Especialista em Cidades Inteligentes realiza Workshop com o apoio da Academia Finatec

Com a intenção de solucionar os problemas da vida urbana utilizando novas tecnologias, o conceito de Cidades Inteligentes tem despertado cada vez mais interesse do governo das grandes metrópoles, sobretudo no Distrito Federal, que visa ser uma das primeiras cidades inteligentes no país.

Assim, no intuito de otimizar os processos de tomada de decisão para melhorar essas cidades, o professor Nuno Pinto, da Universidade de Mancherster, Escola de Ambiente, Educação e Desenvolvimento, do Departamento de Planejamento e Gestão Ambiental, desenvolveu um projeto que tem como objetivo discutir e criar métodos para auxiliar a tomada dessas decisões – “Tenho um projeto sobre governança de áreas metropolitanas e como novas metodologias baseadas em métodos quantitativos podem ser desenvolvidos para criar formas mais robustas para tomar decisões.” – revela o professor.

Atentos ao que há de mais novo nessa área, o Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras em parceria com a Academia Finatec, ofereceu no dia 11 de julho no Conf ll da fundação o Workshop: Cidades Inteligentes – Métodos de apoio a decisão, processos e políticas públicas em áreas metropolitanas, com o objetivo de debater temas relevantes ao cotidiano do Distrito Federal e com projeção em áreas metropolitanas em outros países. O workshop foi conduzido por uma metodologia ativa de mapeamento de stakeholders, desafios e oportunidades, tomando como base o contexto do projeto metropolitano realizado em Brasília. Na oficina de métodos de apoio a decisão foram estudados os casos de Manchester/UK, Cidade do Mexico/Mex, Guadalajara/Mex e Barcelona/Esp.

Com o olhar voltado para a realidade da cidade de Brasília, o Professor Nuno Pinto explica o potencial que o local tem para se tornar uma “Cidade Inteligente” e onde essas práticas públicas impactariam de forma positiva – “A ideia é olhar o Distrito Federal e toda a região metropolitana no Brasil. Como DF é a maior região e tem um caso de estudo suficientemente complexo, possui ingredientes que permitem desenvolver esse tipo de metodologia. Isso porque o plano piloto e as cidades do entorno foram construídos do zero, existem instituições e instrumentos que permitem criar ferramentas para melhor governá-lo. O que existe é um desfasamento muito grande entre essas ferramentas e as comunidades que ali vivem, sobretudo, nas cidades mais pobres da região. O objetivo, assim, é desenvolver métodos, utilizando alguns existentes e integrá-los de maneira mais eficiente para que sejam conduzidos pela prática de políticas públicas. ” – revela o professor de Manchester.

UnBeatables: apoiado pela Finatec, equipe de futebol de robôs da UnB possui três títulos mundiais

Em 2014, uma equipe formada por estudantes e professores dos cursos de engenharia mecatrônica e engenharia eletrônica da UnB (Universidade de Brasília) teve a oportunidade de participar da RoboCup 2014, em João Pessoa (PB). O torneio, que ocorre anualmente em diversos paises do mundo, reúne robôs humanoides, desenvolvidos e programados por estudantes e pesquisadores, que competem numa simulação de um jogo de futebol. Desse interesse pela tecnologia e suas diversas possibilidades, nasceu o UnBeatables, que hoje já soma três títulos mundiais de copa do mundo de futebol de robôs e diversos prêmios de robótica.

O UnBeatables, filiado ao LARA (Laboratório de Automação e Robótica) da UnB e apoiado pela Finatec – Fundação de Apoio para Pesquisa, Ensino, Extensão e Desenvolvimento Institucional teve a oportunidade de participar da competição Humanoide Robots Soccer em 2014. A partir desse momento, a equipe percebeu a potencialidade e a possibilidade de desenvolver um projeto tecnológico e pedagógico. Dessa forma, hoje,  os estudantes utilizam a programação robótica para fazer os robôs interagirem com crianças e adolescentes em hospitais e escolas públicas do DF.

Sob o comando da Dra. Professora Mariana Bernardes, do departamento de engenharia eletrônica da UnB, há seis anos, a UnBeatables vem participando de diversos torneios e competições nacionais e internacionais, tendo conquistado os títulos das RoboCups na categoria Drop-in no Brasil em 2014, RoboCup – Hefei China, em 2015, RoboCup – Leipzig Alemanha, em 2016, além do primeiro lugar na Larc (Competição Latino Americano de Robótica) em São Carlos (SP/2014), na Larc Uberlândia (MG), em 2015, na Liga Humanóide de Futebol RoboCup / Standard Platform League (SPL), no Recife, em 2016 e o segundo lugar na Larc Curitiba em 2017.

Desafios

Ano passado a equipe teve de se adaptar à algumas mudanças para participar dos campeonatos, como explica a professora Mariana. Até então o grupo dispunha apenas de dois robôs que competiam em uma única categoria que exigia apenas um jogador em campo. Com as novas regras, a categoria foi extinta e para participar, teria que ser com um time completo de jogadores. Infelizmente, por essa nova condição, a equipe não conseguiu marcar presença em 2018. Com o apoio de instiuições de pesquisa e inovação, a UnBeatables conseguiu adquirir mais três robôs no início desse ano e agora se preparam para o mundial 2019, que irá ocorrer na Austrália e para a Larc 2019, que acontecerá no Rio Grande do Sul, como destaca a coordenadora. “Na competição em grupo é necessário no mínimo quatro robôs, então corremos atrás e conseguimos comprar três novos. Já estamos tentando dar um up nos outros dois mais antigos, dessa forma poderemos nos restabelecer e competir no estilo completo. A dificuldade é maior, já que com o time completo a gente compete contra equipes com 30, 40 robôs, mas estamos confiantes”, ressalta a professora.

Eric do Vale, aluno de Engenharia Mecatrônica da UnB, que também faz parte da UnBeatables, explica que durante as competições, os robôs são avaliados sob diferentes critérios. A performance, por exemplo, deve mostrar aos jurados e expectadores que os humanoides possuem capacidade de interação e autonomia em tarefas que seriam realizadas num jogo de futebol. “Na competição funciona como num jogo de futebol mesmo, eles têm que fazer tudo de forma autônoma, a gente coloca ele dentro do campo, ou seja, precisam procurar a bola sozinho, encontrar o gol correto, encontrar os adversários, companheiros de equipe, responder ao juiz, tudo isso de forma autônoma e dinâmica”, explica o aluno de mecatrônica do oitavo período.

A coordenadora da equipe relata alguns desafios que a UnBeatables ainda enfrenta para manter o grupo nas competições, entre eles, a manutenção dos robôs e a renovação da garantia dos modelos. “Na nossa categoria é obrigado a competir com esses modelos de robôs comerciais, ninguém pode tentar trocar hardware, trocar câmera, trocar nada durante as provas, tudo isso para tentar estar num nível de igualdade entre todas as equipes. No entanto, há versões comerciais que vão evoluindo, mais avançadas, com configurações e funcionalidades tecnológicas muito abrangentes. Então as vezes é complicado para nossa equipe, que possui cinco robôs, acompanhar essa evolução se não houver apoio”, explica a professora Mariana Bernardes.

Projeto além dos campos de futebol

Ao perceber a capacidade de interação dos robôs, a UnBeatables, decidiu integrar os humanoides a outros projetos além das competições. Os estudantes perceberam que os robôs poderiam ser usados para incentivar o interesse de crianças e adolescentes em robótica. Hoje, a equipe já levou os humanoides a diversas escolas públicas do DF, além de hospitais, onde crianças e adolescentes, e até adultos, puderam interagir com os pequenos robôs. Uma dessas atividades, com a presença dos humanoides, foi a participação na Orquestra Sinfonia Diferente, onde os robôs interagiram com crianças autistas.

Antes, programados apenas para jogar bola, agora os pequenos robôs dançam, praticam lutas, possuem habilidades sociais e conversam em inglês e português com o público, como relata Bernardes. “A gente teve um contato com um pessoal que trabalha com autistas e um dos nossos robôs participou da apresentação desse grupo, ele foi o hostess do evento e as crianças ficaram super animadas. Engraçado que elas não conversavam e nem olhavam pra gente, mas conversavam de forma normal com o robô. Ele é interativo, responde conforme a gente programa, tem uma parte de reconhecimento e sintetizador de voz, então ele também responde”, finaliza a coordenadora.

A coordenadora do projeto, Professora Mariana Bernardes (FGA – UnB – Engenharia Eletrônica) ao centro com toda a equipe e o Superintendente da Finatec Gustavo Condeixa. Ao fundo o professor Roberto Baptista (FGA- UnB – Engenharia Eletrônica), e os alunos Eric do Vale, Lívia Fonseca e Natália Borges da Engenharia Mecatrônica.

Apuama Racing: equipe de fórmula e combustão da UnB apoiada pela Finatec

Em execução desde 2006, o Apuama Racing surgiu a partir do interesse de um grupo de estudantes de engenharia e professores da Universidade de Brasília (UnB), que juntos propuseram a construção de um carro, modelo kart, para participar de competições. Treze anos depois, o Apuama Racing segue firme e hoje é formado por um grupo de 55 estudantes de diversos cursos de graduação da UnB. Juntos, competem anualmente contra outras universidades brasileiras na SAE, a Sociedade de Engenheiros Automotivos (Society of Automotive Engineers).

Para competir na SAE, a equipe de combustão da UnB precisou desenvolver um protótipo de carro de corrida nas categorias combustão ou elétrico, com estilo parecido dos carros de Fórmula 1, conhecido como open wheel. Assim, cada equipe universitária precisa apresentar todos os elementos utilizados na construção, projeção e funcionamento do modelo. Também são exigidas projeções de estudo de mercado para a produção em larga escala do protótipo.

Durante a competição, promovida pela Sociedade de Engenheiros Automotivos, os estudantes participam de diversas provas, entre elas a estática, onde há a apresentação de como o modelo foi projetado e construído, porquê foi projetado e qual o diferencial do protótipo. O carro também é colocado à prova, e a equipe participa de corridas e circuitos nos quais são avaliados aspectos como resistência, aceleração e potência.

Na UnB, o Apuama é coordenado pelo doutor em engenharia mecânica Sanderson Macedo Barbalho, que também é professor adjunto do departamento de Engenharia de Produção da Universidade. De acordo com Barbalho, um dos principais diferenciais do projeto Apuama é o fato de haver integração entre diferentes áreas de pesquisa concentradas no mesmo objetivo: a execução do modelo.

O especialista explica que começou a coordenar o projeto a partir de 2013, ano em que havia apenas seis estudantes participantes. Como o fluxo de trabalho era enorme e os recursos escassos, Barbalho precisou correr atrás de apoiadores e enxergou a necessidade de incluir estudantes de outras áreas da UnB, que pudessem contribuir de diferentes maneiras com a execução do protótipo, e que dessem fôlego ao projeto.

“Pelo perfil do projeto, a gente estendeu a participação para outras áreas da UnB. Hoje fazem parte estudantes de administração, comunicação social e de todas as engenharias. Os participantes enxergam a importância de haver essa integração, essa interdisciplinaridade entre os cursos, algo que ainda precisa melhorar muito na UnB e em outras universidades também”, explica o coordenador.

O gestor aponta dois grandes desafios para a execução eficiente do projeto: a necessidade de disciplinas mais práticas que envolvam iniciativas tecnológicas e inovadoras e a busca por um processo de gestão do conhecimento mais eficiente e multidisciplinar. Ele também destaca a importância de haver apoio financeiro e de gestão como o que tem sido oferecido pela UnB e pela Finatec (Fundação de Apoio para Pesquisa, Ensino, Extensão e Desenvolvimento Institucional).

“Precisamos mudar a cultura da falta de prática do que é aprendido nas aulas. Tem que começar dentro dos próprios cursos. Temos ainda o problema da deficiência de gestão. O projeto é dentro da engenharia mecânica, mas tem professores e alunos que fazem parte e que são de outros cursos, então eu tenho que criar a cultura de que é um projeto multidisciplinar”, aponta Barbalho.

Referência nacional

Em 2017, o Apuama Racing Combustão UnB conseguiu ficar entre as dez melhores equipes do país, um resultado muito positivo, já que a maioria das equipes vencedoras sempre se concentrou nos estados da região sudeste. Em 2018, apesar dos resultados não terem sido os esperados, o Apuama manteve a participação na competição. Já para 2019, a equipe da UnB já está projetando um novo modelo de carro, o AF19, que substituirá o modelo atual e irá competir nacionalmente, em etapa que deve ser realizada em novembro.

Um grande diferencial do Apuama que o professor faz questão de destacar é a participação de várias estudantes mulheres no projeto. Segundo ele, em 2018, o capitão organizacional da equipe foi uma mulher. O professor explica que essa é uma das formas de quebrar barreiras e padrões machistas ainda presentes na academia, onde a mulher tem pouco espaço em áreas de exatas que culturalmente são controladas, em sua maioria, por homens.

Projeto muito além de um carro de corrida

O estudante de engenharia mecânica, Kalebe Filardi, atual capitão organizacional do Apuama Racing, explica que a importância desse projeto não está relacionada apenas ao funcionamento do carro construído pela equipe, mas também sobre uma forma de enxergar o conhecimento adquirido na universidade para além da academia. “Ele é especial porque foi construído por estudantes da graduação, a gente aplica o nosso conhecimento adquirido na teoria e o coloca em prática. Não é o que ele tem, mas sim o trabalho que tivemos para que ele funcionasse”, acredita o estudante.

Segundo Kalebe, todas as partes do protótipo foram construídas pelos alunos, desde a suspensão até o chassi e a engrenagem. Em sua opinião, não bastava apenas o funcionamento do modelo, era preciso mostrar às pessoas a importância de se desenvolver uma iniciativa que envolve estudo, planejamento e muita dedicação. Ele lembra o quão importante é a integração de estudantes de áreas diferentes de atuação. “A gente tinha que construir uma forma de divulgar o nosso trabalho, até para conseguirmos patrocínio, apoio, visibilidade. Nós abrimos o nosso leque, tanto para a parte de organização quanto de execução do projeto”, explica o capitão.

O estudante lembra ainda da importância que foi participar da Campus Party BSB, onde, num espaço reservado da UnB, a equipe expôs o Apuama Racing e recebeu dezenas de visitantes. “Desde 2017, quando começamos a participar da Campus, observamos que o público de Brasília está desenvolvendo um olhar mais crítico sobre a aplicação e importância da tecnologia. A percepção das pessoas em relação ao nosso projeto superou as expectativas, elas começaram a buscar informações sobre como o carro foi desenvolvido. Eles perguntam como podem ajudar, e outros dizem que possuem uma empresa, e que querem apoiar”, relata.

Sobre os planos para 2019 o estudante espera que, além do apoio da UnB e da Finatec, a equipe consiga chamar a atenção de outras instituições que queiram investir em projetos inovadores e que estimulem a pesquisa e desenvolvimento nas áreas de engenharia e tecnologia. “Este ano a gente está conseguindo um apoio muito grande da Finatec, da UnB, eles começaram a perceber na equipe um potencial profissional e de qualificação para outros estudantes de graduação que desejam atuar no mercado de trabalho”, finaliza o graduando.

 

Bolsas de estudo e pesquisa poderão ser prorrogadas em casos de maternidade ou adoção

Aguarda a designação de relator na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) o projeto de lei que permite a prorrogação dos prazos de vigência das bolsas de estudo concedidas por agências de fomento à pesquisa nos casos de maternidade e de adoção.

O PLC 62/2017, da deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA), foi aprovado pela Câmara no mês passado e seguirá para votação no Plenário do Senado depois de passar pela CE.

O projeto estabelece que as bolsas de estudo ou pesquisa concedidas por agências de fomento, que tenham duração mínima de 12 meses, poderão ter seus prazos prorrogados por até 120 dias. A concessão ocorrerá depois de comprovado o afastamento temporário do bolsista em virtude da ocorrência de parto, bem como de adoção ou obtenção de guarda judicial para fins de adoção, durante o período de vigência da bolsa.

Durante a prorrogação, ficará proibida a suspensão do pagamento da bolsa. Poderão requerer a prorrogação bolsistas de mestrado, doutorado, graduação sanduíche, pós-doutorado ou estágio sênior. O texto proíbe a concessão de prorrogação a mais de um bolsista, quando decorrente do mesmo processo de adoção e guarda. Se ocorrer a morte da bolsista, o cônjuge ou companheiro que também seja bolsista poderá usufruir do período restante da prorrogação concedida, exceto se houver o falecimento do filho ou a desistência da adoção.

O afastamento temporário deverá ser formalmente comunicado à agência de fomento e a comunicação deverá estar acompanhada da confirmação do curso em que esteja matriculado o bolsista ou a bolsista, especificadas as datas de início e de término efetivos, além dos documentos comprobatórios da gestação, nascimento, adoção ou guarda judicial, conforme o caso.

As principais agências de fomento a estudos e pesquisas no Brasil são o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e as Fundações de Amparo à Pesquisa, que estão presentes em quase todos os estados brasileiros.

As novas regras beneficiariam, sobretudo, aqueles com bolsas de períodos menores e de agências de fomento estaduais. A Capes e o CNPq já têm normas internas que concedem prorrogação a bolsistas que recebem o auxílio por 24 meses ou mais (mestrado e doutorado). A novidade, nesse caso, é o reforço legal e também a extensão para os casos de adoção.

Fonte: Agência Senado

Lei distrital para o desenvolvimento de startups é sancionada

Fonte: Fundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal

O governador Rodrigo Rollemberg sancionou a Lei de Inovação para Subvenção Econômica para Startups (LEI Nº 5.869/2017). Ela atualiza o marco legal em relação ao financiamento da pesquisa e inovação no Distrito Federal. A partir de agora, o GDF poderá conceder apoio à atividade de pesquisa, desenvolvimento e inovação por meio de subvenção econômica, uma nova modalidade de apoio financeiro a este setor.

A Lei tem por objetivo apoiar as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação para atender às prioridades das políticas industrial e tecnológica nacional e distrital, preparando o DF para o desafio da diversificação de sua matriz economia e criação de novas bases para geração de postos de trabalho. Podem ser apoiados, nessa modalidade, pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais.

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) está apta, portanto, a efetivar editais de seleção de startups para que desenvolvam produtos e serviços inovadores no DF.

O governador Rodrigo Rollemberg ressaltou que a Lei permite regularizar o pagamento de startups selecionadas no Edital de 2016 da FAPDF. Ele disse ainda que Brasília tem tudo para ser um polo de Ciência, Tecnologia e Inovação, com iniciativas de sucesso como a construção do Biotic Parque Tecnológico, a realização da Campus Party e a promulgação da Lei que garante investimento público em startups. Tratam-se de ações decisivas para garantir a competitividade e geração de emprego no DF.

Wellington Almeida, diretor-presidente da FAPDF, explica que a Lei resolve o impasse imediato do Edital de 2016, realizado no modelo de subvenção. “A Lei é importante porque protege e dá segurança para quem está recebendo o recurso e para o gestor que está destinando o recurso para a startups”, explicou.

RETROSPECTIVA

Desde a criação da Lei da Inovação (Lei nº 10.973/2004), alterada pela Lei. nº 13.243/2016, ampliou-se o processo de institucionalização de políticas de incentivos à pesquisa científica e tecnológica e à inovação em ambientes produtivos, incorporando a modalidade de subvenção econômica prevista na Lei de Inovação.

Estados como os de Minas Gerais (Lei Estadual nº 17.348 de 2008) e Santa Catarina (Lei Estadual nº 14.328 de 2008) aprovaram leis estaduais que regulamentaram o aporte de recursos públicos em micro e pequenas empresas voltadas para inovação tecnológica, as startups. Dessa forma, a Lei 5.869/2017 vem ao encontro dos anseios da comunidade científica e empresarial interessada na inovação tecnológica do Distrito Federal, já que viabilizará projetos, consolidando mais uma forma de apoio preconizada para inovação.

Ministros do Supremo decidiram que universidades públicas poderão cobrar por mensalidade em cursos de especialização

Depois do tema ter sido rejeitado pelo Plenário da Câmara dos Deputados em segundo turno no mês de março, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira, 26 de abril, que a cobrança de mensalidades por universidades públicas em cursos de especialização é constitucional. Essa modalidade de ensino é também chamada de pós-gradução lato sensu. A decisão tem repercussão geral e passa a valer para casos semelhantes que tramitam em outras instâncias.

Nove entre dez ministros entenderam que a gratuidade de ensino público garantida pela Constituição deve-se aplicar a cursos de graduação, além do mestrado e doutorado, ou seja, os cursos stricto sensu.

A novidade poderá representar uma nova fonte de renda para as Instituições de ensino.

Máquinas enxergam, ouvem e sentem – A Era da Indústria Digital

A indústria digital permite que máquinas enxerguem, ouçam, sintam e enviem dados pela internet em tempo real, para que sejam operadas de maneira muito mais eficiente.

A inovação sempre foi o ingrediente mais poderoso para nos ajudar a produzir mais, usando menos recursos.
Cada revolução tecnológica teve um grande impacto na maneira em que vivemos, transformando a economia, criando empregos, ajudando a nos comunicar melhor e aumentando nossa qualidade de vida.

Agora, estamos entrando em uma nova revolução. A tecnologia está impulsionando, mais uma vez, a produtividade do setor industrial. A indústria digital está permitindo que máquinas sejam capazes de enxergar, ouvir, sentir
e enviar dados pela internet em tempo real, para que sejam operadas de maneira muito mais eficiente.

Em 2015, cerca de 5 bilhões de aparelhos estavam conectados à internet. Segundo a PriceWaterhouseCoopers, 2.5 quintilhões de bytes são criados diariamente, sendo que 90% dos dados disponíveis no mundo foram criados nos últimos 2 anos. Nos próximos anos, a indústria irá se transformar, o que significa que, em 2020, 50 bilhões de dispositivos eletrônicos estarão conectados – um crescimento de 10 vezes em apenas 5 anos.

Mas por que as iniciativas da Internet Industrial começaram a acelerar somente nos últimos anos, se já estamos
há algumas décadas na era da informação digital? Porque as tecnologias essenciais para a viabilização da Internet Industrial se tornaram acessíveis.

“Antigamente era mais difícil colocar estes sensores nas máquinas, até por conta do grau de miniaturização, avanço tecnológico e custo”

Um dos fatores-chave – e talvez o mais importante – está ligado à redução do preço dos sensores, dispositivos fundamentais para que as máquinas consigam coletar dados como, por exemplo, a temperatura, pressão ou vibração. Estes são alguns dados que indicam se um equipamento está operando no topo da sua produtividade ou se ele está prestes a quebrar.

O aumento da velocidade da internet também teve um papel fundamental. Os sensores em operação geram uma enorme quantidade de dados e, com a conexão adequada, é possível transmitir a informação em larga escala,

em tempo real, algo que não existia até há algum tempo.

O avanço de ferramentas de Big Data e de técnicas de análise de dados permite que hoje seja possível entender
a gigantesca quantidade de dados gerada por dispositivos inteligentes.

Segundo o relatório Industrial Internet Insight Reports, da GE, 73% das companhias já estão investindo mais de 20% de seu orçamento em tecnologia para análise de Big Data.

 Essa grande quantidade de dados também precisa ser armazenada, organizada e analisada, gerando a demanda por uma infraestrutura robusta. E é aí que entra a computação em nuvem. “As computações feitas por algoritmos que são baseados em Machine Learning (aprendizado de máquinas), quando feitas em larga escala, exigem um poder de processamento paralelo na nuvem”, destaca Blois. “Isso dá inteligência ao algoritmo, permitindo que a máquina reaja em tempo real”, completa.

Quando dispositivos conseguem escutar, sentir e reagir, pessoas conseguem trabalhar de um jeito mais eficiente. Máquinas inteligentes detectam problemas que um operador humano poderia deixar passar, o que permite que uma equipe previna problemas antes deles acontecerem.

Hoje, os sensores de um avião em voo podem identificar que é preciso trocar uma peça antes do tempo previsto
para a manutenção e se comunicar com técnicos no solo. Ao pousar, eles já estão preparados, evitando os atrasos decorrentes de uma manutenção não planejada e até pedindo a substituição da aeronave.

Estima-se que 10% de todos os cancelamentos e atrasos de voos ocorrem em função de manutenções não programadas, o que resulta em prejuízos anuais de cerca de US$ 8 bilhões para o setor mundial de aviação comercial. Somente nos Estados Unidos, acredita-se que seria possível evitar 60 mil atrasos e cancelamentos anuais, ajudando 7 milhões de passageiros a chegarem aos seus destinos na hora.

Fonte: Época Negócios

Tecnologia facilita ‘toque’ em relacionamentos de longa distância

 

Agora, casais que namoram a distância podem compartilhar uma caminhada, assistir filmes juntos, e até mesmo oferecer uma massagem. Parece surreal, não é? Mas usando novas tecnologias desenvolvidas no laboratório da Universidade Simon Fraser da Carman Neustaedter isso pode se tornar realidade.

É tudo sobre se sentir conectado, diz Neustaedter, professor associado na Escola de SFU de Artes Interativas e Tecnologia (SIAT). Estudantes pesquisadores do Laboratório de Conexões do campus de Surrey estão trabalhando em inúmeras soluções. Entre eles, os pesquisadores criaram um par de luvas interconectadas chamado Flex-N-Feel. Quando os dedos “flex” entram em uma luva, as ações são transmitidas a um parceiro remoto vestindo o outro. Os sensores tácteis da luva permitem ao utilizador “sentir” os movimentos.

Para capturar as ações flex, os sensores são conectados a um microcontrolador. Os sensores fornecem um valor para cada curva e são transmitidos para a luva ‘feel’ usando um módulo WiFi. Os sensores também são colocados estrategicamente no lado da palma dos dedos, a fim de melhor sentir o toque. Um soft-switch em ambas as luvas também permite que qualquer parceiro para iniciar o toque.

“Os usuários podem fazer gestos íntimos, como tocar o rosto, de mãos dadas, e dar um abraço”, diz Neustaedter. “O ato de dobrar ou flexionar o dedo é uma maneira suave e sutil de imitar o toque”.As luvas são atualmente um protótipo e os testes continuam. Enquanto um conjunto de luvas permite um toque remoto unidirecional entre parceiros, Neustaedter diz que um segundo conjunto pode permitir que ambos compartilhem toques ao mesmo tempo.

Outros projetos também se concentram em experiências compartilhadas, incluindo um sistema de videoconferência de realidade virtual que permite “ver através dos olhos” de um parceiro remoto e outro que permite aos usuários transmitir as atividades de um parceiro remoto a um parceiro de longa distância em casa (Chamado Be With Me).

Enquanto isso, os pesquisadores também estão estudando como a próxima geração de robôs de telepresença pode ajudar a unir casais e participar de atividades em conjunto.

Eles incorporaram um robô, projetado pela Suitable Technologies, em várias casas de Vancouver. Lá, ele se conecta a países ao redor do mundo, incluindo Índia e Cingapura. Os pesquisadores continuam a monitorar como o robô é usado. Um casal de longa distância planeja uma “data” do Dia dos Namorados, enquanto um sócio está em Vancouver, eo outro, na Ilha de Vancouver.

“O foco aqui é fornecer essa conexão e, neste caso, uma espécie de corpo físico”, diz Neustaedter, que projetou e construiu oito sistemas de telepresença de próxima geração para famílias e é autor de Connecting Families: The Impact of New Communication Tecnologias em Vida Doméstica (2012). Ele também passou mais de uma década estudando colaborações no local de trabalho, incluindo a presença de telepresença em conferências internacionais.

“Os relacionamentos de longa distância são mais comuns hoje em dia, mas a distância não tem de significar perder uma presença física e compartilhar espaço”, diz Neustaedter. “Se as pessoas não podem fisicamente estar juntas, esperamos criar as próximas melhores soluções tecnológicas.”

 

Fonte: ScienceDaily 

Conheça a ZUP: Plataforma tradutora que oferece integração de linguagem

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Suponhamos que estão em uma mesma sala: um brasileiro, um chinês, um russo e um senegalês. Você quer que eles conversem, só que a barreira do idioma é muito forte. Mas e se entrasse um tradutor que falasse todas essas línguas e permitisse uma integração? A ZUP funciona mais ou menos como o tradutor: as linguagens de programação são inúmeras, cada software tem a sua e cada empresa usa vários softwares. O que a tecnologia da ZUP faz é possibilitar que eles se comuniquem em uma única plataforma.

Os primeiros clientes

Imagine investir suor e dinheiro por três anos em um projeto que você tem certeza que revolucionaria sua empresa, mas que nunca deu totalmente certo. Um belo dia, alguém chega até você com aquela solução de bandeja. Pois é, o pessoal do Buscapé ficou estarrecido: a ZUP era exatamente o que eles buscavam e não encontravam dentro de casa. Com a ZUP, eles não seriam “apenas” um dos maiores comparadores de preços da América Latina. O Buscapé poderia também vender os produtos de outros e-commerces dentro de seu próprio site.

Após isso, a ZUP se tornou mais que uma plataforma para o e-commerce, mas uma ferramenta de integração de sistemas que poderia ser adaptada para diferentes tipos de negócio. A ZUP acabou formando uma joint venture com o Buscapé e decidiram vender sua tecnologia para grandes empresas, com alto nível de complexidade de integração.

O modelo de negócios

80% mais tempo e 50% menos custo: é assim que a ZUP acompanha empresas à era digital e reduz a complexidade da integração de seus softwares. Isso porque o mercado usa hoje uma grande variedade de aplicativos, que fazem desde interação com fornecedores até cobrança de consumidores finais. Quase 40% do orçamento de TI dessas empresas vão para plataformas que agreguem todos esses aplicativos com diferentes linguagens de programação e bancos de dados sem fim.

A ZUP FAZ O CONTRÁRIO: OFERECE UMA ÚNICA E MAIS SIMPLES PLATAFORMA DE INTEGRAÇÃO.

Ela ajuda seus clientes a aumentarem a eficiência de seus departamentos de TI, diminuindo o tempo que levaria até colocar novas inovações no mercado e agilizando seus processos internos – sem esquecer de protocolos de segurança que protegem dados e informações sensíveis das empresas. Some a isso serviços exclusivos de implantação e customização, e o resultado é uma mudança drástica, que permite aos engenheiros e desenvolvedores ocuparem suas preciosas horas com projetos inovadores, em vez de operações complexas.

30 meses em 5

Não entendeu? Damos um exemplo: em 2013, a Natura tinha mais de 1,4 milhões de consultores de vendas, supervisionados por 900 gestores, responsáveis por acompanhar as informações do processo de vendas. Todas deveriam ser transferidas manualmente para o sistema, o que significava várias horas desses gestores gastas em input e revisão de dados.

A ZUP recebeu o desafio de construir uma estratégia mobile que simplificasse esses processos e tornasse possível a coleta e inserção de dados digitalmente. Para solucionar o problema, a empresa conectou mais de 20 softwares com linguagens de programação diferentes. O que, cotado por consultorias de TI, era previsto como um projeto de 30 meses, durou apenas 5 meses.

Além da Natura e da própria Algar, onde nasceu a ideia, a base de clientes da ZUP já inclui empresas como Estadão, Vivo e Santander.

Superando desafios em nova etapa

Não há empresa no Brasil que faça o que a ZUP faz com a mesma finesse. Mas desafios são constantes, independente do estágio de maturidade do negócio. Bruno Pierobon, Gustavo Debs, Flavio Zago e Felipe Almeida ainda enfrentarão vários para continuar crescendo, mas agora com uma força a mais.

Bruno, Gustavo, Flavio e Felipe passaram por diversas etapas e foram avaliados pelos maiores especialistas em negócios do país até serem aprovados, no último dia 07/08, no 60º Painel Internacional de Seleção (ISP) em São Francisco, EUA.

O processo de seleção da Endeavor acontece continuamente e tem duração média de nove meses. Só em 2014, mais de duas mil empresas foram avaliadas no Brasil, 300 foram entrevistadas e apenas 8 conseguiram a aprovação final. O objetivo é selecionar os empreendedores e negócios de maior impacto do país e apoiá-los com conexões transformadoras, para que eles cresçam em geração de emprego e renda, se tornando exemplos ainda mais inspiradores para as futuras gerações.

Sonho Grande

Com base em Uberlândia e 40 engenheiros de alta performance, a ZUP tem combatido a fuga de cérebros e diversificando a economia fora do eixo Rio-São Paulo. Seguindo adiante, o objetivo é transitar de um modelo B2B para B2C: a empresa quer tornar sua plataforma acessível a qualquer desenvolvedor pelo mundo, independente se estão programando de escritórios apertados ou do porão de suas casas.

Os sócios acreditam que empresas do futuro serão aquelas capazes de navegar pelo novo ambiente digital com elegância.

Por aqui, não temos dúvida de que a própria ZUP é uma empresa do futuro. Não só do tipo que evolui com a tecnologia, mas que permite que todo o país evolua junto – trabalhando na nuvem, mas com os pés no chão.

Fonte: Endeavor

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