Projeto recebe investimento de R$ 2 milhões e reforça diagnóstico sobre medo e segurança no DF

Iniciativa “Cidade Mais Segura”, apoiada pela FAPDF, une produção acadêmica e ações práticas para enfrentar desafios da segurança urbana na capital federal

Com o objetivo de enfrentar os desafios da segurança pública no Distrito Federal, o projeto “Cidade Mais Segura” vem sendo conduzido pela Universidade de Brasília (UnB), sob a coordenação do professor Arthur Trindade Maranhão Costa, e conta com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). A proposta foi uma das selecionadas pelo Programa Desafio DF e está sendo viabilizada por meio de um investimento de R$ 2 milhões. A execução do projeto é realizada pela Finatec e segue até dezembro de 2025.

A iniciativa busca fortalecer a capacidade de gestão das políticas de ordem pública no DF, com foco em áreas que concentram grande fluxo de pessoas e altos índices de vulnerabilidade, como o Setor Comercial Sul e a Rodoviária do Plano Piloto. O diferencial do projeto está na articulação entre pesquisa científica, dados empíricos sobre percepção de segurança e a implementação de medidas concretas, promovendo maior integração entre a universidade e os órgãos responsáveis pela segurança pública.

Segurança baseada em evidências

Um dos eixos do projeto consiste em compreender como a população do DF percebe e experimenta a segurança pública. Nesse sentido, uma das ações em andamento foi a realização de uma pesquisa com aproximadamente 12 mil pessoas atendidas por serviços emergenciais, entre 2023 e 2024. Os dados levantados mostram:

  • 21,2% foram atendidas por telefone e posteriormente por equipes da Polícia Militar;
  • 11,7% receberam atendimento do Corpo de Bombeiros após contato telefônico;
  • 24,3% relataram atendimento presencial, mas não souberam identificar qual corporação compareceu;
  • 42,8% afirmaram ter recebido apenas atendimento telefônico, sem deslocamento de agentes ao local.

Esses resultados indicam a necessidade de aperfeiçoar a articulação e a resposta das instituições públicas em situações de emergência, sobretudo quando a presença física de agentes pode ser determinante.

Medo do crime: três formas de mensuração

A análise sobre o medo do crime também compõe parte importante do diagnóstico realizado pelo projeto. Os pesquisadores identificaram três abordagens principais:

  • Sensação de insegurança: percepção subjetiva de risco em diferentes ambientes e horários;
  • Percepção de vitimização: avaliação racional da probabilidade de sofrer algum tipo de crime;
  • Mudança de rotina: impacto direto do medo nas atividades diárias, como evitar sair à noite ou circular por determinados locais.

Entre essas dimensões, a sensação de insegurança é a mais recorrente, enquanto a mudança de comportamento é menos frequente, por envolver barreiras estruturais e contextuais.

Diagnóstico anterior reforça a urgência de políticas públicas

Estudos anteriores realizados entre 2015 e 2018 já indicavam um cenário crítico: quase 40% da população do DF havia modificado seus hábitos cotidianos devido ao medo da violência. Entre as ações mais comuns estavam:

  • Evitar andar por locais desertos (85%);
  • Não sair com valores elevados em dinheiro (87%).

Essas evidências demonstram a continuidade de um problema estrutural que exige políticas públicas bem embasadas, integradas e sustentáveis — princípios que norteiam o “Cidade Mais Segura”.

Pesquisa, política e impacto social

A seleção do projeto pelo Programa Desafio DF, da FAPDF,  simboliza o fortalecimento da parceria entre universidade, governo e sociedade, colocando a ciência a serviço de soluções práticas para problemas urbanos complexos.Com investimento da Fundação e coordenação da UnB, o projeto representa um avanço concreto na busca por cidades mais seguras, com base em evidências, em que o planejamento urbano e as políticas públicas caminham juntos na promoção da qualidade de vida para a população do Distrito Federal.

Fonte: Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e projeto Cidade Mais Segura

Projeto OSÍRIS revoluciona tramitação de execuções fiscais com uso de Inteligência Artificial

O encerramento do projeto “Inteligência Artificial em Execução Fiscal – PGDF” foi marcado por um evento de apresentação de resultados, no dia 12 de junho de 2025, no Auditório da Faculdade de Ciências e Tecnologias em Engenharia (FCTE), no campus Gama da Universidade de Brasília (UnB). O projeto, batizado de OSÍRIS, foi desenvolvido no âmbito do Programa Desafio DF e promete transformar a forma como o Estado lida com processos de cobrança judicial de tributos.

A ocasião reuniu representantes de vinte estados brasileiros e três municípios, interessados em conhecer de perto os resultados do OSÍRIS, além de outras iniciativas tecnológicas que foram  apresentadas ao longo do dia.

Surgimento do OSÍRIS

A execução fiscal é um dos maiores desafios da administração pública. Em média, os processos dessa natureza levam 6 anos e 7 meses para serem concluídos, o que resulta em baixa efetividade na recuperação de créditos públicos. Estima-se que menos de 2% dos valores lançados em execuções fiscais sejam efetivamente recuperados.

Para a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF), o cenário era ainda mais preocupante. Em 2019, o órgão acumulava cerca de 300 mil ações paradas em uma única Vara de Execução Fiscal, o que comprometia diretamente o retorno de recursos aos cofres públicos.

Nesse contexto, nasceu o projeto OSÍRIS, fruto de um investimento de R$ 3,5 milhões aportado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e executado pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). A iniciativa uniu esforços da PGDF e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), em colaboração com equipes do AI Lab (UnB-Faculdade do Gama) e do Dr. IA (UnB-Faculdade de Direito).

O coordenador do projeto, professor Fabricio Braz, explica o objetivo central da iniciativa: “O projeto nunca teve a pretensão de substituir o fluxo processual ou os profissionais, mas sim de apoiar com inteligência artificial (IA) atividades que uma máquina pode realizar com precisão, como classificar documentos, identificar fases processuais e sugerir minutas.”

Embora o desempenho inicial estivesse abaixo das expectativas — com 35% de precisão até março de 2024 —, os resultados deram um salto com a incorporação de técnicas de IA generativa e novos métodos de análise.

“Em novembro de 2024, atingimos 80% de performance, e mais recentemente, nos testes validados pela Procuradoria-Geral do DF, chegamos a 90,9%,” afirma o professor Braz.

Hoje, o OSÍRIS é capaz de identificar 61 estados processuais e sugerir 10 tipos de ações, como citação, constrição e intimação. “A interface é simples: basta inserir o número do processo, e o sistema realiza automaticamente a leitura, classificação e análise das etapas, sugerindo minutas com base no momento processual,” detalha o professor.

Segundo ele, a ideia sempre foi liberar os analistas e procuradores das tarefas repetitivas e padronizadas, para que pudessem se dedicar a atividades mais complexas e estratégicas. “Diante desse cenário, surgem várias motivações para investir em soluções que apoiem a tramitação e o acompanhamento desses processos. Grande parte das tarefas são meramente administrativas — e é aí que entra o OSÍRIS.”

Reconhecimento internacional

O projeto se desenvolveu em 42 meses de trabalho intenso, envolvendo:

  • 34 alunos de graduação
  • 2 alunos de mestrado
  • 1 doutorando
  • 14 professores

Além do reconhecimento nacional, o OSÍRIS também ganha projeção internacional. O projeto será apresentado em 2025 no ICAIL (International Conference on Artificial Intelligence and Law), o mais relevante congresso global de IA aplicada ao Direito.

O artigo aprovado para apresentação em Chicago destaca o custo extremamente competitivo da solução: apenas 7 centavos de dólar por processo analisado, especialmente no que se refere à interpretação de áudios de execuções fiscais — valor insignificante se comparado aos quase R$ 30 mil gastos em processos físicos tradicionais.

“Esse projeto é um exemplo de como pesquisa, inovação e tecnologia podem transformar a realidade da administração pública. A aprovação no ICAIL é a prova de que o mundo está atento ao que estamos fazendo aqui — e isso nos enche de orgulho,” conclui o professor Fabricio Braz.

Do planejamento à ação: resumo de maio de 2025 

Confira os principais destaques do mês de maio na Finatec

Transição de diretoria celebra legado e marca novo ciclo na Finatec

No dia 22 de maio, a Finatec celebrou a transição da diretoria executiva com um evento especial entre colaboradores. A cerimônia homenageou a gestão 2021–2025, liderada pelo professor Augusto Brasil, reconhecendo seu papel transformador.

Baseado no universo do futebol, como um time que sobe da Série B para a Série A, o encontro destacou as conquistas coletivas do período e deu boas-vindas à nova diretoria, agora sob a presidência do professor Daniel Rosa. O momento foi marcado por falas emocionadas, agradecimentos e o compromisso de continuidade com renovação.

Qualidade do ar e mobilidade urbana em pauta

No dia 19 de maio, a Finatec sediou o seminário que debateu soluções para a qualidade do ar e mobilidade urbana no DF. A abertura contou com o diretor-presidente da Fundação, Prof. Augusto Brasil, e o coordenador do Citilab/MobiLab, Prof. Neantro Saavedra Rivano. Ambos reforçaram o papel da ciência na construção de cidades mais saudáveis.

Representantes dos BRICS visitam o IFB

Integrando a agenda oficial do BRICS Educação no Brasil, representantes do bloco visitaram o campus do IFB e conheceram o modelo inovador da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A visita reforçou o compromisso com a cooperação internacional em ciência, educação e inovação. Agradecemos ao @ifbrasilia, em nome da reitora Profa. Veruska Ribeiro Machado, pela parceria e reconhecimento.

Finatec no IV ENFASUD

A Finatec participou do IV Encontro de Fundações de Apoio do Sudeste (ENFASUD 2025), fortalecendo o diálogo com outras fundações e compartilhando experiências para impulsionar a pesquisa, a inovação e o desenvolvimento institucional.

Plano Clima Mitigação

Nos dias 13 e 14 de maio, a Finatec sediou a última oficina setorial do Plano Clima Mitigação. O encontro reuniu representantes de ministérios e órgãos públicos para debater estratégias de redução das emissões de CO₂ até 2035. As propostas contribuirão com a Estratégia Nacional de Mitigação, alinhada às metas da NDC no contexto do Acordo de Paris.

CIBERLAB e Intel discutem os rumos da Inteligência Artificial

O CIBERLAB, hub de cibersegurança da Finatec, em parceria com a Intel, promoveu um debate sobre os desafios, riscos e oportunidades no cenário da inteligência artificial no Brasil e no mundo. O evento contou com a presença do vice-reitor da UnB, Prof. Márcio Muniz; do diretor-presidente da Finatec, Prof. Augusto Brasil; do Prof. Marcelo Ladeira (CIC/UnB); e dos representantes da Intel, Thiago Velasque e Marcelo Bertolami.

Visita da Deputada Célia Xakriabá

A Finatec recebeu a Deputada Federal Célia Xakriabá para dialogar sobre projetos voltados à pesquisa e formação na área da saúde climática. Estiveram presentes o superintendente Gustavo Condeixa; o professor Alexandre Maduro; Rogério Fernandes (BFUCA/Unesco); e Robson Ferreira, do gabinete da deputada.

Campanha de Doação de Sangue

No último dia 9 de junho, a Finatec demonstrou, mais uma vez, seu compromisso com a vida e com a comunidade, promovendo a campanha de doação de sangue. Nossos colaboradores se uniram em um ato de generosidade, reforçando os valores de solidariedade que nos movem.



Uma van foi disponibilizada para transportar os participantes até o hemocentro. Lá, um espaço especial chamou a atenção: o Mural da Vida. Um painel repleto de mensagens de esperança, onde a Finatec também deixou sua marca, reafirmando o impacto positivo que cada doação gera. 

Outro momento especial também marcou a ida ao Hemocentro: o aniversário de um dos colaboradores foi celebrado de maneira divertida e afetuosa, com um “bolo” que simbolizou os parabéns em meio à ação solidária. 

Para Waldson, essa foi a primeira vez doando. Ele conta que a experiência foi muito gratificante: “foi a primeira vez. Já tentei antes, mas não tinha ferro suficiente. Gostei demais! Desde o começo, o atendimento me deu uma sensação de acolhimento e cuidado. E saber que estava ajudando o próximo fez tudo ser ainda mais especial e gratificante.”

“Essa foi a minha terceira doação. Doo desde 2015, e cada vez é incrível. Nesta última, saber que ‘Salvamos até 4 vidas’ me deixou ainda mais comprometida. É muito bom saber que posso contribuir para salvar outras vidas.” Diz Elizabeth.

Natalia resumiu o ato como um gesto de amor: “Já doei algumas vezes, e acho que faz mais bem para quem doa do que para quem recebe. Para mim, é um ato de amor ao próximo! Mas foi a primeira vez doando em grupo. A energia é diferente, foi muito prazeroso, e faria de novo com certeza. Podem me chamar!”


A Finatec agradece a todos os colaboradores que participaram desta campanha, mostrando que pequenos gestos podem gerar grandes impactos. Juntos, somos capazes de fazer a diferença e transformar vidas!

UnBTV fortalece o audiovisual no DF e Entorno com projetos de formação e difusão cultural

A Universidade de Brasília (UnB), por meio da UnBTV, em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), está promovendo o fortalecimento da produção audiovisual no Distrito Federal e Entorno. Três projetos, apoiados por emendas parlamentares, vêm ampliando o acesso à linguagem cinematográfica e contribuindo para a formação de novos profissionais no setor.

O Projeto Meu Primeiro Curta, já finalizado, incentivou a produção e circulação de curtas-metragens, viabilizando financeiramente obras realizadas na região. O FestUni – Festival de Cinema Universitário de Brasília, também concluído, deu visibilidade nacional à produção universitária, ampliando o alcance dos curtas em todo o país.

Em execução, o UnBTV em Rede prevê a modernização do parque tecnológico da emissora, com aquisição de equipamentos, montagem de estúdios e consolidação de polos de produção dentro da universidade.

As iniciativas têm como foco principal a capacitação de novos cineastas, com cursos, oficinas e oportunidades de estágio para estudantes de diversas áreas. Parte da programação é aberta à comunidade acadêmica da UnB e, em muitos casos, aos moradores de regiões administrativas do DF e Entorno.

Além da FAPDF, que financia os projetos, e da Finatec (Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos), responsável pela gestão dos recursos, as ações contam com a participação de professores, pesquisadores, estudantes e servidores da UnBTV.

Para o coordenador técnico da UnBTV, Franquisnei Lopes da Costa (Frank), os projetos contribuem diretamente para o desenvolvimento do setor audiovisual na capital. “Estamos democratizando o acesso ao audiovisual ao dar oportunidade para estudantes de diversas áreas e para toda a comunidade do DF e Entorno”, destaca. A expectativa é de que as iniciativas gerem impactos duradouros na formação de profissionais e no fortalecimento da produção local.

Seminário debate soluções para qualidade do ar e mobilidade urbana no DF

Especialistas destacam a importância de dados científicos para orientar políticas públicas e reduzir impactos na saúde da população.

No dia 19/05 a Finatec recebeu o seminário “Qualidade do Ar e Mobilidade Urbana no Distrito Federal: Evidências e Métodos para Ação”, realizado pelo Observatório de Mobilidade Urbana do Distrito Federal (MobiLab), uma iniciativa de pesquisa e inovação do Laboratório de Cidades Sustentáveis do Futuro (Citilab), reuniu especialistas, pesquisadores e gestores públicos para discutir os impactos da poluição atmosférica na saúde coletiva e estratégias para o monitoramento ambiental e urbano no Distrito Federal.

O evento foi promovido com o apoio da Finatec, contando com a participação de nomes de destaque na área de políticas públicas e sustentabilidade. A abertura institucional foi conduzida pelo professor Augusto César de M. Brasil, diretor-presidente da Finatec, e pelo professor Neantro Saavedra Rivano, coordenador do Citilab/MobiLab. Ambos reforçaram o compromisso das instituições com a inovação científica e com a construção de políticas públicas baseadas em evidências.

O ponto alto do encontro foi a palestra do professor Weeberb João Réquia Júnior, da Fundação Getulio Vargas (FGV), que apresentou dados preocupantes sobre os efeitos da poluição do ar no Brasil. Segundo estudos citados, cerca de 50 mil mortes anuais no país estão associadas à poluição atmosférica. Em sua fala, Réquia destacou que apenas 1,7% das cidades brasileiras possuem redes de monitoramento da qualidade do ar — realidade que exige soluções alternativas e acessíveis, especialmente no Distrito Federal.

O pesquisador também apontou que áreas com maior cobertura vegetal intraurbana podem reduzir internações por doenças cardiorrespiratórias, enquanto regiões próximas a rodovias apresentam risco aumentado. A palestra apresentou ainda sugestões de modelagem espacial para definir pontos estratégicos de instalação de sensores de monitoramento, com foco em áreas mais vulneráveis.

Encerrado com um momento de debate e encaminhamentos, o seminário reforçou a urgência de ações integradas que aliem tecnologia, saúde pública e planejamento urbano. A expectativa dos organizadores é que os resultados do encontro subsidiem futuras políticas ambientais no DF e estimulem o fortalecimento de redes colaborativas entre instituições de pesquisa e órgãos governamentais.

Fonte: Divulgação/Citilab

Finatec é credenciada como fundação de apoio à Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL)

A Finatec foi autorizada a atuar, pelo período de um ano, como fundação de apoio à Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL). A autorização foi concedida por meio da Portaria Conjunta nº 94, de maio de 2025, assinada pelos titulares da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Marcus Vinicius David, e da Secretaria de Políticas e Programas Estratégicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Andrea Brito Latgé.

O credenciamento está fundamentado na Lei nº 8.958/1994, no Decreto nº 7.423/2010 e na Portaria Interministerial nº 191/2012, que regulamentam a atuação das fundações de apoio junto a instituições federais de ensino e pesquisa científica e tecnológica.

A portaria entrou em vigor na data de sua publicação.

Fim de ciclo: Finatec celebra transição de diretoria com homenagem e reconhecimento aos feitos da gestão 2021–2025

Narrando a trajetória da diretoria como se fosse um time de série B que foi conquistando seu espaço nos principais campeonatos, superando os desafios e conquistando títulos de expressão, no último dia 22 de maio, a Finatec reuniu seus colaboradores para celebrar um momento especial: a despedida da diretoria executiva.

O evento foi marcado por homenagens, brincadeiras e o reconhecimento às conquistas do ciclo 2021–2025, liderado pelo professor Augusto Brasil, que deixou o cargo de diretor-presidente e passou o bastão ao professor Daniel Rosa, até então diretor financeiro.

A cerimônia foi aberta pelo superintendente Gustavo Condeixa, que recebeu  simbolicamente a “faixa de capitão do time” e destacou o papel transformador da gestão que se finda. “Encerramos uma gestão que marcou a história da Finatec. Como em todo grande campeonato, existem fases, desafios e conquistas. E hoje, estamos aqui para reconhecer aqueles que nos conduziram da Série B à Série A, como nosso diretor-presidente tanto gosta de dizer”, afirmou.

O legado de uma gestão coletiva

Em seu discurso de despedida, o professor Augusto Brasil manteve a metáfora do futebol para falar sobre os desafios e conquistas da gestão. “No futebol, uma das maiores vitórias de um técnico é conseguir permanecer quatro anos à frente da mesma equipe. E isso não é apenas mérito do técnico – até porque, dentro de um clube, talvez o contrato mais frágil de manter seja justamente o do treinador”, refletiu.

Augusto enfatizou a importância de investir nas pessoas e de construir uma equipe coesa. “Aprendemos a descer no nível do indivíduo, a entender que cada um tem sua maneira de pensar, de agir, de se relacionar. E, a partir disso, buscar o melhor de cada um.”

Ao agradecer os colaboradores, o agora ex-diretor-presidente destacou a contribuição coletiva: “Vocês são 124 pessoas, e cada uma teve um papel fundamental nessa trajetória. Essa conquista não é minha, é nossa. E é algo que vou levar para a vida toda – aliás, que nós todos vamos levar para a vida. Então, 124 vezes, muito obrigado!”

Uma nova fase: continuidade com renovação

A nova diretoria executiva será liderada pelo professor Daniel Rosa, que assume a presidência ao lado dos professores Luiz Guilherme de Oliveira, como diretor financeiro, e Maria de Fátima Rodrigues Makiuchi, diretora secretária . Em sua fala, Daniel iniciou com um agradecimento a Augusto e destacou o aprendizado vivido durante os últimos quatro anos. “É uma oportunidade rara dentro da nossa carreira, dentro da universidade. A oportunidade de vivenciar a gestão, de lidar com pessoas em um contexto completamente diferente da sala de aula.”

O novo diretor presidente também refletiu sobre o desafio de assumir uma fundação que hoje está mais estruturada e reconheceu a responsabilidade de dar continuidade ao trabalho com uma nova visão. “Ainda não sei se me arrependi (risos), mas sem dúvida será um novo desafio — para mim, pessoalmente, para a minha carreira, para o meu currículo… e, claro, para vocês também.”

Daniel ressaltou a importância da colaboração para enfrentar os desafios futuros: “A nossa missão agora é buscar, juntos, os melhores caminhos. Iremos ouvir, dialogar, ajustar rotas. Mas, acima de tudo, vamos precisar muito de vocês.”

Um espírito que permanece

O evento foi encerrado com uma última fala do professor Augusto, que sintetizou o espírito da gestão: “O que realmente importa aqui – e que foi muito bem destacado – é que conseguimos construir algo coletivo. Conseguimos resgatar o espírito de equipe, essa ideia de que podemos corresponder, independente das vitórias ou das diferenças que tivemos ao longo dos últimos quatro anos.”

Com emoção e orgulho, a Finatec encerra um ciclo de conquistas e se prepara para novos desafios, mantendo o compromisso com a excelência e a valorização de sua equipe.

Finatec é credenciada como a nova fundação de apoio do Instituto Chico Mendes Conservação da Biodiversidade (ICMBio)

A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) foi autorizada a atuar, pelo período de um ano, como fundação de apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A decisão foi oficializada por meio da Portaria Conjunta nº 95, de maio de 2025, assinada pelos titulares da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Marcus Vinicius David, e da Secretaria de Políticas e Programas Estratégicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Andrea Brito Latgé.

O credenciamento segue as disposições da Lei nº 8.958/1994, do Decreto nº 7.423/2010 e da Portaria Interministerial nº 191/2012.

A portaria entrou em vigor no dia da sua publicação.

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