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Com resultados promissores projeto Diagnóstico e Técnicas de Tratamento de Efluentes – Remediação do Antigo Lixão da Estrutural entra na segunda etapa da pesquisa

A Secretaria do Meio Ambiente – Sema-DF – apresentou os resultados promissores da primeira etapa do projeto Diagnóstico e Técnicas de Tratamento de Efluentes – Remediação do Antigo Lixão da Estrutural no workshop online que aconteceu no dia 10 de janeiro. O projeto inicialmente tinha dois enfoques principais: o diagnóstico e os testes-pilotos para a apresentação de propostas ao GDF.

Os diagnósticos incluem dados da contaminação das águas superficiais, subterrâneas, dos solos, proposição do mapa potenciométrico do aquífero freático – sistema que avalia o fluxo de água subterrânea, caracterização dos resíduos sólidos e apresentação do modelo conceitual do fluxo de contaminantes. 

Os resultados de estudo servirão de subsídio para a segunda etapa da pesquisa, que consiste na elaboração do Projeto de Recuperação da Área Degradada (Prad), realizado pelo Instituto Brasília Ambiental – IBRAM. O objetivo é a recuperação do solo do antigo lixão, além de evitar o impacto negativo sobre os recursos hídricos e a contaminação dos mananciais que fazem parte da bacia hidrográfica do Paranoá.

O maior problema apontado nos resultados está vinculado à contaminação das águas subterrâneas, já que a pluma de contaminação adentra a área urbana da Cidade Estrutural e o Parque Nacional de Brasília e já alcançou o córrego Cabeceira do Valo. No entanto, a contaminação ainda não chegou às cabeceiras dos córregos Acampamento e Bananal. O coordenador do projeto, professor Eloi Campos da Universidade de Brasília (UnB), destaca que o resultado não indica que a área esteja descontaminada. “Mas a gente acreditava que ia se deparar com uma situação bem mais complexa e grave!”, exclama Eloi.

De acordo com o professor, entre os fatores que contribuíram para o resultado estão a resiliência da natureza e a reciclagem dos resíduos sólidos pelos catadores que, ao longo dos anos, trabalharam no local. “Por conta disso, alguns tipos de materiais não foram encontrados nas amostras coletadas”, explica Eloi.

Os próximos passos do trabalho – alguns já realizados em caráter experimental – é investir esforços em ações de remediação, ou seja, no tratamento do chorume. Outras ações são: fitorremediação com plantio de espécies nativas e exóticas, que possam reter metais identificados no solo e no enclausuramento do chorume para evitar que continue se espalhando. A ideia é dar prioridade ao uso de novas tecnologias com menor custo. 

Conheça mais sobre o projeto

Em 2019 o Governo do Distrito Federal celebrou um contrato com a Finatec para realizar a consultoria do antigo Lixão da Estrutural. Trata-se do primeiro passo para recuperação da área, cujo objetivo é elaborar um diagnóstico de contaminação e proposta de remediação ambiental. O prazo de execução é de 12 meses, com orçamento de R$1,3 milhões.

Dentre as propostas iniciais está a construção de vários poços de até 80 metros de profundidade para bombear o chorume e monitorar os reservatórios de água subterrâneos. Para reter os metais presentes no solo, pretende-se adotar a técnica da fitorremediação com plantio de árvores nativas como agentes purificadores, bem como realizar processos físico-químicos para precipitar os metais, de modo a serem tratados como minerais estáveis.

Leia a matéria completa: https://www.finatec.org.br/noticias/gdf-contrata-unb-finatec-para-analisar-contaminacao-do-antigo-lixao-da-estrutural

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