A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – Finatec – comunica que seu Conselho Superior irá se reunir para eleger 06 (seis) membros para compor o Conselho Fiscal da Fundação, sendo 03 (três) titulares e 03 (três) suplentes. Os cargos não são remunerados.
A Finatec convida a comunidade acadêmica, científica, tecnológica e empresarial de Brasília a se candidatar.
Os interessados deverão encaminhar carta de manifestação dirigida ao Conselho Superior da Finatec, contendo o nome completo, dados pessoais e a qualificação profissional, acompanhada de curriculum vitae para o endereço eletrônico finatec@finatec.org.br até as 17h do dia 27 de outubro de 2023.
O resultado da eleição será divulgado no site da Fundação.
Após três dias de debates, o 1º Seminário Internacional e 1º Encontro da Região Norte sobre Desnutrição e Insegurança Alimentar e Nutricional, chegou ao fim com uma série de recomendações para o enfrentamento dos desafios a serem enfrentados na Região Amazônica.
Promovido pelo Ministério da Saúde em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas); apoio e produção da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) e da Universidade Federal do Tocantins, o evento aconteceu entre 19 e 21 de setembro, no Acre.
A carta de recomendação aponta a necessidade de pactuação internacional entre os países da Região Amazônica para uma ação articulada em relação aos temas prioritários da segurança alimentar e nutricional considerando, especialmente, as mudanças climáticas e a prevenção de conflitos de interesse.
“Os países vizinhos já têm experiências, protocolos e condutas instituídos sobre como lidar com o tema durante as emergências. A partir da experiência de gestão de emergência junto aos ianomâmis no início do ano, a proposta do Ministério da Saúde aos demais ministérios que compõem a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) é que o Brasil avance na pauta com grupo de trabalho para construção de um plano para garantia da segurança alimentar e nutricional em situações de calamidade”, afirmou a coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde do Brasil (Cgan/Saps), Kelly Alves.
Foto: James Maciel – Panorama Video
Atenção Primária
O Peru pontuou ter experiência com políticas motivadas a partir de situações de emergência no país. “O tempo está ganhando. Outros fenômenos estão chegando, as alterações climáticas estão chegando, e isso tem afetado nossos agricultores e terá um
efeito nas pessoas mais pobres do nosso país. O governo precisa proteger os mais vulneráveis. O Ministério da Saúde tem ferramentas próprias, mas precisamos que todo o país se articule”, defendeu a representante do Ministério da Saúde do Peru, Magdalena del Rosario Quepuy Izarra.
Povos indígenas
Como proposta, a Carta recomenda a inclusão de representação dos Dsei nos Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e a promoção de melhor assistência à saúde dos povos indígenas por meio da integração e cooperação entre as Secretarias de Atenção Primária à Saúde (Saps) e de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e os Dsei.
Outra recomendação é que sejam considerados o fator amazônico e a cultura alimentar da região Norte na definição de financiamentos para políticas públicas. Fortalecer o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) na região Norte, por meio da adesão dos estados e municípios a esse sistema, e instalar Câmaras Intersetoriais, bem como os Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) estaduais e municipais, também foram ponto de destaque das recomendações.
Segundo a técnica da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde de Brasil, Gabriele Carvalho de Freitas, outro grande desafio é fazer, de fato, a intersetorialidade funcionar: “O Brasil tem uma experiência muito importante de articulação intersetorial entre órgãos do governo federal. No entanto, fazer essa intersetorialidade ocorrer também nos âmbitos estadual e municipal é ainda desafio também. Mas o Sistema Único de Saúde, pela sua força e capilaridade, é uma potência para iniciar essa articulação intersetorial nos territórios”.
Projeto pesquisa como a Inteligência Artificial pode tornar mais eficiente o trabalho da Procuradoria-Geral do DF na cobrança de inadimplentes
Um estudo da Procuradoria-Geral do Distrito Federal revelou que 70% das intimações diárias para o DF se resumem a atividades mecânicas e repetitivas. Se levar em conta que são emitidas por mês 4,5 mil intimações, dá para ter uma ideia de como os analistas da entidade estão sobrecarregados com atividades que têm alto potencial de dano para a saúde, comprometendo ainda mais a capacidade operacional, já insuficiente para atender a demanda.
A partir desta descoberta, a PGDF promoveu uma concorrência pública para seleção de instituição de pesquisa e desenvolvimento que receberia investimentos da FAPDF, no âmbito do programa “Desafios DF”, para desenvolver solução com inteligência artificial que proporcionasse maior agilidade ao fluxo de execução fiscal, matéria que concentra o maior volume de demandas da entidade.
O certame contou com três pesquisadores interessados, sagrando-se vencedor, o plano de trabalho apresentado pela equipe do AI Lab (UnB-Faculdade do Gama) e Dr. IA (UnB-Faculdade de Direito) liderados pelo professor de Engenharia de Software da Faculdade do Gama, Dr. Fabricio Braz. Atualmente, além de coordenar o Laboratório AI Lab, da instituição, ele comanda o projeto de pesquisa que vai apresentar a solução para os problemas da PG-DF e TJDFT no âmbito da execução fiscal.
Ele explica que a pesquisa envolve, basicamente, a exploração de três hipóteses. Primeira, “é possível construir um mecanismo que obtém as peças jurídicas e os metadados de processo de execução fiscal interagindo com o sistema de gestão processual?”. Segunda, “é possível por meio de inteligência artificial o reconhecimento da fase em que o processo de execução fiscal se encontra?”. Terceira: “é possível reconhecer por meio de inteligência artificial qual o ato demandando para dar continuidade ao processo?”. Quarta: ‘é possível gerar por meio de inteligência artificial a minuta que dá encaminhamento ao ato em questão?” Tais hipóteses, uma vez confirmadas, conduzirão à obtenção de solução que trará agilidade ao fluxo de execução fiscal, fato com impacto incalculável à administração pública do DF e, potencialmente, de todo o Brasil, explica Fabricio Braz.
O projeto de pesquisa está apenas na metade, mas já conseguiu muitos progressos. O coordenador do projeto explica que a pesquisa e desenvolvimento segue um fluxo incremental organizado em ciclos quinzenais. “A cada ciclo, nós disponibilizamos versões da solução em ambiente de tecnologia próprio da PGDF. Neste momento, o OSIRIS faz a leitura do dado contido no sistema de gestão processual PJe, faz a triagem de três fase/atos de interesse da Procuradoria, gerando a respectiva minuta. Apesar de serem resultados preliminares, isso sinaliza a confirmação das hipóteses ora mencionadas”, detalha o coordenador do projeto.
O Brasil tem 100 milhões de processos. Desses, 30 milhões referem-se à execução fiscal. “Essa área é responsável por um estoque significativo do trabalho do judiciário brasileiro. A expectativa é que a experiência dos projetos OSIRIS possa ser replicada por todas as procuradorias dos estados e de municípios”, antecipa Fabricio.
Finatec
O investimento na pesquisa é de R$3,5 milhões e o projeto será concluído em dezembro de 2024. A Finatec dá todo o suporte administrativo para viabilizar a execução do projeto no que diz respeito à gestão de recursos e à governança, especialmente na parte de documentação e prestação de contas. “Ela nos estabelece rotinas e procedimentos para que a gente siga e, assim, reduzem-se os riscos de problemas de natureza fiscal e legal tanto com o financiador FAP-DF e com outros órgãos fiscalizadores. Podemos focar só na pesquisa, que é a nossa expertise”, finaliza Fabricio Braz.
Parque Científico e Tecnológico da UnB se consolida com investimentos de R$ 30 milhões e terá até hotel
O Parque Científico e Tecnológico (PCTec) de Brasília passa por um processo de consolidação e crescimento com investimentos que totalizam cerca de R$ 30 milhões ao longo de 2023 exclusivamente em infraestrutura e modernização. Além da construção de novos espaços, parte da estrutura que existe está em reforma.
A grande novidade é o estudo, já iniciado, para a construção de um hotel moderno no PCTec, que será um laboratório e escola de inovação para a área de turismo e hotelaria. Se aprovado, o prédio será erguido ao lado da Finatec e atende ao Marco Legal da Inovação, que sugere a existência de estrutura de apoio em parques tecnológicos para facilitar a vinda de empresas estrangeiras para o PCTec. Além disso, o hotel impulsiona a internacionalização da UnB abrigando pesquisadores e alunos estrangeiros no Campus.
Segundo Carlos Gurgel, diretor do Parque Científico e Tecnológico da Universidade, e professor do Departamento de Engenharia Mecânica da UnB, o hotel terá o conceito self-service em que o cliente contrata tudo pelo celular. “A pessoa faz o check-in, contrata a comida num mini-mercado dentro do hotel; contrata o serviço de lavanderia, aluga bikes, enfim, todos os serviços disponíveis, ela tem acesso e resolve tudo pelo celular”, adianta Gurgel que também é conselheiro na Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec).
Ambiente de inovação
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) aprovou a construção da sede do Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído (Pisac), que é a plataforma de inovação tecnológica do PCTec. O investimento é de aproximadamente R$ 4,5 milhões. O Pisac tem uma atuação ampla e autossustentável, que vai desde a concepção de projetos até a operação do ambiente construído. É parte de suas atribuições ser “um catalisador de capacidades técnicas consolidadas dentro e fora do país, visando à pesquisa e ao desenvolvimento com foco na inovação e na sustentabilidade do ambiente construído”.
Divulgação PISAC
O professor Carlos Gurgel explica que esse projeto já está nas mãos da Finatec, que vai licitar e executar a obra. A construção do Centro de Biotecnologia Molecular (C-Biotech), também está em andamento e vai funcionar ao lado do Pisac, segundo ele.
Perspectiva – Centro de Biotecnologia Molecular C-BIOTECH – Divulgação UnB
Outra novidade é que, uma parceria entre o PCTec e a Finatec, vai possibilitar que empresas e startups ocupem o Bloco H. Os interessados podem concorrer por meio de um edital que está aberto. “A Solar Bolt, que já está no parque, manifestou interesse em montar uma oficina no Bloco H”, conta Gurgel.
O antigo prédio da Fubra está sendo reformado, com previsão de término da obra para o fim do ano. A Samsung demonstrou interesse em ocupar parte do imóvel, cuja área total é de 1,4 mil metros quadrados. Em breve será aberto um edital para a seleção de outras empresas da área de inovação e tecnologia interessadas em ter uma sede no Parque Tecnológico. Outro espaço que está em reforma é a atual sede do PCTec, ao lado da Finatec. Para este espaço também há um edital no ar para a seleção de interessados em ocupar o prédio.
Todos ganham
Mas como se dará a conexão do Parque Tecnológico com o mercado? Segundo Gurgel, a ideia é atrair empresas para a UnB e estabelecer ligação direta da universidade com o mercado. “É uma troca: a empresa leva soluções para o mercado e o mercado traz suas demandas para a universidade que podem ser solucionadas com apoio de sua estrutura de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. É a essência do apoio à inovação”. Na outra ponta, ganham os estudantes que, além de divulgar trabalhos científicos, atuam de forma mais forte na busca prática de soluções de inovação e tecnologia.
Memória
O PCTec/UnB foi criado pela Resolução 14/2007 do Conselho Diretor da Fundação da Universidade de Brasília, tendo como propósito estabelecer a construção de novas relações institucionais entre a universidade, o setor privado, o governo e a sociedade.
Conforme a Resolução nº 06/2020 do Conselho Universitário, o PCTec é responsável por estabelecer relacionamentos com instituições externas, públicas ou privadas, visando a atrair investimentos para inovação, criar e apoiar parcerias com a universidade e promover o desenvolvimento do ambiente de inovação
Divulgação UnB Notícias
Principais ações
Incentivar a interação entre empresas, governo e a comunidade científica, estabelecendo parcerias com instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais com foco em PD&I;
Fomentar a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação;
Atrair investimentos públicos e privados para inovação tecnológica, visando geração de riqueza e bem estar social;
Abrigar e apoiar o desenvolvimento de empresas de base tecnológica;
Gerar novos padrões de empregabilidade nas empresas parceiras do PCTec/UnB, focando na inserção de mão de obra qualificada;
Transformar os resultados de PD&I em produtos, processos e serviços tecnológicos para atender a demandas da sociedade e do mercado;
Contribuir para a transformação do Distrito Federal em um dos grandes centros econômicos do País e pólo gerador de alta tecnologia.
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🎯 O objetivo central está em apresentar soluções inovadoras e que elevarão a competitividade das indústrias. 📈✨ 📌 Benefícios do evento: ✅ Redução de carga tributária 💰🔍 ✅ Mitigação de riscos tributários🚧🔒 ✅ Aumento da Competitividade: 📈💪
📆 Data: 29/06 🕠 Horário: 14h30 📍 Local: Parque Tecnológico de Brasília BIOTIC (Granja do Torto)