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CIBERLAB e Intel promovem o painel “Estratégias vencedoras em Inteligência Artificial e o Futuro Cibernético”

Publicada em 26 de maio de 2025

No último dia 14, o CIBERLAB, hub de cibersegurança da Finatec, em parceria com a Intel, promoveu o painel “Estratégias vencedoras em Inteligência Artificial e o Futuro Cibernético”. O evento teve como principal objetivo analisar como os players estão forjando suas estratégias nesta nova era, discutindo riscos cibernéticos, desafios competitivos e oportunidades socioeconômicas.

Mediado pelo Humberto Ribeiro, coordenador do CIBERLAB, o evento contou com a presença na mesa de abertura do vice-reitor da Universidade de Brasília, professor Márcio Muniz e do diretor presidente da Finatec, professor Augusto Brasil. Além deles, professor Marcelo Ladeira do CIC/UnB, Marcelo Bertolami, diretor América Latina da INTEL, Humberto Ribeiro, coordenador do CIBERLAB e de forma remota, Emmanuel Rochette, arquiteto sênior de I.A INTEL.

Instituições e a urgência do debate sobre IA

O professor Augusto Brasil destacou a relevância do painel ao comentar que o evento nasceu de uma provocação: “Qual o papel das IAs no contexto de futuro cibernético?”. Segundo ele, o CIBERLAB e os eventos promovidos fortalecem a missão da Finatec de atuar em três pilares: academia, fundação e mercado.

Para o vice-reitor Márcio Muniz, “A inteligência artificial é, sem dúvida, um dos temas mais fundamentais do nosso tempo. Ela não é apenas uma tendência: é o pilar central de todo o desenvolvimento no século XXI. É um tema urgente — mais do que relevante — para todos os países, e o Brasil começa agora a correr para tirar o atraso, como tantas vezes acontece.”

Muniz ainda destacou o esforço brasileiro para acompanhar o cenário global: “Estamos diante de uma nova corrida global: tecnológica, geopolítica e de segurança. O Brasil também tem seu plano: o PEBIA – Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, que define as diretrizes para o desenvolvimento da IA no país. Ainda que o investimento seja significativo, gira em torno de 23 bilhões de reais para os próximos anos — um valor modesto se comparado aos investimentos de Estados Unidos e China.”

Cibersegurança como pilar essencial

Humberto Ribeiro, coordenador do CIBERLAB, ressaltou a importância da segurança digital no contexto atual: “Cibersegurança não é apenas ‘cyber’, é segurança. Na era da inteligência artificial, onde as capacidades tecnológicas se ampliam de forma exponencial, a cibersegurança assume um papel ainda mais abrangente. Não estamos falando apenas de ataques a sistemas operacionais ou infraestruturas digitais.”

Perspectiva acadêmica sobre a evolução da IA

O professor Marcelo Ladeira apresentou uma visão conceitual sobre as diferentes camadas da inteligência artificial: “A gente ouve falar muito de IA, mas ela é muito mais ampla do que os modelos que estão na moda hoje. Se olharmos essa pirâmide: temos inteligência artificial, aprendizado de máquina, redes neurais, deep learning e por fim a IA generativa.”

Ele explicou que a IA generativa, responsável por modelos como os LLMs (modelos de linguagem de larga escala), vem ganhando destaque, especialmente a partir de 2022: “Modelos de linguagem evoluíram muito — começaram pequenos e agora têm bilhões de parâmetros. Algo impensável há alguns anos. A IA generativa está em alta. A gente ouve muito sobre deepfakes, por exemplo. Mas, essencialmente, ela gera coisas novas com base em padrões aprendidos de dados.”

Intel e o futuro da IA acessível e segura

Representando a Intel, Thiago Velasque abordou a visão estratégica da empresa: “A visão da Intel é trazer a inteligência artificial para todos os lugares. Isso passa por acelerar a inovação, otimizar o uso do hardware que já existe e superar barreiras financeiras — fazer mais com menos.”

Velasque também reforçou o compromisso da Intel com responsabilidade tecnológica: “Falamos aqui sobre segurança, um tema central para a UnB e igualmente essencial para a Intel. A gente incorpora segurança, responsabilidade social e impactos tecnológicos em todas as fases de desenvolvimento e sustentação dos nossos produtos. São premissas fundamentais para nós.”

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