários. São eles:

Workshops

– Criando um dispositivo de Internet da Coisas do zero
– Indústria 4.0: Quais pilares sustentam essa nova era?
– Inovação com produtos inteligentes – uma visão da atualidade
– A tecnologia por trás da inovação no Varejo – Bastidores do Smart Retall

Cursos

– Internet das coisas: do conceito à realidade
– Desenvolvimento de IoT com Microsoft Azure

Finatec apoia e marca presença no evento de Abertura da Semana da Universitária 2019 da UnB

A SEMUNI como é conhecida a Semana Universitária não é mais um evento isolado. Trata-se de um programa que se iniciou em 19 de março quando foram aprovados os editais na Câmara de Extensão, uma construção coletiva. “Agradeço a todas as unidades acadêmicas. Só pudemos chegar ao total de ações que chegamos porque cada unidade se envolveu com uma qualidade inquestionável. Criamos juntos um programa estratégico que associa pesquisa, ensino e extensão de forma integrada com a sociedade.” – Comemora a decana de extensão professora Olgamir Amancio.

O evento, que acontecerá até o dia 27 de setembro nos quatro campi da UnB, contará com extensa programação com cerca de 800 atividades direcionadas ao mais diversos públicos do DF e entorno. Inclui a tradicional Mostra de Cursos, o 1º Encontro de Estudantes Extensionistas, o 25º Congresso de Iniciação Científica da UnB e o 16º Congresso de Iniciação Científica do Distrito Federal, um importante momento em torno da ciência tecnologia, arte, diversidade e convívio acadêmico e social.

Para a realização da Semana, o Decanato de Extensão (DEX) contou com a parceria da Finatec e diversos outros apoiadores. Estiveram presentes na abertura decanos, apoiadores, professores, estudantes e comunidade.

Para dar as boas-vindas aos presentes e apresentar o resultado final do concurso de fotografia da Extensão da UnB, a professora Olgamir Amancio, também Presidente da Comissão Organizadora da Semana Universitária 2019, foi convidada ao palco. A decana mostrou-se muito contente com a oportunidade de realizar a SEMUNI e agradeceu a todos os diretores, professores e alunos. “Esses agradecimentos são muito importantes para que a gente compreenda o caráter coletivo da construção da semana universitária que só foi possível porque nos tínhamos muitas pessoas que não largaram as suas mãos para que isso pudesse ser construído.” – comemora.

O vice-reitor da UnB, professor Enrique Huelva e a Reitora, Professora Márcia Abrahão, reforçaram a importância da Semana Universitária e agradeceram os esforços de todos os envolvidos na ação. “Essa semana promoverá encontros em três direções principais: o movimento da universidade para a sociedade, entregando toda a sua riqueza de conhecimento, do movimento inverso; a sociedade para dentro da universidade, para juntas reflitam e entendam suas necessidades e, o terceiro movimento; que é interno; representados em diversos cursos que se unem para conhecer o que outro faz.” – explica o professor Huelva.

A Reitora da universidade, professora Márcia Abrahão elogiou o primor da organização da semana e agradeceu todos os parceiros e unidades acadêmicas que estão participando. “Queremos cada vez mais a sociedade perto da Universidade de Brasília. Cada vez mais nós precisamos nos encontrar, estar unidos e de mãos dadas. Somos uma universidade que não descuida das pessoas e fazemos ciência de altíssimo nível. Somos destaque no cenário internacional e nacional. Como esse novo formato em que as unidades acadêmicas fazem um projeto único e, também integram as atividades internamente, nós de fato temos uma semana universitária que borbulha conhecimento. As mais de 800 atividades da Semana mostram o nosso compromisso com a sociedade. ” – finaliza a Reitora

Para fechar o evento de abertura, a poetisa, filósofa, psicóloga e especialista em implementação de políticas públicas, Viviane Mosé falou para os presentes sobre as temáticas da educação, cultura e sociedade tendo em vista os desafios do mundo contemporâneo.

Resultado da II Exposição de Fotografia da Extensão

A decana de extensão, professora Olgamir Amancio, também aproveitou a abertura da Semana Universitária para comunicar o resultado da II Exposição de Fotografia da Extensão.

O concurso, além de dar visibilidade aos projetos e ações de extensão universitária também incentiva a arte da fotografia oportunizando reconhecimento de talentos e a produção de imagens, além do registro das memórias.

A professora, agradeceu ao júri técnico de avaliação das fotografias composto pelo Professor Doutor André Porto Ancona Lopez, o Professor André Gomes e da especialista Estefânia Dália. As fotos ficaram expostas na entrada do evento.

Os vencedores foram:
1º lugar – UnBeatables
Aluno: Raphael Braccialli de Loyola

2º lugar – Roda das Minas
Aluna: Letícia Alves Braga

3º lugar – Observa Pop Rua
Aluno: Hoffman Miranda de Oliveira

Finatec recebe alunos especiais da Rede Pública no projeto “ENEM + Inclusivo e Especial”

A iniciativa é fruto de um projeto maior que trata da empregabilidade de jovens com necessidades especiais e transtornos de aprendizagem.

A fundação abriu as suas portas no sábado (14/09) para receber um grupo de alunos mais que especiais. Acompanhados de familiares e professores, estudantes da educação inclusiva da rede pública do DF, estiveram presentes na sede da Finatec para a aula inaugural do projeto “Enem +inclusivo e Especial”, da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (SUBIN).

Professor Kléber Carvalho, do Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia

A aula inaugural aconteceu no anfiteatro da Finatec e contou com a participação do professor Kléber Carvalho, do Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia, mais conhecido com Kléber Caverna. Ao som da trilha sonora do filme Star Wars, ele fez uma entrada inusitada e levou o conteúdo de uma forma lúdica.
Num primeiro momento foram abertas 50 vagas para alunos que estudam nas escolas das regionais Guará, Plano Piloto, Paranoá, São Sebastião e Núcleo bandeirante. Para essas regionais, foram contemplados estudantes com deficiências múltiplas, síndrome de down, deficiência intelectual, física, visual ou auditiva e espectro autistas.

Parceria com a Finatec

A Finatec é parceira dessa iniciativa e será o espaço para que esse projeto se frutifique. No total serão oito encontros aos sábados, inclusive nos feriados de finados e dia das crianças. A cessão do espaço da Fundação, para a iniciativa, é um grande investimento social de acordo com o Diretor Presidente da Fundação, professor Armando Caldeira-Pires. “No instante em que a Finatec participa disso podemos pensar que ela está fazendo o seu papel de contribuir com a sociedade. Fazemos isso em caráter de doação do seu espaço para que esse tipo de iniciativa ocorra, mas ao mesmo tempo, também estamos atentos o nosso papel, porque daqui há cinco anos, essas pessoas poderão ser os nossos clientes ou vão ter preparado melhor a sociedade para receberem a nossa atuação. É um investimento que sem dúvida fazemos nelas, mas é um investimento que também fazemos pela sociedade em que estamos ligados e representamos. – pontua o Diretor Presidente da Finatec.

Para Vera Barros, Subsecretária da SUBIN, essa parceria é sinônimo de empoderamento dos alunos. “Precisava de instalações bonitas, amplas, para motivar os meus meninos e minhas meninas especiais. Daí conseguimos esse espaço dentro da Universidade de Brasília com o nosso grande parceiro, a Finatec, na figura especial do Professor Armando Caldeira-Pires.” – comemora a Subsecretária.

Como funciona o “Enem + inclusivo e Especial”?

A SUBIN oferecerá um curso na modalidade pré-vestibular para os estudantes do Ensino Especial da Rede Pública como forma de minimizar as desigualdades entre os estudantes com a ajuda de professores voluntários. “O tempo era muito curto. Então, tínhamos duas alternativas, fazer alguma coisa ou não fazer nada. Apesar de começar com um número reduzido de alunos, esse projeto piloto nos dará experiência para que em março do ano que vem estejamos em todas as escolas da rede. Vamos trabalhar com as famílias e com os estudantes ajudando a fazer as inscrições e oferecendo todo o suporte necessário, porque nossos estudantes especiais são extremamente talentosos e grandes vencedores! – comemora a subsecretária da SUBIN.

O curso preparatório, além de oferecer o conteúdo exigido pela avaliação, também irá preparar os estudantes para a forma de preencher o exame. Entender o estilo da prova, os meios de inscrição ou horário de chegada nos locais do exame, também fazem parte do processo e são tão importantes quanto todo o conteúdo cobrado. O professor Bruno Borges da Escola de Formação de Professores (EAP) falou sobre a estrutura da prova e como funciona o ENEM. “Durante uma hora eu compartilhei como é feito o cálculo da nota, o que é a TRI (Teoria de Resposta ao Item – mecanismo que fundamenta a avaliação) e como eles podem, ao assimilar essa estrutura da prova, ter um desempenho melhor nos dois domingos para os quais eles estão se preparando. – relata o professor.

De acordo com Deborah Lomba, professora especialista em educação inclusiva e especial e assessora da Subsecretária, a SUBIN também oferecerá, no ano que vem, suporte aos alunos com altas habilidades. “Como se trata de um projeto piloto e os professores são todos voluntários, resolvemos focar nos alunos com necessidades, já que eles precisam de uma ação mais ampliada, inclusive nos materiais de apoio. Esses voluntários tiveram que se adequar e se inteirar sobre os transtornos e deficiências presentes nos nossos alunos. Tivemos também outros voluntários de apoio que estão aqui porque alguns alunos precisam receber o lanche na boca ou levar ao banheiro. Ofereceremos todo esse suporte para que ele vá em frente. Às vezes se trata apenas de uma limitação física, mas todo o cognitivo desse jovem está preservado. – reflete a assessora Deborah Lomba.

A construção de um material pedagógico acessível também foi contemplada no projeto. “Muitos não pegam a fala do professor junto com os demais e sem o material de apoio esse aluno pode ficar desmotivado, sem sentir que são parte do todo. No caso visual, tratamos a ampliação da fonte do material e fizemos o suporte em braile. A tradução em libras, para alunos surdos. Não adianta trazê-los sem dar essa acessibilidade. Sabemos que o tempo é curto, mas a gente quis mostrar para eles que é possível, que eles podem chegar lá, a exemplo de outros alunos que também possuem necessidades especiais, que se formaram, e hoje, são grandes exemplos para eles. – argumenta Vania Martins, assessora da SUBIN.

Futuros profissionais

O sorriso nos lábios e a alegria no olhar de cada jovem era latente. A vontade de ser um profissional e a possibilidade de realizar o ENEM de forma amparada, fizeram a diferença. Como toda jovem de sua idade, a aluna Alessandra Pereira dos Santos ainda está em dúvidas sobre qual carreira escolher. “Jornalismo, Artes Cênicas ou informática são as áreas que eu mais gosto, mas eu já estou pesquisando para me decidir também”. conta a estudante.

A aluna Alessandra Pereira e a sua mãe Denise

Denise, sua mãe, ficou muito emocionada com a iniciativa. “Eu fiquei feliz quando eu soube que iria ter esse programa, porque para a gente correr atrás é muito mais difícil. Eu pensei assim: Terminou o terceiro e agora? Como vou inscrever ela no ENEM, o que eu tenho que fazer. Veio na hora certinha.” – comemora a mãe de Alessandra.

O aluno Josivaldo dos Santos

Josivaldo dos Santos, contudo, já sabia o que queria cursar na universidade e logo respondeu: “Eu quero o curso de Ciências da Computação porque eu gosto muito de informática e de mexer com o computador.” – pontua o estudante.

Atleta paraolímpico e aluno, Gabriel Alves Barradas

Medalhista e atleta paraolímpico de natação desde os 12 anos, Gabriel Alves Barradas, quer cursar educação física por conta da sua afinidade com os esportes. “Com o curso de educação física eu vou direcionar para a natação mas posso entrar na arbitragem também”. observa o candidato do ENEM. A educação física parece ser um curso concorrido entre eles e também é o sonho do Hiago Mesquita Rocha da Silva e do Matheus Costa de Jesus.

Aluno Leandro Alves da Silva

Já Leandro Alves da Silva, quer cursar medicina veterinária e diz que é um sonho de infância. “Eu sempre tive animais domésticos para cuidar, então me apaixonei por essa área e quero realizar esse sonho. Eu sinto muito amor pelos animais e fico triste quando vejo alguns na rua, com patas inflamadas ou doenças. Quero me formar para poder ajudá-los.” – finaliza o futuro veterinário.

1º Projetar Finatec: evento com foco em novos conhecimentos para pesquisadores que buscam aprimorar prática em projetos

No final da tarde da última quarta-feira (21), a Finatec realizou o 1º Projetar Finatec, evento que reuniu dezenas de professores e coordenadores que possuem parceria no desenvolvimento de pesquisas e projetos, com o apoio da Fundação. Estavam presentes membros do Conselho Superior e da Diretoria Executiva da instituição. Dionei Valter da Silva, assessor especial da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, a FAP – DF, foi o convidado para palestrar sobre “Ecossistema de Inovação no Distrito Federal na visão da FAPDF”.

Além de trazer ao evento temas atuais como inovação, cidades inteligentes, inteligência artificial e novas tecnologias na gestão pública, a Finatec abriu espaço para que coordenadores e professores presentes participassem do debate. Um buffet recebeu os convidados no segundo andar do restaurante do prédio da Finatec, e num ambiente descontraído a nova diretoria da Fundação demonstrou interesse e desejo de maior aproximação e prestação de suporte, de forma eficiente, a todos os parceiros da Fundação.

O “Projetar Finatec” é uma iniciativa da nova Diretoria como forma de promover a integração entre a UnB, a Finatec e a FAP, e destacar a importância do investimento em projetos inovadores, tecnológicos e que tragam soluções e amparo ao desenvolvimento social e econômico, não apenas para o DF, mas para todo o país, como aponta o Diretor-Presidente da Finatec, prof. Dr. Armando Caldeira-Pires. “É papel da Finatec estar em contato com o coordenador, permitir que ele converse com a sociedade, não só na graduação, mas principalmente projetos de desenvolvimento de pesquisa e inovação tecnológica, para a promoção de melhorias efetivas da sociedade”, aponta.

Professor Dr. Armando Caldeira-Pires, Diretor-Presidente da Finatec

Caldeira-Pires explica que durante o encontro com os coordenadores foram distribuídos questionários de avaliação, que servirão de base para que a equipe executiva da Finatec possa verificar os pedidos e promover melhorias junto aos coordenadores dos projetos e junto à própria FAP. “A reunião de hoje foi um sucesso, nós tivemos uma adesão bastante forte e iremos analisar cada questionário de avaliação entregue, e com isso iremos tirar uma fotografia de como eles nos veem, como nosso serviço está sendo feito, se ele está sendo executado adequadamente”, avalia o Diretor-Presidente.

Para o professor Dr. José Alexander Araújo, Diretor-Secretário da Finatec, o 1º Projetar marca o início de uma nova jornada da Fundação junto aos coordenadores e parceiros, os quais Araújo considera como clientes. “Esse encontro é fundamental, os coordenadores dos projetos são nossos clientes, e é importante estar perto deles para entender quais as demandas e as dificuldades. É um momento também para colocar o quadro de colaboradores da Finatec à disposição, mostrar que mesmo com os desafios econômicos nós estamos de mangas arregaçadas para resolver os problemas e contamos com eles para fazer isso juntos”, diz Araújo.

Professor Dr. José Alexander Araújo, Diretor-Secretário da Finatec.

O Diretor-Secretário destaca ainda a parceria construída com a Fundação de Apoio à Pesquisa do DF. “A FAP é uma parceira estratégica, uma alavancadora de projetos e iniciativas no cenário de inovação do DF e nós estaremos ombreados com a fundação para colaborar no que for necessário para fazer do DF um autor principal do cenário de inovação do país, e facilitar todas as atividades que possam gerar recursos, novos produtos, novas tecnologias no DF e no Brasil”, explica.

O Prof. Dr. Francisco de Assis Rocha Neves, Diretor-Financeiro da Fundação, explica que a proximidade com a FAP-DF irá resultar em inúmeros benéficos à sociedade. “A FAP é um motor propulsor do DF no financiamento de pesquisa e inovação. E a aproximação dela com a Finatec vai ser muito positiva e a partir disso vamos poder potencializar a criação de novas frentes de conhecimento e exploração de pesquisa e inovação. Nesse momento, a presença dos coordenadores aqui, vendo a FAP-DF, é um estímulo a mais para fortalecer essa integração”, destaca.

Neves avalia que a Finatec tem o objetivo de atender com excelência as demandas dos coordenadores de projetos, e que essa boa relação é primordial. “Os coordenadores são nossos clientes, sem eles não existe Finatec, e nós queremos que todos aqui na Finatec, reconheçam a importância dos coordenadores, e tentem atender a todas as demandas trazidas por eles de forma eficiente. Eles representam a única forma da Finatec vencer e crescer, por isso a gente precisa dedicar muita atenção”, afirma.

Professor Dr. Francisco de Assis Rocha Neves, Diretor-Financeiro da Finatec.

Para o assessor especial da FAP-DF e convidado especial da primeira edição do evento, Dionei Walter da Silva, a proximidade da instituição com a UnB e Finatec demonstra o interesse em promover melhorias na sociedade. Ele explica que os temas trazidos durante a palestra vão de encontro com o projeto da Fundação de promover a inovação e a transformação por meio do conhecimento. “Nosso objetivo é ser um motor de transformação do DF, um polo de renovação. Para isso é necessário ter ciência, tecnologia, mas mais que isso é preciso ter aplicação em inovação. Usar os recursos da FAP, em parceria com as universidades e pesquisadores, para resolver problemas reais da sociedade”, destaca o assessor.

Dionei Valter da Silva, assessor especial da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, a FAP – DF

Transparência e Integração

Segundo o Prof. Dr. Antônio César Brasil, um dos membros do Conselho Superior da Finatec, a Fundação tem o compromisso de responder, de forma eficiente e atuante, às demanda sociais, acadêmicas e econômicas da sociedade brasiliense e de todo o país. “A nossa ação junto aos coordenadores de projetos e demais representações institucionais da UnB é de extrema importância, porque essa ação vai definir os novos desafios que a Fundação terá nos próximos anos. Conseguiremos crescer se fizermos com que a Universidade de Brasília avance de maneira conjunta, a partir da captação de projetos, execução de novas ideias, objetos diferenciados, os quais tanto o DF quanto o Brasil precisa”, avalia o professor Brasil.

Professor Dr. Antônio César Brasil, membro do Conselho Superior da Finatec.

Na visão da Laila Salmen Espindola, coordenadora do projeto “ARBOCONTROL – Componente 1 – Pesquisa para o controle de vetor”, o trabalho da Finatec é primordial, não apenas por ser uma fundação de apoio aos parceiros, mas também porque gera renda e contribui para o desenvolvimento econômico do DF e de outros estados. “A FAP-DF e a UnB, casadas nessa capacidade de diálogo podem desenvolver-se mais ainda, porque essa parceria gera não apenas ciência, mas também empregabilidade. Os funcionários da Finatec são pagos com os nossos projetos, então geramos empregabilidade para pessoas capacitadas, atuamos na sociedade geral com o compromisso de gerar inovação, e gerar retorno positivo para a sociedade”, defende a professora Espindola.

Professora Laila Salmen Espindola, coordenadora do projeto “ARBOCONTROL – Componente 1 – Pesquisa para o controle de vetor”

Já o Prof. Dr. Pio Penna Filho, do Instituto de Relações Internacionais da UnB, avalia que a relação entre a Finatec, a UnB e a FAP deve ser estreita, resultando assim em alternativas viáveis na administração e execução de pesquisas e projetos. “É extremamente importante e relevante para a UnB que nós, professores e pesquisadores, e a Finatec, como Fundação, tenhamos essa aproximação com a FAP-DF. Ainda mais considerando que além de todas as inovações tecnológicas, ainda vivemos um período de contingenciamento de recursos. Os recursos para pesquisas estão minguados, então são necessárias alternativas para nós pesquisadores, para que possamos garantir a sobrevivência das pesquisas, e também o avanço da produção cientifica”, finaliza Penna Filho.

Professor Dr. Pio Penna Filho, do Instituto de Relações Internacionais da UnB

EnAJUS 2019 na Finatec: Confira como foi a edição deste ano e descubra onde ocorrerão as próximas edições do evento

A segunda edição do EnAJUS – Encontro de Administração da Justiça aconteceu nos dias 4 a 6 de agosto na Finatec, em Brasília e abordou o tema Desafios da Administração da Justiça no Século XXI. Trata-se de um encontro que busca reunir pesquisadores, professores, alunos de graduação e pós-graduação em diversas áreas de conhecimento, em especial do Direito e da Administração. Além disso, também reúne operadores do Direito, como advogados, juízes, promotores, membros do ministério público em geral, da defensoria pública, enfim uma comunidade muito grande que se preocupa em entender a administração da justiça.

O evento é iniciativa do grupo de pesquisa de Administração da Justiça (AJUS) para produzir conhecimento sobre a Administração da Justiça. O EnAJUS é promovido em conjunto pela Universidade de Brasília (UnB), pelo Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas Sociais (IBEPES) e pelo Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP) e procura com apoio de pesquisa científica e de experiências práticas, discutir alternativas para uma administração da justiça alinhada com os desafios atuais.

“É um tema muito pouco estudado no Brasil, especialmente com a lente da Administração pública, e o EnAJUS se insere num esforço maior de entender o tema, produzir e disseminar conhecimento a respeito, além de organizar uma comunidade de professores pesquisadores interessados no tema no Brasil ” – revela o professor do comitê organizador e associado da Universidade de Brasília, Tomás de Aquino Guimarães.

O EnAJUS 2019 é um espaço de diálogo entre aqueles que participam. Essa edição, por exemplo, contou com quatorze sessões de apresentações de trabalhos cientifico em três modalidades: trabalhos teóricos empíricos, trabalhos na modalidade de ensaios teóricos e artigos técnicos com relatos de experiências e introduções de inovações, alterações em modelo de gestão na justiça. Além disso, aconteceram quatro painéis temáticos explorando assuntos contemporâneos e muito importantes para o sistema de justiça, como o papel dos tribunais constitucionais, as tecnologias e seus impactos no funcionamento da justiça, os discursos judiciais e políticas de justiça e, finalmente, o quarto painel que abordou sobre segurança pública.

Satisfeito com os resultados da segunda edição, o professor Tomás de Aquino, já revela as cidades das próximas edições do evento. “Sem falsa modéstia eu diria que o EnAJUS 2019 foi um sucesso e nós esperamos repetir esse sucesso nos próximos anos. Já estamos com a programação para o ENAJUS 2020 em Curitiba-PR e o EnAJUS 2021 em Lisboa- Portugal”.

2ª Jornada Internacional de Linguística Aplicada Crítica (JILAC) aconteceu na Finatec

A 2ª Jornada Internacional de Linguística Aplicada Crítica (JILAC) aconteceu nos dias 23 a 25 de julho na Finatec como uma iniciativa acadêmico-científico do Grupo de Estudos Críticos e Avançados em Linguagem (GECAL/CNPq/UnB).

Kleber Aparecido da Silva, professor associado da UNB, do departamento de linguística, língua portuguesa e letras clássicas , do programa de pós-graduação em linguística, disse estar satisfeito com mais uma edição do evento “Eu estou muito feliz com a realização desse evento em parceria com a Finatec, que é nossa parceira desde 2013 em eventos acadêmicos científicos. Essa edição da JILAC teve como tema justamente as Perspectivas Decoloniais da Linguística Aplicada Crítica” , destacou o professor sobre tema desse ano.

No cenário da educação nacional a JILAC visa reiterar a natureza da Linguística Aplicada Crítica pelo compromisso que assume com os sujeitos e suas reais necessidades, em vez de altear ou perpetuar vertentes metodológicas que não traduzem os anseios humanos. A aluna Elisa Campos, graduanda de Letras-Inglês na UEMS (Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul) ressalta que a sua primeira participação no evento foi importante para despertar ainda mais seu interesse pela Linguística “É a minha primeira vez no evento e foi muito importante assistir as palestras, ver pessoas fazendo comunicação científica, já que eu não tinha noção de como era. Apesar de gostar mais de literatura, a linguística é muito importante já que ela leva você à compreensão de muitas coisas que as vezes a literatura não consegue sozinha. Isso vai ser importante até para vida mesmo, já que eu vou conseguir me comunicar melhor, saber como tratar outras pessoas. Tudo está relacionado ao nosso discurso”.

Entre discussões, exposições, comunicações, palestras e minicursos o evento teve um número significativo de alunos e pesquisadores participando das atividades “Contamos com a participação de pesquisadores brasileiros e estrangeiros renomados e mais de 500 participantes de diversas áreas do Brasil. De Norte até o Sul do Brasil, todos os estados estão representados nesse evento. “ – contou o Professor Kleber.

“Estou muito feliz com a iniciativa que nós materializamos aqui na Finatec, justamente porque ela acentua a relevância de eventos dessa envergadura que tratam da linguística aplicada crítica, em relação as minorias e as classes invisibilizadas no contexto brasileiro, envolvendo, sobretudo, questões de raça e gênero. Esperamos em 2021 a realização de outra edição aqui na Finatec. ” – finalizou o professor.

Curso de férias com professor da Pensilvânia é realizado na Academia Finatec

Nos dias 17, 18 e 19 de julho aconteceu, por iniciativa da Academia Finatec, o curso de férias Workshop de Estudos Sonoros com o professor da Universidade da Pensilvânia, o colombiano Jairo Moreno.

O professor que ministra aulas no departamento de Música da universidade, ainda pesquisa a natureza do som, da escuta e do ouvido humano, bem como as relações entre as pessoas e outras formas de vida, animais e espirituais através do sonoro. “Tenho muita experiência como músico e pesquisador da teoria musical europeia. Também trabalho com os sons da música latino-americana e sua ligação com os Estados Unidos”. – revela o professor Moreno.

Os estudos sonoros são um campo muito novo e não possuem uma posição específica na academia norte americana ou europeia. Contudo, há muito tempo é estudada na Antropologia, na História Geral, Literatura, entre outras; assim como artistas que trabalham com som – não necessariamente com música – mas experimentando e pesquisando a ideia de que o som é uma matéria constitutiva para a ordem social e para o conhecimento humano.

De acordo com Moreno, os gregos eram muito atentos para o contexto do som. Platão, por exemplo, entendia o som como uma concepção mais ampla da música, que incluía a palavra, a atuação, a dança e o universo conforme ele imaginava. “Ele achava que isso era vital para a ordem política e social da cidade grega.” – pondera o professor.

Depois de Platão, também é possível citar o matemático Pitágoras que trabalhou muito com o som desenvolvendo argumentos para explicar as relações harmônicas e não harmônicas. Todos esses estudos influenciaram no desenvolvimento da música ocidental, que denominamos de música clássica, mas que também impactou a música da idade média, do renascimento e até na atualidade. “O som tem uma participação importante, é uma figura desses pensamentos, mas nunca tinha sido particularizado. Os estudos sonoros, então, fazem o papel de colocar o som em cena. Esses estudos já começaram a ser praticados aqui no Brasil e na América Latina. Já existe um grupo na USP, uma revista, na Argentina, mas ainda é incipiente. ” – declara o professor.

Segundo Jairo Moreno o curso de férias foi uma oportunidade de introduzir as questões mais fundamentais para aqueles interessados já que é um campo que envolve muitos outros e permite fazer novas conexões com diversas disciplinas a partir da escuta.

Especialista em Cidades Inteligentes realiza Workshop com o apoio da Academia Finatec

Com a intenção de solucionar os problemas da vida urbana utilizando novas tecnologias, o conceito de Cidades Inteligentes tem despertado cada vez mais interesse do governo das grandes metrópoles, sobretudo no Distrito Federal, que visa ser uma das primeiras cidades inteligentes no país.

Assim, no intuito de otimizar os processos de tomada de decisão para melhorar essas cidades, o professor Nuno Pinto, da Universidade de Mancherster, Escola de Ambiente, Educação e Desenvolvimento, do Departamento de Planejamento e Gestão Ambiental, desenvolveu um projeto que tem como objetivo discutir e criar métodos para auxiliar a tomada dessas decisões – “Tenho um projeto sobre governança de áreas metropolitanas e como novas metodologias baseadas em métodos quantitativos podem ser desenvolvidos para criar formas mais robustas para tomar decisões.” – revela o professor.

Atentos ao que há de mais novo nessa área, o Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras em parceria com a Academia Finatec, ofereceu no dia 11 de julho no Conf ll da fundação o Workshop: Cidades Inteligentes – Métodos de apoio a decisão, processos e políticas públicas em áreas metropolitanas, com o objetivo de debater temas relevantes ao cotidiano do Distrito Federal e com projeção em áreas metropolitanas em outros países. O workshop foi conduzido por uma metodologia ativa de mapeamento de stakeholders, desafios e oportunidades, tomando como base o contexto do projeto metropolitano realizado em Brasília. Na oficina de métodos de apoio a decisão foram estudados os casos de Manchester/UK, Cidade do Mexico/Mex, Guadalajara/Mex e Barcelona/Esp.

Com o olhar voltado para a realidade da cidade de Brasília, o Professor Nuno Pinto explica o potencial que o local tem para se tornar uma “Cidade Inteligente” e onde essas práticas públicas impactariam de forma positiva – “A ideia é olhar o Distrito Federal e toda a região metropolitana no Brasil. Como DF é a maior região e tem um caso de estudo suficientemente complexo, possui ingredientes que permitem desenvolver esse tipo de metodologia. Isso porque o plano piloto e as cidades do entorno foram construídos do zero, existem instituições e instrumentos que permitem criar ferramentas para melhor governá-lo. O que existe é um desfasamento muito grande entre essas ferramentas e as comunidades que ali vivem, sobretudo, nas cidades mais pobres da região. O objetivo, assim, é desenvolver métodos, utilizando alguns existentes e integrá-los de maneira mais eficiente para que sejam conduzidos pela prática de políticas públicas. ” – revela o professor de Manchester.

XI Colóquio de Psicologia Escolar aconteceu na Finatec

O XI Colóquio de Psicologia Escolar organizado pelo Núcleo de Estudos em Psicologia Escolar (NEPE) e coordenado pela Profª Claisy M., aconteceu nos dias 27 e 28 de junho de 2019 no auditório da Finatec. Esteve presente na ocasião a Reitora da Universidade de Brasília, professora Márcia Abrahão além dos professores do Laboratório de Psicologia Escolar do Instituto de Psicologia da UnB.

Com intuito de promover o desenvolvimento de alunos e profissionais que atuam nas áreas da Psicologia, Educação, Direitos Humanos e Serviços Sociais o Colóquio abordou temas em diferentes contextos como os Processos criativos, cognitivos e de aprendizagem, a Psicologia e a Estética, a Inclusão e a Diversidade, o Desenvolvimento do Talento Feminino e a Militarização nas Escolas Públicas.

A aluna Barbara Melo ressaltou a importância de adquirir experiência em eventos como esse para exercitar os conhecimentos adquiridos em sala de aula “Acho muito interessante para os alunos que estão cursando a disciplina de Psicologia escolar ver os profissionais que atuam na área contar as suas experiências de práticas transformadoras nas escolas. O evento superou as minhas expectativas, uma vez que é totalmente diferente ver os conteúdos aplicado nos temas abordados. ” – Concluiu a estudante de Psicologia na Unb.

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