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Programa capacita estudantes para trabalharem em Startups Financeiras e até montar sua própria empresa

Lift Learning é resultado de uma parceria entre UnB e a FAP-DF que visa fomentar esse tipo de prestação de serviço que tem crescido com a pandemia

A pandemia ser tornou um marco na história mundial. Tanto que estudiosos já definem o período como pós Covid-19. Uma das maiores características dessa nova era foi a incorporação obrigatória de certos hábitos, como o distanciamento social.

Isso fez com que algumas áreas fossem desafiadas a se adaptarem ao novo costume. Como é o caso do setor de serviços, que, por causa dessa mudança brusca, sucumbiu a uma nova vocação: ao uso de canais digitais em lanchonetes, restaurantes e bancos.

E é justamente nesse nicho que tem crescido a procura por startups financeiras. As chamadas Fintechs. Que são empresas que desenvolvem tecnologia para a prestação de serviços não-presenciais a instituições financeiras, como os bancos.

De olho nesse mercado, a Universidade de Brasília (UnB), com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF), criou o programa “Lift Learning Programa Distrital de Fomento a Startups Financeiras (Fintechs)”. Cujo o objetivo principal é o de fomento ao ecossistema de Fintechs que, a médio prazo, servirá para colaborar no combate aos efeitos econômicos da pandemia em Brasília e região.

O programa tem como eixo principal selecionar estudantes universitários e capacitá-los para serem  mão de obra de alto padrão para fintechs e outras instituições financeiras. São seis vagas. Os alunos terão mentorias em empresas que realizam atendimento digital para bancos interessados  em contar com o serviço. Além disso, os estudantes recebem uma bolsa mensal durante o período de aprendizagem.

Para um dos coordenadores do projeto, o professor Ricardo Paixão, o Distrito Federal está vocacionado a esse tipo de Fintech por reunir aqui as sedes dos principais bancos do país. “Com a pandemia, teve uma intensificação do projeto, com processo de digitalização em que as pessoas evitaram os serviços presenciais. Aumentou o uso de canais digitais. O programa vem completamente ao encontro disso: de possibilitar às pessoas diminuir o contato e que elas resolvam seus problemas sem precisar ir ao banco.  Não só sacar, tirar extrato. Mas serviços mais complexos, como pegar empréstimo”, explica ele.

O projeto, que vai para a sua terceira edição, tem respaldo do Banco Central, que passou instituir um tipo de política pública que visa fomentar ecossistemas de Fintechs utilizando grupos de estudantes e recém-formados com projetos de empresas do setor  financeiro que estejam alinhadas à agenda de desenvolvimento do BC, ao eixo de competitividade.

“A intenção do projeto da UnB é despertar nesses alunos o interesse de montar sua própria startup financeira”, acrescenta o também coordenador João Benício. Segundo ele, a mentoria tem duração de cinco meses. O processo seletivo começa agora em março.

Finatec

O projeto é focado na formação de mão de obra. A verba é voltada exclusivamente para bolsas aos estudantes. Então, coube à Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) fzer toda a gestão  financeira. “Coisa que eu acho excelente. Imagina eu, como coordenador, tocando vários projetos simultaneamente, um projeto com 60 bolsistas. Se eu tivesse que lidar com quem está recebendo o quê, quando, seria quase impossível. Então, é excelente esse papel que a Finatec está assumindo, sou muito grato”, destacou Paixão.

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