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UnB oferece curso sobre aspectos de vigilância sanitária que são importantes fatores preventivos na pandemia

Aulas explicam que a função da vigilância é também educativa e não somente de punição. Módulos mostram da eficácia do uso da máscara ao conceito de vigilância sanitária, que está em tudo: desde o cosmético que usamos à água que consumimos

Quando a pergunta é o papel da Vigilância Sanitária, o primeiro pensamento que vai à cabeça da maioria das pessoas é o de punir. Esse conceito ficou mais impregnado com a pandemia de Covid-19. Um dos casos emblemáticos foi a atuação da Anvisa na partida entre as seleções de futebol Brasil e Argentina. A agência fez o jogo ser suspenso porque quatro jogadores do país vizinho deram informações falsas ao entrarem no país.

Mas o trabalho da Vigilância Sanitária vai além disso. Importante braço do Sistema Único de Saúde (SUS), o trabalho também consiste em eliminar, diminuir ou prevenir um risco que possa causar dano à saúde humana, animal ou ao meio ambiente.

“Essa é uma das primeiras coisas que a gente discute no curso. A definição de Vigilância Sanitária, que é mais preventiva que punitiva. A água que você bebeu hoje tem regulação sanitária. Assim com o cosmético, o creme dental ”, explica a coordenadora do curso Vigilância Sanitária em Tempos de Pandemia, professora Izabel Cristina Rodrigues docente no curso de Farmácia da Universidade de Brasília (UnB), no campus de Ceilândia.

O curso é financiado pela  Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF) e conta com o apoio da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). E vai para a sua segunda edição. A primeira foi iniciada em outubro de 2020.

As aulas abordam diversos aspectos do funcionamento do SUS, como, por exemplo, o manejo do gerenciamento de riscos e biossegurança, sobre se o uso de máscara é suficiente para se proteger contra uma infecção como a da COVID-19 – ou se outras barreiras de contenção, como evitar compartilhar elevadores e o próprio distanciamento social seriam importantes aliados do equipamento de proteção individual. “No caso da máscara, ela reduz o risco, mas não elimina. Mas conta muito o tipo de máscara. O reuso da máscara de tecido é recomendado por somente oito vezes”, exemplifica Izabel.

O fato de as aulas serem on-line possibilitou que pessoas do país inteiro pudessem se inscrever. Foram 250 inscritos de todo o Brasil nessa primeira edição. Com carga horaria de 180 horas, o curso tem os seguintes módulos: Introdução ao curso, saúde coletiva, vigilância sanitária- fundamentos (saneantes), vigilância sanitária: fundamentos, legislação e perspectivas, bioestatística e epidemiologia, vigilância sanitária de medicamentos, alimentos e tecnologias em saúde, controle da qualidade em vigilância sanitária.

Parceria com a Finatec

Embora o curso ministrado pela professora Izabel seja considerado de baixo custo, o apoio da Finatec na prestação de contas fez a diferença no dia-a-dia de dela. “Gerir recurso público é uma extrema responsabilidade. Então, todo o recurso investido nesse curso foi utilizado dentro da legalidade. Com a ajuda da Finatec, eu pude focar no curso”. Destaca.

Serviço

A segunda edição do curso Vigilância Sanitária em Tempos de Pandemia será a partir de março de 2022

As inscrições podem ser feita pelo  Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa)

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