Especialista em modelagem computacional e inteligência artificial da UnB/Finatec irá participar da 3ª edição da Campus Party, em Brasília

O evento deverá reunir cinco mil campistas e mais de 60 mil visitantes, além de entidades de pesquisa e inovação, como a Academia Finatec

De 19 a 23 de junho, Brasília irá sediar mais uma vez um dos maiores eventos de tecnologia do mundo: a Campus Party. A experiência reunirá no estacionamento do Estádio Mané Garrinha mais de cinco mil jovens geeks, empreendedores, e pessoas interessadas por inovação e tecnologia. Neste ano, a terceira edição que chega na Capital, terá mais de 350 horas de conteúdo entre palestras, seminários, oficinas, workshops, amostras e espaços interativos.

Um dos destaques do evento é o Palco Feel the Future, que terá a participação do especialista e referência em modelagem computacional e Inteligência Artificial (IA), Li Weigang, que também é professor titular na UnB (Universidade de Brasília) e parceiro da Academia Finatec solução educacional criada para formar uma geração de profissionais inovadores para o mercado com foco no presente e nos desafios do futuro.

Weigang é um dos palestrantes no palco Feel The Future, onde irá falar sobre Inteligência Artificial (IA) no dia 22, a partir das 11h. Pós doutor pela University of Calgary, no Canadá, o professor é participante da Associate Editor of Frontiers of Inf. Technology & Electronic Eng. e faz parte do comitê do Congresso Nacional de Inteligência Artificial e Computacional. O pesquisador é um dos principais investigadores na área de IA na UnB e já publicou centenas de trabalhos na área, além de ter ganhado vários prêmios, entre eles, o Championship of WISE 2012 Challenge e o Prêmio CNT de Produção Acadêmica.

Na participação de destaque no Campus Party, onde o especialista irá representar a Academia Finatec, ele vai compartilhar as principais metodologias e aplicações da IA nos diversos campos de pesquisa. Também falará sobre o impacto da IA em setores que já utilizam essa tecnologia em suas aplicações, como a robótica, o sistema de processamento de dados, os sistemas gerenciais, a digitalização, o uso tecnológico na assistência à saúde, o desenvolvimento da infraestrutura inteligente, além de conceitos como smarth health e smart cities.

No tradicional camping da Campus Party BSB, onde os milhares de jovens montam barracas e iniciam uma verdadeira imersão no universo digital, será disponibilizado mais de 20 gigas de internet de alta velocidade. Além do Feel the Future, participantes e convidados terão a oportunidade de visitar os palcos Steam, Creativity, Entrepreneurship e Coders. Poderão, ainda, interagir com startup e makers, batalhas e workshops interativos envolvendo educação do futuro, crianças Hackers, roboticampus, drones e simuladores.

Futuro Inteligente

A Campus Party, segundo o professor Weigang, é um momento em que práticas tecnológicas inovadoras ganham mais espaço. Ele destaca que o evento traz diversas tecnologias desenvolvidas para mudar a vida das pessoas, que resultam em benefícios sociais. Para o especialista, a Inteligência Artificial é uma tendência que se desenvolve de acordo com as necessidades humanas.

“Nós estamos na era da IA, quais avanços dela merecem destaque no mundo? O que se passou a pensar é que todo ser humano é capaz de entender a IA e saber que ela possui uma capacidade de aprendizagem muito maior que a do ser humano. Smart Cities, menos congestionamentos, a gestão de governança, IA aplicada à saúde Health Care, estes são apenas alguns exemplos de como a tecnologia beneficia a sociedade”, destaca o especialista.

A Campus Party é um espaço dedicado às novas gerações de pesquisadores, desenvolvedores, jovens empreendedores e pessoas apaixonadas por inovação e tecnologia. De acordo com Weigang, a tecnologia já domina todas as áreas de conhecimento. Ele explica que o objetivo da IA é justamente entender as necessidades humanas e supri-las. No entanto, para que haja desenvolvimento da Inteligência Artificial, é necessário que haja investimento nas novas gerações, lembra o professor.

“No Brasil, ainda há muito o que fazer em relação às pesquisas e desenvolvimento da Inteligência Artificial, na UnB, por exemplo, o apoio é grande em relação ao ensino de IA, o ideal seria que todos os cursos de graduação ensinassem ao menos o básico. A sociedade ainda precisa entender que a IA não aparece apenas na novela, nos filmes, e isso ainda é um grande desafio.”, defende o professor.

Diversas instituições de pesquisa e inovação do Distrito Federal deverão participar do evento, entre elas: A Finatec, representantes do Governo do Distrito Federal, além de faculdades, escolas e centros de educação.

Recursos hídricos: parceria entre UnB e Finatec propõe ações para o consumo responsável de água no país

A Agência Nacional de Águas (ANA) divulgou recentemente um estudo que mostra que cerca de 60 milhões de brasileiros correm o risco de sofrerem com a falta de água. O número foi calculado com base no ISH – Índice de Segurança Hídrica da ANA, que avalia a disponibilidade de oferta de água e a vulnerabilidade dos mananciais e fontes de abastecimento, entre outros critérios. O risco é preocupante, o que reforça a necessidade de políticas públicas que atuem em favor do cuidado e consumo consciente de água, recurso finito e imprescindível para a vida.

O projeto “Formulação e desenvolvimento de ações de extensão na área de recursos hídricos”, desenvolvido pela doutora em Sistemas Ambientais e de Recursos Hídricos e professora do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília, Conceição de Maria de Albuquerque Alves, em parceria com a Finatec – Fundação de Apoio para Pesquisa, Ensino, Extensão e Desenvolvimento Institucional – é uma das iniciativas que tem contribuído de forma eficiente ao debate sobre a responsabilidade social em relação ao consumo de água.

Em meio a várias propostas, o projeto desenvolve atividades que trabalham temas relativos ao consumo e cuidado de recursos hídricos. A iniciativa nasceu após a realização do 8º Fórum Mundial da Água, realizado em Brasília, em março de 2018. Desde então, com o apoio da ANA, e da Finatec, a professora vem desenvolvendo ações educativas e de conscientização. O objetivo é disseminar no ambiente acadêmico da UnB debates, oficinas, seminários e até exposições artísticas cujo tema central seja Água além de contribuir com o processo de promoção e organização para o próximo 9º Fórum Mundial da Água, a ser realizado na cidade de Dakar no Senegal.

Segundo Alves, o projeto de extensão busca atingir não apenas a comunidade acadêmica da UnB, mas toda a sociedade. Desde março do ano passado, várias atividades foram desenvolvidas nesse sentido, sendo uma delas a série “Water Talks”: ciclo de debates e mesas redondas realizadas no Auditório da Faculdade de Tecnologia da UnB e que tiveram a participação de autoridades e órgãos dedicados ao tema como a ANA, Caesb – Companhia de Saneamento Ambiental do DF, a Adasa – Agência Reguladora de águas, Energia e Saneamento do DF – e a assessoria da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do DF.

De olho no Fórum Mundial da Água

O Fórum Mundial da Água, como o nome próprio diz, é o maior evento do planeta sobre o tema, e reúne líderes, ministros de estado e as mais importantes autoridades e especialistas no assunto. Para que cada país participe de forma efetiva, leve projetos e propostas de debate e consiga firmar acordos, é necessário que haja a participação de instituições, representantes dos governos e da sociedade civil, e ainda projetos que consigam articular as discussões acerca do tema. “O objetivo era justamente ter um projeto que, no âmbito da UnB, fomentasse a participação tanto da comunidade discente quanto docente, nos itens a serem desenvolvidos no Fórum. Foram várias atividades pré e pós Fórum, no sentido de disseminar, divulgar e deixar acesa a chama das reflexões acerca da temática da Água”, destaca a coordenadora do projeto.

Outra atividade desenvolvida com o apoio do projeto de extensão foi a realização da V Conferência Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente, uma iniciativa que recebeu o apoio do Ministério da Educação e Ministério do Meio Ambiente. A Conferência reuniu estudantes e representantes de escolas públicas de todo o país, que, em São Paulo, discutiram e promoveram diversas ações voltadas para o meio ambiente, e a água foi o tema da última edição, que ocorreu em abril do ano passado. Segundo Conceição Alves, “nesse evento houve apoio para as atividades de vídeo realizadas, registros e realização de oficinas, toda a parte de registro gráfico do evento e toda a relatoria foi desenvolvida pelo projeto. Contratamos pessoas para apoio, além da UnB TV, que também esteve conosco nessa parceria”, relembra a docente.

Cuidar do presente e do futuro

A professora Conceição Alves destaca o retorno social e econômico do projeto. Segundo ela, as atividades desenvolvidas dentro e fora do ambiente acadêmico disseminam a importância em relação ao futuro da água no Brasil e no mundo. Uma preocupação que deve ser de todas as pessoas, que devem olhar para o futuro e para as próximas gerações. “A gente ainda tem um caminho muito longo a percorrer em relação à conscientização do uso deste recurso. Estamos localizados numa região que não tem muito histórico de escassez de água. Não somos de uma região semiárida como alguns estados da região Nordeste onde a população já internalizou essa preocupação”, afirma a especialista.

Profa Dra Conceição de Maria de Albuquerque Alves – Arquivo Pessoal

Alves lembra ainda da importância de a universidade preparar profissionais e líderes que se preocupam com o futuro ambiental do país e que possam exercer dentro da sociedade um papel inovador e de mudança. “É com iniciativas como essa que a população se torna vigilante e consciente. A universidade gera conhecimento, traduzido em políticas públicas, e atitudes sociais responsáveis, mas ainda é preciso internalizar essa noção nas decisões da iniciativa privada e dos diversos setores da economia.

Segundo Osmar Coelho, estudante de doutorado e pesquisador no Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos, o consumo consciente e responsável de água é uma garantia de que as próximas gerações não sofrerão com a escassez. De acordo com Coelho, a preocupação em relação a este recurso surge na academia, mas precisa ultrapassar os limites da universidade. “O projeto tem sido extremamente bem sucedido em trazer as mais experientes vozes do campo da gestão e tecnologia hídrica. Para os estudantes, de todos os níveis, é de especial importância para a complementação e atualização dos conteúdos recebidos na educação formal em sala de aula”.

Na opinião do pesquisador, a água, por ser um recurso limitado, precisa ainda fazer parte da agenda de debates do governo em todos os níveis, além da necessidade de uma participação maior da sociedade. “Não é apenas o insumo primordial para a vida humana e biológica em geral, mas o input essencial de quase todos os processos produtivos. Podemos e devemos construir uma sociedade e uma economia descarbonizada que estabilize o nosso clima global, mas não podemos construir uma economia humana sem água. Podemos economizar, diminuir a pegada hídrica, mas não se abster da água, que cumpre inúmeros papeis em todos os processos humanos e ambientais”, finaliza o doutorando.

Finatec apoia DEX/UnB no evento Mulheres que Transformam

No mês da mulher a Finatec apoiou o evento “Mulheres que Transformam” organizado pelo Decanato de Extensão da UnB e realizado no auditório 9 do ICC sul, no dia 21 de março. O evento, reuniu homens e mulheres para discutir projetos, experiências e histórias de vida contadas por quatro mulheres especiais.

No formato de mini palestras, contou com a participação de mulheres atuantes e referências em diversas áreas. Estiveram presentes Sabrina Fernandes, Lola Aronovich, Gina Vieira e Ana Flávia Pinto.

A decana de extensão, professora Olgamir Amancia Ferreira, abriu as apresentações agradecendo as convidadas por terem aceito o convite de partilhar suas histórias com a Universidade de Brasília. “Ter a oportunidade de dialogar com mulheres com trajetórias tão ricas é fundamental para que possamos nos unir e transformar o mundo num espaço mais igual garantindo direitos e nos permitindo ser homens e mulheres reconhecidos por aquilo que somos e não por aquilo que temos” – evidencia a decana.

A Assessora de Comunicação da Finatec, Maíra Rocha, participou do evento representando a Diretora Secretária da Finatec, Professora Andrea Cristina Santos e destaca a valorização da mulher na própria Fundação. “A Finatec investe e acredita no potencial da mulher. Nos cargos de gestão como assessorias, gerências, diretoria e supervisão, somos a maioria. Ocupamos mais de 70% dessas atividades com resultados muito positivos ” – revela a Assessora de Comunicação.

Com duração de duas horas, as convidadas partilharam suas experiências de vida e, ao final foi aberto para interação como público. A iniciativa apoiada pela Finatec faz parte de uma programação fixa do decanato de extensão realizada sempre uma vez por semestre.

Conheça um pouco mais sobre as convidadas do evento:

Gina Vieira: Professora de português na Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), criou em 2013 o Projeto Mulheres Inspiradoras voltado para adolescentes de Ceilândia. Transformou a realidade de centenas de estudantes incentivando a leitura de bibliografias de mulheres inspiradoras e a realização de entrevistas com mulheres de sua comunidade. O trabalho foi replicado em diversas escolas do Distrito Federal, tornando-se política pública educacional e conquistando diversos prêmios. Veja mais aqui.

Dolores Aronovich: Mais conhecida como Lola Aronovich, é blogueira feminista e pedagoga argentina, naturalizada brasileira. Também atua como professora universitária e sua pesquisa é focada em literatura inglesa, cinema e questões de gênero. Saiba um pouco mais sobre a Lola aqui.

Ana Flávia Pinto: Doutora e pós-doutora e Mestre em História, bacharel em Jornalismo É professora adjunta da área de Teoria e Metodologia do Ensino de História do Departamento de História da UnB. Desenvolve pesquisas articulando conhecimentos das áreas de História, Comunicação, Literatura e Educação, com ênfase em pensadores/as negros/as, imprensa negra, abolicionismos e experiências de liberdade e cidadania negras no período escravista e no pós-abolição no Brasil. Veja um vídeo da professora.

Sabrina Fernandes: Doutora em Sociologia pela Carleton University e professora substituta e pesquisadora da Universidade de Brasília, Sabrina é a produtora por trás do Tese Onze. O Tese Onze foi criado em junho de 2017 pela socióloga Sabrina Fernandes. Inicialmente, o canal se chama À Esquerda e estava focado em apresentar elementos da pesquisa da Sabrina. Com o tempo, a audiência foi se ampliando, assim como a demanda por temáticas diversas. Clique aqui e acesse o canal.

Veja mais fotos

Projeto Mata Atlântica, apoiado pela Finatec, capacitará produtores rurais para boas práticas agrícolas e pecuárias integradas à preservação do meio ambiente

O projeto Conexão Mata Atlântica, apoiado pela Finatec, avança para uma nova etapa com foco na valorização dos produtores rurais e na difusão de boas práticas agrícolas e pecuárias integradas à preservação do meio ambiente bem como novas formas de atividades econômicas baseadas em produtos da biodiversidade.

Essas práticas estão ligadas, sobretudo, aos processos de produção orgânica, o entendimento dos benefícios da implementação dos Sistemas Silvipastoril (consórcio de árvores nativas e pasto) ou Agroflorestal (consórcio de espécies florestas nativas e frutíferas), bem como a confecção de produtos artesanais aproveitando-se materiais da biodiversidade como é o caso da palha de taboa, planta típica de brejos.

Desse modo o projeto está propondo a capacitação dos produtores e, nos próximos meses, serão realizadas diversas atividades em modelos produtivos que possam inspirá-los a diversificarem e aprimorarem seus negócios rurais. “Queremos promover um grande intercâmbio de boas práticas entre os produtores atendidos pelo projeto e incentivar práticas inovadoras de produção e negócios sustentáveis”, explica o coordenador executivo, Gilberto Pereira.

Fonte: ASCOM Mata Atlântica do Rio de Janeiro | Fotos: Internet e ASCOM

Laboratório Aberto da UnB realiza primeiro encontro anual na Finatec

Na sexta-feira, dia 14/12, o Laboratório Aberto de Brasília (LAB) da UnB realizou o seu primeiro encontro anual nas dependências da Finatec, conduzido pela coordenadora professora Andrea Cristina dos Santos.

O evento foi realizado com o objetivo de partilhar as conquistas do primeiro ano de atuação do Laboratório Aberto de Brasília e contou com a presença de parceiros fundamentais para esses resultados iniciais. Em agradecimento, professores e estudantes foram homenageados com um troféu idealizado e desenvolvido pelo próprio LAB. Com design moderno e luzes de led, a escultura foi feita em acrílico com base impressa na máquina 3D.

Com ideias inovadoras, as equipes do PSP6 (Projetos de Sistema de Produção) do curso de Engenharia de Produção da UnB, também foram premiadas. Os projetos da Power Hand,  dos Castorres e do To aqui, avaliados por empresas do mercado, foram as soluções destaque. Na oportunidade dois, dos três premiados apresentaram suas inovações e receberam um troféu em reconhecimento pelo trabalho.

Finalmente, foram apresentados os marcos de 2018, sendo o principal deles o contrato com a Finatec, assinado em novembro de 2018 pela UnB/Finatec, que ampliou as possibilidades de atendimento do LAB já que, a partir desse apoio, passou a prestar serviços à comunidade externa.

Você conhece o Laboratório Aberto de Brasília (LAB) da UnB?

O LAB foi inaugurado em outubro de 2017 com o grande propósito de unir o conceito de markerspace com as metodologias ativas de ensino (PBL) envolvendo diferentes áreas de conhecimentos, proporcionando aos estudantes um ambiente para desenvolver atitudes e habilidades para a Indústria do Futuro.

Isso é feito por meio de treinamentos, conhecimento aplicado no desenvolvimento de projetos internos, na resolução de problemas reais por meio de atendimento a empresas, e assim, o aluno adquire conhecimento e experiencia chegando ao podendo ministrar palestras, cursos e workshops para a comunidade.

Desse modo, o LAB está focado em formar recursos humanos para criar e entregar valor e desenvolver habilidades e competências para o futuro.

Quer conhecer o trabalho do LAB? Acesse a fanpage ou o site do Laboratório Aberto de Brasília 

ASCOM/Finatec e equipe do LAB

Conexão Mata Atlântica participa do Mountains 2018, em Nova Friburgo

O projeto Conexão Mata Atlântica participou de debate sobre o mecanismo de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) durante o Mountains 2018, evento de projeção internacional que propõe o debate sobre iniciativas que visam a gestão sustentável de ambientes de montanha, que aconteceu de 10 a 14 de dezembro, em Nova Friburgo, estado do Rio de Janeiro. A mesa redonda “Experiências de pagamento por serviços ambientais em áreas montanhosas”, que contou com a apresentação do projeto Conexão Mata Atlântica pelo coordenador executivo do projeto no estado do Rio, Gilberto Pereira.

O debate sobre PSA também teve a participação de Flavio Monteiro dos Santos, especialista em recursos hídricos da Agência de Bacia Brasil (AGEVAP), que abordou o pagamento por serviços ambientais com foco nos recursos hídricos da Bacia do rio Paraíba do Sul; e João Azevedo, vice coordenador do Centro de Investigação de Montanha (CIMO), do Instituto Politécnico de Bragança, Portugal, que falou das experiências de PSA em ambientes de montanha europeus. A moderação da mesa foi realizada pela pesquisadora da Embrapa Solos, Rachel Bardy Prado.

O evento, que também celebrou o Dia Internacional das Montanhas, comemorado no dia 11 de dezembro, integra a programação de dois encontros: “III Workshop sobre Desenvolvimento Sustentável em Ambientes de Montanha” e a “II Conferência Internacional sobre Pesquisa para o Desenvolvimento Sustentável em Regiões de Montanha”. A proposta foi debater sobre a importância das montanhas para o desenvolvimento sustentável e os desafios, as políticas públicas para ambientes montanhosos, os impactos da mudança climática e experiências de ações relacionadas a desastres naturais, as lições de experiências globais e europeias, além das pesquisas científicas desenvolvidas sobre o tema.

“Como o Brasil ainda não tem políticas públicas específicas para as montanhas e o desconhecimento em torno desse tema é muito grande, esperamos disseminar essa temática para vários segmentos da sociedade, como ONGs, instituições de ensino e pesquisa, governos locais, regionais e federais, empreendedores, agricultores e montanhistas, entre outros”, acrescenta a pesquisadora Adriana Aquino, da Embrapa Agrobiologia.

O Mountains 2018 conta com a chancela da Unesco e o apoio de várias instituições nacionais e internacionais. A organização é de instituições do Brasil, Portugal e Escócia: Embrapa, Centro de Investigação de Montanha, Instituto Politécnico de Bragança, Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Crescente Fértil, Mountain Partnership e University of Highlands and Islands. O evento foi promovido, também, como parte das comemorações dos 200 anos do município fluminense de Nova Friburgo.

Com informações da Assessoria da Comunicação CONEXÃO MATA ATLÂNTICA – RIO DE JANEIRO

Acordo de cooperação internacional com a Safran é assinado na Finatec

O acordo tripartite, firmado entre Finatec, Unb e Safran, no dia 19/11, visa ampliar as possibilidades de parceria internacional, sobretudo na perspectiva da pesquisa e desenvolvimento científicos na área da engenharia. Com expertise no campo de desenvolvimento tecnológico, a Safran possui projetos de monitoramento da eficiência dos materiais, analisando seu comportamento em ambientes adversos, pesquisas sobre combustíveis do futuro, nos aspectos da sustentabilidade e segurança química dos materiais, turbinas entre outras frentes da ciência.

Atenta sempre às melhores práticas do mercado, a Safran acredita no potencial do Brasil e capacita seus funcionários em centros de treinamento do próprio Brasil. É por isso que está em constante negociação com as universidades brasileiras para o desenvolvimento de pesquisas com estudantes e professores engenheiros em seus projetos.

De acordo com o CEO da Safran no Brasil, François Hass, a parceria com as universidades e o apoio da Finatec são fundamentais para estreitar o relacionamento com os pesquisadores do país. “Estou convencido que a indústria brasileira é uma das melhores em tecnologia embarcada e precisamos de vocês para as pesquisas e captação recursos. É uma cooperação muito estratégica para a indústria brasileira.” – conclui.

Com mais de 40 anos no Brasil, a Safran é uma empresa francesa que possui quatro grandes companhias no país. A Turbomeca no estado do Rio de Janeiro que cuida da manutenção de turbinas de helicópteros, a Morpho Cards, localizada em São Paulo, que produz cartões telefônicos e bancários inteligentes., a Safran Engineering and Aeronautica, em São José, que oferece apoio de engenharia para a Embraer e, finalmente, a Sagem Optovac, em São José dos Campos, que trabalha no campo dos optronics e pilotos automáticos.

Para a assinatura do acordo de cooperação estiveram presentes na sede da Finatec os representantes da Fundação, o professor Edson Paulo da Silva, Diretor Presidente e a professora Andrea Santos, Diretora Secretária. Da comitiva Francesa, um representante da Embaixada, o CEO da Turbomeca Brazil Safan, François Hass, e outros seis engenheiros para uma apresentação dos projetos em desenvolvimento. Da Universidade de Brasília, o Diretor da Faculdade de Tecnologia, prof. Márcio Muniz, o Chefe de Departamento da ENE-UnB, Prof. Daniel Rosa, os professores José Alexander Araújo e Antônio Brasil, e representantes da Agência Espacial Brasileira e Confederação Nacional da Indústria.

A partir do acordo, a Finatec amplia as possibilidades de internacionalização de seus pesquisadores; oportunidade que só uma Multinacional com a expertise da Safran pode oferecer, quando o contexto é tecnologia de ponta.

Finatec assina acordo de parceria com o Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras

Com o objetivo de internacionalizar a atuação de pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação das instituições conveniadas com a Finatec, o Diretor Presidente, professor Dr. Edson Paulo da Silva assinou no dia 29 de outubro, o Acordo geral que tem por objetivo regular as relações entre o Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras – CGUB e a FINATEC, mediante o estabelecimento de mútua cooperação no intercâmbio científico e tecnológico, com vistas ao desenvolvimento de projetos e atividades de pesquisa, ensino e extensão, desenvolvimento de produtos, cursos, formação e treinamento de recursos humanos, absorção e transferências de tecnologias e prestação de serviços, bem como o desenvolvimento de outras atividades de interesse comum dos parceiros e que estejam relacionadas às suas finalidades estatutárias.

O GCUB, fundado em 2008 na cidade de Brasília, é uma associação civil, de direito privado, sem fins lucrativos, de caráter acadêmico, científico e cultural, composta por 83 instituições brasileiras de Educação Superior. O Grupo tem como missão promover relações acadêmicas, científicas e culturais entre as instituições associadas e parceiros internacionais, por meio de programas, projetos e ações de cooperação internacional, bilaterais e multilaterais.

Contudo, esses processos de intermediação não geram recursos para o CGUB e, a parceria com a Finatec, poderá ampliar suas formas de atuação. O Presidente do Grupo Coimbra revelou que a parceria é o segundo momento mais importante do GCUB. “O primeiro, foi a criação do Grupo e o segundo é esse passo que estamos dando hoje em relação à essa parceria que vai mudar completamente o nosso futuro. Nós apostamos nisso.” – afirma o Presidente professor Dr. José de Arimatéia e Reitor da Universidade Federal do Piauí.

De acordo com o Diretor Presidente da Finatec as instituições credenciadas terão grandes oportunidades com a nova parceria. “A Finatec está entrando na oferta de cursos próprios e enxergamos uma grande oportunidade de oferecer cursos internacionais ou com participação de pesquisadores em investigações internacionais. Esperamos explorar bastante essa sinergia.” – pontua o Diretor Presidente.

Como contrapartida no convênio, a Finatec entrará com a sua expertise de fundação de apoio. “O Grupo Coimbra possui uma credibilidade muito grande e pode captar recursos, internalizando essas verbas para incrementar suas atividades, contudo, esse não é o foco de atuação do CGUB. Ao contrário da Finatec, no qual o seu negócio é justamente realizar a gestão financeira e administrativa dos recursos.” – afirma o Diretor Presidente da fundação.

Na assinatura do contrato, que aconteceu na sede da Finatec, estiveram presentes representando a fundação, o Diretor Presidente, professor Edson Paulo da Silva, o Superintendente Gustavo Condeixa e, representando o Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras, a Diretora Executiva, professora Rossana Valéria e o Presidente do grupo, professor José Arimatéia. Ao final da reunião os representantes da Finatec foram homenageados com uma placa que selou a parceria.

CNPq divulga resultado do “Credenciamento de Fundações” – Finatec está entre as escolhidas no Brasil

No dia 23 de outubro, a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – Finatec teve o prazer de receber uma certificação do CNPq oficializando seu credenciamento junto ao órgão. Desse modo, a fundação está apta a receber e gerenciar recursos oriundos de pessoas jurídicas de direito privado, destinados ao apoio a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação aprovados pelo CNPq que se enquadrem no artigo 3º da Lei nº 10.973/2004.

Em resultado preliminar, divulgado no dia 15 de outubro, a Finatec já figurava entre as instituições provavelmente aptas para o credenciamento. Ao todo, 51 instituições submeterem seus pedidos, mas apenas 37 foram deferidas no primeiro resultado. Confira a relação de instituições com solicitações deferidas clicando aqui.

A Fundação comemora mais essa conquista acreditando que a execução dos projetos de pesquisa do CNPq será uma grande oportunidade para ampliar o seu campo de atuação e contribuir para o incremento da pesquisa e do desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil, cumprindo assim suas finalidades estatutárias com maior abrangência.

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