Representantes dos BRICS visitam campus do IFB e conhecem modelo inovador da Rede Federal de Educação

Com organização do Ministério da Educação (MEC), do Instituto Federal de Brasília (IFB) e gestão administrativa da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), representantes dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) participaram de uma visita técnica ao campus Riacho Fundo do IFB, no último dia 04. Durante a programação, os convidados puderam conhecer o propósito dos Institutos Federais e realizar um tour pelas instalações dos cursos de Hotelaria e Gastronomia.

Para o diretor de Desenvolvimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Charles Okama de Souza, a visita representa um reconhecimento ao modelo educacional adotado pelos Institutos Federais, que integram ensino, pesquisa e extensão. “Nossos estudantes realizam cursos técnicos integrados ao ensino médio, ou seja, estudam a teoria das disciplinas tradicionais ao mesmo tempo que aprendem uma formação técnica. Hoje mostramos ao mundo um pouco desta vivência”, destacou.

A reitora do IFB, Veruska Machado, ressaltou a relevância do encontro e a oportunidade de apresentar o potencial dos profissionais formados pela Rede Federal. Segundo ela, o campus escolhido tem uma relação direta com o escopo da visita. “A vinda dos representantes do BRICS tem uma motivação especial, porque o campus Riacho Fundo tem os cursos de Letras (Inglês), que é a língua oficial do BRICS, e de Gastronomia, Panificação e Hospitalidade, que lidam diretamente com países diversos. Portanto, é uma oportunidade dupla. Esses países podem conhecer um pouco da educação que a gente promove, e os nossos estudantes, atuando nessa recepção, também têm um locus de desenvolvimento por meio de um projeto de ensino”, enumerou.

Uma das principais responsabilidades durante a recepção aos delegados internacionais ficou a cargo da professora e coordenadora do curso de Gastronomia, Juliana de Andrade. Ela liderou a preparação do cardápio que foi servido aos visitantes, considerando a diversidade cultural e alimentar dos participantes do encontro.

A iniciativa reafirma o compromisso dos Institutos Federais com a formação técnica de excelência e com a internacionalização do ensino, aproximando o Brasil de experiências educacionais globais por meio de ações concretas de intercâmbio e cooperação.


Com informações do MEC

Seminário debate soluções para qualidade do ar e mobilidade urbana no DF

Especialistas destacam a importância de dados científicos para orientar políticas públicas e reduzir impactos na saúde da população.

No dia 19/05 a Finatec recebeu o seminário “Qualidade do Ar e Mobilidade Urbana no Distrito Federal: Evidências e Métodos para Ação”, realizado pelo Observatório de Mobilidade Urbana do Distrito Federal (MobiLab), uma iniciativa de pesquisa e inovação do Laboratório de Cidades Sustentáveis do Futuro (Citilab), reuniu especialistas, pesquisadores e gestores públicos para discutir os impactos da poluição atmosférica na saúde coletiva e estratégias para o monitoramento ambiental e urbano no Distrito Federal.

O evento foi promovido com o apoio da Finatec, contando com a participação de nomes de destaque na área de políticas públicas e sustentabilidade. A abertura institucional foi conduzida pelo professor Augusto César de M. Brasil, diretor-presidente da Finatec, e pelo professor Neantro Saavedra Rivano, coordenador do Citilab/MobiLab. Ambos reforçaram o compromisso das instituições com a inovação científica e com a construção de políticas públicas baseadas em evidências.

O ponto alto do encontro foi a palestra do professor Weeberb João Réquia Júnior, da Fundação Getulio Vargas (FGV), que apresentou dados preocupantes sobre os efeitos da poluição do ar no Brasil. Segundo estudos citados, cerca de 50 mil mortes anuais no país estão associadas à poluição atmosférica. Em sua fala, Réquia destacou que apenas 1,7% das cidades brasileiras possuem redes de monitoramento da qualidade do ar — realidade que exige soluções alternativas e acessíveis, especialmente no Distrito Federal.

O pesquisador também apontou que áreas com maior cobertura vegetal intraurbana podem reduzir internações por doenças cardiorrespiratórias, enquanto regiões próximas a rodovias apresentam risco aumentado. A palestra apresentou ainda sugestões de modelagem espacial para definir pontos estratégicos de instalação de sensores de monitoramento, com foco em áreas mais vulneráveis.

Encerrado com um momento de debate e encaminhamentos, o seminário reforçou a urgência de ações integradas que aliem tecnologia, saúde pública e planejamento urbano. A expectativa dos organizadores é que os resultados do encontro subsidiem futuras políticas ambientais no DF e estimulem o fortalecimento de redes colaborativas entre instituições de pesquisa e órgãos governamentais.

Fonte: Divulgação/Citilab

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