Parque Tecnológico da UnB e Finatec convidam docentes para prestação de serviços à comunidade

Nos dias 5 e 9 de outubro a Finatec foi espaço para que docentes da Universidade de Brasília pudessem conversar sobre as possibilidades de ampliação de acesso dos trabalhos acadêmicos pela sociedade. A iniciativa partiu da Diretora do Parque Científico e Tecnológico da Unb (PCTec-Unb), professora Renata Aquino, devido aos incentivos do novo marco legal regulamentado em 2018.

O parque tecnológico será o estruturador de um portal que irá ancorar professores que façam a conexão entre a sociedade e os laboratórios, grupos de pesquisa e unidades acadêmicas para a prestação de serviço tecnológico.

A reunião promoveu o encontro de diversos docentes que já possuíam experiência nessa prestação de serviço e, também, daqueles que nunca tiveram a oportunidade de oferecer o seu conhecimento. De acordo com a Diretora do PCTec o portal será um grande portfólio para a busca de serviços pela comunidade. “A ideia é que os professores dos laboratórios especifiquem seus serviços de forma bem detalhada por meio de um documento que será dado pelo Parque. Assim, convidamos todos a participarem da estruturação e construção desse portal, numa forma de democratizar o acesso ao Parque para a oferta de serviços à comunidade. Estamos construindo uma instituição orgânica que tenta, na medida do possível, otimizar cada vez mais os recursos para garantir excelência e qualidade no papel da Universidade de Brasília no desenvolvimento de tecnologias em prol da sociedade” – pontua a professora.

Marcos regulatórios e parceria com a Finatec

A partir dos marcos regulatórios, a exemplo da Lei 11.196/05, conhecida como a Lei do Bem, ou a Lei da Inovação e, mais recentemente, com a instituição do Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Universidade de Brasília, que já é pioneira na área, reforçou esse ambiente propício com a criação do Decanato de Pesquisa e Inovação, e sua ligação direta com o Centro de Desenvolvimento Tecnológico – CDT, direcionando essa temática para o contexto acadêmico. O parque tecnológico que antes era uma gerência, passou a ser um órgão complementar relacionado com a ideia de catalisar a estrutura para interagir com a sociedade. De acordo com a diretora do PCTec, essa interação pode acontecer de diversas formas. “Seja por meio de empresas que venham a se instalar no parque, ou através da sociedade que deseje usar a estrutura de tecnologia da UnB para resolver seus problemas e sanar suas dúvidas” – reforça a Diretora.

Desde a sua criação, em 2007, cerca de 327 laboratórios já passaram pelo Parque Tecnológico da Unb como prestadores de serviço. “Estamos credenciando todos os laboratórios, através da estrutura PCTec/Finatec no contexto do marco legal, aplicando a Lei do Bem nos processos de licitação, contratação, entre outros. Essa lei foi muito importante porque ela reconhece que ações de inovação não estão previstas em outras regulações justamente por sua natureza, algo que ainda não nos deparamos, que vamos descobrir e pesquisar” – revela a professora Renata Aquino.

O parque tecnológico é parceiro do Decanato de Pesquisa e Inovação e do Centro de Desenvolvimento Tecnológico – CDT. “Funcionamos de braços dados. As empresas que eram encubadas no CDT e hoje estão graduadas, se instalaram no parque tecnológico. Além de oferecer infraestrutura sediando as empresas, o PCTEc, também possui um conselho consultivo que tem a prerrogativa de indicar uma fundação para ser parceira na Gestão Financeira e Administrativa. Dentre as fundações credenciadas com a UnB, a Finatec foi a indicada para ser parceira, catalisando essas ações de estruturação da prestação de serviço tecnológico dentro da UnB por meio da estrutura de funcionamento do Parque/Finatec” – informa a professora.

Os serviços prestados

A prestação de serviço tecnológico à sociedade, por intermédio dos laboratórios da UnB, envolverá competências de todos os cursos ofertados pela Universidade. Desde uma análise de água, para alguma fonte que estaria deixando pessoas doentes no entorno, ou até mesmo, na aplicação de uma metodologia desenvolvida para a estruturação de uma empresa. “A ideia é disponibilizar ao alcance social todo o know-how de inovação que a universidade possui por meio dos laboratórios, docentes, alunos e pesquisadores.” – afirma a Diretora do Parque.

Duas vertentes importantes serão trabalhadas no PCTec; a fixação e ancoragem de empresas e núcleos de P&D na universidade, com fins de catalisar inovações a partir do contato com os professores e, também, a relação com o setor produtivo através da prestação do serviço tecnológico.

Conexão Mata Atlântica habilita 165 propostas de PSA no Rio

Das 169 propostas submetidas ao primeiro edital de seleção pública do projeto Conexão Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro, 165 foram habilitadas e hierarquizadas de acordo os critérios de priorização das áreas. O resultado foi divulgado dia 25 de setembro, no site da Finatec (clique para conferir a lista de propostas habilitadas) e beneficiará, por meio do mecanismo de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA), proprietários e produtores rurais de seis microbacias das regiões hidrográficas do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana e Médio Paraíba do Sul.

Serão investidos mais de R$ 1 milhão, por ano, para o pagamento de produtores e proprietários rurais que adotam ações de conservação de floresta nativa, recuperam áreas degradadas e implementam práticas agrícolas sustentáveis, como os sistemas silvipastoril e agroflorestal. O projeto abrange os municípios de Italva (microbacia Córrego Coleginho/Olho D’água), Cambuci (microbacias Valão Grande, Córrego Caixa D’água/Valão Grande II), Varre-Sai (microbacia Varre-Sai), Porciúncula (microbacia Ouro), Valença e Barra do Piraí (microbacia Rio das Flores).

Um diferencial do projeto é que o valor de PSA deverá, necessariamente, ser aplicado pelo beneficiário em melhorias dos sistemas produtivos e da propriedade rural. Por meio do Salto Tecnológico, os proprietários poderão reinvestir os recursos em inovações para a cadeia produtiva, compra de insumos, maquinário e infraestrutura ou, ainda, para a implementação de práticas de conversão produtiva.

fonte: Assessoria de Comunicação do Projeto Mata Atlântica

Equipe UnBeatables vai atrás do tetra no RoboCup 2018

Os robozinhos RoNAOdo e NAOmar não têm a fama quanto os brasileiros Ronaldo e Neymar possuem, mas foram batizados com os nomes desses atletas por muitas razões. Assim como os jogadores, também são bons de bola, disputam campeonatos internacionais e colecionam títulos. Os humanoides são programados pela UnBeatables, equipe de robótica criada em 2014 que integra um projeto da Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília (FT/UnB). A iniciativa reúne professores e alunos de vários ramos da Engenharia, principalmente da Mecatrônica.

Dada as mudanças nas regras da competição, a equipe ficou impossibilitada de se inscrever em 2017. Nesse ano, conseguiu a qualificação para tão sonhada vaga no mundial, porém possuindo apenas 2 robôs, sendo que são necessários 5 robôs para formar um time completo.

Com o apoio do Decanato de Ensino de Graduação (DEG) e da FT, financiamento da Finatec, e uma campanha fervorosa – porém não muito bem sucedida – no Kickante, os UnBeatables estão indo buscar sua próxima conquista, o tetracampeonato mundial na RoboCup, competição de futebol voltada para robôs que, neste ano, será disputada no Canadá.

A equipe trabalha com a plataforma robótica humanoide NAO, construída pela Aldebaran Robotics, que faz parte do conglomerado SoftBank Group. E é a única do país a ter participado de competições mundiais, além de participações em regionais, desde sua criação, buscando excelente desempenho constantemente.

Do ponto de vista técnico, o software de programação dos robôs permite o “agir no ambiente” e os elementos têm aplicações diversas. Podem ser usados em inúmeros projetos de robótica, em fábricas, aviões, veículos, sistemas de monitoramento, diagnóstico médico, entre outros.

Extensão

Além do desenvolvimento acadêmico, a UnBeatables se empenha em impactar e beneficiar a comunidade. Os projetos de extensão desenvolvidos pela equipe contemplam escolas e hospitais, buscando levar às crianças acesso a tecnologia e incentivo a formação nessa área.

Diante disso, com o auxilio da plataforma, a equipe está presente na vida escolar de muitas crianças que são incentivadas a se tornarem futuros cientistas e engenheiros. Ao levar o projeto para as escolas públicas do Distrito Federal, contribuem para a formação das mesmas e fornecemos o acesso à tecnologia, mostrando que a robótica faz parte da realidade de vida delas.

 

Projeto Conexão Mata Atlântica enfatiza a necessidade da preservação da floresta

O Dia Nacional da Mata Atlântica é celebrado no dia 27 de maio, seu intuito é, acima de tudo, conscientizar a população em geral sobre a precisão de acabar com o desmatamento, retomar o que foi destruído e estender o número de áreas protegidas da Mata Atlântica brasileira, um dos biomas mais antigos do Brasil, originado há aproximadamente 70 milhões de anos.

A Mata Atlântica ajuda a equilibrar o clima, apresenta uma biodiversidade rica e singular, tanto em termos científicos, quanto em formas e cores, como resultado da ação de milhões de anos de seleção natural, ao abriga plantas que podem conter a cura para diversas doenças, é rica em espécies de animais e estima-se que garanta o abastecimento de mais de 120 milhões de pessoas, abrigando rios do porte do Paraná, Tietê, Doce, Paraíba do Sul, São Francisco, Paranapanema e Ribeira do Iguapé.

Diversas instituições e organizações não governamentais realizam ações e projetos em prol da preservação de florestas nativas. O Conexão Mata Atlântica, contempla a restauração ecológica, regeneração natural e práticas conservacionistas, referente à biodiversidade e ao clima em zonas preferenciais do Corredor Sudeste da Mata Atlântica brasileira. O projeto está estruturado em três componentes:

  1. Fortalecimento da capacitação institucional para manejo e monitoramento dos estoques de carbono e da biodiversidade;
  2. Incremento dos estoques de carbono na Bacia do Paraíba do Sul;
  3. Incremento da efetividade e sustentabilidade financeira das unidades de conservação no Corredor Sudeste da Mata Atlântica do Brasil.

Além do foco principal, é voltado também para tomada e manutenção de estoques de carbono da floresta, a partir de um manuseio sustentável da paisagem, com benefícios de mudança do uso do solo e estudos de métodos para regeneração e melhoramento dos povoamentos florestais.

A Finatec é a instituição executora dos recursos providos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), por meio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e tem um panorama integrado pelas ações desenvolvidas e coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTIC), em parceria com os Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

O Conexão Mata Atlântica abriu as inscrições para até 26 de junho, e concede que todos os nomeados recebam recursos para ajuste ambiental e investimentos em suas atividades produtivas. Para mais informações, o edital pode ser acessado nesse link.

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