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Estudo busca proteger empresas publicas e privadas de hackers

Em 48 horas, foram realizados 207,4 mil testes verificando ameaças

Os avanços tecnológicos criam facilidades ao mesmo tempo em que se tornam alvo de hackers em busca de dados de empresas e cidadãos. Um relatório produzido pela Universidade de Brasília, por meio do Ciberlab (laboratório de cibersegurança resultante da cooperação do Cigod, Aware e Finatec) traz uma nova abordagem para a segurança cibernética: a avaliação do risco de prontidão cibernética das instituições. Com inovadoras capacidades preemptivas e não-intrusivas, a nova abordagem fortalece a prevenção de incidentes e a resiliência das empresas públicas e privadas.

Para o estudo, o grupo de pesquisa analisou, de forma não intrusiva, os ativos de TI de 20 empresas de infraestrutura crítica, entre elas agências públicas reguladoras; empresas privadas concessionárias de utilidade pública do setor de energia e saneamento; do setor financeiro; do ramo de telecomunicações e, por fim, de transportes.

Para avaliar a segurança, em 48 horas foram feitos 207,4 mil testes verificando ameaças e vulnerabilidades. Destes, 163,5 mil foram aprovados, 24,7 mil receberam status de alerta; e 17,4 mil foram reprovados. Do universo de reprovados, 13,7 mil testes apontaram falhas de baixo e médio risco e, preocupantemente, 3,7 mil testes detectaram falhas críticas e severas. “O que este estudo mostra é que, num contexto preventivo, conseguimos atuar para que incidentes sejam evitados antes que gerem danos. As organizações criminosas do mundo digital são transnacionais, atuam de forma discreta e estão cada vez mais agressivas”, alerta Humberto Ribeiro, diretor da Aware.

A pesquisa classificou os testes em 19 categorias de risco cibernético para as empresas pesquisadas. E o resultado será apresentado de forma agregada pelos pesquisadores. “Essas empresas representam uma amostra da elite do ambiente brasileiro. Sendo assim, acreditamos que seus resultados de risco cibernético estejam bem melhores que a média geral do país”, explica Ribeiro.

Para o professor Rildo Ribeiro dos Santos, o alinhamento entre o aparato tecnológico disponibilizado pela Aware e as abordagens metodológicas e de pesquisa presentes na Universidade possibilita a realização de um estudo com essa amplitude de capacidade de coleta e análise de dados. A parceira Ciberlab, Aware, Finatec-UnB disponibiliza para a comunidade de instituições públicas e privada um ambiente de desenvolvimento de pesquisas na área de cibersegurança em geral, com especialização em prontidão cibernética.

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