Escritor premiado oferece sua primeira turma de Escrita Criativa, em Brasília, pela Academia Finatec

Sala de aula cheia, alunos concentrados e com o olhar fixo nas palavras do professor. Esse foi o retrato da primeira turma do curso de Escrita Criativa ministrado pelo professor Luiz Antônio de Assis Brasil e oferecido pela Academia Finatec.

O curso, com duração de 12 horas, aconteceu nos dias 1 e 2 de outubro com o foco na construção da personagem como defragradora da história. Nessa abordagem, de acordo com o professor, é a personagem quem cria a história. “Trabalhamos um conjunto de circunstâncias interiores de qualquer ser humano que possui conflitos. E, é essa rede de complexidade que faz com que o leitor acredite na personagem e na história.” –explica o professor.

A turma contou com profissionais de várias áreas favorecendo uma troca multidisciplinar. “Temos pessoas da Educação Física, Professores de Literatura, Jornalistas e Pscianalistas. O público está bem variado. O que une todos eles é o desejo de escrever e entender melhor como funciona a personagem na história”. – pontua Assis Brasil.

De acordo com o professor a aplicabilidade do curso é grande. Essa formação permite ao indivíduo tornar-se escritor e publicar livros, além de encontrar espaço para trabalhar em editoras, em preparação de originais. “Também tive um aluno que conseguiu ganhar um edital em que era exigido o curso de escrita criativa. Mesmo as entidades públicas já começam a se dar conta sobre esse tipo de profissional.” – revela o escritor.

Proposta para 2020 – Escrita Criativa e a Construção do Romance

A partir do próximo ano a Academia Finatec já se prepara para a segunda turma do curso, agora com foco na construção do romance como um todo. “Essa de fato é a minha especialidade maior. Como despertar o interesse do leitor pela personagem, pela apresentação do conflito e a construção do enredo em suas diferentes etapas; como iniciá-lo, desenvolvê-lo e terminá-lo” – reflete o Assis Brasil.

Terminar o texto, de acordo com o professor, é uma das partes mais sensíveis. “Eu sempre falo com meus alunos: Ninguém gosta do final. Agora, que já sabemos, vamos fazer o melhor possível, vamos fazer da melhor forma.” – finaliza com bom humor.

Conheça mais sobre o professor Luiz Antonio de Assis Brasil:

Romancista com 21 livros publicados. Doutor em Letras. Professor da PUC-RS. Autor de Escrever ficção, um manual de criação literária, Editora Companhia das Letras, 2019, em segunda edição.

Ministrante, há 34 anos, da mais longeva oficina de criação literária do Brasil, de que são egressos Michel Laub, Daniel Galera, Luisa Geisler, Paulo Scott, Cíntia Moscovich, Carol Bensimon, todos premiados e com publicações no Exterior.

Prêmios:

Jabuti, Machado de Assis, Portugal Telecom [hoje “Prêmio Oceanos”]. Distinguished Brazilian Writer in Residence, Universidade Berkeley, Estado Unidos.

ENAP é a mais nova credenciada da Finatec

No dia 1º de outubro de 2019, o Diário Oficial da União estampou em suas páginas o mais novo parceiro da Finatec, a Escola Nacional da Administração Pública – ENAP, que a partir dessa data, tornou-se uma das apoiadas da fundação.

Para o Superintendente da Finatec, Gustavo Condeixa, a nova parceria é importante sob diversos aspectos. “Em primeiro lugar, porque me permite a efetividade do cumprimento de nossa missão institucional, em segundo lugar, porque amplia a relação de apoiadas, onde, tanto a própria ENAP pode contar com a expertise da Finatec, quanto nossas outras apoiadas se beneficiam da construção desta rede, permitindo em algum grau, a aproximação desses atores que são imprescindíveis para o ecossistema de P&D&I. Outro fator que vem agregar é o fato da ENAP possuir larga experiência na transferência de conhecimento, o que possibilitará à Finatec transitar em uma dimensão que estamos procurando aproximação por meio da Academia Finatec.” – reforça o Superintendente.

Por um período de um ano, a contar da publicação, a Finatec poderá atuar como fundação de apoio da escola de governo, otimizando processos gestão de cursos de capacitação, projetos e eventos acadêmicos.

Imagem: site ENAP

Unb e Finatec apoiam ação inovadora do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO)

Representantes do TCE/TO estiveram na Finatec para discutirem sobre a implantação da Inteligência Artificial (I.A.) no sistema e-Contas, com enfoque na elaboração das decisões e de Jurisprudência.

A I.A. desenvolvida pela UNB, no campo do Direito, representa inovação no atributo de executar com sucesso tarefas intelectuais, com rendimento extraordinário em diversas funções de forma viável e segura atendendo demandas da jurisprudência. A partir da sua implantação, por meio de convênio entre TCE/TO e UNB, o software terá um mecanismo próprio e eficaz utilizando de processos internos do início ao fim.

O conselheiro presidente, Severiano Costandrade, destaca que a iniciativa representa uma grande evolução no trabalho desenvolvido pelo tribunal. “Sem esse viés tecnológico não é possível alcançar a modernização, agilidade e eficiência a que nos propomos”, disse o conselheiro.

A Finatec comemora o desenrolar das tratativas e reforça a sua missão de intermediar o conhecimento da universidade e a sociedade.

FONTE: Finatec com informações TCE/TO

Exame de Proficiência de Língua Chinesa

O Núcleo de Estudos Instituto Confúcio de Brasília (ICB), do Departamento de Língua Estrangeiras e Tradução (LET) do Instituto de Letras da UnB, torna públicas as condições para a realização do Exame Escrito de Proficiência de Língua Chinesa – HSK níveis 1, 2, 3, 4, 5 e 6 e Exame Oral de Proficiência de Língua Chinesa – HSKK níveis básico, intermediário e avançado.

O período de inscrições é de 02 de outubro a 31 de outubro de 2019.

As inscrições acontecem somente via Internet: clique aqui.

As provas são elaboradas exclusivamente pelo Governo da República Popular da China (HANBAN) e serão aplicadas pelo Núcleo de Estudos Instituto Confúcio na UnB, sob as orientações determinadas pelo governo Chinês.

As provas serão objetivas escritas e/ou orais e serão realizadas na cidade de Brasília, DF, na sede do Núcleo de Estudos Instituto Confúcio na UnB, localizada na Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro – Asa Norte, salas 1 e 2, no dia 01 de dezembro de 2019 (domingo), nos seguintes horários:

HSK 1 – Horário: 13h30
HSK 2 – Horário: 9h
HSK 3 – Horário: 13h30
HSK4 – Horário: 9h
HSK 5 – Horário: 13h30
HSK 6 – Horário: 9h
HSKK – básico, intermediário e avançado – Horários: 10:30h e 14h

Não perca o prazo de inscrição! Faça já o exame de proficiência de língua Chinesa!

Finatec e CrazyTechLabs discutem os pilares da Indústria 4.0

A Quarta Revolução Industrial já começou e nela quem manda é a Internet. A Indústria 4.0 – como é chamada a nova era – permite a fusão do mundo físico, digital e biológico. Diante disso, cabe o questionamento: Como podemos agregar tal tecnologia aos processos fabris? A resposta foi apresentada na palestra realizada na noite de quinta-feira (26) pelo professor Jorge Maia, fundador da CrazyTechLabs, na Academia Finatec.

No seminário “Indústria 4.0: Quais pilares sustentam esta nova era?”, Maia explicou como o uso de máquinas inteligentes e a conectividade podem aumentar a eficiência das empresas, antecipar falhas, melhorar o processo, integrar equipamentos e personalizar itens em tempo hábil. “Estamos falando de sistemas que se conectam entre si e a base física controlados através de inteligência artificial”.

Esse novo panorama é comandado, principalmente, pela big data, internet das coisas (IoT), gêmeos digitais, inteligência artificial e integração de sistemas. Tudo viabilizado graças à Internet. Vale lembrar, contudo, que a transição para a Indústria 4.0 ocorre paulatinamente e depende de fatores econômicos e estratégicos de cada país. “Essa é a ideia de futuro. O que vemos hoje é uma programação orientada a resolver processos sem, no entanto, serem controlados por uso de inteligência”, comentou Maia.

Um dos pontos principais da Indústria 4.0 se refere à IoT, ou seja, tudo o que está conectado. Trata-se de tecnologias que geram inúmeros insights e valores, como redução de custos, eficiência nos processos e criação de novos modelos. Durante a palestra, o termo foi resumido a junção de hardware, software, nuvem, análises e computação na ponta.

Perspectivas da indústria no Brasil

De acordo com o professor Jorge Maia, a indústria local já possui alguns aparatos tecnológicos rodando, entretanto, o custo ainda é um grande entrave, principalmente para pequenas empresas. “Aí entra a ideia de trazer para o Brasil um maquinário customizado, de modo que extraia o melhor da tecnologia, mas com custos adequados”.

O palestrante explicou que há investimento do governo, que fornece liberação de alguns impostos para tentar promover a Indústria 4.0 no Brasil. Uma das propostas é zerar alguns impostos referentes a equipamentos voltados ao mercado.

Sobre o palestrante

Há mais de 25 anos atuando no mercado de tecnologia, o arquiteto e consultor de projetos de inovação e Internet das Coisas (IoT) já foi premiado pela Microsoft como um profissional de alto valor pela sua atuação com a Indústria 4.0.

O interesse de Jorge Maia pela tecnologia o incentivou a criar o CrazyTechLabs, empresa que atua no ramo tecnológico desenvolvendo produtos conectados através da internet das coisas e transformação digital. De olho na relevância da Indústria 4.0, o CrazyTechLabs, em parceria com a Academia Finatec, irá realizar uma série de workshops e cursos voltados para gestores, engenheiros e empresários. São eles:

Workshops

– Criando um dispositivo de Internet da Coisas do zero
– Indústria 4.0: Quais pilares sustentam essa nova era?
– Inovação com produtos inteligentes – uma visão da atualidade
– A tecnologia por trás da inovação no Varejo – Bastidores do Smart Retall

Cursos

– Internet das coisas: do conceito à realidade
– Desenvolvimento de IoT com Microsoft Azure

IFB e Finatec se reúnem para renovação de credenciamento

Setembro foi o mês de renovar a parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB). A reunião realizada na Finatec, na tarde do dia de 25 de setembro, contou com a presença da Reitora do IFB, professora Luciana Massukado.

O momento foi dedicado a alinhar as estratégias para o credenciamento do IBF junto a Finatec. No período de tempo de dois a três meses a parceria será renovada propiciando a retomada da realização de inúmeros projetos em conjunto.

De acordo com Diretor Presidente da Fundação, professor Armando Caldeira-Pires, o credenciamento fortalece a Finatec em sua missão. “Agora temos um conjunto de parcerias fortes para atender ao Distrito Federal. FAPDF, Fibra, Assembleia Legislativa e o IBF são alguns exemplos. Isso fecha uma rede de parcerias muito estratégicas para atendermos a sociedade. ” – reflete o Diretor-Presidente.

Em 2019 a Finatec já administrou mais de 1 milhão de reais em projetos com o IBF. Projetos como o “CONATRAE 15 ANOS: imagens e imaginários da erradicação do trabalho análogo a escravidão no Brasil”, da professora Patrícia Barcelos e o “Elaboração de laudos periciais de engenharia sobre as condições estruturais e de solidez dos imóveis da União, Manual de metodologia de inspeção predial e capacitação dos agentes de inspeção” coordenado pela professora Larissa Aguiar, foram fomentados respectivamente pelos Ministérios da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e Ministério da Economia. Já o “Projeto Apoiar – Apoio a permanência e êxito dos alunos do IFB – Ciclo 2019” que tem como coordenador o professor Adilson César, e visa monitorar e auxiliar os alunos do IBF, foi financiado com os recursos do próprio Instituto.

Todos os três projetos já estão em execução e, após a renovação do credenciamento, as instituições já estão negociando mais três propostas e a mesma quantidade de projetos para assinatura de contrato.

O Superintendente, Gustavo Condeixa, também está muito entusiasmado. “A retomada do apoio vai alavancar oportunidades de prospectar ainda mais para o IFB, atendendo demandas da sociedade e consolidando a nossa finalidade de existir. ” – finaliza Condeixa.

Finatec apoia e marca presença no evento de Abertura da Semana da Universitária 2019 da UnB

A SEMUNI como é conhecida a Semana Universitária não é mais um evento isolado. Trata-se de um programa que se iniciou em 19 de março quando foram aprovados os editais na Câmara de Extensão, uma construção coletiva. “Agradeço a todas as unidades acadêmicas. Só pudemos chegar ao total de ações que chegamos porque cada unidade se envolveu com uma qualidade inquestionável. Criamos juntos um programa estratégico que associa pesquisa, ensino e extensão de forma integrada com a sociedade.” – Comemora a decana de extensão professora Olgamir Amancio.

O evento, que acontecerá até o dia 27 de setembro nos quatro campi da UnB, contará com extensa programação com cerca de 800 atividades direcionadas ao mais diversos públicos do DF e entorno. Inclui a tradicional Mostra de Cursos, o 1º Encontro de Estudantes Extensionistas, o 25º Congresso de Iniciação Científica da UnB e o 16º Congresso de Iniciação Científica do Distrito Federal, um importante momento em torno da ciência tecnologia, arte, diversidade e convívio acadêmico e social.

Para a realização da Semana, o Decanato de Extensão (DEX) contou com a parceria da Finatec e diversos outros apoiadores. Estiveram presentes na abertura decanos, apoiadores, professores, estudantes e comunidade.

Para dar as boas-vindas aos presentes e apresentar o resultado final do concurso de fotografia da Extensão da UnB, a professora Olgamir Amancio, também Presidente da Comissão Organizadora da Semana Universitária 2019, foi convidada ao palco. A decana mostrou-se muito contente com a oportunidade de realizar a SEMUNI e agradeceu a todos os diretores, professores e alunos. “Esses agradecimentos são muito importantes para que a gente compreenda o caráter coletivo da construção da semana universitária que só foi possível porque nos tínhamos muitas pessoas que não largaram as suas mãos para que isso pudesse ser construído.” – comemora.

O vice-reitor da UnB, professor Enrique Huelva e a Reitora, Professora Márcia Abrahão, reforçaram a importância da Semana Universitária e agradeceram os esforços de todos os envolvidos na ação. “Essa semana promoverá encontros em três direções principais: o movimento da universidade para a sociedade, entregando toda a sua riqueza de conhecimento, do movimento inverso; a sociedade para dentro da universidade, para juntas reflitam e entendam suas necessidades e, o terceiro movimento; que é interno; representados em diversos cursos que se unem para conhecer o que outro faz.” – explica o professor Huelva.

A Reitora da universidade, professora Márcia Abrahão elogiou o primor da organização da semana e agradeceu todos os parceiros e unidades acadêmicas que estão participando. “Queremos cada vez mais a sociedade perto da Universidade de Brasília. Cada vez mais nós precisamos nos encontrar, estar unidos e de mãos dadas. Somos uma universidade que não descuida das pessoas e fazemos ciência de altíssimo nível. Somos destaque no cenário internacional e nacional. Como esse novo formato em que as unidades acadêmicas fazem um projeto único e, também integram as atividades internamente, nós de fato temos uma semana universitária que borbulha conhecimento. As mais de 800 atividades da Semana mostram o nosso compromisso com a sociedade. ” – finaliza a Reitora

Para fechar o evento de abertura, a poetisa, filósofa, psicóloga e especialista em implementação de políticas públicas, Viviane Mosé falou para os presentes sobre as temáticas da educação, cultura e sociedade tendo em vista os desafios do mundo contemporâneo.

Resultado da II Exposição de Fotografia da Extensão

A decana de extensão, professora Olgamir Amancio, também aproveitou a abertura da Semana Universitária para comunicar o resultado da II Exposição de Fotografia da Extensão.

O concurso, além de dar visibilidade aos projetos e ações de extensão universitária também incentiva a arte da fotografia oportunizando reconhecimento de talentos e a produção de imagens, além do registro das memórias.

A professora, agradeceu ao júri técnico de avaliação das fotografias composto pelo Professor Doutor André Porto Ancona Lopez, o Professor André Gomes e da especialista Estefânia Dália. As fotos ficaram expostas na entrada do evento.

Os vencedores foram:
1º lugar – UnBeatables
Aluno: Raphael Braccialli de Loyola

2º lugar – Roda das Minas
Aluna: Letícia Alves Braga

3º lugar – Observa Pop Rua
Aluno: Hoffman Miranda de Oliveira

FINATEC oferece curso de Algo Trading para garantir renda extra operando no mercado financeiro

Está em busca de liberdade financeira? Possui interesse em investir na bolsa de valores? O algo trading pode ser uma ótima opção para quem deseja aumentar o retorno de capital. Por isso a Academia FINATEC oferece o curso Métodos e Técnicas Aplicados à Algo Trading, que ocorrerá a partir do dia oito de outubro com um investimento de R$ 5.500, o segundo lote. As vagas são limitadas e podem ser garantidas pelo portal clicando aqui.

A formação, voltada para estudantes e profissionais ligados as áreas de tecnologia e finanças, traz uma proposta audaciosa: passar o conhecimento necessário para conhecer os algoritmos usados para trading por robôs ou experts, como desenvolver estratégias e implementar sistemas de gestão de risco. Ademais, o curso trará conceitos da área de finanças e finanças quantitativas, de modo que o aluno possa expandir o conhecimento de forma autônoma e desenvolver algo próprio.

Serão 72 horas de aulas, com encontros terças e quintas, das 19h30 às 22h30, e sábados, das 8h às 15h. Os estudantes passarão por dois módulos – trading para bolsa de valores e trading quantitativo -, que trazem desde conceitos básicos sobre investimentos até conhecimentos técnicos sobre operações na bolsa. Caso aja interesse, é possível se matricular em apenas um dos módulos.

Vamos conversar sobre Algo Trading?

Para divulgar o curso, os docentes se reuniram no dia 19 de setembro em um seminário introdutório sobre algo trading. De acordo com uma das professoras, Tânia de Oliveira, que atua desde 2017 no mercado financeiro, operar como trader não exige muito: “é necessário ter noções de informática e um computador com acesso à internet”, informou. Junto dela, os professores doutores Geovany Borges e Marcelino de Andrade também irão compartilhar suas expertises como investidores e traders durante os dois módulos de formação.

“O primeiro módulo é fundamental, porque traz noções básicas do mercado financeiro: como se opera manualmente e o que é um indicador, por exemplo. Seria o requisito mínimo para operar como trader. Uma vez que o conhecimento esteja sedimentado, podemos passar para o segundo nível, quando automatizamos alguns processos que o aluno já aprendeu manualmente”, explicou Andrade, que investe por meio da aplicação de ferramentas quantitativas e algoritmos.

O tema chamou a atenção de inúmeros investidores e estudantes que se interessam pelo mercado financeiro. O assessor de investimentos José Carlos Passos compareceu ao evento no intuito de melhorar o atendimento a seus clientes. “Eu opero na bolsa, mas costumo trabalhar mais com o dinheiro de outras pessoas. O seminário foi essencial para abrir meus horizontes e aprender mais sobre transações como o algo trading”.

O professor de engenharia eletrônica da UnB, Gilmar Beserra, também compareceu ao seminário no intuito de abrir os horizontes em relação ao mercado financeiro. “Nunca operei como trader, mas tenho interesse em participar do curso para entender como funciona, porque vejo uma oportunidade interessante de fazer renda extra”, comentou.

Lucro em momentos adversos

O interessante de se trabalhar com trading é que as operações devem se encaixar de acordo com a rotina e disponibilidade de cada um, havendo assim várias modalidades, como o day trading, swing trading e position trading, como foi explicado no seminário. Vale ressaltar também que o trader não possui limitação geográfica, podendo garantir uma renda extra desde casa ou em qualquer outro lugar do mundo.

Durante o curso, os docentes irão explicar a possibilidade de ganhar dinheiro inclusive quando o mercado cai, ou seja, o aluno saberá quais os melhores momentos para fazer operações de compra ou venda de ativos a fim de garantir dinheiro em diferentes momentos da economia. “O objetivo do algo trading é aumentar a probabilidade de sucesso em operações com redução de risco”, comentou Borges, que desenvolve técnicas de trading algorítmico e finanças quantitaivas, e brincou: “Só se paga imposto em cima do lucro, por isso trader gosta de pagar, porque está sempre no lucro”.

Mas, antes de começar a operar é importante entender como funciona a bolsa de valores e acompanhar o mercado financeiro. Quando Oliveira aprendeu a dinâmica da bolsa, por exemplo, antes mesmo de investir o próprio dinheiro, ela ficou seis meses simulando até sentir confiança suficiente para operar, de fato, como trader.

Finatec recebe alunos especiais da Rede Pública no projeto “ENEM + Inclusivo e Especial”

A iniciativa é fruto de um projeto maior que trata da empregabilidade de jovens com necessidades especiais e transtornos de aprendizagem.

A fundação abriu as suas portas no sábado (14/09) para receber um grupo de alunos mais que especiais. Acompanhados de familiares e professores, estudantes da educação inclusiva da rede pública do DF, estiveram presentes na sede da Finatec para a aula inaugural do projeto “Enem +inclusivo e Especial”, da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (SUBIN).

Professor Kléber Carvalho, do Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia

A aula inaugural aconteceu no anfiteatro da Finatec e contou com a participação do professor Kléber Carvalho, do Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia, mais conhecido com Kléber Caverna. Ao som da trilha sonora do filme Star Wars, ele fez uma entrada inusitada e levou o conteúdo de uma forma lúdica.
Num primeiro momento foram abertas 50 vagas para alunos que estudam nas escolas das regionais Guará, Plano Piloto, Paranoá, São Sebastião e Núcleo bandeirante. Para essas regionais, foram contemplados estudantes com deficiências múltiplas, síndrome de down, deficiência intelectual, física, visual ou auditiva e espectro autistas.

Parceria com a Finatec

A Finatec é parceira dessa iniciativa e será o espaço para que esse projeto se frutifique. No total serão oito encontros aos sábados, inclusive nos feriados de finados e dia das crianças. A cessão do espaço da Fundação, para a iniciativa, é um grande investimento social de acordo com o Diretor Presidente da Fundação, professor Armando Caldeira-Pires. “No instante em que a Finatec participa disso podemos pensar que ela está fazendo o seu papel de contribuir com a sociedade. Fazemos isso em caráter de doação do seu espaço para que esse tipo de iniciativa ocorra, mas ao mesmo tempo, também estamos atentos o nosso papel, porque daqui há cinco anos, essas pessoas poderão ser os nossos clientes ou vão ter preparado melhor a sociedade para receberem a nossa atuação. É um investimento que sem dúvida fazemos nelas, mas é um investimento que também fazemos pela sociedade em que estamos ligados e representamos. – pontua o Diretor Presidente da Finatec.

Para Vera Barros, Subsecretária da SUBIN, essa parceria é sinônimo de empoderamento dos alunos. “Precisava de instalações bonitas, amplas, para motivar os meus meninos e minhas meninas especiais. Daí conseguimos esse espaço dentro da Universidade de Brasília com o nosso grande parceiro, a Finatec, na figura especial do Professor Armando Caldeira-Pires.” – comemora a Subsecretária.

Como funciona o “Enem + inclusivo e Especial”?

A SUBIN oferecerá um curso na modalidade pré-vestibular para os estudantes do Ensino Especial da Rede Pública como forma de minimizar as desigualdades entre os estudantes com a ajuda de professores voluntários. “O tempo era muito curto. Então, tínhamos duas alternativas, fazer alguma coisa ou não fazer nada. Apesar de começar com um número reduzido de alunos, esse projeto piloto nos dará experiência para que em março do ano que vem estejamos em todas as escolas da rede. Vamos trabalhar com as famílias e com os estudantes ajudando a fazer as inscrições e oferecendo todo o suporte necessário, porque nossos estudantes especiais são extremamente talentosos e grandes vencedores! – comemora a subsecretária da SUBIN.

O curso preparatório, além de oferecer o conteúdo exigido pela avaliação, também irá preparar os estudantes para a forma de preencher o exame. Entender o estilo da prova, os meios de inscrição ou horário de chegada nos locais do exame, também fazem parte do processo e são tão importantes quanto todo o conteúdo cobrado. O professor Bruno Borges da Escola de Formação de Professores (EAP) falou sobre a estrutura da prova e como funciona o ENEM. “Durante uma hora eu compartilhei como é feito o cálculo da nota, o que é a TRI (Teoria de Resposta ao Item – mecanismo que fundamenta a avaliação) e como eles podem, ao assimilar essa estrutura da prova, ter um desempenho melhor nos dois domingos para os quais eles estão se preparando. – relata o professor.

De acordo com Deborah Lomba, professora especialista em educação inclusiva e especial e assessora da Subsecretária, a SUBIN também oferecerá, no ano que vem, suporte aos alunos com altas habilidades. “Como se trata de um projeto piloto e os professores são todos voluntários, resolvemos focar nos alunos com necessidades, já que eles precisam de uma ação mais ampliada, inclusive nos materiais de apoio. Esses voluntários tiveram que se adequar e se inteirar sobre os transtornos e deficiências presentes nos nossos alunos. Tivemos também outros voluntários de apoio que estão aqui porque alguns alunos precisam receber o lanche na boca ou levar ao banheiro. Ofereceremos todo esse suporte para que ele vá em frente. Às vezes se trata apenas de uma limitação física, mas todo o cognitivo desse jovem está preservado. – reflete a assessora Deborah Lomba.

A construção de um material pedagógico acessível também foi contemplada no projeto. “Muitos não pegam a fala do professor junto com os demais e sem o material de apoio esse aluno pode ficar desmotivado, sem sentir que são parte do todo. No caso visual, tratamos a ampliação da fonte do material e fizemos o suporte em braile. A tradução em libras, para alunos surdos. Não adianta trazê-los sem dar essa acessibilidade. Sabemos que o tempo é curto, mas a gente quis mostrar para eles que é possível, que eles podem chegar lá, a exemplo de outros alunos que também possuem necessidades especiais, que se formaram, e hoje, são grandes exemplos para eles. – argumenta Vania Martins, assessora da SUBIN.

Futuros profissionais

O sorriso nos lábios e a alegria no olhar de cada jovem era latente. A vontade de ser um profissional e a possibilidade de realizar o ENEM de forma amparada, fizeram a diferença. Como toda jovem de sua idade, a aluna Alessandra Pereira dos Santos ainda está em dúvidas sobre qual carreira escolher. “Jornalismo, Artes Cênicas ou informática são as áreas que eu mais gosto, mas eu já estou pesquisando para me decidir também”. conta a estudante.

A aluna Alessandra Pereira e a sua mãe Denise

Denise, sua mãe, ficou muito emocionada com a iniciativa. “Eu fiquei feliz quando eu soube que iria ter esse programa, porque para a gente correr atrás é muito mais difícil. Eu pensei assim: Terminou o terceiro e agora? Como vou inscrever ela no ENEM, o que eu tenho que fazer. Veio na hora certinha.” – comemora a mãe de Alessandra.

O aluno Josivaldo dos Santos

Josivaldo dos Santos, contudo, já sabia o que queria cursar na universidade e logo respondeu: “Eu quero o curso de Ciências da Computação porque eu gosto muito de informática e de mexer com o computador.” – pontua o estudante.

Atleta paraolímpico e aluno, Gabriel Alves Barradas

Medalhista e atleta paraolímpico de natação desde os 12 anos, Gabriel Alves Barradas, quer cursar educação física por conta da sua afinidade com os esportes. “Com o curso de educação física eu vou direcionar para a natação mas posso entrar na arbitragem também”. observa o candidato do ENEM. A educação física parece ser um curso concorrido entre eles e também é o sonho do Hiago Mesquita Rocha da Silva e do Matheus Costa de Jesus.

Aluno Leandro Alves da Silva

Já Leandro Alves da Silva, quer cursar medicina veterinária e diz que é um sonho de infância. “Eu sempre tive animais domésticos para cuidar, então me apaixonei por essa área e quero realizar esse sonho. Eu sinto muito amor pelos animais e fico triste quando vejo alguns na rua, com patas inflamadas ou doenças. Quero me formar para poder ajudá-los.” – finaliza o futuro veterinário.

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