Equipe UnBeatables vai atrás do tetra no RoboCup 2018
Os robozinhos RoNAOdo e NAOmar não têm a fama quanto os brasileiros Ronaldo e Neymar possuem, mas foram batizados com os nomes desses atletas por muitas razões. Assim como os jogadores, também são bons de bola, disputam campeonatos internacionais e colecionam títulos. Os humanoides são programados pela UnBeatables, equipe de robótica criada em 2014 que integra um projeto da Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília (FT/UnB). A iniciativa reúne professores e alunos de vários ramos da Engenharia, principalmente da Mecatrônica.
Dada as mudanças nas regras da competição, a equipe ficou impossibilitada de se inscrever em 2017. Nesse ano, conseguiu a qualificação para tão sonhada vaga no mundial, porém possuindo apenas 2 robôs, sendo que são necessários 5 robôs para formar um time completo.
Com o apoio do Decanato de Ensino de Graduação (DEG) e da FT, financiamento da Finatec, e uma campanha fervorosa – porém não muito bem sucedida – no Kickante, os UnBeatables estão indo buscar sua próxima conquista, o tetracampeonato mundial na RoboCup, competição de futebol voltada para robôs que, neste ano, será disputada no Canadá.
A equipe trabalha com a plataforma robótica humanoide NAO, construída pela Aldebaran Robotics, que faz parte do conglomerado SoftBank Group. E é a única do país a ter participado de competições mundiais, além de participações em regionais, desde sua criação, buscando excelente desempenho constantemente.
Do ponto de vista técnico, o software de programação dos robôs permite o “agir no ambiente” e os elementos têm aplicações diversas. Podem ser usados em inúmeros projetos de robótica, em fábricas, aviões, veículos, sistemas de monitoramento, diagnóstico médico, entre outros.
Extensão
Além do desenvolvimento acadêmico, a UnBeatables se empenha em impactar e beneficiar a comunidade. Os projetos de extensão desenvolvidos pela equipe contemplam escolas e hospitais, buscando levar às crianças acesso a tecnologia e incentivo a formação nessa área.
Diante disso, com o auxilio da plataforma, a equipe está presente na vida escolar de muitas crianças que são incentivadas a se tornarem futuros cientistas e engenheiros. Ao levar o projeto para as escolas públicas do Distrito Federal, contribuem para a formação das mesmas e fornecemos o acesso à tecnologia, mostrando que a robótica faz parte da realidade de vida delas.