Ministério Público aprova contas da Finatec de 2015

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) emitiu um ofício aprovando a prestação de contas da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) referente ao ano de 2015. Os documentos foram submetidos a um julgamento criterioso que atestou o funcionamento regular da instituição. Assim, mais uma vez, a Finatec reforça a legitimidade dos trabalhos exercidos e o protagonismo na área de gestão de projetos no Distrito Federal.

De acordo com o atestado emitido pelo promotor de justiça adjunto Josué Arão de Oliveira, “apurou-se a regularidade patrimonial e financeira e o desenvolvimento de projetos relacionados às atividades finalísticas” da Finatec. Todas as fundações de apoio devem prestar contas ao Ministério Público, conforme regulamenta o Código Civil.

Solenidade de comemoração dos 25 anos da Finatec é marcada pela nostalgia

Um dos fundadores, professor Antônio Manoel, falou sobre como a trajetória da instituição foi dura e ressaltou os sucessos alcançados

Em comemoração aos 25 anos da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), foi realizado na noite de ontem, na Sede da instituição, um encontro entre funcionários, diretoria, pesquisadores, alunos e professores da Universidade de Brasília (UnB) para relembrar a trajetória da Fundação que, em sua história, apoiou o desenvolvimento de mais de 3 mil projetos.

O diretor executivo da Finatec, Edson Paulo da Silva, ressaltou o momento profícuo da instituição, principalmente no que se refere ao relacionamento com a Universidade. “É um prazer estar presidente, principalmente por ser um momento de transição para a Finatec. Trabalhamos para levar a Fundação para o lugar que nunca deveria ter saído, umas das melhores fundações de apoio do Brasil e uma referência na gestão de projetos”, destacou. Complementando, a presidente do Conselho Superior da Finatec, Lilian Marly de Paula, afirmou que o principal triunfo da Fundação é oferecer tranquilidade aos professores.

A reitora da UnB, professora doutora Márcia Abrãao, celebrou a quantidade de projetos da Fundação com a Universidade. “Em seu início a Finatec era muito focada nas engenharias e hoje ela se abre para toda a Universidade, uma parceria fundamental para ambas as instituições. Uma Universidade que está entre as cinco melhores do País precisa ter uma área de inovação e gestão de pesquisa de ponta”, enfatizou.

O ponto alto do evento ocorreu durante a fala de um dos fundadores da instituição, o professor Antônio Manoel. Emocionando os presentes, ele relembrou as dificuldades do início e comemorou a importância da Finatec para a UnB. Antônio contou que, durante uma visita à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), ele conheceu a Fundação de apoio àquela Universidade, que havia sido criada em 1974. Imediatamente colocou em ação o plano de abrir uma instituição semelhante na UnB. “O recurso dos projetos entravam no caixa único da Universidade e o momento político do país, durante a redemocratização, nos obrigava a conviver com uma inflação de mais de 20%. Era uma dificuldade enorme captar recursos e, quando finalmente conseguíamos, na hora de comprar equipamentos o dinheiro já não valia quase nada”, lembrou.

Para instituir a Finatec, os 12 fundadores foram até o Ministério Público em busca de informações. Os primeiros recursos, necessários para a criação, foram doados do bolso dos próprios professores; ao contrário das Fundações de apoio mais antigas do País, quando era legal receber recursos das Universidades públicas. O professor Antônio Manoel explicou ainda que a Finatec nasceu em um ambiente de divergência, sem apoio do reitor e de boa parte dos professores. “Como qualquer entidade que nasce sem recursos, quem desenvolvia todo o trabalho eram os diretores. Esse é um diferencial. A Finatec veio para trabalhar pelo coletivo e este foi o grande mote que colocou a Fundação em movimento durante todos esses anos”, recordou.

O evento foi marcado ainda por um buffet especial utilizando ingredientes do cerrado, como pequi, buriti, castanha de baru e jatobá. Todo o cardápio foi desenvolvido no próprio restaurante da Fundação, sob a coordenação da mestra em Nutrição, Larissa Mazzoco. A Finatec também presenteou aos convidados com uma agenda comemorativa dos 25 anos da instituição.

Um pouco de história

Fundada no dia 13 de março de 1992, a Finatec nasceu do sonho de 12 professores da UnB, 10 deles do curso de Engenharia Mecânica, 1 do curso de Engenharia Elétrica e 1 da Física. Hoje, o trabalho é desenvolvido por uma equipe de mais de 70 pessoas.

Pioneira no lançamento de editais de fomento à pesquisa, a Finatec criou o primeiro Programa de Fomento do País, no âmbito das fundações de apoio à universidade, no ano de 2000, passando a auxiliar os pesquisadores na publicação, na participação em eventos científicos internacionais e também na realização de projetos finais e de pesquisa. Os editais de Fomento são custeados pela própria Finatec, que garante mais uma forma de auxiliar a UnB na produção científica, atendendo dessa forma os objetivos para os quais foi criada.

Desde 2015, após importante processo de reestruturação e com o desafio de promover o reequilíbrio financeiro, um Plano de Trabalho Estratégico vem conduzindo as atividades da Finatec de forma transparente e com foco na qualidade. Neste documento, cinco objetivos principais foram apontados: capacitar e fortalecer a Finatec para prospectar novos projetos; fortalecer a imagem da entidade; revisar o escopo das atividades; consolidar e ampliar os resultados de tecnologia em processos e, por fim, fortalecer o relacionamento em rede.

Muito mudou dentro da Fundação e não demorou para que os resultados positivos acompanhassem a mudança. Só em 2016, a Finatec apoiou a execução de 127 projetos de pesquisa, ensino, extensão, desenvolvimento institucional, científico e tecnológico, apresentando um crescimento de 89% em relação ao ano anterior. Mas, além disso, a Fundação também realizou a gestão administrativa e financeira de 111 eventos científicos, o que resultou em um montante de mais de R$ 1,5 milhão, um acréscimo de 80% em relação ao ano anterior.

Para os próximos 25 anos, com foco no futuro, a Fundação tem o objetivo de ampliar ainda mais o seu prestígio e protagonismo na área de gestão de pesquisa científica no Distrito Federal e no Brasil, aperfeiçoando os Programas de Apoio e alcançando a todos os professores, coordenadores e alunos de mestrado e doutorado que necessitam de suporte e auxílio.

 

Coquetel 25 Anos FINATEC

FAPDF lança seleção pública para participação e promoção de eventos no valor de 13 milhões

Serão 8 chamadas ao longo do ano e inscrições podem ser feitas a partir 20 de fevereiro

Por meio do seu programa de Apoio a Eventos e difusão da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) torna públicos os processos de seleção para participação e promoção de eventos – Editais 01/2017 e 02/2017 – que juntos somam R$ 13 milhões.

Os recursos destinados aos Editais, neste ano, refletem o compromisso da Fundação no fortalecimento da pesquisa científica, tecnológica e de inovação de modo a contribuir para setores e atividades considerados de importância estratégica para o desenvolvimento econômico e social do Distrito Federal.

Para o Diretor-presidente da FAPDF, Wellington Almeida, os Editais foram elaborados a partir de estudos de demanda de 2016 e aperfeiçoados com as experiências anteriores. “Os recursos disponibilizados fortalecem o vínculo dos pesquisadores do Distrito Federal com outras experiências nacionais e internacionais. Essa internacionalização dos Editais proporciona a vinda de conhecimento para o Brasil, ao mesmo tempo que dissemina o conhecimento produzido aqui. FAPDF está dando boas condições para que a pesquisa acompanhe o debate nacional e internacional”, explicou.

O valor final dos Editais pode ter acréscimo, a depender da demanda por apoio à participação e à promoção dos eventos. Somados podem chegar a R$16,9 milhões.

Em 2016, a FAPDF os programas somaram R$ 10,6 para apoio de mais de 1.000 pesquisadores, profissionais atuantes de Ciência e Tecnologia e Inovação, estudantes de pós-graduação e de graduação.

PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS, CURSOS E VISITAS TÉCNICAS

A seleção pública para participação em eventos, cursos e visitas técnicas de natureza cientifica, tecnológica e de inovação se dará por meio do Edital 01/2017.

O recurso destinado a esta seleção é de R$7 milhões, em 2017. O valor do Edital pode ter aumento de até 30%, de acordo com demanda por apoio à participação em eventos, podendo atingir R$9,1 milhões.

Para a participação em eventos, cursos e visitas técnicas no Brasil, o apoio será de até R$ 3 mil. E para a participação em eventos no exterior, o apoio será concedido de forma individual no valor de até R$ 10 mil.

Podem participar ainda pesquisadores, profissionais atuantes em Ciência, Tecnologia e Inovação, estudantes de pós-Graduação stricto sensu (doutorado e mestrado), além dos estudantes de graduação.

O período de inscrição começa na próxima segunda-feira (20/02) para os eventos previstos para o mês de maio. Ao todo, serão 8 chamadas ao longo do ano, de acordo com o período de realização do evento.

Em 2016, a FAPDF apoiou a participação de mais de 900 estudantes e pesquisadores, totalizando investimentos de mais de R$ 6,1 milhões.

PROMOÇÃO, REALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS

Para a realização de eventos, congressos, seminários, simpósios e workshops, regionais, nacionais e mundiais – Edital 02/2017 – serão destinados R$6 milhões. O Edital pode ter aumento de até 30%, a depender da demanda, podendo alcançar R$7,8 milhões.

Os eventos deverão ser executados no Distrito Federal, entre maio de 2017 e março de 2018. O período de inscrição começa na próxima segunda-feira (20/02) para os eventos previstos para o mês de maio.

Ao longo do ano, acontecerão 8 chamadas, de acordo com o período de realização do evento, no valor de R$ 750 mil cada uma.
Podem participar desta seleção, pesquisadores e profissionais em Ciência, Tecnologia e Inovação, com formação, experiência e vínculo permanente com Instituições de Ensino ou Pesquisa, públicas ou privadas; Instituições Governamentais Distritais ou Federais atuantes em CTI; e Empresas de Base Tecnológica, sem fins lucrativos.

No último ano, a FAPDF apoiou a realização de 88 eventos no Distrito Federal, totalizando investimentos de mais de R$ 4,5 milhões.

FIQUE ATENTO
Todos os candidatos ao processo de seleção deverão ter cadastro atualizado no Sistema de Informação e Gestão de Projetos (SIGFAP) da FAPDF.
Os resultados serão divulgados no sitio da Fundação (fap.df.gov.br) e informado por meio de mensagem via SIGFAP, de acordo com os prazos do mês de participação no evento.

ACESSE AQUI
Edital 01/2017 – Apoio à participação em eventos, cursos de curta duração e visitas técnicas de natureza científica, tecnológica e de inovação
Edital 02/2017 – Apoio à promoção, realização e organização de eventos científicos, tecnológicos e de inovação

Fonte: FAPDF

Finatec sedia Seminário de Políticas de (Tele)Comunicações

“O seminário é o principal encontro político-regulatório do ano, porque congrega centenas de formadores de opinião da indústria de telecomunicação e informação, como empresários, autoridades, pesquisadores, técnicos do Executivo, e Congresso Nacional, consultores, analistas e jornalistas”, disse o superintendente da Finatec, Marcos Figueiredo.

No evento, o ministro de Ciência, tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, falou sobre a política para a banda larga, a agenda política para o setor, a transição para a TV digital e as políticas de radiodifusão, as abordagens regulatórias para a Internet e a política industrial do setor.

O projeto de lei PLC 79/2016, que estabelecerá o novo modelo de telecomunicações, também foi o centro de um debate em que foram questionados os benefícios, as implicações e o contexto das mudanças propostas.

Sobre o Seminário
O Seminário Políticas de (Tele)Comunicações é organizado há 16 anos em parceria entre a TELETIME e o Centro de Estudos de Políticas de Comunicações da Universidade de Brasília (CCOM-UnB). Na edição de 2017, uma reflexão sobre o novo modelo de telecomunicações, os desafios que se colocam à regulação dos serviços digitais e políticas públicas com foco na conectividade, as referências internacionais, a agenda político-regulatória do ano e a tendência de consolidação entre empresas de mídia e infraestrutura.

Máquinas enxergam, ouvem e sentem – A Era da Indústria Digital

A indústria digital permite que máquinas enxerguem, ouçam, sintam e enviem dados pela internet em tempo real, para que sejam operadas de maneira muito mais eficiente.

A inovação sempre foi o ingrediente mais poderoso para nos ajudar a produzir mais, usando menos recursos.
Cada revolução tecnológica teve um grande impacto na maneira em que vivemos, transformando a economia, criando empregos, ajudando a nos comunicar melhor e aumentando nossa qualidade de vida.

Agora, estamos entrando em uma nova revolução. A tecnologia está impulsionando, mais uma vez, a produtividade do setor industrial. A indústria digital está permitindo que máquinas sejam capazes de enxergar, ouvir, sentir
e enviar dados pela internet em tempo real, para que sejam operadas de maneira muito mais eficiente.

Em 2015, cerca de 5 bilhões de aparelhos estavam conectados à internet. Segundo a PriceWaterhouseCoopers, 2.5 quintilhões de bytes são criados diariamente, sendo que 90% dos dados disponíveis no mundo foram criados nos últimos 2 anos. Nos próximos anos, a indústria irá se transformar, o que significa que, em 2020, 50 bilhões de dispositivos eletrônicos estarão conectados – um crescimento de 10 vezes em apenas 5 anos.

Mas por que as iniciativas da Internet Industrial começaram a acelerar somente nos últimos anos, se já estamos
há algumas décadas na era da informação digital? Porque as tecnologias essenciais para a viabilização da Internet Industrial se tornaram acessíveis.

“Antigamente era mais difícil colocar estes sensores nas máquinas, até por conta do grau de miniaturização, avanço tecnológico e custo”

Um dos fatores-chave – e talvez o mais importante – está ligado à redução do preço dos sensores, dispositivos fundamentais para que as máquinas consigam coletar dados como, por exemplo, a temperatura, pressão ou vibração. Estes são alguns dados que indicam se um equipamento está operando no topo da sua produtividade ou se ele está prestes a quebrar.

O aumento da velocidade da internet também teve um papel fundamental. Os sensores em operação geram uma enorme quantidade de dados e, com a conexão adequada, é possível transmitir a informação em larga escala,

em tempo real, algo que não existia até há algum tempo.

O avanço de ferramentas de Big Data e de técnicas de análise de dados permite que hoje seja possível entender
a gigantesca quantidade de dados gerada por dispositivos inteligentes.

Segundo o relatório Industrial Internet Insight Reports, da GE, 73% das companhias já estão investindo mais de 20% de seu orçamento em tecnologia para análise de Big Data.

 Essa grande quantidade de dados também precisa ser armazenada, organizada e analisada, gerando a demanda por uma infraestrutura robusta. E é aí que entra a computação em nuvem. “As computações feitas por algoritmos que são baseados em Machine Learning (aprendizado de máquinas), quando feitas em larga escala, exigem um poder de processamento paralelo na nuvem”, destaca Blois. “Isso dá inteligência ao algoritmo, permitindo que a máquina reaja em tempo real”, completa.

Quando dispositivos conseguem escutar, sentir e reagir, pessoas conseguem trabalhar de um jeito mais eficiente. Máquinas inteligentes detectam problemas que um operador humano poderia deixar passar, o que permite que uma equipe previna problemas antes deles acontecerem.

Hoje, os sensores de um avião em voo podem identificar que é preciso trocar uma peça antes do tempo previsto
para a manutenção e se comunicar com técnicos no solo. Ao pousar, eles já estão preparados, evitando os atrasos decorrentes de uma manutenção não planejada e até pedindo a substituição da aeronave.

Estima-se que 10% de todos os cancelamentos e atrasos de voos ocorrem em função de manutenções não programadas, o que resulta em prejuízos anuais de cerca de US$ 8 bilhões para o setor mundial de aviação comercial. Somente nos Estados Unidos, acredita-se que seria possível evitar 60 mil atrasos e cancelamentos anuais, ajudando 7 milhões de passageiros a chegarem aos seus destinos na hora.

Fonte: Época Negócios

Tecnologia facilita ‘toque’ em relacionamentos de longa distância

 

Agora, casais que namoram a distância podem compartilhar uma caminhada, assistir filmes juntos, e até mesmo oferecer uma massagem. Parece surreal, não é? Mas usando novas tecnologias desenvolvidas no laboratório da Universidade Simon Fraser da Carman Neustaedter isso pode se tornar realidade.

É tudo sobre se sentir conectado, diz Neustaedter, professor associado na Escola de SFU de Artes Interativas e Tecnologia (SIAT). Estudantes pesquisadores do Laboratório de Conexões do campus de Surrey estão trabalhando em inúmeras soluções. Entre eles, os pesquisadores criaram um par de luvas interconectadas chamado Flex-N-Feel. Quando os dedos “flex” entram em uma luva, as ações são transmitidas a um parceiro remoto vestindo o outro. Os sensores tácteis da luva permitem ao utilizador “sentir” os movimentos.

Para capturar as ações flex, os sensores são conectados a um microcontrolador. Os sensores fornecem um valor para cada curva e são transmitidos para a luva ‘feel’ usando um módulo WiFi. Os sensores também são colocados estrategicamente no lado da palma dos dedos, a fim de melhor sentir o toque. Um soft-switch em ambas as luvas também permite que qualquer parceiro para iniciar o toque.

“Os usuários podem fazer gestos íntimos, como tocar o rosto, de mãos dadas, e dar um abraço”, diz Neustaedter. “O ato de dobrar ou flexionar o dedo é uma maneira suave e sutil de imitar o toque”.As luvas são atualmente um protótipo e os testes continuam. Enquanto um conjunto de luvas permite um toque remoto unidirecional entre parceiros, Neustaedter diz que um segundo conjunto pode permitir que ambos compartilhem toques ao mesmo tempo.

Outros projetos também se concentram em experiências compartilhadas, incluindo um sistema de videoconferência de realidade virtual que permite “ver através dos olhos” de um parceiro remoto e outro que permite aos usuários transmitir as atividades de um parceiro remoto a um parceiro de longa distância em casa (Chamado Be With Me).

Enquanto isso, os pesquisadores também estão estudando como a próxima geração de robôs de telepresença pode ajudar a unir casais e participar de atividades em conjunto.

Eles incorporaram um robô, projetado pela Suitable Technologies, em várias casas de Vancouver. Lá, ele se conecta a países ao redor do mundo, incluindo Índia e Cingapura. Os pesquisadores continuam a monitorar como o robô é usado. Um casal de longa distância planeja uma “data” do Dia dos Namorados, enquanto um sócio está em Vancouver, eo outro, na Ilha de Vancouver.

“O foco aqui é fornecer essa conexão e, neste caso, uma espécie de corpo físico”, diz Neustaedter, que projetou e construiu oito sistemas de telepresença de próxima geração para famílias e é autor de Connecting Families: The Impact of New Communication Tecnologias em Vida Doméstica (2012). Ele também passou mais de uma década estudando colaborações no local de trabalho, incluindo a presença de telepresença em conferências internacionais.

“Os relacionamentos de longa distância são mais comuns hoje em dia, mas a distância não tem de significar perder uma presença física e compartilhar espaço”, diz Neustaedter. “Se as pessoas não podem fisicamente estar juntas, esperamos criar as próximas melhores soluções tecnológicas.”

 

Fonte: ScienceDaily 

Conheça a ZUP: Plataforma tradutora que oferece integração de linguagem

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Suponhamos que estão em uma mesma sala: um brasileiro, um chinês, um russo e um senegalês. Você quer que eles conversem, só que a barreira do idioma é muito forte. Mas e se entrasse um tradutor que falasse todas essas línguas e permitisse uma integração? A ZUP funciona mais ou menos como o tradutor: as linguagens de programação são inúmeras, cada software tem a sua e cada empresa usa vários softwares. O que a tecnologia da ZUP faz é possibilitar que eles se comuniquem em uma única plataforma.

Os primeiros clientes

Imagine investir suor e dinheiro por três anos em um projeto que você tem certeza que revolucionaria sua empresa, mas que nunca deu totalmente certo. Um belo dia, alguém chega até você com aquela solução de bandeja. Pois é, o pessoal do Buscapé ficou estarrecido: a ZUP era exatamente o que eles buscavam e não encontravam dentro de casa. Com a ZUP, eles não seriam “apenas” um dos maiores comparadores de preços da América Latina. O Buscapé poderia também vender os produtos de outros e-commerces dentro de seu próprio site.

Após isso, a ZUP se tornou mais que uma plataforma para o e-commerce, mas uma ferramenta de integração de sistemas que poderia ser adaptada para diferentes tipos de negócio. A ZUP acabou formando uma joint venture com o Buscapé e decidiram vender sua tecnologia para grandes empresas, com alto nível de complexidade de integração.

O modelo de negócios

80% mais tempo e 50% menos custo: é assim que a ZUP acompanha empresas à era digital e reduz a complexidade da integração de seus softwares. Isso porque o mercado usa hoje uma grande variedade de aplicativos, que fazem desde interação com fornecedores até cobrança de consumidores finais. Quase 40% do orçamento de TI dessas empresas vão para plataformas que agreguem todos esses aplicativos com diferentes linguagens de programação e bancos de dados sem fim.

A ZUP FAZ O CONTRÁRIO: OFERECE UMA ÚNICA E MAIS SIMPLES PLATAFORMA DE INTEGRAÇÃO.

Ela ajuda seus clientes a aumentarem a eficiência de seus departamentos de TI, diminuindo o tempo que levaria até colocar novas inovações no mercado e agilizando seus processos internos – sem esquecer de protocolos de segurança que protegem dados e informações sensíveis das empresas. Some a isso serviços exclusivos de implantação e customização, e o resultado é uma mudança drástica, que permite aos engenheiros e desenvolvedores ocuparem suas preciosas horas com projetos inovadores, em vez de operações complexas.

30 meses em 5

Não entendeu? Damos um exemplo: em 2013, a Natura tinha mais de 1,4 milhões de consultores de vendas, supervisionados por 900 gestores, responsáveis por acompanhar as informações do processo de vendas. Todas deveriam ser transferidas manualmente para o sistema, o que significava várias horas desses gestores gastas em input e revisão de dados.

A ZUP recebeu o desafio de construir uma estratégia mobile que simplificasse esses processos e tornasse possível a coleta e inserção de dados digitalmente. Para solucionar o problema, a empresa conectou mais de 20 softwares com linguagens de programação diferentes. O que, cotado por consultorias de TI, era previsto como um projeto de 30 meses, durou apenas 5 meses.

Além da Natura e da própria Algar, onde nasceu a ideia, a base de clientes da ZUP já inclui empresas como Estadão, Vivo e Santander.

Superando desafios em nova etapa

Não há empresa no Brasil que faça o que a ZUP faz com a mesma finesse. Mas desafios são constantes, independente do estágio de maturidade do negócio. Bruno Pierobon, Gustavo Debs, Flavio Zago e Felipe Almeida ainda enfrentarão vários para continuar crescendo, mas agora com uma força a mais.

Bruno, Gustavo, Flavio e Felipe passaram por diversas etapas e foram avaliados pelos maiores especialistas em negócios do país até serem aprovados, no último dia 07/08, no 60º Painel Internacional de Seleção (ISP) em São Francisco, EUA.

O processo de seleção da Endeavor acontece continuamente e tem duração média de nove meses. Só em 2014, mais de duas mil empresas foram avaliadas no Brasil, 300 foram entrevistadas e apenas 8 conseguiram a aprovação final. O objetivo é selecionar os empreendedores e negócios de maior impacto do país e apoiá-los com conexões transformadoras, para que eles cresçam em geração de emprego e renda, se tornando exemplos ainda mais inspiradores para as futuras gerações.

Sonho Grande

Com base em Uberlândia e 40 engenheiros de alta performance, a ZUP tem combatido a fuga de cérebros e diversificando a economia fora do eixo Rio-São Paulo. Seguindo adiante, o objetivo é transitar de um modelo B2B para B2C: a empresa quer tornar sua plataforma acessível a qualquer desenvolvedor pelo mundo, independente se estão programando de escritórios apertados ou do porão de suas casas.

Os sócios acreditam que empresas do futuro serão aquelas capazes de navegar pelo novo ambiente digital com elegância.

Por aqui, não temos dúvida de que a própria ZUP é uma empresa do futuro. Não só do tipo que evolui com a tecnologia, mas que permite que todo o país evolua junto – trabalhando na nuvem, mas com os pés no chão.

Fonte: Endeavor

Seleção Pública – Propostas de Patrocínio 2017

A Fundação Banco do Brasil abre Seleção Pública para Propostas de Patrocínios com objetivo de definir eventos a serem patrocinados em 2017. Somente serão aceitas inscrições de entidades sem fins lucrativos, à exceção de clubes e associações de funcionários de empresas públicas e privadas, igrejas ou cultos religiosos. São priorizados para análise eventos relacionados às áreas de atuação: Água, Agroecologia, Agroindústria, Educação, Resíduos Sólidos e Tecnologia Social.

O período de inscrições se encerra em 23/02/2017.

Para mais informações acesse http://www.fbb.org.br/component/k2/conteudo/selecao-publica-de-propostas-de-patrocinio.

Os gêmeos que querem revolucionar a cadeira de rodas

Os irmãos gêmeos Júlio e Lúcio Oliveto criaram o “Kit Livre”, um acessório que transforma qualquer cadeira de rodas em triciclo elétrico motorizado.

 

Sai a cadeira de rodas, entra o triciclo motorizado

O Kit Livre nasceu mesmo de um propósito. Da vontade de “deixar de lado o conceito de que uma pessoa cadeirante é dependente de outras pessoas. Transformar essa imagem estática, proporcionando movimento a ela”, afirma Júlio.

 

Esse propósito os levou a criar a Livre, empresa que desenvolve equipamentos para auxiliar a mobilidade e dar autonomia aos cadeirantes. E o produto dessa iniciativa é o Kit Livre, um acessório que pode ser acoplado em qualquer modelo de cadeiras de rodas manual e transformar essa cadeira de rodas num triciclo motorizado elétrico. Com ele, os cadeirantes podem até praticar esportes radicais.

Movidos por esse propósito, Júlio e Lúcio estão a mil por hora: em 2016, além de participarem do Braskem Labs, programa de aceleração que durou 4 meses e impactou outros 11 projetos inovadores, também vêm conquistando diversos prêmios em concursos de empreendedorismo.

Mas não sem antes superarem alguns percalços. Porque, como você já deve saber, empreendedorismo é para os resilientes. E isso os dois são. Veja agora o porquê.

 

Empreendedorismo no sangue

Júlio e Lúcio nasceram numa família empreendedora. O avô era taxista em São José, e depois acabou abrindo uma empresa de entregas. Logo, essa empresa cresceu e virou uma transportadora — que ficou ainda maior quando o pai dos gêmeos entrou no negócio. Tanto que a primeira empresa dos dois acabou derivando desse ramo.

Em meados de 2002, os gêmeos abriram uma locadora de empilhadeiras e máquinas industriais. Sempre juntos, complementando-se. “Eu e meu irmão sempre tivemos uma afinidade muito boa em tudo o que se relaciona à gestão”, conta Júlio.

A afinidade ia além: naquele momento, nenhum dos dois estava empolgado com o negócio. Embora tenha sido uma ótima experiência, em que “aprenderam na marra, depois de apanhar”, ambos tinham a impressão de que era uma empresa muito familiar. Faltava profissionalismo.

 

Em busca do brilho nos olhos

Mas faltava algo mais importante, também: o propósito. “Nós não tínhamos algo que nos motivasse, que nos fizesse acreditar de verdade naquilo”, revela Júlio Oliveto. Os olhos dos gêmeos não brilhavam pelas empilhadeiras

A mudança começou a ocorrer em meados de 2009, quando Júlio ingressou no mestrado em engenharia mecânica. Na ocasião, surgiu a possibilidade de criar algum equipamento que motorizasse uma cadeira de rodas. A ideia nasceu de conversas do mestrando com o orientador, professor Vitor Orlando Rosado.

As conversas levaram à criação do primeiro protótipo do Kit Livre, em 2011. Naquele momento, Júlio e Lúcio mal vislumbravam a ideia de transformá-lo em negócio. A motivação era a de proporcionar novas sensações aos cadeirantes.

 

O valor inestimável de um conselho

Os gêmeos seguiam aprimorando o produto, mas faltava um detalhe importante: que o mundo soubesse disso. Foi quando ouviram, de professores, o conselho de expô-lo em eventos de empreendedorismo. E foi quando os dois perceberam que, para cumprir o propósito que tinham em mente — e ampliá-lo –, realmente precisariam estruturar um negócio.

A partir de 2013, os dois passaram a se inscrever em prêmios e feiras de empreendedorismo. Desta forma, colocaram o pé no mercado, inclusive formatando um plano de negócio.

Mas, no começo, houve frustração. Embora tenha chegado à fase final de alguns concursos, naquele momento o Kit Livre não chegou a ser premiado. Os empreendedores esbarravam em alguns pontos cruciais nas avaliações, o que demonstrou que precisavam aprimorar também o modelo.

“Pensamos: não é possível, o negócio é bacana, tem tudo para ir para a frente e para ajudar muita gente. Só que não conseguíamos mostrar isso. Isso ficou na nossa cabeça. Como mostrar que o Kit Livre também tinha potencial de negócio?”, conta Júlio.

 

Resiliência vem antes de sucesso até no dicionário

Então, os dois arregaçaram as mangas e botaram para fazer. Trabalharam firme para colocar de pé um projeto vencedor.

Ao longo de 2014, participaram novamente de vários concursos, e o esforço deu resultado: o Kit Livre acabou laureado em prêmios importantes, como o de Empreendedorismo do Santander. E com o aporte da premiação, de R$ 100 mil, os dois conseguiram montar o negócio. “Fabricamos o primeiro lote e fizemos um investimento para participar de uma feira.”

Em abril de 2015, Júlio e Lúcio lançaram oficialmente o Kit Livre. E fizeram questão de se aproximar de quem comprava o produto.

“Nós passamos cerca de um ano fazendo entregas. Nós mesmos. Para conversar com os clientes e entender o que poderia melhorar — inclusive na nossa produção”.

O resultado é um produto em constante aprimoramento, com uma construção mais otimizada para a empresa.

Assim, com habilidades diferentes mas unidos no mesmo propósito, os gêmeos demonstraram que a Livre tem tudo para buscar e conseguir um crescimento de alto impacto. E, no Shark Tank Brasil, só não conseguiram o investimento porque já tinham recebido o aporte do fundo Golden Tree Family Office.

Mas o impacto vai muito além de números. A julgar pelo brilho nos olhos de quem se depara com o Kit Livre — e não falamos apenas dos cadeirantes –, os resultados desse trabalho são muito mais amplos e profundos do que isso.

 

A matéria original completa você encontra em: Endeavor

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