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Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UnB inicia 2ª edição do Curso Residência CTS

Publicada em 22 de novembro de 2024

Projeto visa promover melhorias habitacionais em sete assentamentos do DF e região do Entorno

Após excelentes resultados obtidos através dos projetos desenvolvidos pelo Curso Residência CTS, versão 01, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU/UnB), teve início nesta sexta-feira, dia 01 de novembro, no auditório Jayme Golubov da Faculdade, a cerimônia de abertura da 2ª edição do projeto com vistas a promover melhorias habitacionais em assentamentos no Distrito Federal e no Entorno de Brasília.

Na 1ª edição destacam-se as ações de promoção da economia solidária no território Dorothy Stang, a implementação de hortas urbanas no Parque Paranoá, a reforma da Cozinha Popular do MTD no Sol Nascente e o planejamento comunitário para a preservação da Lagoinha. Também foram desenvolvidos projetos de infraestrutura turística e paisagística no assentamento Pequeno William, do MST, além de outras ações.

Conforme a coordenadora geral do Projeto 2, professora Liza Andrade, serão desenvolvidos microprojetos e programas de ações locais em sete territórios, são eles: Dorothy Stang, Renascer/Palmares, Quilombo Mesquita, Paranoá Parque, Santa Luzia, Canaã e Sol Nascente. “Temos aqui no DF as periferias que pegam o Sol Nascente, Dorothy Stang, e Santa Luzia, na Estrutural, e ainda o conjunto habitacional Paranoá Parque junto com a Serrinha do Paranoá”, observa.

professora Liza Andrade

A professora lembra que em sua 1ª edição, o projeto contou com recursos de Emenda Parlamentar da deputada federal, Erika Kokai. “A gente conseguiu formar a primeira turma com esse recurso. Agora, a segunda turma, tem investimento do governo federal através do Ministério das Cidades, do Programa Periferia Vida, da Secretaria Nacional de Periferias, e do Ministério de Desenvolvimento Agrário por meio do projeto de Extensão Rural em Agroecologia.

Além do governo federal, o Programa Residência CTS 2 tem apoio da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), que é responsável pela gestão dos recursos. “É muito importante o papel da Finatec para fazer a gestão dos recursos que entram na universidade. Isso é uma tranquilidade pra gente. Todo recurso que vem via TED, a gestão é feita via Finatec”, destaca.

Mudança

Liza Andrade anuncia entre as mudanças do Projeto Residência CTS 02 em relação ao Residência CTS 01 a inclusão dos assentamentos rurais Canaã e Renascer, além do Quilombo Mesquita, em Goiás, a cerca de 65 km de Brasília. “Esse projeto de extensão na pós-graduação é uma tentativa de fortalecer o tripé Pesquisa, Ensino e Extensão da UnB” afirma ao analisar que é um curso de especialização no formato de residência médica.

Compõe a dinâmica do projeto momentos em sala de aula, para formação do aluno, além de vivências territoriais, que é o encontro do saber local (comunidade) com o saber técnico (pesquisadores) e ainda o desenvolvimento de microprojetos para melhorias dos assentamentos. Na versão passada, por exemplo, no assentamento rural Pequeno William, em Planaltina, foram desenvolvidos cinco microprojetos, programa de ação local voltado para o turismo, que melhorou a infraestrutura turística daquela área rural.

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