6º Congresso do CONFIES: Finatec, FEESC e FUNARBRE apresentam Fórum dos Gestores
As atividades do 6º CONFIES começaram hoje, 29, com os fóruns na parte da manhã e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), fundação anfitriã, esteve à frente do Fórum dos Gestores. As discussões e apresentações foram em torno do tema “Governança, Gestão Estratégica e modelos de negócio”.
“Nós estávamos precisando de um fórum de gestores, e estou muito feliz em ajudar o CONFIES a fazer o primeiro de muitos que estão por vir. Como Superintendente da Finatec, eu dou boas vindas duplas aos presentes, sejam bem vindos a nossa casa”, saúda na abertura Gustavo Condeixa, superintendente da Finatec.
As três instituições que se apresentaram, sem combinar, abordaram 3 pilares de gestão: pessoas, processos e estratégias para que as Fundações de Apoio consigam atuar de forma transversal no atendimento de suas apoiadas.
Passeando pelas áreas e serviços da Finatec, o superintendente explicou que a reestruturação dos processos da fundação precisavam ir lá na ponta inicial: o organograma da Finatec foi estruturado de forma a hierarquizar as tomadas de decisão. Até para que se tenha capacidade de fazer a variação dos pilares de determinados problemas.
“Nós construímos organograma de forma a tirar o nome dos cargos, a ideia é não colocar onde cada cargo está, até porque cargos mudam. A questão é comunicar para os nossos parceiros o que nós fazemos, por exemplo, a gerência de projetos da Finatec está na Administração de Projetos. Mas se a gente não quiser chamar de gerência de projetos, não vai fazer diferença, e assim funciona para todos.”, comenta Gustavo Condeixa.
A Fundação Stemmer para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (FEESC), foi instituída num contexto muito atípico: possibilitar a implantação do curso de Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia Industrial, hoje Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. De lá pra cá, a Fundação se dedica a ser o elo entre a sociedade e a UFCS para a gestão principalmente de projetos de inovação e desenvolvimento tecnológico.
O diretor presidente da FEESC, Luiz Felipe Farias, apresentou a estrutura da Fundação e destacou que a gestão de processos baseada nas ferramentas digitais é o norteador para as ações de gestão como um todo: “A Fundação precisa desenvolver o caminho entre as partes – órgãos de fomento, órgãos reguladores e as ICTS – E quando a necessidade é muito grande, além da capacitação, é necessário olhar para o desempenho. Quando você entra com transparência e mais habilidades, você tem mais capacidade de gestão e a transformação digital te possibilita a ter cultura de dados, celeridade e segurança da informação e com tudo isso estamos avançando.”
A legalidade das Fundações de Apoio está diretamente ligada ao pilar de estratégia, não tem como operacionalizar uma instituição sem aplicar o Compliance e ESG. As fundações de apoio à pesquisa muitas vezes lidam com financiamento público e privado. Esses programas asseguram que todas as atividades estejam em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis, garantindo a legalidade e ética nas operações.
Nesse contexto, o Professor Rodrigo Gava, diretor presidente da Fundação Arthur Bernardes (FUNARBE), compartilhou como a fundação se organiza: “A nossa operação é muito grande, com isso, precisamos pensar muito em planejamento, mesmo não sendo a parte mais legal de fazer. Por isso, é tudo baseado em metodologia ágil, muito inspirado no pessoal da TI, otimizando os processos de gestão de projetos.”
Boas práticas nas fundações de apoio
Representantes Conveniar, Paulo Freitas e Matheus Rabelo foram muito enfáticos na importância na estruturação de processos e sistemas para que as Fundações de Apoio consigam operacionalizar seus serviços. Segundo dados apresentados na ocasião, 3 Fundações não conseguiram passar pelo imbróglio da pandemia, por falta de atualização das suas práticas, sistemas e processos, sem conseguir viabilizar uma operação remota.