A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – Finatec – comunica que seu Conselho Superior irá se reunir para de 4 novos membros para ocupar os cargos vacantes, sendo 01 (um) membro efetivo e 03 (três) membros suplentes. Os cargos não são remunerados.
A Finatec convida a comunidade acadêmica, científica, tecnológica e empresarial de Brasília a se candidatar. Os novos membros eleitos, por meio do presente Edital, exercerão seu mandato até 25 de maio de 2027, sendo admitida uma recondução por mais 02 (dois) anos.
Os interessados deverão encaminhar carta de manifestação dirigida ao Conselho Superior da Finatec, contendo o nome completo, dados pessoais e a qualificação profissional, acompanhada de curriculum vitae para o endereço eletrônico finatec@finatec.org.br até as 17h do dia 13 de agosto de 2025.
O resultado da eleição será divulgado no site da Fundação.
Com papel cada vez mais central na transformação digital e no avanço tecnológico, o setor de microeletrônica tem se consolidado como estratégico para o Brasil e o mundo. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (ABISEMI), essa cadeia produtiva registra um crescimento acelerado no país, com faturamento anual superior a 1 bilhão de dólares, mais de 2,5 bilhões em investimentos em infraestrutura e equipamentos, além de cerca de 800 milhões de reais destinados à pesquisa e desenvolvimento.
Nesse contexto, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Softex, lançou o Programa CI Expert, uma iniciativa voltada à formação de especialistas em semicondutores. O objetivo é conectar o ecossistema nacional de inovação (envolvendo academia, indústria, centros de pesquisa e setor público) à crescente demanda por profissionais altamente qualificados nessa área estratégica. “O CI Expert é um programa de classe mundial, pensado para integrar todo o ecossistema. Há uma demanda crescente por engenheiros capacitados, tanto nas universidades quanto nas empresas, e essa iniciativa é uma resposta concreta a essa necessidade”, afirmou Hamilton José Mendes da Silva, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital do MCTI.
A cerimônia de lançamento reuniu autoridades governamentais, representantes de universidades e parceiros institucionais. Estiveram presentes Hamilton José Mendes da Silva, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital do MCTI; Alessandro Augusto Nunes Campos, coordenador-geral de Tecnologias em Semicondutores do MCTI; Ruben Delgado, presidente da Softex; o professor Wally Menezes, reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE); Michetl Bonfim, diretor de operações do Instituto iRede; o professor Camilo Allyson Simões de Farias, reitor da UFCG; o professor Marcel Parentoni, reitor da UNIFEI; o professor Daniel Monteiro Rosa, presidente da Finatec; o professor Márcio Muniz de Farias, vice-reitor da UnB; a professora Fernanda Gusmão de Lima Kastensmidt, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Microeletrônica da UFRGS; e Nilson Diniz, prefeito do município de Cedro.
Ao todo, o programa irá capacitar 468 estudantes de diversas áreas do conhecimento, como Engenharia Elétrica, Engenharia Mecatrônica, Engenharia de Computação, Engenharia de Telemática, Engenharia de Automação, Engenharia Física, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Análise de Dados, Estatística, Física, Matemática, entre outras. A proposta é proporcionar uma experiência educacional inovadora e conectada às demandas do mercado, capaz de impulsionar o desenvolvimento tecnológico e industrial do país.
“Estamos falando da formação de quase 500 profissionais em uma área estratégica, o que representa um passo fundamental para reduzir a dependência tecnológica do Brasil. Capacitação, autonomia e inovação são os pilares dessa ação, que reflete um claro compromisso com o futuro”, destacou Ruben Delgado, presidente da Softex.
Um dos diferenciais do CI Expert é o compromisso com a diversidade de gênero no setor de tecnologia. Para isso, 30% das vagas foram reservadas para mulheres, como forma de estimular a participação feminina em uma área historicamente marcada pela predominância masculina. A preocupação com a formação de recursos humanos qualificados também está alinhada a outras agendas estruturantes do país, como a Nova Indústria Brasil e o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial.
“A formação de recursos humanos em tecnologia da informação está diretamente conectada a outras agendas estruturantes do país, como a Nova Indústria Brasil e o nosso Plano Brasileiro de Inteligência Artificial. São iniciativas complementares que apontam para um futuro mais soberano e inovador”, comentou o professor Márcio Muniz, vice-reitor da Universidade de Brasília.
A capacitação será oferecida em quatro polos estratégicos de formação, localizados em diferentes regiões do Brasil. Participam da iniciativa a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba; a Universidade de Brasília (UnB), no Distrito Federal; a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no Rio Grande do Sul; e a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), em Minas Gerais. Cada instituição contribuirá com sua expertise acadêmica para garantir a excelência técnica e científica do programa.
Além do papel de apoio técnico e operacional, a Finatec também será responsável pela articulação entre as universidades parceiras. “A Fundação participa com entusiasmo deste projeto. Com a gestão sob responsabilidade da Softex, a Fundação também atuará no suporte técnico e operacional, especialmente na articulação entre as universidades parceiras. Esse arranjo evidencia a capilaridade e o alcance do CI Expert”, afirmou o professor Daniel Rosa, diretor-presidente da Finatec.
Prof. Daniel Rosa, diretor-presidente da Finatec.
Com essa iniciativa, o governo federal reafirma seu compromisso com a reindustrialização do país, a valorização da ciência e tecnologia e a formação de talentos para setores de alta complexidade e valor agregado, considerados essenciais para o futuro do Brasil.
Com papel cada vez mais central na transformação digital e no avanço tecnológico, o setor de microeletrônica tem se consolidado como estratégico para o Brasil e o mundo. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (ABISEMI), essa cadeia produtiva registra um crescimento acelerado no país, com faturamento anual superior a 1 bilhão de dólares, mais de 2,5 bilhões em investimentos em infraestrutura e equipamentos, além de cerca de 800 milhões de reais destinados à pesquisa e desenvolvimento.
Nesse contexto, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Softex, lançou o Programa CI Expert, uma iniciativa voltada à formação de especialistas em semicondutores. O objetivo é conectar o ecossistema nacional de inovação (envolvendo academia, indústria, centros de pesquisa e setor público) à crescente demanda por profissionais altamente qualificados nessa área estratégica. “O CI Expert é um programa de classe mundial, pensado para integrar todo o ecossistema. Há uma demanda crescente por engenheiros capacitados, tanto nas universidades quanto nas empresas, e essa iniciativa é uma resposta concreta a essa necessidade”, afirmou Hamilton José Mendes da Silva, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital do MCTI.
A cerimônia de lançamento reuniu autoridades governamentais, representantes de universidades e parceiros institucionais. Estiveram presentes Hamilton José Mendes da Silva, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital do MCTI; Alessandro Augusto Nunes Campos, coordenador-geral de Tecnologias em Semicondutores do MCTI; Ruben Delgado, presidente da Softex; o professor Wally Menezes, reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE); Michetl Bonfim, diretor de operações do Instituto iRede; o professor Camilo Allyson Simões de Farias, reitor da UFCG; o professor Marcel Parentoni, reitor da UNIFEI; o professor Daniel Monteiro Rosa, presidente da Finatec; o professor Márcio Muniz de Farias, vice-reitor da UnB; a professora Fernanda Gusmão de Lima Kastensmidt, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Microeletrônica da UFRGS; e Nilson Diniz, prefeito do município de Cedro.
Ao todo, o programa irá capacitar 468 estudantes de diversas áreas do conhecimento, como Engenharia Elétrica, Engenharia Mecatrônica, Engenharia de Computação, Engenharia de Telemática, Engenharia de Automação, Engenharia Física, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Análise de Dados, Estatística, Física, Matemática, entre outras. A proposta é proporcionar uma experiência educacional inovadora e conectada às demandas do mercado, capaz de impulsionar o desenvolvimento tecnológico e industrial do país.
“Estamos falando da formação de quase 500 profissionais em uma área estratégica, o que representa um passo fundamental para reduzir a dependência tecnológica do Brasil. Capacitação, autonomia e inovação são os pilares dessa ação, que reflete um claro compromisso com o futuro”, destacou Ruben Delgado, presidente da Softex.
Um dos diferenciais do CI Expert é o compromisso com a diversidade de gênero no setor de tecnologia. Para isso, 30% das vagas foram reservadas para mulheres, como forma de estimular a participação feminina em uma área historicamente marcada pela predominância masculina. A preocupação com a formação de recursos humanos qualificados também está alinhada a outras agendas estruturantes do país, como a Nova Indústria Brasil e o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial.
“A formação de recursos humanos em tecnologia da informação está diretamente conectada a outras agendas estruturantes do país, como a Nova Indústria Brasil e o nosso Plano Brasileiro de Inteligência Artificial. São iniciativas complementares que apontam para um futuro mais soberano e inovador”, comentou o professor Márcio Muniz, vice-reitor da Universidade de Brasília.
A capacitação será oferecida em quatro polos estratégicos de formação, localizados em diferentes regiões do Brasil. Participam da iniciativa a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba; a Universidade de Brasília (UnB), no Distrito Federal; a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no Rio Grande do Sul; e a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), em Minas Gerais. Cada instituição contribuirá com sua expertise acadêmica para garantir a excelência técnica e científica do programa.
Além do papel de apoio técnico e operacional, a Finatec também será responsável pela articulação entre as universidades parceiras. “A Fundação participa com entusiasmo deste projeto. Com a gestão sob responsabilidade da Softex, a Fundação também atuará no suporte técnico e operacional, especialmente na articulação entre as universidades parceiras. Esse arranjo evidencia a capilaridade e o alcance do CI Expert”, afirmou o professor Daniel Rosa, diretor-presidente da Finatec.
Com essa iniciativa, o governo federal reafirma seu compromisso com a reindustrialização do país, a valorização da ciência e tecnologia e a formação de talentos para setores de alta complexidade e valor agregado, considerados essenciais para o futuro do Brasil.
A Finatec agora é oficialmente participante do Programa Pacto Brasil, uma iniciativa da Controladoria-Geral da União (CGU) que busca fortalecer a integridade, a ética e a transparência nas relações entre o setor público e as organizações da sociedade civil.
A adesão representa um passo importante para a consolidação da cultura de integridade na Finatec e reafirma o compromisso institucional com a boa governança, o uso responsável de recursos públicos e a conformidade com as melhores práticas de gestão.
“Nosso ingresso no Pacto Brasil é mais que uma adesão formal: é uma escolha pela responsabilidade institucional, que reconhece o papel estratégico da Finatec na promoção de uma gestão ética e transparente no terceiro setor”, destaca a Prof Daniel Rosa – Diretor Presidente
O que é o Pacto Brasil?
Coordenado pela CGU, o Pacto Brasil pela Integridade é um programa voluntário voltado a organizações privadas sem fins lucrativos que atuam em parceria com a administração pública. Ao aderir, a Finatec assume compromissos alinhados a quatro pilares fundamentais:
Promoção da ética e da responsabilização
Fortalecimento dos controles internos e da gestão de riscos
Prevenção de fraudes e atos de corrupção
Transparência ativa na utilização de recursos públicos
“A adesão da Finatec ao Pacto Brasil reafirma nosso posicionamento institucional como uma fundação que valoriza a ética, a responsabilidade e a excelência na gestão pública. Trata-se de um marco que fortalece nossas práticas internas e amplia nossa credibilidade junto à sociedade.” – Gustavo Condeixa – superintendente — [Gustavo Condeixa, Superintendente] O nome da Finatec como instituição participante já pode ser consultado publicamente na plataforma da CGU: 🔗 https://centralpaineis.cgu.gov.br/visualizar/pactobrasil
Por que isso importa?
A participação da Finatec no programa traz impactos positivos em diferentes frentes:
Reforço da credibilidade institucional junto a órgãos de controle, UnB e parceiros
Estímulo à cultura interna de integridade e colaboração entre equipes
Aprimoramento de processos e mitigação de riscos
Transparência e segurança jurídica para os projetos e parcerias sob gestão da Fundação
Na última terça-feira (01), o novo diretor-presidente da Finatec, Prof. Daniel Rosa, esteve na Reitoria da Universidade de Brasília (UnB) em visita institucional de cortesia. Acompanhado pelo superintendente da fundação, Gustavo Condeixa, o Prof. Daniel foi recebido pela Profa. Rozana Reigota Naves, pelo Prof. Márcio Muniz de Farias e pela Profa. Renata Aquino.
Durante o encontro, foram tratados temas relevantes sobre a atuação estratégica da Finatec e a continuidade da parceria com a UnB em projetos de ensino, pesquisa e inovação. A reunião também marcou a apresentação da nova diretoria da fundação à gestão da Universidade.
A Finatec recebeu o VI SICO, evento que reuniu pesquisadores e estudantes para discutir os avanços da Imunologia. Mais que um evento científico, uma oportunidade de fortalecimento da rede de pesquisa da região. Veja a publicação: https://www.instagram.com/p/DLC5QnsPNhU/?img_index=1 (postar no site)
XXVII Jornada Odontológica da UnB
Com recorde de público, trabalhos e participação estudantil, a Jornada de Odontologia reforçou seu papel como um dos principais eventos acadêmicos do país na área. A edição de 2025 foi marcada por inovação, integração e intenso compartilhamento de conhecimento. (postar no site) Veja a publicação: https://www.instagram.com/p/DLHuOjJPqVR/?img_index=1
Finatec é homenageada pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas
O diretor da Finatec, Prof. Daniel Rosa, recebeu uma honraria da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em reconhecimento ao compromisso institucional e aos relevantes serviços prestados em defesa dos povos indígenas e da política indigenista no Brasil, reafirmando o papel da Finatec no apoio a projetos voltados à valorização cultural, à proteção de direitos e ao respeito à diversidade dos povos originários do país. Veja: https://www.finatec.org.br/noticia/finatec-recebe-homenagem-da-fundacao-nacional-dos-povos-indigenas/
Projeto recebe investimento de R$ 2 milhões e reforça diagnóstico sobre medo e segurança no DF
O projeto Cidade Mais Segura, coordenado pela UnB, executado pela Finatec e com apoio da FAPDF, ouviu mais de 12 mil pessoas para entender como o medo do crime impacta a rotina da população do Distrito Federal. A iniciativa transforma dados em estratégias para qualificar a gestão da segurança pública, com foco em regiões como o Setor Comercial Sul e a Rodoviária do Plano Piloto. Leia mais: https://www.finatec.org.br/noticia/projeto-recebe-investimento-de-r-2-milhoes-e-reforca-diagnostico-sobre-medo-e-seguranca-no-df/
Projeto OSÍRIS revoluciona tramitação de execuções fiscais com uso de Inteligência Artificial
Desenvolvido pela Procuradoria-Geral do DF, Universidade de Brasília e TJDFT, com financiamento da FAPDF e execução da Finatec, o Projeto OSÍRIS já atinge mais de 90% de precisão na análise de processos fiscais. A ferramenta de inteligência artificial promete reduzir custos e prazos na cobrança judicial de tributos. O projeto será apresentado no ICAIL 2025, em Chicago, como exemplo internacional de inovação na administração pública. Leia mais:https://www.finatec.org.br/noticia/projeto-osiris-revoluciona-tramitacao-de-execucoes-fiscais-com-uso-de-inteligencia-artificial/
Bootcamp sobre inteligência artificial capacita autoridades públicas na Finatec
No dia 26 de junho, a Finatec e a OpenAI realizaram um bootcamp técnico voltado à capacitação de autoridades públicas brasileiras sobre inteligência artificial, com foco nos modelos generativos. O encontro reuniu representantes do Congresso Nacional, ANPD, STF e outros órgãos estratégicos para discutir fundamentos técnicos, riscos, aplicações e desafios regulatórios da IA.
O evento reforçou o compromisso da Finatec com a inovação responsável e com a formulação de políticas públicas baseadas em evidências.
Diante da rápida evolução da inteligência artificial e da crescente presença de sistemas generativos na sociedade, torna-se cada vez mais urgente o desenvolvimento de marcos regulatórios eficazes e tecnicamente embasados. Com o objetivo de apoiar a formulação de políticas públicas mais robustas e fomentar o diálogo entre ciência, inovação e regulação, a Finatec sediou, em 26 de junho de 2025, o bootcamp “Governança de IA – Estratégias Regulatórias para o Futuro Digital”, realizado em parceria com a OpenAI.
Voltado para cerca de 50 autoridades públicas, reguladores e assessores parlamentares e legislativos, o evento reuniu representantes do Congresso Nacional, da ANPD, da Anatel, do CADE, de ministérios e de gabinetes do Supremo Tribunal Federal. A programação foi estruturada para oferecer uma introdução técnica acessível à inteligência artificial generativa, além de promover debates sobre boas práticas regulatórias e implicações jurídicas da tecnologia.
Um espaço de formação técnica e troca institucional
Ao longo da tarde, os participantes acompanharam exposições e conversas mediadas com especialistas nacionais e internacionais, abordando desde os fundamentos técnicos da IA até seus impactos regulatórios.
Na primeira sessão, o pesquisador Rildo R. dos Santos apresentou os fundamentos da inteligência artificial e suas principais aplicações, oferecendo um panorama conceitual sobre aprendizado de máquina, redes neurais e limitações atuais dos modelos.
Na sequência, o desenvolvedor Rodrigo Nogueira, do Projeto Maritaca, conduziu uma aula sobre os mecanismos de construção e treinamento de sistemas de IA generativa, tratando de temas como uso de dados, riscos associados, atualização de modelos, privacidade e viés algorítmico. A exposição incluiu demonstrações práticas e espaço para perguntas do público.
Encerrando o bootcamp, especialistas do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) ministraram a sessão “IA e Direito”, que abordou aspectos legais como copyright, responsabilidade e boas práticas internacionais. A aula foi seguida por uma conversa (fireside chat) entre representantes da OpenAI e do ITS, aprofundando os desafios jurídicos emergentes e a experiência comparada com outros países.
Iniciativa “Cidade Mais Segura”, apoiada pela FAPDF, une produção acadêmica e ações práticas para enfrentar desafios da segurança urbana na capital federal
Com o objetivo de enfrentar os desafios da segurança pública no Distrito Federal, o projeto “Cidade Mais Segura” vem sendo conduzido pela Universidade de Brasília (UnB), sob a coordenação do professor Arthur Trindade Maranhão Costa, e conta com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). A proposta foi uma das selecionadas pelo Programa Desafio DF e está sendo viabilizada por meio de um investimento de R$ 2 milhões. A execução do projeto é realizada pela Finatec e segue até dezembro de 2025.
A iniciativa busca fortalecer a capacidade de gestão das políticas de ordem pública no DF, com foco em áreas que concentram grande fluxo de pessoas e altos índices de vulnerabilidade, como o Setor Comercial Sul e a Rodoviária do Plano Piloto. O diferencial do projeto está na articulação entre pesquisa científica, dados empíricos sobre percepção de segurança e a implementação de medidas concretas, promovendo maior integração entre a universidade e os órgãos responsáveis pela segurança pública.
Segurança baseada em evidências
Um dos eixos do projeto consiste em compreender como a população do DF percebe e experimenta a segurança pública. Nesse sentido, uma das ações em andamento foi a realização de uma pesquisa com aproximadamente 12 mil pessoas atendidas por serviços emergenciais, entre 2023 e 2024. Os dados levantados mostram:
21,2% foram atendidas por telefone e posteriormente por equipes da Polícia Militar;
11,7% receberam atendimento do Corpo de Bombeiros após contato telefônico;
24,3% relataram atendimento presencial, mas não souberam identificar qual corporação compareceu;
42,8% afirmaram ter recebido apenas atendimento telefônico, sem deslocamento de agentes ao local.
Esses resultados indicam a necessidade de aperfeiçoar a articulação e a resposta das instituições públicas em situações de emergência, sobretudo quando a presença física de agentes pode ser determinante.
Medo do crime: três formas de mensuração
A análise sobre o medo do crime também compõe parte importante do diagnóstico realizado pelo projeto. Os pesquisadores identificaram três abordagens principais:
Sensação de insegurança: percepção subjetiva de risco em diferentes ambientes e horários;
Percepção de vitimização: avaliação racional da probabilidade de sofrer algum tipo de crime;
Mudança de rotina: impacto direto do medo nas atividades diárias, como evitar sair à noite ou circular por determinados locais.
Entre essas dimensões, a sensação de insegurança é a mais recorrente, enquanto a mudança de comportamento é menos frequente, por envolver barreiras estruturais e contextuais.
Diagnóstico anterior reforça a urgência de políticas públicas
Estudos anteriores realizados entre 2015 e 2018 já indicavam um cenário crítico: quase 40% da população do DF havia modificado seus hábitos cotidianos devido ao medo da violência. Entre as ações mais comuns estavam:
Evitar andar por locais desertos (85%);
Não sair com valores elevados em dinheiro (87%).
Essas evidências demonstram a continuidade de um problema estrutural que exige políticas públicas bem embasadas, integradas e sustentáveis — princípios que norteiam o “Cidade Mais Segura”.
Pesquisa, política e impacto social
A seleção do projeto pelo Programa Desafio DF, da FAPDF, simboliza o fortalecimento da parceria entre universidade, governo e sociedade, colocando a ciência a serviço de soluções práticas para problemas urbanos complexos.Com investimento da Fundação e coordenação da UnB, o projeto representa um avanço concreto na busca por cidades mais seguras, com base em evidências, em que o planejamento urbano e as políticas públicas caminham juntos na promoção da qualidade de vida para a população do Distrito Federal.
O encerramento do projeto “Inteligência Artificial em Execução Fiscal – PGDF” foi marcado por um evento de apresentação de resultados, no dia 12 de junho de 2025, no Auditório da Faculdade de Ciências e Tecnologias em Engenharia (FCTE), no campus Gama da Universidade de Brasília (UnB). O projeto, batizado de OSÍRIS, foi desenvolvido no âmbito do Programa Desafio DF e promete transformar a forma como o Estado lida com processos de cobrança judicial de tributos.
A ocasião reuniu representantes de vinte estados brasileiros e três municípios, interessados em conhecer de perto os resultados do OSÍRIS, além de outras iniciativas tecnológicas que foram apresentadas ao longo do dia.
Surgimento do OSÍRIS
A execução fiscal é um dos maiores desafios da administração pública. Em média, os processos dessa natureza levam 6 anos e 7 meses para serem concluídos, o que resulta em baixa efetividade na recuperação de créditos públicos. Estima-se que menos de 2% dos valores lançados em execuções fiscais sejam efetivamente recuperados.
Para a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF), o cenário era ainda mais preocupante. Em 2019, o órgão acumulava cerca de 300 mil ações paradas em uma única Vara de Execução Fiscal, o que comprometia diretamente o retorno de recursos aos cofres públicos.
Nesse contexto, nasceu o projeto OSÍRIS, fruto de um investimento de R$ 3,5 milhões aportado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e executado pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). A iniciativa uniu esforços da PGDF e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), em colaboração com equipes do AI Lab (UnB-Faculdade do Gama) e do Dr. IA (UnB-Faculdade de Direito).
O coordenador do projeto, professor Fabricio Braz, explica o objetivo central da iniciativa: “O projeto nunca teve a pretensão de substituir o fluxo processual ou os profissionais, mas sim de apoiar com inteligência artificial (IA) atividades que uma máquina pode realizar com precisão, como classificar documentos, identificar fases processuais e sugerir minutas.”
Embora o desempenho inicial estivesse abaixo das expectativas — com 35% de precisão até março de 2024 —, os resultados deram um salto com a incorporação de técnicas de IA generativa e novos métodos de análise.
“Em novembro de 2024, atingimos 80% de performance, e mais recentemente, nos testes validados pela Procuradoria-Geral do DF, chegamos a 90,9%,” afirma o professor Braz.
Hoje, o OSÍRIS é capaz de identificar 61 estados processuais e sugerir 10 tipos de ações, como citação, constrição e intimação. “A interface é simples: basta inserir o número do processo, e o sistema realiza automaticamente a leitura, classificação e análise das etapas, sugerindo minutas com base no momento processual,” detalha o professor.
Segundo ele, a ideia sempre foi liberar os analistas e procuradores das tarefas repetitivas e padronizadas, para que pudessem se dedicar a atividades mais complexas e estratégicas. “Diante desse cenário, surgem várias motivações para investir em soluções que apoiem a tramitação e o acompanhamento desses processos. Grande parte das tarefas são meramente administrativas — e é aí que entra o OSÍRIS.”
Reconhecimento internacional
O projeto se desenvolveu em 42 meses de trabalho intenso, envolvendo:
34 alunos de graduação
2 alunos de mestrado
1 doutorando
14 professores
Além do reconhecimento nacional, o OSÍRIS também ganha projeção internacional. O projeto será apresentado em 2025 no ICAIL (International Conference on Artificial Intelligence and Law), o mais relevante congresso global de IA aplicada ao Direito.
O artigo aprovado para apresentação em Chicago destaca o custo extremamente competitivo da solução: apenas 7 centavos de dólar por processo analisado, especialmente no que se refere à interpretação de áudios de execuções fiscais — valor insignificante se comparado aos quase R$ 30 mil gastos em processos físicos tradicionais.
“Esse projeto é um exemplo de como pesquisa, inovação e tecnologia podem transformar a realidade da administração pública. A aprovação no ICAIL é a prova de que o mundo está atento ao que estamos fazendo aqui — e isso nos enche de orgulho,” conclui o professor Fabricio Braz.
Reconhecido mundialmente por promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências no campo da engenharia civil, o Congresso Internacional sobre Patologia e Reabilitação de Estruturas (CINPAR) chega à sua 19ª edição em 2025, consolidado como um dos eventos de maior relevância na área. Neste ano, o congresso aconteceu na Finatec, reunindo profissionais, pesquisadores e estudantes para debater os avanços mais recentes em diagnóstico de patologias, reabilitação e reforço estrutural de edificações.
Desde sua criação, em 2003, o CINPAR já passou por seis países – Brasil, Argentina, Portugal, Chile, Itália e Turquia – contribuindo significativamente para o fortalecimento da comunidade científica e técnica dedicada à durabilidade, sustentabilidade e inovação na construção civil. Fundado pelo professor Francisco Carvalho, da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), o congresso teve sua primeira edição realizada em Sobral (CE), e hoje figura entre os mais importantes encontros científicos do mundo na área.
Com uma programação abrangente, o CINPAR 2025 trouxe debates sobre sustentabilidade, eficiência energética, ciclo de vida das construções, uso de materiais inovadores, preservação do patrimônio edificado, entre outros temas emergentes.
O evento é voltado a engenheiros, arquitetos, docentes, estudantes e profissionais da construção civil e tem como principais objetivos:
Divulgar e discutir métodos de inspeção, reabilitação e reforço de estruturas;
Apresentar as patologias mais frequentes e suas causas nas edificações;
Promover a discussão sobre sustentabilidade e inovação nos processos construtivos;
Compartilhar o uso de materiais e técnicas modernas de recuperação estrutural.